Então, eu não gosto de final, mas preciso fazer isso! Espero que gostem dessa última parte. Gostaria de agradecer demais a todos vocês. Os que comentam e também aqueles que só leem. É muito importante pra mim saber que vocês estavam curtindo e esse conto foi responsável por eu conhecer várias pessoas legais, fazer amigos, e até unir um casal (sério kkk). Obrigado especialmente a:
Virgen_15; R.Hot; Luaty; ; Maniacal Compulsion; #Daniel#; IGNIZ; Diêguito’o; FehFeh; Martse; Velton; Cristian Akino; Krikasx; LuccaS; Edu15; Hyan; Frannnh; Will novinho; Gugao5; Joaocampos; Grimm; Danny2012; Geo mahteus; Amores_juniores; PeqPrincipe; G.notta13; Hyan; Dr. D; Rod’z; alsn(AUGUSTO); Dan_NrdL; Artur Aleandro; MARQUES SADE; rb_pr; Louquinho; Kakashy; PatoS2...
E obrigado também a muitos outros que me seguiram até aqui. Boa leitura e até breve!
Me soltei do beijo e o julgamento veio:
- Era isso mesmo que você precisava Carlos. Descobrir que é com ele que você quer ficar e pronto.
- Calma Pedro, eu não decidi nada. Esse beijo foi um erro, eu sequer conversei com ele.
- Erro? Não. Erro tem sido a gente continuar junto. Decida o que você quer de uma vez por todas. Agora!
Ele me colocou na parede e eu não sabia o que responder. Olhei para o João e lá estava ele com o mesmo olhar de julgamento de Pedro. Os dois eram iguais. Queriam uma decisão, mas sequer queriam me ouvir. João decidiu quebrar o silencio:
- O casamento é amanhã e só você pode me fazer desistir disso. Não quero mais te pressionar aqui, a decisão é sua. Fui.
Ele saiu andando meio que chateado por eu não ter decidido ficar com ele. Mas os dois em momento nenhum pensaram o quanto eu estava confuso. Pedro me olhou e saiu andando sem dizer nada. Estava sozinho de novo. Fui andando em sentido contrário tentando lembrar de quando esse inferno começou. Me lembrei de André, meu primeiro amor, que simplesmente fez toda a escola zombar de mim com um vídeo. Cresci, entrei na faculdade e fui morar com o meu primo João, antes homofóbico, mas sei que no começo ele demonstrava raiva de mim simplesmente por eu remeter uma parte da vida dele, a sua sexualidade. Depois veio Tulio, outra decepção que só me provou que João me amava. Mas aí veio sua mãe e estragou tudo. Conheci Pedro, esse sim não tinha impedimentos na família. Me deu amor quando eu mais precisava, mas não me fez esquecer João. Tentou se matar por minha causa, se envolveu com drogas, ou seja, cheio de problemas.
Que confusão!
É, eu precisava me decidir.
O tempo foi passando e decidi voltar pra casa de Pedro. Cheguei lá e ele não estava. Tomei um banho e dormi bem mal.
A manhã chegou e nada do Pedro. Peguei minhas malas que nem tinham sido desarrumadas da última viagem (essas malas rodaram bastante) e sai. Deixei um bilhete para Pedro:
“A decisão demorou, mas eu preciso fazê-la. Vou correr atrás do meu amor, da minha felicidade. Não sei se vai dar certo, mas eu não viveria sem tentar! Me perdoa e seja feliz. Beijão. Carlos”
Isso mesmo, eu precisava lutar pelo João. Eu o amava poxa. Tá certo que eu também disse várias vezes que amava Pedro, e amava mesmo, mas não era a mesma coisa. O fogo que eu tinha com João era só nosso. E era de uma prova de amor dessa, largar tudo por mim, que eu precisava pra confirmar esse sentimento.
Segui para Cataguases, casa da mãe de João, onde ele provavelmente se aprontaria para o tal casamento.
Cheguei na cidade as 15 horas. Passei na casa da minha mãe, matei as saudades e pedi sua ajuda. Ela prontamente me ajudou, avisando que tiraria minha tia de casa. Fiquei aguardando uma ligação da minha mãe avisando que eu poderia encontrar ele.
Meia hora depois e nada. Resolvi ligar:
- O que aconteceu mãe que você não ligou, algum problema com a tia?
- Não não. É com o João. Ele fugiu pela manhã. Sua tia está muito alterada.
Desliguei o telefone e nada de conseguir falar com ele. Seu celular desligado me deixava muito aflito. O casamento seria às 18 horas. E se eu não conseguisse falar com ele? Vou ficar louco.
Várias tentativas e nada.
Decidi ir ao casamento. Provavelmente ele tinha se refugiado para que eu não atrapalhasse sua decisão. Minha mãe me ligou as 17:30 dizendo que ele havia chegado e estava se aprontando. Disse a ela que não precisava mais de ajuda e ela não entendeu, mas também não fez mais nada.
Me arrumei bastante e fui para o sítio onde seria o casamento. Eram 18:00 e João chegava. Ele passou cumprimentando a todos no recinto até me olhar e sua feição mudou.
Ele segurou meus pulsos e me levou pra dentro de uma casa que havia lá sem dizer nenhuma palavra. Percebi que não tinha ninguém lá, até que ele disse:
- O que você tá fazendo aqui?
- Eu vim fazer o que eu já devia ter feito há muito tempo. João, eu te amo e se eu sou capaz de impedir esse casamento eu quero fazer isso. Eu quero viver com você, enfrentar tudo com você. É de você que eu preciso pra ser feliz. E aí?
- E aí que seu tempo se esgotou. Eu não sei se vale a pena.
- Eu vou te mostrar que vale.
Meu desejo falou mais alto e eu o ataquei. Beijei sua boca cheio de vontade que chegava a doer meus lábios. Fui passando a mão no seu corpo e ele que estava imóvel já havia se entregado. Em alguns minutos já estávamos nus, nos beijando enquanto ele acariciava minha bunda.
Cai de boca em seu pau e ele se contorcia de prazer. Em meio a seus gemidos ele dizia “Eu te amo”, “Fica comigo”, “Enfrento tudo por você”. Ouvindo isso eu comecei a me punhetar e a chupar com mais vontade aquela rola que era minha. Alguns minutos depois e ele anunciava o gozo, no mesmo momento em que eu gozava na minha própria mão. Ele encheu minha boca de porra e eu engoli tudo, quando ele me levantou rápido, me deu um beijo forte e disse ao meu ouvido:
- Vamos embora daqui e ser feliz.
Nos vestimos e saímos pelos fundos. Liguei para minha mãe e pedi que avisasse que não teria casamento, mas sem explicar o motivo. Pegamos nossas coisas e voltamos pra Juiz de Fora.
João ainda discutiu com sua mãe em sua casa e disse a ela o que eu mais queria ouvir:
- Eu amo o Carlos, acima de qualquer outro amor. Ele largou tudo pra ficar comigo e eu vou largar tudo pra ficar com ele. Até mais mãe.
Chegamos no apartamento dele e nos amamos muito. Era ele que eu queria e era dele que eu precisava. Tinhamos a química perfeita. O amor perfeito.
Dias depois e as aulas voltaram e eu tinha o maior orgulho de mostrar meu namorado, que deixou a vergonha de lado e se assumiu por mim. Não vi mais Pedro, alguns amigos disseram que ele foi estudar no exterior.
Minha vida não podia ser melhor. João me ama e dá provas disso.
Depois de fazermos amor ele disse algo que só me fez apaixonar mais:
- Amor, quando vamos nos casar hein?
Eu o amo demais!
FIM!