Olá galera. Agradeço muito pelos comentários. Espero que gostem dessa parte e comentem tanto como nas outras. Parabéns aos outros escritores, leio vários contos e adoro comentar pq acho muitas histórias boas. Aproveitem e conto e até mais...
Segui direto para a sala e não vi nem ouvi nada. Cheguei em meu quarto, o de solteiro, peguei uma roupa e decidi tomar banho. Tive muita vontade de beber água e decidi passar na cozinha antes. Ao chegar lá me choquei com a cena. Em meio aos beijos, ele me olha com um ar de vingança:
- Já chegou Carlos?
Não estava acreditando naquilo. Mais uma palhaçada do Pedro.
- Que cena idiota hein.
- O que? Tenho o direito de ser feliz não?
- Claro que tem. E você doutor, vai ser feliz com o Pedro?
Isso mesmo, o meu médico estava aos beijos com Pedro na cozinha. O que mais me irritava era seu olhar de deboche como quem fizesse ciúmes e esperava uma declaração de amor em troca. Marcos, o médico, se levantou rápido:
- Eu não quero arrumar confusão. Não sabia que vocês dois tavam juntos. Desculpa Carlos e não comenta com ninguém não tá?
- Tudo bem doutor. Como o senhor quiser.
Marcos saía desconcertado quando Pedro grita:
- Me liga mais tarde em Marquinhos.
E caiu na gargalhada.
Aiaiai
Só ignorei. Peguei a água que fui buscar e fui tomar um banho. Ainda estava dolorido do atropelamento e aquele idiota com ceninha tosca na cozinha. Aff! Tomei um banho tranquilo e me deitei. Não tinha esquecido a história da droga, mas fiz questão de não lembrar naquele momento. Queria descansar e o papo ficaria para o outro dia. Foi só deitar e eu dormi profundamente.
Algumas horas depois e eu começo a sonhar. Uma mão leve vai passando pelo meu corpo, os braços fortes me pegando num abraço, meu pescoço sendo beijado de forma carinhosa.
Peraí
Não é um sonho.
- Pedro, sai da minha cama agora?
- Amor, deixa eu ficar aqui com você, te dando carinho?
- Você é bipolar Pedro? Definitivamente eu não te entendo. Eu chego do hospital, após ter sido atropelado ao te ver usando drogas e ao invés de você ficar pensando numa desculpa boa pra me dar você estava aos beijos com meu médico. Agora vem me agarrar e chamar de amor? Ah, vai se ferrar.
- Mas não tenho explicações não! Eu estava usando mesmo. Mas por culpa sua. Essa sua história de ser só amigos me corroeu tanto que eu precisava de uma válvula de escape.
- Nossa, é tão cômodo pra você colocar a culpa dos seus problemas em mim não é?
- Eu amo você demais Carlos.
- E isso é culpa minha?
- Não, mas você tem tudo na sua frente. Eu te dou carinho, amor, estou ao seu lado sempre e o que eu ganho em troca? Você beijando o João que tanto te magoou.
- Olhe pra você primeiro pra depois falar do João, porque ele nunca colocou uma arma na sua cabeça no meu de um parque.
Fiquei profundamente irritado com a comparação. Me levantei da cama e me tranquei no banheiro.
Comecei a chorar!
Não sabia exatamente por quê. Se era porque Pedro tinha feito aquela palhaçada ou porque ele tinha falado mal de João!
João?
De novo?
Nossa! Eu não aguentava mais essa história.
Voltei pra cama e Pedro não estava mais lá. O encontrei chorando na cozinha. Ele causava toda a confusão e chorava depois? Complicado...
Decidi entender a situação dele e deixar a conversa para o outro dia. O abracei e o levei para o quarto. Deitamos na mesma cama e nos abraçamos, olhando olho no olho.
- Eu te amo tanto Carlos. Me perdoa, por favor?
- Eu te perdoo sempre! Mas até quando?
- Foi a última vez, eu juro.
O abracei novamente e dormi em seguida. Sonhei com uma briga. João e Pedro duelavam com espadas por mim. Foi engraçado me ver como a donzela da situação. Acordei assustado e olhei a cama, não havia ninguém ao meu lado.
Fui ao banheiro, escovei os dentes, me lavei e voltei pro quarto. Pedro estava lá. De cueca branca, segurando um pote de chocolates.
- Quer chocolate meu amor?
Que cena era aquela? Nossa! Desta vez ele se superou.
- Claro que quero. Dá chocolate dá?
- Vem pegar!
Subi na cama para pegar o chocolate que estava derretido e me surpreendi: ele jogou uma parte do chocolate na barriga e no peito. Não me fiz de rogado, lambi todo seu corpo. Tava uma delicia aquele chocolate. Me surpreendi mais quando ele me pegou com força e me beijou. Um beijo forte, parecia que queria arrancar a minha língua e eu estava adorando. As dores que eu sentia já tinha até desaparecido.
Me deitei ao seu lado e suas mãos percorreram todo meu corpo. Me mordia de leve e apertava minha bunda me deixando cheio de tesão.
- Saudade desse corpo gostoso.
Rapidamente ele tirou toda minha roupa e lambeu cada parte do meu corpo, abocanhando meu pau duro feito rocha. Minutos depois estava quase gozando.
- Vou gozar Pedro.
- Goza pro seu homem vai.
Enchi sua boca de porra! Que tesao...
Meu pau não abaixou. Pedro simplesmente me virou e começou a lamber meu cuzinho com uma vontade que me deixava louco. Meu pau já estava feito rocha. Percebi que naquele momento ele só queria me dar prazer.
Apontou seu pau para meu cuzinho molhado e socou de uma vez. Senti uma dor enorme, mas sua pegada estava uma delicia. Ele bombava forte e falava muita putaria no meu ouvido. Eu gemia e rebolava na sua rola, como quem pedisse mais e mais pica.
Tomei as rédeas da situação e me pus de frango assado para receber sua rola! Ele enfiou tudo e gemeu forte, junto comigo. Socava com força, sem me deixar controlar nada. Veio para beijar minha boca:
- Sem beijos. Vai beijar o doutorzinho vai.
- Eu quero beijar meu namorado gostoso. E hoje você faz tudo que eu mandar.
Ele pegou meu rosto com força e me beijou. Que dominador! Tava maravilhoso aquilo. Cedi aos seus beijos e o senti estremecer, anunciando o gozo. Gozamos juntos e urramos feito loucos.
Nossa!
Pedro nunca tinha me dado tanto prazer.
Ele me abraçou e disse no meu ouvido:
- Quer namorar comigo, de novo?
- Quero. Pela última vez.
Nos beijamos muito e tomamos banho juntos. Transamos mais uma vez e ele foi passivo. Eu fui o dominador da vez. Curtimos muito e tava uma delicia aquela chance que eu estava dando. Estava torcendo pra tudo dar certo dessa vez e precisava dar um crédito pra ele.
Saímos do banheiro de toalha quando o interfone tocou.
Sem se preocupar com nada, saímos os dois até o portão, de toalha. Que surpresa!
- João?
Pedro fez questão de me abraçar e o olhar com cara de bravo.
- Tudo bem? É... eu só vim entregar isso!
Mais um baque...
CONTINUA...