3 homens na minha vida - parte 7 - Conhecendo melhor o médico e o assaltante

Um conto erótico de KakaP.
Categoria: Homossexual
Contém 1559 palavras
Data: 26/06/2012 15:28:04

Primeiro queria dizer que sou brasileiro mas que vim viver para portugal quando tinha 17 anos, por isso é normal que notem na minha escrita que não sou 100% brasileiro rsrs mas espero que percebam bem o meu português!

Bom, aqui vai mais uma capítulo, espero que gostem. E por favor comente, adoro ler os seus comentárioComo Ricardo tinha de trabalhar não conseguiu ficar muito tempo com Leo, mas deixou o seu contacto para que ele lhe ligasse se se lembrasse de mais algum pormenor do assalto.

Depois de se despedirem Leo procurou por João mas não o encontrou.

Leo: Senhora Enfermeira, sabe me dizer onde se encontra o acompanhante do rapaz que estava no me quarto?

Enfermeira: Eu vi-o à pouco com o doutor Eduardo, eles estavam a caminha da sua sala, você sabe onde é?

Leo: Sei sim, obrigado.

Leo não se lembrava muito bem onde ficava a sala, mas também não queria incomodar. Ainda andou um pouco perdido mas finalmente chegou à sala, tinha uma pequena placa com o nome “Doutor Eduardo Moura”.

Bateu à porta.

Eduardo: Pois sim?

Leo: Doutor, posso entrar?

Eduardo: Pode sim, entre, entre.

Quando entrou viu que havia uma maca na sala e lá se encontrava João, parecia estar dormindo.

Leo: Como é que ele está?

Eduardo: Tive de lhe dar um calmante para ele descansar um pouco, mas está estável. (mas com o coração partido).

Leo: Eu sei que não o conheço de lado nenhum e que não devia me intrometer, mas já avisaram a família?

Eduardo: Ainda não, o único contato que estava na ficha médica de Pedro era o do celular de João, não temos mais informação. Temos de esperar que ele acorde.

Leo: Doutor e eu quando posso ter alta?

Eduardo: Eu penso que hoje mesmo, só estou à espera do resultado de uns exames, mas só sei logo ao final da tarde. (já está quase na hora do almoço, convido para almoçar comigo? Não convido? Convido?) Quer almoçar comigo? (pronto, falei! Merda, é melhor reformular, senão vai pensar que ando atrás dele) Quero dizer, tá na hora do almoço, quer ir almoçar?

Leo: (ele podia ser mais discreto rsrs mas até que fica bonitinho todo atrapalhado) Sim, podemos ir, mas depois gostaria de falar com João, se fosse possível.

Eduardo: Claro, mas tem tempo porque ele deve demorar a acordar (não percebo o seu interesse neste rapaz, se mal o conhece porque quer tanto falar com ele?) Vamos então, mas vamos almoçar na cantina onde almoçam os médicos e enfermeiros, eu sei que posso ser despedido por dizer isto, mas a comida dos pacientes não é mesmo assim tão boa rsrs

Leo: Mas vou assim com a bata de paciente? (assim vou parecer um retardado no meio daquela gente toda, e também não gosto muito de andar só de bata e de cueca)

Eduardo: Então fazemos assim, vamos no seu quarto e muda de roupa e depois vamos almoçar (por mim você ia assim mesmo rsrs até porque a abertura que tem atrás na bata mostra praticamente tudo rsrs e essa cueca azul fica muito bem em você rsrs)

Saíram da sala e foram para o quarto onde Leo tinha passado a noite.

Eduardo: Raquel, o irmão do paciente que morreu hoje encontra-se na minha sala a descansar, queria que fosse passando por lá para ver se ele está bem, e se for preciso qualquer coisa entre em contato comigo.

Enfermeira Raquel: Tudo bem doutor Eduardo, não se preocupe.

Eduardo: Eu vou com o Senhor (será que devo chama-lo de senhor?) Eduardo almoçar na cantina, qualquer coisa vá lá e chame por mim.

Enfermeira Raquel: Sim doutor (ele não perde tempo mesmo… ai… quem me dera que quisesse almoçar comigo! Que desperdício um homem destes! Um não… DOIS! É que são os dois lindos e charmosos. E este Leonardo tem um corpo! Mas que corpo! Pena não precisar que eu lhe dê um banho! Ai que calor!)

Eduardo: Até logo.

Entraram no quarto e a outra cama já estava vazia e já estava tudo arrumado para receber outro doente. Leo foi no armário buscar a roupa e entrou no banheiro para se trocar.

Leo: Estou pronto, podemos ir.

Eduardo: A sua camisa tá um pouco ensanguentada.

Leo: Ihhh, nem lembrei que tinha sangue do corte, mas eu não tenho outra.

Eduardo: Então eu te empresto uma, tenho sempre roupa a mais na minha sala porque pode sempre haver um imprevisto rsrs

Voltaram então para a sala e quando lá chegaram João começou a despertar.

João: Onde é que eu estou?

Eduardo: Você está na minha sala, no hospital. Lembra do que se passou?

João: Lembro sim (afinal não foi um pesadelo).

Leo permaneceu parado e calado, não sabia bem o que dizer.

Eduardo: Como se sente?

João: Com a cabeça pesada e parece que tenho um baterista cá dentro que não para de tocar.

Eduardo: Eu vou-lhe dar um medicamento para isso, vai melhorar. Mas você tem de comer primeiro, venha comigo e com o Senhor Eduardo almoçar.

João: Tudo bem (preciso pensar no que fazer agora, talvez eles me ajudem)

Leo: Doutor preciso então de uma camisa.

Eduardo: Claro, tenho aqui no armário – pegou numa e entregou – pode vestir.

Leo olhou à volta mas não havia banheiro, tinha de trocar ali mesmo. Então começou a tirar a camisa um pouco envergonhado.

Eduardo: (oh meu Deus do céu, eu corpo é esse!? Ele não podia ser mais perfeito! Corpo trabalhado, uma delícia!)

João: (corpo legal mesmo. Mas que puta de merda é essa?!? Eu não sou veado para apreciar homem!!!)

Enquanto Leo estava em tronco nu reparou que os dois o encaravam e corou um pouco. Mas todos desviaram o olhar quando a porta se abriu.

Enfermeira Raquel: Peço desculpa, não sabia que estavam aqui (ai Deus, a sério? Só pode estar brincando comigo!! Que corpo é esse?! E ele é gay? A sério que é gay? O senhor aí em cima não pode fazer um milagre e coloca-lo nos meus braços? Com um homem assim eu podia morrer feliz!!) Vim ver se estava tudo bem. (E os outros ainda estão babando mais do que eu para esse corpo! O doutor eu já sabia que jogava para o outro time, mas o gémeo também! Ah, fala sério!!! Desse jeito os gostosos nunca vão conhecer aquela calcinha nova que comprei!!!) Mas já vi que está tudo bem, com licença.

Mas antes de fechar a porta ainda olhou para o peito nu de Leo, sem disfarçar rsrs

Eduardo: (vista logo a camisa porque a cabeça aqui de baixo já começa a dar sinal)

João: (mas que merda, estou outra vez olhando para o corpo dele, que merda é esta?!?)

Leo: Pronto, estou bem assim? (MERDA!! Eu não acredito que perguntei isso)

Eduardo: Claro… Claro… (claro?! Eu devia era tar calado!! Claro? Ele agora já percebeu que estou a fim, eu costumava se mais discreto, mas ele realmente mexe comigo!)

João: Lind… (PUTA QUE PARIU?!? Lindo!?! Eu ia dizer isso para um homem!?! UM HOMEM!?!)

Ficou um ambiente estranho e ninguém sabia o que dizer.

Leo: Vamos então (que mico! Mas será que ouvi bem? Ele ia dizer que estou lindo? Mas ele não parece que gosta de homens)

Foram então para a cantina e ninguém dizia uma palavra.

Chegando lá começaram a comer e ficaram calados até João começar a falar.

João: Doutor? (como é que pergunto isto, eu não vou conseguir falar! A voz está presa!! Respira fundo….) Quando é que posso começar a preparar o funeral – a voz dele tremia – eu não sei nada destes assuntos…

Eduardo: Você já avisou a sua família?

João: Não temos família. Nós nunca conhecemos os nossos pais, sempre vivemos num orfanato até aos 18 anos. Agora não tenho ninguém… (não tenho ninguém, o que vai ser de mim sem ele?) – a voz dele tremia e os olhos estavam cheios de água.

Eduardo: Eu vou encaminha-lo para os serviços sociais aqui do hospital e você saberá tudo o que é necessário fazer nestas situações. E eu mesmo vou acompanhar essa situação de perto, pode contar comigo (me parte o coração vê-lo assim, não sei o que se passa comigo. Primeiro Leo e agora João?!)

Leo: E também pode contar comigo para o que for preciso. Você não vai ficar sozinho.

João: Eu nem sei como agradecer. Eu vou precisar muito de ajuda.

Mais ninguém falou, e todos perderam o apetite.

Era de fato uma situação delicada e que de uma maneira ou de outra estava a mexer com os três.

João perdeu o irmão e único familiar e neste momento começava a sentir atraído por um homem, era muita coisa para lidar.

Leo sentia algo forte por João e não sabia explicar, mas também sentia que Eduardo mexia demais com ele.

Eduardo sentia-se atraído por dois homens ao mesmo tempo e isto para ele não fazia sentido.

Todos tinham muito com que lidar, mas talvez os próximos dias trouxessem algumas respostasCONTINUA…

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Meus amigos, acho que já encontrei a solução para o meu dilema ;) não sei se vocês vão gostar, mas eu gostei da ideia que me surgiu e espero que também gostem! Por favor comentem, os comentários são sinal de que vocês gostam de acompanhar esta história e é sempre bom saber que tem gente que gosta! Um abraço…

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Comentários

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A enfermeira Raquel é cômica, tão carente... rsrsrs. Seu conto está maravilhoso. Estou lendo todos. Abraços.

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kra to amarradao no teu conto me acabo de rir da enfermeira mto lol kkkk calcinha nova kkkkk e queria que ele ficasse com o assaltante poxa ele ficou sozinho no mundo foi muito triste isso

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LINDO DEMAIS!!! .e espero que essa idéia NÃO seja de esperimentar todos pra ver de qual gosta mais...rs.. é sério.. seria muito mais interessante o romance ser apenas do Léo com Jõao.... claro.. tendo outros casais extras sem interferir no relacionamendo dos dois!!! e tenho que ser sincero essa enfermeira Raquel é ilária!! Adorei ela... elá traz uma espécie de COMÉDIA rs para essa história!!! ela deixa essa história menos triste... eu considero ela um "ingrediente especial" pra essa história!! Beijos..amo essa história... e continuo firme com minha opinião.. Léo e João... sem rodeios!!!

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Se eu gosto? Se eu gosto???? Cara, adoro o seu conto! Adoro sua escrita! E se um dia vc me der o prazer de te encontrar em Portugal, vou adorar! Vou todo o ano nas ferias em Janeiro ou Fevereiro a Lisboa.....abs e continua!

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