Nossa eu estou me sentindo tão bem, tão leve, tão emocionado em postar essa história para vocês.. Eu já estou falando com algumas pessoas pelos os coméntarios e isso me faz bem, quero agradecer a todos que estão lendo *---* Principalmente a: Guga5, Dieguito'o, KrisRibeiro,DonnyDF, P-day (Patrick),LIPE*-*,Danny2012 e outros que eu esqueci os nomes, mas não deixa de ser importante!!! Muito obrigado pelo carinho viu? muito obrigado mesmo!!! Fiquem com mais uma boa parte pessoal :) Ah, quero um cachorrão pra mim :(
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Meu pai acordou e veio até aqui; perguntou se eu sabia que horas eram e disse que estava preocupado com essas minhas saídas e que agora eram quase todos os dias; eu disse que estava tudo bem comigo e prometi não voltar tão tarde da próxima vez (nem acredito que meu pai resolveu implicar comigo agora). Dormi pensando onde ele poderia estar indo. Pensei que ele poderia estar indo encontrar com a Lu, associei as mensagens a ela e até imaginei os textos. Sofri imaginando o reencontro dos dois e o beijo entre eles, mas afinal não estou namorando com ele, até onde sei somos amigos, próximos, mas simplesmente amigos, porém meu coração não sabe disso.
Não é fácil passar por isso. Tenho medo que isso fique maior que já está, contudo ao mesmo tempo quero que cresça mais. Acho que não quero vê-los junto quando a Lu voltar, acho que terei que me afastar dos dois porque eu me conheço e sei que não vou gostar e acho que vou acabar dando bandeira. Também estive pensando se eu não estaria me aproveitando de uma situação de distanciamento entre eles dois para estar mais próximo de Marcelo, mas também pensei que no fundo estou sendo o mais honesto que consigo ser em relação à Luiza. Afinal não sinto que exista realmente nada entre Marcelo e eu que não seja uma simples amizade, parece que ainda há uma parede de vidro entre nós.Meia hora depois que Marcelo saiu ele me liga dizendo que não estava legal, eu perguntei qual era o problema e ele meio que enrolou e acabamos falando de outras coisas. Ele perguntou porque eu não havia ainda dormido e respondi que era só uma insônia boba, ele respondeu que também estava com insônia, “Está vendo? Se você tivesse vindo para cá já estaríamos dormindo” disse ele, rimos e contamos piadas como se nada houvesse ocorrido e depois eu disse pra nos despedirmos porque ele tinha que viajar cedo e precisava dormir, ele pediu para conversarmos mais um pouco, mas eu me preocupei com o fato dele ter que guiar e não haver dormido o suficiente. Nos despedimos então e ele disse que passava aqui por volta das 10h para se despedir.
Domingo infernal. Ferrei no sono e só acordei às 14h. Marcelo passou por aqui, mas a empregada disse que eu estava dormindo e ele não quis que me acordassem. Acordei com raiva de mim e do mundo, foi um domingo péssimo. Não falei com Marcelo o dia todo, Guto passou aqui à tarde e fomos jogar boliche, Perguntou pelo Marcelo e eu respondi que ele havia viajado, Guto não perguntou mais nada, talvez tenha percebido que eu estava um pouco aborrecido. Devo dizer que ele foi super legal, fez palhaçada o tempo todo, acho que pra me animar e até que deu certo.
O Gutinho é uma pessoa linda e, da forma dele, é amigo e casa vez mais presente. Ele me deixou em casa e fui dormir mais cedo, muito aborrecido. Na segunda esqueci o celular em casa e quando retornei havia 10 chamadas não atendidas do Marcelo pra mim, tentei retornar, mas o celular dele estáva fora de área. Fui a Facul, mas não tive cabeça pra entender nada. Voltei para casa à noite e fui dormir aborrecidíssimo com o mundo e morrendo de saudade de Marcelo, mas já me preparando para o caso de ele ter ido visitar a Lu.
Imaginei cumprimentá-lo mais à distância e manter assim de agora em diante. Quase morri com essa possibilidade. Imaginei eles trocando carinho e sorrindo juntos, meu estômago deu um nó com isso, mas tentei me controlar dizendo para mim mesmo que quem era namorada era ela e que eu não devia me sentir assim, foi inútil.
Ontem acordei e qual não foi minha surpresa ao sair do prédio, Marcelo me esperava com um sorriso estampado no rosto, parecia cansado, a barba estava por fazer, banho por tomar e notei que a pick up estava imunda, cheia de lama, (descobri que o cheiro dele suado me excita mais que quando ele está perfumado e tive que me conter).
Ele estava em algum lugar no mato pensei, Ele abriu os braços e corri para abraçá-lo; por um minuto esqueci de que haviam pessoas na rua, que algum vizinho podia nos ver, esqueci que aquela poderia ser a bandeira das bandeiras, mas não me importei com nada eu só queria voltar para o calor que só encontro nos braços dele. Ele me deu um beijo na testa e eu acabei me excedendo e dei um beijo no peito suado dele, (o beijo se tornou cumprimento natural entre nós) ele sorriu “Que bom que você sentiu a minha falta, coelhinho” ele disse sorrindo. Ele disse que veio me buscar pra me levar para o estágio. Parecia que estava sem dormir. ”Eu guiei noite inteira acabei de chegar com meu pai, deixei ele em casa e vim aqui te ver” disse ele.
Diante disso passei por cima da minha discrição e perguntei para onde ele havia viajado e ele me explicou que levou o pai a uma cidadezinha do interior, a uns 800km onde o celular nem funciona direito para ele ver uma irmã do seu pai cujo marido havia morrido e que estava tendo problemas no seu sítio; uns caras haviam invadido um pedaço do sítio e estavam a estavam ameaçando. Entendi tudo. Marcelo com o pai viajou para ajudar essa tia e eu aqui pensando besteira. Ele me deixou no trabalho e perguntou se eu não queria almoçar com ele, mas achei melhor ele ir dormir e nos vermos mais tarde; ficou combinado assim.Mais tarde quando saí da facul ele estava lá me esperando e por um momento aquilo foi eterno. O abracei e ele me trouxe pra casa, conversamos e nos despedimos com um abraço muito forte. Ele ficou de me ligar hoje. Não planejei nada do que ocorre agora, não quis me apaixonar por ele, mas fomos nos envolvendo e hoje eu tenho certeza de que o amo muito. Penso agora e sofro imaginado o que será de nós dois quando Luiza voltar.
Hoje estou feliz, minha supervisora disse que estou com cara de apaixonado e às vezes lembro do gostinho salgado do peito dele rsss. Penso em Luiza e com está difícil para ela, penso em Marcelo e que não está sendo fácil para ele e penso em mim e o que vai ser de mim sem Marcelo. Sei que pode até parecer uma novela o que vivo, mas mesmo assim acho que não tenho garantia de que a coisa para mim vai ser tão fácil com é para o mocinho na novela. Fico pensando no depois e isso me aperta o peito. Agradeço a todos vocês pela torcida, realmente faz toda diferença poder desabafar com vocês, obrigado a todos vocês. Vocês têm sido muito especiais para mim. Sabem, eu sou de uma família muito rígida e nunca tive amigos a quem pudesse contar como sou. Minha mãe sempre muito religiosa e meu pai muito durão também não me fizeram um pouco tímido.
Como minha irmã é mais velha que eu oito anos, também não tive a proximidade que poderia ter com ela, pois mulher amadurece mais rápido e ela ligava mais para suas amigas e sempre foi a rainha da casa, posso dizer que meus pais viveram para ela e só comecei sentir mais atenção quando ela se casou e foi embora; hoje são um pouco mais amorosos, mas nada de além do normal. Fiz alguns amigos, mas nunca contei nada para ninguém, levo como que uma vida dupla. Meus amigos talvez até desconfiem, mas nada que seja realmente sério.Nunca namorei rapazes; fiquei com três, que conheci pela Internet, mas foram relacionamentos fugazes e acho que os caras só queriam transar; era relações muito clandestinas e não obtive prazer realmente porque quando começava a ser mais carinhoso o cara já não estava mais me curtindo de modo que eu me senti usado em todas as relações anteriores. Paquerei garotas, na verdade nada muito sério, nunca fiz sexo com elas e na verdade só fiquei porque estava carente e eu sempre me feria ao fazer isso porque sinto certa repulsa. Acho que fiz para me sentir aceito e a coisa não passou de beijos e por não mais que uma ou duas semanas. Das três garotas passaram pela minha vida curiosamente todas se chamavam Eliana; boas garotas, mas garotas, nem preciso me alongar nisso.
Acho que antes de Marcelo a pessoa que mais gostei foi mesmo um garoto, um pouco mais velho que eu que morava no apartamento do outro lado da rua, bem em frente ao meu, no mesmo andar que o meu; isso faz muitos anos e eu era criança. Lembro que eu ficava horas em frente da janela observando-o, do outro lado da rua, na varanda da casa dele brincando com o irmãozinho. Ele tinha muitos amigos e a casa dele vivia cheia; minha mãe achava que gostava de olhar o céu, mas na verdade ficava olhando para ele. Desejei ser seu amigo, mas não havia como eu me aproximar, ele morava no prédio do outro lado da rua e eu era pequeno e ele foi pra mim uma figura inatingível; meu primeiro amor.
Dei o nome de Ricardo para esse loirinho que foi meu amor de infância que um dia se mudou não sei para onde e que nunca mais o vi. Recordo que neste dia eu chorei a tarde inteira e meu pai quando chegou a casa achou que eu estava com dor de barriga. Bom, mas isso faz muito tempo e aprendi a conviver com as perdas. Quando conheci Marcelo eu realmente o achei muito bonito e atraente, todo mundo, inclusive eu o acha parecido demais com o Alexandre Barros, só que mais louro. Não nos falávamos embora fizéssemos parte da mesma turma, só nos cumprimentávamos, porém sem proximidade.Quando ele passou a namorar a Luiza foi que começamos a nos falar e descobri o quanto ele era atencioso e agradável.
Ontem, terça-feira, não falei com Marcelo todo o dia, seu celular estava desligado e não quis ligar para o trabalho dele, acho que não seria legal e que incomodaria.
Fiquei meio melancólico à tarde, mas procurei melhorar; saí do estágio, fui para a faculdade e quando estava indo embora o Rubinho (um amigo meu) ofereceu, a mim e a mais duas colegas carona no carro do pai dele que trabalha na facul, ele estava feliz porque saiu um estágio muito legal pra ele; R$800,00 (pode até parecer pouco para quem tem, mas pra ele que tem gêmeas em casa e mora com a mulher na casa da sogra não é pouco não.); vocês precisavam ver a felicidade que ele estava; demos um abraço nele e ele nos deu outro.
Rubinho é um dos amigos mais chegados que tenho embora não saiba nada a respeito do fato de eu preferir os rapazes.Bem, quando eu estava quase entrando no carro ouvi do outro lado do estacionamento meu nome; era Marcelo. Galera, eu não havia reparado, mas Marcelo estava do outro lado do estacionamento me observando. Ele se aproximou e cumprimentou a todos. Eu disse que não o havia visto e ele sorriu dizendo que já havia um tempo que ele lá estava. Disse que tinha que acertar uma coisa comigo ao que reagi de forma diferente. Primeiro ele me chama de Cláudio, e depois diz que tem algo a acertar comigo? Bom, tudo bem, Despedi-me do Rubinho e das meninas e fiquei para conversar com Marcelo.
Ficamos Marcelo e eu observando, em silêncio eles se afastarem, quando já estavam longe eu me virei pra Marcelo e perguntei se estava tudo bem ao que ele respondeu que sim e deu um sorriso. Eu senti o clima ficar menos denso. “Quem é esse cara?” Perguntou-me Marcelo. “Rubinho, amigo meu” respondi. “Rubinho?” Repetiu Marcelo com certa incredulidade na voz e fazendo uma cara que parecia não crê muito no que eu dizia e que achava que eu queria esconder algo. “Sim, Rubinho, colega aqui da facul” respondi. “Sei...” Ele disse com um sorriso maroto que disse tudo. (Marcelo sentiu ciúme do Rubinho, pode?).
“Marcelo, ele é amigo meu, porque? Você o conhece?” perguntei meio que querendo justificar sei lá o que e também tentando disfarçar não sei o que! Pode gente, Marcelo com ciúme agora? Ele disfarçou, porém deu pra ver que ele não gostou de ver o Rubinho me abraçando. “Bom, eu posso te levar pra casa?” Ele perguntou. “Claro!” Respondi. (porque ele perguntou? Ele oferece simplesmente, nunca pergunta se pode.) Senti que ele estava um pouco diferente, acho que ele ficou com ciúme mesmo. Perguntei o que ele queria acertar comigo ao que ele respondeu que nada e desconversou. Diante disso não insisti.Quando entramos no carro eu fiz uma coisa... como sei que ele é tarado em chocolate eu comprei uma caixa pra ele de uma amiga faz chocolate caseiro e vende lá na facul; recebi uma gratificação hoje e pensei em fazer um agrado; só ele compra as coisas pra mim e nunca dou nada pra ele não é?. “Adivinha o que eu tenho aqui?” Perguntei. Ele me olhou com cara de surpresa. “O que é, Claudinho?” Ele perguntou sorrindo e fazendo aquela cara de quem diz: olha lá o que você vai aprontar com aquele sorrisão nos lábios. “Fecha os olhos e abra a boca” eu disse. “Ai, ai, ai” ele respondeu sorrindo, mas obedecendo.
Eu tirei um bombom da caixa, desembrulhei, pus na boca dele e disse, “dá só uma mordidinha”. Ele obedeceu e passou a língua. “A não!, golpe baixo, coelhinho” ele disse mantendo os olhos cerrados e mordendo o bombom enquanto sorria. “Pode abrir os olhos, seu bobo” eu disse. Ele abriu os olhos e disse “Você é cheio de surpresas hien? Coelhinho danado” e me deu um abraço me fazendo cócegas. Eu ri e disse para ele parar e ele respondeu que eu tinha descoberto seu ponto fraco que era chocolate, mas ele descobriu o meu que ela cócegas. E ficamos brincando um pouco.
Ele parou um momento, soltou um suspiro e disse, eu adoro chocolate... continuou olhando para frente e disse “Eu adoro você!” E me olhou sério. Fiquei mudo e minhas pernas tremeram e depois eu as senti dormentes. “Eu te amo, pensei, mas não disse, só ficou dentro da minha boca, mas não saiu. Poxa era a ocasião perfeita (como sou covarde)” Tremi e ele percebeu que fiquei diferente. Ele deu um sorriso e perguntou se não queria dar uma volta antes de ir pra casa. Eu respondi que sim, fomos para o Lago e quando estacionamos lá ele disse todo sério: “aqui é o local perfeito para...” fez uma pausa – suspense - antes de completar. Olhou sério para mim e disse “Para devorar toda essa caixa de chocolateeeeeee” disse ele sorrindo e me fazendo cócegas.Foi muito divertido Marcelo é muito bobo e me faz rir com quando era criança, sorrisos inocentes, sem malícia, simplesmente, sorrisos, felicidade de estar ali, com ele e o chocolate “Deixa experimentar esse seu aí” ele disse querendo um pedaço do que eu comia ao que respondi pondo na boca dele. Ele propositalmente me deu uma mordida de leve no dedo e disse: “Aahhamm, chocolate com recheio de coelhino” e sorriu, sorrimos juntos das bobeiras que falávamos. Ele adora chocolate mesmo, é quase compulsão.
Comemos todo o chocolate, acreditam? Acho que havia vinte. Muita gula não é? Ficamos jogando conversa fora e ele disse que havia adorado a surpresa e sorriu olhando para baixo. Marcelo desperta em mim sentimentos muito bons que vão além, sei lá... do desejo sexual, seil lá rsss, gosto de estar com ele e de sorrir com ele, gosto do tom da sua voz, do seu cheiro e de como ele é bobo as vezes. Olhei no relógio e disse que precisava voltar pra casa e ele insistiu para ficarmos mais um pouco, mas disse que hoje não podia ser. .
Fomos para casa e meus pais estavam na varanda; Marcelo encostou o carro do outro lado da rua, me despedi dele e já ia descendo quando ele disse: “ei, ei ei, mocinho! Volta aqui!” voltei ele me deu um abraço muito gostoso, eu me assustei um pouco mas lembrei que a Hylux do pai dele tem película muito escura e relaxei. “Eu te vejo amanhã?” ele perguntou ao que respondi que sim e perguntei a que horas e ele disse que Guto queria almoçar conosco; combinamos assim. Desci. E subi. Fui até a varanda onde meus pais estavam e dei um beijo na minha mãe, “Nossa, você quase não me beija, o que aconteceu?” Minha mãe perguntou. “Acho que seu filho está apaixonado” respondeu meu pai em tom de brincadeira e perguntou com quem eu havia chegado. Disfarcei e disse que era um amigo e aproveitei para acenar.“Só havia um amigo ali dentro? Sei...!” Disse meu pai em tom de incredulidade, mas brincando. “Usa camisinha!” Disse meu pai rindo. “Não seja grosseiro” disse minha mãe disse ao meu pai e entramos todos enquanto Marcelo ia embora. Acho que meu pai teria de fazer outra ponte de safena se descobrisse algo sobre mim e minha mãe teria uma sincope. Fui dormir feliz, e agradeci a Deus por tudo. Fui colocar o telefone para despertar e, encontrei uma mensagem; tive um pressentimento ruim e não quis lê-la. Marcelo me telefonou quinze minutos depois e conversamos mais um pouco.
“Eram seus pais na varanda? Parecem legais” Disse Marcelo, respondi que sim e ele perguntou quando é que eu ia convidá-lo pra comer uma macarronada na minha casa, eu respondi que num domingo desses aí. “Pra qual time seu pai torce?” ele perguntou. “Corinthians” eu respondi. “Sério? Pro Coringão?” Disse ele. “Meu Deus, Marcelo, você também é corinthiano?” Perguntei. “Lá em casa todo mundo é!” Ele respondeu com orgulho na voz. Imaginei a cena. Meu pai fanático e Marcelo que é louco pelo Corinthians também rsss, teriam muito que falar mal do Palmeiras.
Bom, falamos mais e mais, nos despedimos e antes dele desligarmos ele disse “Coelhinho, obrigado pela surpresa!”, “De nada cachorrão!”, gente, saiu sem querer esse cachorrão, acho que estava com sono... sei lá. Rss “Cachorrão, Colhinho?” Perguntou Marcelo dando uma gargalhada e emendou: “Ninguém nunca me chamou de Cachorrão hahahah” Disse Marcelo. “Desculpe-me eu respondi meio sem jeito, mas ele se adiantou e falou: “Gostei, é diferente, hehehe, Coelhinho e cachorrão” ele disse e imitou um cachorro feroz no final, EU ri e chamei ele de bobo, falamos mais um pouco nos despedimos, e ele me lembrou para não esquecer do almoço senão... e imitou um cachorro no final.No final de nossa despedida ele deixou escapar um “eu te adoro, dorme bem” baixinho e abafado ao que respondi com um corajoso: “Eu também”. Ele deu um sorriso e desligamos.
Hoje até a gora tudo está legal. Minha supervisora está viajando e tudo está tranqüilo. Tenho pensado em chamar Marcelo para uma conversa e abrir meu coração para ele de uma vez. Ta difícil de segurar a onda. Às vezes penso que não e que devo deixar ele fazer isso e me contorço na dúvida sobre os desdobramentos disso; só há uma coisa chata a relatar dessa vez, a mensagem que recebi era de Luiza, ela volta no sábado, um dia depois do meu aniversário. Não sei o que será de mim.
Não sei se Marcelo sabe, não sei de nada. Só sei que não mando no que este coração sente e que estou enrascado. Amo o namorado da minha amiga e não sei como as coisas vão ser de agora em diante. Tenho medo da reação de Marcelo. Tenho medo de como reagirei. Eu gostaria de dormir mil anos. Droga, comecei a chorar de novo e daqui a pouco há gente pra eu atender, tsc.
Sabem, eu queria muito que fosse como nas histórias da televisão, queria muito ter a segurança de um final feliz, não quero ser machucado de novo, entendem? Tá doendo muito e a notícia que Luiza volta me deixa sem chão. Meninos, obrigado pela força, obrigado mesmo e um beijo a todos.
