Prisioneiro da paixão 2 - VIII

Um conto erótico de Will
Categoria: Homossexual
Contém 3182 palavras
Data: 23/05/2012 15:59:36

- EU TE ODEIO WILL, SEU MERDA – ele olhava no fundo dos meus olhos e eu via sua raiva - SEU MERDA! – Quando ele ia me dar outro soco, me agarrou e me beijou.

Não pensei em nada, só deixei ele me beijar, e que beijo! Mas não demorou muito, logo ele me soltou e ficou me olhando, com raiva ainda.

- Eu te odeio, seu idiota... você... você é um egoísta desgraçado! – ele falava em meio a soluços e ainda tentava me machucar, com socos mais fracos nos meus ombros.

- Eu não ia pular. – ele arregalou os olhos.

- Não?

- Não.

Saiu de cima de mim, sentou quase em posição fetal, do meu lado, na terra, e continuou chorando. Me partiu o coração ver ele assim:

- Eu sou um ibecil! Como posso ser tão babaca...

- Rafael?! – mas ele não se mexia. – Rafa, olha pra mim...

Sentei ao seu lado e o abracei. Fiquei olhando o azul do mar e fazendo carinho nele, enquanto ainda chorava de soluçar.

- Ei calma, olha pra mim... – Ele permanecia o tempo todo de cabeça baixa, escondendo o rosto de mim, acho que ficou com vergonha do que tinha feito. Por fim o convenci a levantar a cabeça.

Ele me olhou e se jogou nos meus braços, ficou abraçado comigo e chorando. Eu entendia a confusão e o desespero em que ele estava, pensar que eu ia me matar deixaram ele desestabilizado. Esperei até que seu pranto se acalmasse e voltei a falar com ele.

- Rafinha?

- Não fala nada, nem olha pra mim, só quero ir embora. – e foi levantando.

- Ei, não, calma ae! Você veio do Rio pra cá só pra me esmurrar? – ele olhou para mim e vi novamente as lágrimas brotando.

- Me perdoa, eu não queria fazer isso... eu... Eu não aguentaria se você morresse...

- Então... veio para me beijar? – Ele ficou mudo, e logo levantou e foi andando. – Ei, espera, não vai cara – e toquei em seu ombro.

- Eu sou um babaca mesmo!! Me deixa em paz! – gritou ele - Vamos voltar a ser como era antes tá? Você não fala comigo e eu não me meto na sua vida... Você acha o que? Eu queria entender o que se passa nessa sua cabe...

É... Ele parou de falar... bem, na verdade eu calei a boca dele e do melhor jeito possível. Enquanto ele falava eu segurei em sua nuca e o beijei.

“Quem estará lá para tomar o meu lugar? Quando eu tiver ido, você precisará de amor para iluminar as sombras no seu rosto.”

Assim que nossos lábios se tocaram, ele ainda tentou me empurrar, mas eu estava segurando bem firme, e também, essa recusa durou só alguns segundos, porque ele me agarrou forte também e beijou com toda a vontade que tinha. Esse beijo durou uma eternidade para nós, e alguns minutos no relógio. Acho que ficamos nos beijando com medo de se encarar, enquanto aquele beijo durasse, tudo estaria bem, mas tínhamos que enfrentar a realidade.

Por fim nos separamos e ele só me olhava, ainda sério. Não tínhamos o que falar, bem, pelo menos eu não tinha. Então continuamos nos olhando, nenhum dos dois se atrevia a falar nada, mas a tensão do momento me fez dar uma risada modesta, ele sorriu também e voltamos a nos beijar.

O meu peito esquentava, batia forte demais, eu passei, naquele momento, a enxergar o Rafa de outro jeito, era incrível, nosso beijo havia tirado a última casquinha dos meus olhos e eu vi o Rafa como homem, não só como meu amigo. Esse tempo em que ficamos nos olhando foi para mim uma viagem por todos os momentos que ele esteve comigo e em todos estes momentos eu vi detalhes do seu amor.

Desde que nos conhecemos, na entrevista para ser meu secretário, já notei certo brilho em seus olhos, mas pra mim era outra coisa, talvez admiração. Aos poucos fomos pegando intimidade e ele era sempre solícito, sempre estava um passo a frente nas minhas necessidades, eu achava que isso era um leve puxasaquismo, mas não, era amor.

Depois que fui liberto, ele se aproximou de vez, mas agora eu era outro, estava transformado por uma paixão avassaladora que me fizeram enxergar ele menos ainda. Lembro quando ele descobriu sobre o Rodrigo, eu fiquei desesperado. Neste dia eu estava na minha sala, na empresa; em crise, eu chorava demais. Como éramos íntimos, porém íntimos na relação empregatícia, ele saiu entrando na minha sala e me pegou naquele estado. Na mesma hora ele veio até mim e começou a me fazer uma série de perguntas sobre minha saúde e meu estado mental. Em uma explosão de desespero eu contei a ele que estava apaixonado por um homem.

Ele ficou boquiaberto e me abraçou. Logo percebi ele chorando junto comigo, pensei na hora que ele estava compartilhando minha dor, mas não, a dor dele era que o amor platônico dele, nunca mais poderia ser dele de fato e que a chance que ele tinha, agora era de outro. Ficamos os dois lá, abraçados com ele me consolando. A partir daí ficamos mais próximos ainda.

Eu contei tudo sobre o Rodrigo, tudo o que eu passei, tudo o que tinha acontecido, confiei nele como nunca tinha confiado antes em ninguém. Ele passou a ficar mais e mais próximo, ele era minha válvula de escape.

Por fim me separei, quando já não conseguia satisfazer minha mulher, não só na cama, mas na relação a dois. Ele me ajudou a escolher a casa, a fazer a mudança, a escolher papel de parede, móveis e tudo mais. Sempre notava o mesmo brilho no olhar dele, mas ainda pensava ser admiração.

Quando o Rodrigo apareceu, ele se afastou bruscamente. Não ia mais a minha casa, não saia comigo, não fazíamos mais nada juntos, só a relação de trabalho. Eu acreditei na época que era medo do “traficante mor”! Mas não, era ciúmes. Quando finalmente apresentei os dois, ambos não se gostaram. O Rafael por achar que ele não era homem pra mim, eu merecia um homem de bem, trabalhador e honesto; e não um marginal, traficante e assassino. O Rodrigo nunca foi com a cara do Rafael, ele sempre dizia que o Rafa era colado demais em mim pro gosto dele, que isso tinha que mudar ou ele ia agir, coisas do tipo. Eu me divertia com o ciúme dele, mas agora eu sei que ele via o que eu não enxergava, o amor do Rafael por mim.

Quando o Rodrigo morreu ele foi o primeiro a me consolar e não saiu mais do meu lado, a ponto de se mudar para minha casa e enxugar minhas lágrimas, derramadas por outro cara. Mesmo me amando, ele me incentivava a sair e namorar novamente, talvez no esforço sutil de me fazer olhar pra ele e acreditar que ele poderia ser um candidato, mas ele sempre foi sutil demais, ou eu cego demais. Quando comecei a namorar com o Diego, era como se eu estivesse tendo um dejavì, ele teve a mesma reação, mas dessa vez eu havia sido mais radical e cortei qualquer relação fora do trabalho com ele, o que eu sei que o machucou muito, mas era uma escolha dele. Por fim, nessa retrospectiva, o pen-drive... esse é ainda uma incógnita! Não sei se ele fez isso de propósito, sabendo que ao ver aquilo eu ia sofrer novamente e precisar dele ou se ele quis apenas devolver o que ele estava guardando, já que a relação havia terminado... Prefiro pensar na segunda opção.

- Te amo! – falou ele ainda de olho fechado – Não estou acreditando que falei isso pra você.... não estou acreditando que te beijei.

- Se arrepende?

- Bem, não sei, depende do que vem agora... – ao ver meu silêncio, ele vira e vai andando pela trilha.

“Quem estará lá para tomar o meu lugar? Quando eu tiver ido, você precisará de amor para iluminar as sombras no seu rosto.”

Andei alguns passos atrás e o segui até chegarmos à cidade novamente. Lá corri com atrás dele... Tudo estava muito estranho, muito surreal eu não sabia o que fazer, não sabia se o amava, mas ele estava sempre comigo e eu sentia um carinho enorme por ele, muito mais do que eu sentia pelo Diego... ele me amava... ele me fazia tão bem... ele me amava...

- Vamos almoçar?

- Me deixa em paz cara, eu vou embora!

- Rafa, eu não sei o que fazer...

- não faz nada, deixa tudo como está, não precisa ficar com pena de mim.

- Mas Rafa, eu quero você! – ele parou e olhou pra mim fixamente.

- O que?

- É, eu quero você, mas eu não tenho certeza do que eu sinto, mas uma coisa eu tenho certeza, eu preciso estar contigo, você estava do meu lado quando ele foi embora, é você!

- Eu sempre estive do seu lado. Eu sempre sonhei em estar com você, mas desse jeito eu não quero.

- Rafa, não faz assim...

- O que você quer de mim? Quer brincar comigo, quer que eu te faça esquecer o Rodrigo? Quer que eu seja seu tapa buraco?

- Não, você não entende...

- Claro que eu entendo, eu passei anos vendo isso, vendo você sofrendo por ele e eu te consolando. Acabou!

- Sim, acabou! Eu me libertei do Rodrigo, por isso eu vim pra cá, era meu adeus, e nesse adeus, ele falou que uma pessoa estaria comigo agora que ele iria partir.

- Você está maluco cara! Como ele falou?

- Eita... é uma história longa, vamos lá pro hotel, você descansa e nós conversamos.

- Tá...

Fomos andando na beira da praia, meio sem ter o que falar, apenas olhávamos para o chão, ou as ondas, as vezes nossos olhos se chocavam, como carros e alta velocidade... estávamos muito envergonhados. Ao chegarmos no hotel, fomos para o quarto e perguntei a ele:

- vai querer tomar um banho?

- não, não touxe roupa.

- ah, bem, eu vou pra tirar essas manchas de sangue. – ele ficou mais envergonhado ainda.

Entrei para o chuveiro e lá fiquei pensando no que nós iríamos conversar. Não sei se já passaram por isso, estar com alguém e não saber o que falar... enfim... decidi agir normalmente, como se nada tivesse acontecido.

- Então rafinha, conta ae, como o pessoal está lá o rio? – ele me olhou com uma cara de estranhamento.

- Desesperado! Você é um maluco cara, deveria estar internado... você some, fica dias sem dar sinal de vida, então do nada, você liga pra sua mãe e fala que ia se despedir. Ela ficou em choque, teve que ser levada para o hospital...

- sério???!!! Como ela está? O que ela teve?

- Ah, agora você se preocupa? Ela está bem, nós cuidamos dela, mas ela acha que nunca mais vai ver o filho.

- Rafinha, porque essa raiva de mim cara?

- Porque você nunca pensa em mais ninguém, seu merda, você só pensa em você mesmo, na sua dor e não pensa que se você morrer, muita gente vai sentir sua falta. Você abandonou sua filha, sua mãe...

- e você.

- Isso você já tinha feito antes, já estou até acostumado. Sou sempre segundo plano pra você, sempre seu secretário.

- Não fala isso, você sabe que não é verdade. Tu é meu melhor amigo.

Ele sorriu – Repense o modo como trata seus amigos Will, você não está fazendo isso certo.

- Quer dizer... quer dizer que você não vai ser mais meu amigo? – meus olhos já se enchiam e logo vertiam lágrimas.

- Nunca fui de fato, você sempre precisou de mim, nunca foi uma amizade gratuita. Pra você, eu recebia o suficiente pra ser seu amigo? Ou meu aumento foi por não ter deixado você morrer naquele banheiro?

- Porra cara, não fala isso? Você sempre foi um amigo incrível e eu tentava ser o mesmo pra você. O que você tá falando não tem sentido nenhum Rafa, poxa, eu nunca usaria sua amizade assim...

- Olha William, vamos fazer o seguinte... eu estou de saco cheio de você! O que eu falei foi a pura verdade, eu te odeio, não quero mais olhar pra sua cara! – Porra, aquilo foi pior que os socos que ele tinha me dado, eu chorava e tentava argumentar. – Eu me demito! Tanto do cargo de chefe, como do de “amigo”.

- Rafa, não faz isso, pelo amor de Deus! Você é muito importante na minha vida, Rafinha, não faz isso, por favor.

- Chega! Você não me merece, você não merece ninguém perto de você... faz um favor pra todos nós, fica aqui direto, não volta não! Todo mundo tá muito melhor sem você. - Ele levantou e sumiu pela porta.

Nunca, nem nos meus piores pesadelos eu tinha imaginado ele falando aquilo tudo pra mim. Eu fiquei perplexo, sem reação, sem saber o que fazer. Só deitei na cama e fiquei chorando. Tudo o que ele falou passava na minha cabeça como um filme, reprisando toda a hora. Eu não podia acreditar que quando o descobri, ele virou as costas pra mim.

Pior foi minha depressão voltando... Tudo o que ele falou sobre nossa amizade, começou a fazer sentido, eu realmente não o merecia, não merecia sua presença, seu olhar amoroso, seu carinho, seu zelo, eu era o pior amigo que alguém poderia ter. Também o que ele disse sobre minha família... Eu larguei tudo pra viver e pensar minhas dores, eu era um fraco, um frouxo que não aguentava sofrer e assim, causava dor em todos ao meu redor, eu só servia para isso, fazer sofrer os meus amados. Então, porque voltar? Porque causar mais dor e sofrimento a eles?

Permaneci no quarto o dia todo em puro sofrimento. Por mais que essa fase ruim de quase 3 anos, desde a minha prisão até aquele momento, me causasse muito sofrimento, eu não me acostumava com ele, e cada um que surgia era pior que o outro. No quarto do hotel eu pensava em até quando eu aguentaria aquilo tudo, implorava a Deus que me ajudasse a passar por aquela onda de dor e que me desse forças para não me deixar sucumbir.

Bem, como o velho abade tinha me falado, ele não me deu de bandeja, mas me deu a força que eu precisava. No outro dia eu levantei cheio de dor no corpo, mas mesmo assim levantei cedo, desci e fiz o check-out no hotel. Fui andando pela cidade e vi mais afastado do centro eu vi uma pensão. Entrei e uma senhora simpática me recebeu e me deu um quarto. Era tudo muito mais simples, mas eu entendia como um modo de purgar minhas faltas.

No mesmo dia eu mandei um e-mail para minha ex, dizendo que ela deveria assumir a empresa e colocar o Robson no comando por enquanto. Este, era o gerente de uma das maiores lojas que nós tínhamos e como fazia um ótimo trabalho, pensei que em caráter emergencial, ele deveria assumir o cargo. Também mandei um e-mail pra ele pedindo que cuidasse bem da empresa. Assim como entrei em contato com a contabilidade, assegurando que meu dinheiro seja depositado em nova conta, na da minha ex, tudo seja dela.

Mandei um outro a minha filha, dizendo que a amava muito, mas eu iria demorar pra voltar pra casa. Ela teria que obedecer a mãe e estudar muito. Neste mesmo e-mail, escrevi para meus pais e pedi a ela que lhes entregasse. Não ia querer mais ninguém sofrendo por minha causa.

Duas semanas se passaram e eu continuei vivendo no meu paraíso. Eu havia saído da pensão e alugado uma casa pra mim, assim como tinha arrumado um emprego como garçom em um restaurante. Eu só trabalhava e ia pra casa... aos poucos fui comprando móveis e mobiliando a casa com itens de necessidade primária, como geladeira, fogão, cama, sofá. No inicio de tudo eu dormia em um colchão inflável que havia comprado. Ali não tinha amigos, nem família, nem nada que eu pudesse fazer sofrer, só os colegas do trabalho, mas eu mantinha sempre distância para não criar laços de amizade.

Nessas duas semanas, muitas pessoas entravam em contato comigo por e-mail, mas quase não respondia a ninguém, só mesmo com minha filha que eu mantinha contado mais frequente. E todo e-mail que eu recebia dela, era motivo para choro, pois ela sempre falava que estava com saudades, que todos estavam tristes pelo meu sumiço, que não era a mesma coisa sem mim. Mas ela era uma criança, não entendia ainda nada da vida, com o tempo ela ia entender que o que eu estava fazendo era o melhor pra ela, pelo menos era o que eu achava. Isso tudo não só parece um absurdo, mas era realmente um absurdo, é que só quem teve depressão sabe o que eu passei, tudo deixa de fazer sentido! Você se acha a pior pessoa do mundo e logo você quer se isolar de todos.

No meio desses e-mails um me chamou atenção, do Rafael. Fiquei surpreso por ele entrar em contato comigo.

“ Não acredito que você levou o que eu falei a sério! Volta cara, sua família precisa de você, a empresa precisa de você... eu preciso de você. Me perdoa por tudo o que eu falei, estava com muita raiva e falei exatamente o que iria te machucar. Volta, por favor.”

Eu respondi a esse e-mail, mas só com uma frase: “Cuida da empresa e do sustento da minha filha, você é a única pessoa em quem confio.”. Mandei com copia para minha ex e ela respondeu que era o melhor mesmo. Mandei outro para o Robson e passei ele a chefe e o meu cargo, passaria para o Rafael.

Tendo essa preocupação sido resolvida, eu continuei vivendo minha nova vida. Mesmo com a insistência de todos, eu continuei lá. Aprendi a pescar, a cozinhar, fazia bico de guia turístico para os gringos que iam ao restaurante. Em pouco tempo me tornei Maitre e cuidava de todos os outros funcionários, da divisão do trabalho no restaurante, das reclamações, reservas, tudo.

Alguns dias depois do e-mail do Rafael, uns colegas do trabalho me avisaram que dois rapazes foram me procurar lá, mas como quem os atendeu não queria me comprometer, pediu para voltarem a noite. Eu inventei uma história qualquer, que tinha ido pra lá fugido de uma namorada maluca e eles aceitaram mentir, falando que eu tinha me mudado a algumas semanas e não tinha falado pra onde ia. Logo depois ele encheu minha caixa de e-mail perguntando pra onde eu tinha ido. Então falei que tinha arrumado um emprego em outra cidade e tinha partido. Assim pude viver minha vidinha em paz. Vivendo o que eu tinha que viver e como eu tinha que vivermeses se passaramÉ galera, escrever esse capítulo foi difícil, não resisti e chorei, então abandonei a escrita e fui fazer outra coisa. Só retomei agora e finalmente conclui. Desde que comecei a escrever só chorei em mais duas situações: narrando a morte do Rodrigo e minha tentativa de suicídio. Foram os momentos mais fortes da minha vida, narrados até agora, mas, quem sabe o que não vem por ai né ....

bjus a todos

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Comentários

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Véi! Ta decidido, tu é meu escritor preferido, não tenho mais duvidas, choro horrores nas partes tristes. Entra em contato comigo por favor, tenho um assunto de seu interece. Obg! samukah_bonyts@hot...

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Olá meu nome é Robson, tenho 1,80 altura 80 kilos malhado lisinho tenho pelos só no pinto e no suvaco, tenho uma rola de 20x8cm grande grossa e cheia de veias saltadas, minha rola é quadrada de tao grossa, é bem cabeçuda e sou bem sacudo também, gozo bastante dou 8 esguichadas de porra lavo tudo , sou insaciável no sexo, gosto de dá o cu mas minha especialidade mesmo é meter a rola num cuzinho bem gostoso, gosto de socar sem dó, coloco o cara de frango assado vou metendo e beijando bem gostoso, esfregando meu corpo suado no dele, alisando o corpo dele, sou bastante fogoso, amo me lambuzar na brincadeira, sou másculo e gato, nao faço por dinheiro mas sim por puro prazer...um abraço...19 9628 9021

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Cara quanto eu tenho aprendido, e também entendido varias coisas, e momentos da minha vida, poxa, cada capitulo da sua vida, me faz lembrar da minha cada um mais forte que o outro. Muito bom é pouco.

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Nossaa essa historia ta muito perfeita muito linda chorei horrores doeu no fundo da minha alma continua logo aguardo ansiosamente !

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muito perfeito... seu conto está no meu top 5 dos melhores

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Perfeito nem comento mais pq senao minhas palavras irao ficar repetitivas ... parabens

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Vei sua historia é linda cativante e perfeita a vida como ela simplismente é o dia a dia o seu dia a dia linda sua historia te desejo toda paz e sorte do mundo parabens e obg por presentear agente com essa linda historia

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kra chorei no começo fiquei feliz por vc e o rafa depois ao continuar lendo me emocionei com tudo que voce passou mas to aqui na expectativa para saber o que houve

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Fantástico. Continue escrevendo, coloque toda essa história louca e maluca para fora. Livre-se dela e sorria. Meus avós diziam que depois de muito tempo iria olhar para tragédias de minha vida iria sorrir ou chorar, mas no final sentiria um paz interior descomunal. Os contos estão lindos, parabéns!

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