Tudo começou meio por acaso com o fim de um relacionamento nem bom nem ruim; coisa morna como costuma-se dizer.
Na época, o Orkut ainda era referência em rede social e as comunidades davam o que falar. Eis que um dia, por curiosidade mesmo, solicitei a minha participação em uma com o seguinte título: Lésbicas de Salvador.
Não sou lésbica, mas sempre vi no corpo feminino algo fascinante. Ele é delicado, bonito, convidativo e sempre me rendeu boas fantasias.
Meu pedido foi aceito e eis que eu era a mais nova participante da comunidade. Jamais poderia imaginar que isso me renderia VÁRIOS pedidos de amizade, de casais, principalmente, e é aí que quero chegar.
Um belo dia, acessei a minha conta e havia um convite de um casal também de Salvador. Sei lá porque, mas senti o coração disparar.
Sabe a sensação que temos quando somos crianças e nos pegam fazendo alguma coisa errada? Pois então, o que senti foi algo mais ou menos assim.
Aceitei eles e iniciamos uma conversa que durou meses até eu criar coragem de permitir que o primeiro encontro acontecesse. Nesse meio tempo, nos falamos pelo telefone, por e-mail, descobri que a mulher tinha a mesma profissão que eu, além de várias outros gostos em comum.
Marcamos em um domingo (dia em que não costumo sair) e eles vieram me buscar em casa. Parecia que já nos conhecíamos há muito tempo, pois em momento algum ficou aquele clima chato e a mensagem subliminar de "você tem obrigação de ir pra cama com a gente".
Tudo aconteceu de maneira natural e foi MUITO bom.
Fomos para a casa deles em clima de descontração e Ana* foi a primeira a entrar no banho. Enquanto isso, eu e Diego* esperávamos no quarto. Em algum momento, ele sentou ao meu lado e tocou na minha perna. Estremeci.
Não havia mais o que conversar e a medida que íamos nos beijando eu pensava: "gente, será que ela vai se importar se nos pegar aqui?".
Não se importou e quando apareceu no quarto estava usando apenas um roupão de seda branco.
Chegou perto, sentou na cama e o marido pediu com voz firme: se beijem. Nunca tinha beijado uma mulher antes e fiquei impressionada com imenso desejo de fazê-lo. Sair da rotina e se libertar do rótulo de heterossexual pode ser prazeroso. E é.
Ela estava cheirosa, a pele macia e o roupão - sabendo que estava ocupando o lugar errado - resolveu ceder. Deu para ver os seios firmes e rosados.
Diego* ficou de fora inicialmente, só olhando nós duas e pedindo coisas baseadas no que ele queria que fizéssemos.
Se nunca havia beijado mulher alguma, fazer sexo oral, muito menos e - como se eu tivesse dito isso - foi o que ele pediu. Nossa, que coisa gostosa!
Chupei com gosto, ela estava bem lisinha. Em seguida, ela veio fazer o mesmo comigo e sua habilidade me fez esquecer de como o sexo oral costumava ser ruim vindo de um homem.
Diego*, não aguentando mais só olhar, veio nos fazer companhia. Enquanto eu chupava seu pau, a Ana me chupava. Em seguida, ele pediu para que nós duas ficássemos concentradas apenas dele.
Foi incrível!
A gente se beijava e chupava aquele pau grande e gostoso ao mesmo tempo.
Transamos, ela em cima primeiro. Depois eu. De lado, de quatro, de todas as formas que a imaginação permitiu e eles sempre preocupados com o meu prazer, antes de tudo.
Ao fim, os três cansados, mas felizes, fomos tomar banho e fui deixada na porta de casa.
Não sei se com todo mundo é assim, mas a minha primeira experiência foi inesquecível.