PRA VOCES MEUS AMORES. COMETEM POR FAVOR PAR EU SABER SE ESTÃO A GOSTAR....KKKEKEKK.
Stuart ficou na cozinha perdido nos seus pensamentos. Já havia pensado em ter filhos, mas isto foi antes de se apaixonar por Stive e descobrir que era gay. Mas agora…o que ia fazer? Como enfrentar esta situação pela qual não estava preparado. Se fosse um filho gerado de forma natural teria nove meses para se habituar a ideia e quiçá ler algum livro sobre o assunto. Sentia-se perdido, sem saber o que fazer. Ou melhor estava apavorado…por seu lado Stive parecia ter um dom natural com crianças e elas adoravam-no. Ele nem sequer tinha passado muito tempo com o seu sobrinho para saber como tratar uma criança. Além do mais ele tinha dito que havia um adolescente de treze anos. Meu Deus era muita coisa para um único dia. Serviu um pouco de vinho que bebeu de um trago e foi para o quarto. No corredor escutou gemidos de alguém e parou tentando decifrar de onde vinham.
Novamente escutou gemido agora mais alto e percebeu que era no quarto de hospedes e foi ver o que se passava. Abriu a porta pensado que Stive estivesse la dentro mas não estava, viu sim o vulto de um rapaz na penumbra. Estava sentado na cama de costa para a porta tentando levantar-se. Stuart ficou ali em silêncio analisando o rapaz. Parecia que tinha passado um trator por cima dele. Tinha uma liga branca a envolver-lhe a barriga e as costas e ainda um braço. E pensou que, teve a coragem de fazer isso com aquele menino que parecia tão frágil e não ser capaz de fazer mal a ninguém?
Novamente o rapaz tentou levantar-te e quase ia caiando se não fosse Stuart que correu até ele no momento certo para ampara-lo, mas não conseguiu evitar que ele gritasse de dor quando o segurou:
- aíiiiiiiiiiiiii – o grito de dor e susto ao mesmo tempo. pensou que fosse Stive que o tivesse agarrado mas notou que se tratava de outra pessoa pois esta com certeza que era mais forte do que Stive e pelos seus braços notou que era muito forte. Tentou soltar-se e olhou apara traz com cara de assutado e Stuart disse:
- desculpa mas ias caindo mas ainda fui a tempo de te amparar. O meu nome é Stuart, tu deves ser o Lucas, certo? – o rapaz assentiu com a cabeça sem dizer nada. Stuart continuou – estava a passar pelo corredor quando ouvi uns gemidos e vim ver o que se passava, e ainda bem que vim se não tenhas-te magoado ainda mais.
- obrigado por me amparar. É que estava com vontade de ir a casa de banho e as dores voltaram – disse lucas com certa dificuldade.
- eu ajudo-te, vem…
- não precisa eu posso ir sozinho…
- não, eu já disse que ajudo…
- não precisa… - lucas ia começar a andar quando desequilibrou-se novamente e Stuart o agarrou e disse-lhe:
- um homem deve reconhecer quando precisa de ajuda.
Lucas olhou para ele incrédulo. Quem era ele, nem o conhecia e estava a trata-lo assim já lhe dando lições de moral. Mas também na situação que estava não adiantava discutir. O melhor era aceitar a sua ajuda logo ou mijava as calças. Chegando na casa de banho lucas ficou parado e frente a sanita e disse envergonhado:
- será que pode dar uma ajudinha aqui? É que o braço….só abrir os botões que eu faço o resto.
- sem problema disse Stuart – rapidamente abriu-lhe o botões do pijama – o resto é contigo – disse-lhe.
- obrigado, Stuart – vendo que ele ficava ali de pé a observa-lo. Lucas sentiu-se envergonhado e disse:
- vais ficar aí a ver?
- só quero me assegurar que não vais cair novamente, não te preocupes comigo simplesmente faz o que tens a fazer.
- ok, vou fingir que não estas aí para ver se o consigo fazer – disso corando.
- não precisas de ficar com vergonha, somos homens por ambos sabemos o que temos.
Lucas riu e relaxou. Assim conseguiu fazer a sua necessidade. Depois de terminar disse que não era preciso fechar o botão de no caso ter que levantar-se outra vez durante a noite.
Stuart ofereceu-lhe o ombro para que caminhasse até a cama sem correr o risco de cair. Ao fazer menção de sentar-se sentiu muitas dores novamente e gemeu e Stuart ajudou-o a deitar-se:
- queres que te vá buscar alguma coisa?
- não é preciso, só quero os analgésicos que estão em cima do criado mudo para ver se as dores passam, por favor.
Stuart deu-lhe dois comprimidos uma vez que estava com muitas dores e foi-lhe buscar um copo de água.
- bem se não precisas de mais nada tenho que ir-me.
- não fica mais um pouco até passar a dor e adormecer – Stuart olhou para ele franzindo a testa.
- por favor…não consigo dormir sonho sempre que os caras vão me pegar de novo.
Lucas fez uma cara de cão abandonado e Stuart cedeu e disse-lhe.
- Agora estás em segurança ninguém vai-te pegar, e nem fazer nada contigo. Para isso terão que passar pro cima de mim e de Stive. Por isso relaxa e dorme.
Stuart aproximou-se da cama se sentou-se ao seu lado. Lucas aproximou-se dele e encostou a cabeça na sua perna. Stuart nem se deu conta e estava a acariciar-lhe os cabelos fazendo-lhe um cafuné. Pela primeira vez olhou bem para a cara do rapaz. Apesar de estar muito machucado no olho e a boca estar inchada era um menino lindo e frágil que precisava de proteção. Ao mesmo tempo que exalava uma atitude responsável de que tinha sofrido muito e lutado para cuidar de si e do irmão. Quem seria capaz de fazer mal a um rapazinho de treze anos que lutava todos os dias para sobreviver. Não sabia como mas isto lhe tinha tocado o coração e não ia deixar que ninguém mais lhe fizesse algum mal. Se Stive estava nesta luta então seria uma luta a dois, não ia deixar que ninguém os voltasse a machucar.
Reparou que o menino tinha ficado calado e perguntou-lhe.
- já te sentes melhor?
- sim, disse o rapaz – saindo dos seus pensamentos – queria que fosse meu pai e pudesse fazer-me cafuné sempre – disse ele com um sorriso.
Stuart deu-se conta do que estava a fazer e por uns instantes afastou a mão. Mas de novo voltou a pô-los nos seus cabelos. Era tão bom ter a sensação de proteger alguém que precisava.
- bem na verdade se quiseres eu posso ser teu pai –disse Stuart.
O rapaz levantou a cabeça e olhou nos olhos de Stuart e perguntou?
- mas e Stive, não ficará chateado foi ele quem me salvou dos caras. Com certeza vai querer este lugar para ele.
Stuart deu-se conta que o rapaz ainda não sabia que Stive era casado com ele. Então disse-lhe:
- ele com certeza que não se vai importar. Pelo contrário vai adorar esta ideia. Ele sempre me disse que queria um filho e agora vai ter dois.
- como assim? – perguntou o rapaz incrédulo.
- eu e o Stive somos uma casal – disse Stuart calmamente.
Por uns instantes lucas ficou sem palavras. Mas como é que eles podiam ser um casal de gays, se Stive tinha posto cinco caras para correr sem nenhum arranhãozinho que fosse e Stuart com toda aquela posse de macho sem nenhum sinal afeminado? Começou por dizer –
- ma-s…mas como? Você é todo forte e com uma voz de macho e Stive também é bom de luta podem ser gays?
Stuart riu e disse-lhe:
-ser gay ou não, não depende da postura ou do jeito que cada um é? Há os que parecem e não são; o que são e não parecem e os que parecem e são. Portanto, meu rapaz, não podemos fazer juízo de quem quer que seja, não se trata de uma escolha. Cada um nasce para aquilo que nasce e podes acreditar que única coisa que faz a diferença é o amor. Amar é o essencial, se amas alguém não importa mais nada. O que une um coração ao outro é aquilo que sois capazes de dar um ao outro.
- mas não é errado? Perguntou lucas confuso.
- errado? Não há nenhum erro em amar. Erro é ter amor para dar e fecha-lo dentro de ti com medo que alguém te condene pela forma como decides dispor dos teus dons. O maior dom que temos é o amor e isto é a melhor coisa que podemos dar a alguém. O amor supera todo o tipo de matéria e preconceito.
- é assi que eu me sinto quando olho para o meu irmão Gabriel, sou capaz de fazer tudo por ele.
E ficaram a conservar mais um bocado até que lucas adormeceu. Stive cochilou ali por uns instantes. Se não fosse as cãibras que começou a sentir por estar na mesma posição durante muito tempo teria dormido ali. Levantou com cuidado para n
Não acordar Lucas aconchegou-lhe a cabeça na almofada e saiu de mansinho. Ao chegar no quarto notou que Stive não estava ali. Olhou para o relógio e viu que eram três da manhã e saiu ao seu encontro e pensou? “só pode estar com o Gabriel!” riu interiormente. Bem até que a ideia de ser pai não era assim tão mau.
Encontrou-o a dormir na cama de Gabriel, o menino tinha-o abraçado com se não quisessem que ele fugisse dali. Então vendo que estava descoberto e a noite estava um pouco fria foi buscar um cobertor no armário e cobriu-lhes.
Por uns instantes parecia acordar mas agachou-se mais ao menino e continuou a dormir. Stuart sorriu e saiu. Chegou no quarto e foi tomar um banho quente para relaxar um pouco. Depois do banho foi para cama e adormeceu logo. No outro dia não precisava de trabalhar podia dormir até tarde. Alias tinha ainda uma semana epla frente sem voltar para o escritório.
Gente fico por aqui, amanhã tem mais… Espero que gostem.
Bem depois dos vários pedidos dos meus queridos comentadores que já sabem quem são resolvi continuar a postar todos os dias. Mas aviso desde já que no próximo FDS não postarei pois estrei acampando e só volto domingo a tarde. Assim que boa leitura e um grande beijinho a todos. Sempre Sonhador