Uma vida de esperança - Como tudo começou - Parte 5

Um conto erótico de DeBemComAVida
Categoria: Homossexual
Contém 3933 palavras
Data: 14/06/2012 13:57:38

Mais uma vez obrigado pelos comentários e às vezes custa acreditar que todas as notas que recebemos são nota 10! E queria esclarecer uma coisa, é que nós sempre votamos no nosso conto com uma nota 10 porque quando Pedro escreve eu dou-lhe nota 10 e quando eu escrevo Pedro me dá nota 10. porque quando eu escrevo sempre penso que podia estar melhor e quando o Pedro escreve também acha que podia ter feito melhor, mas para mim os capítulos que ele escreve estão sempre perfeitos :) bem, aqui vai a continuação. Espero que gostem...

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Levantei-me para ir ao banheiro e senti-me fraco.

Eu: Não pode ser assim! – reclamei comigo, dando um murro na porta do banheiro – vou lavar a cara, tomar um banho, jantar e vou curtir uma balada qualquer! Se ele não me quer eu também o vou tirar da cabeça. Que se fodam todos, eu juro que não me volto a apaixonar!

E assim fiz.

Tomei um banho, vesti a minha melhor roupa, jantei e estava pronto para curtir, não queria saber de mais nada!

Desço no elevador e quando a porta se abriu fiquei sem ar…

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Segundos antes queria gritar, xingar, socar ele, mas naquele momento o meu coração doeu!

Só pensei uma coisa “O tratamento falhou!”.

E então os meus olhos encheram-se de água, a qualquer momento uma lágrima podia cair.

Ele estava ali na minha frente e a tristeza no seu rosto era indescritível.

Ele estava pálido, com os olhos negros, talvez do tratamento e também de tanto chorar.

Eu naquele momento paralisei, senti uma dor tão grande e tão angustiante que nem sabia o que fazer, fiquei em pé parado.

Eu: Você está bem? – gaguejei.

Ele apenas abanou a cabeça para os lados e começou a chorar. Mas ele chorava demais, eu corri para o abraçar e já chorava junto com ele.

Eu: Não chora por favor, não quero ver você assim – eu tentava acalma-lo mas era impossível, o meu coração doía só de o ver chorar

Ele já fazia parte de mim, a sua dor era a minha dor, o seu sofrimento era o meu sofrimento.

Eu: Você veio sozinho?

Ele não respondeu.

Eu: Vamos para o meu apartamento.

Entramos no elevador e ficamos abraçados. Ele estava de rastos, apenas chorava, chorava, chorava. E eu apertava-o contra mim, tentando acalma-lo, mas era um esforço sem qualquer resultado. Eu queria tanto protege-lo mas via que todo o meu esforço não fazia qualquer efeito.

Ele não parava de chorar e eu estava a ficar desesperado.

Para entrarmos no apartamento quase que tive de o levar ao colo, ele apenas se arrastava, ele estava completamente 'quebrado' e nada que eu fizesse o concertava. Que sofrimento meus Deus!

Eu: Pedro fala comigo por favor, assim me parte o coração - eu dizia com as lágrimas a caírem do meu rosto.

Ele não parava de chorar.

Eu: Pedro, fala comigo – eu comecei a abana-lo, ele tinha de falar, o meu coração apertava mais e mais.

Pedro: Eu nunca mais vou conseguir ver – ele disse no meio de soluços e voltou a desmoronar, tive de o segurar nos meus braços para não cair.

Eu só pensava "Oh meus Deus não faz isso com ele, ele não merece, eu Te imploro!".

Eu: Não fala assim meu amor – nunca tinha chamado ele assim, mas simplesmente saiu – a medicina está sempre a evoluir – eu tentava mostrar algum animo mas era impossível, tentava mostrar que estava optimista mas a minha voz tremida devido ao choro mostrava o contrário.

Ficamos assim uns minutos mas ele precisava descansar, então levei-o para a cama.

Ele já não chorava tanto, mas parecia um menino perdido no meio da multidão. Eu tinha de cuidar dele...

Como estava muito calor ajudei-o a despir-se e ficou só de cueca. Deitei-o na cama e fiquei sentado olhando para ele. Queria saber o que fazer para o ajudar, mas não podia fazer nada a não ser ficar sempre a seu lado.

Pedro: Deita comigo…

Eu: Deito sim, você não vai ficar sozinho – tirei a minha roupa, vesti uma bermuda e deitei-me a seu lado.

Ele imediatamente deitou a cabeça no meu peito.

Ficamos assim em silêncio.

Às vezes ele dava um longo suspiro e eu sentia uma lágrima cair no meu peito.

Pouco depois vi que ele tinha adormecido e tentei fazer o mesmo, já era de madrugada.

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No dia seguinte acordei e ele parecia um anjo dormindo ao meu lado, estava deitado de barriga para baixo e tinha apenas uma mão sobre o meu peito. Parecia em paz e isso me confortava, mesmo sabendo que quando acordasse a realidade fosse muito dura, mas assim dormindo ele parecia bem.

Olhei para o relógio e vi que eram 9h, decidi levantar-me e preparar um bom pequeno almoço, estávamos os dois a precisar de comer.

Antes de me levantar não resiste e dei um beijo no seu rosto, ele suspirou, mas continuava dormindo.

Eu: Descansa meu anjo...

Levantei-me com todo o cuidado e fui para a cozinha preparar tudo.

Muita fruta e sumo natural. Ele precisava de muita vitamina para repor energias.

Peguei num tabuleiro e levei tudo para o quarto.

Ele continuava dormindo, mas agora estava de barriga para cima, com aquele peito completamente descoberto rsrs

Pousei o tabuleiro e deitei-me ao seu lado.

Comecei a beijar levemente os seus lábios, uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes até perder a conta. Eu sei que provavelmente estava indo rápido demais, mas quando estava a seu lado eu perdia a noção de tudo.

Ele aos poucos foi acordando e começou a sorrir, mas era um sorriso enorme rsrs eu até dei uns dois beijinhos nos dentes rsrs só de o ver sorrir o meu dia valeu a pena, ele parecia muito melhor e de certa modo isso me aquecia o coração.

Eu: Bom dia – disse bem disposto.

Pedro: Bom dia – ele já parecia bem melhor.

Eu: Trouxe o pequeno almoço, e nem pense dizer que não tem fome porque fui eu mesmo que preparei.

Pedro: Mas eu tenho fome sim – disse sorrindo.

Graças a Deus, ele continuava bem disposto.

Pedro: Afonso, obrigado.

Eu: Primeiro prove e depois agradeça, porque pode não gostar rsrs

Pedro: Eu não estou a agradecer pelo pequeno almoço, eu estou a agradecer por tudo. – ele falava sério – você conquistou o meu coração.

NAQUELA HORA PAROU TUDO!

Aquela frase "você conquistou o meu coração" ecoava na minha cabeça.

Eu pus-me de pé em cima da cama, puxei por ele e levantei-o no ar.

Eu rodava com ele no ar, eu beijava o seu pescoço, eu beijava a sua boca e ele ria alto, feliz da vida. O riso dele era música para os meus ouvidos.

Fui parando e ficamos os dois em pé em cima da cama, ele continuava a rir.

Eu: Sabe uma coisa?

Ele estava a rir e ficou serio de repente, até achei mesmo engraçado a cara que ele fez rsrs

Eu: Eu estou apaixonado – disse sério.

Ele voltou a sorrir, aquele sorriso enorme.

Eu: Você mudou a minha vida.

E comecei a beija-lo com toda a força, sendo imediatamente correspondido.

Queria lembrar que eu estava só de bermuda e ele só de cueca rsrs

Cada vez ficava mais difícil de controlar rsrs

Mas ainda não era o momento.

Eu: Oba, vamos comer – disse sorrindo

Eu estava mesmo com fome e ele também.

Enquanto comíamos ele me contou que tinha corrido mal e teve de ficar no hospital até domingo de manhã.

Quando teve alta falou com os pais e pediu a Sílvia para o trazer até o meu apartamento. Ele contou que ela no inicio não gostou da ideia, mas como ele estava de rastos ela não o quis contrariar.

E foi assim que ele apareceu na porta do meu elevador no exato momento em que eu ia sair de casa.

Coincidência? Destino?

Gosto de pensar que nada acontece por acaso.

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Agora que os ânimos estavam mais calmos era a hora de ser responsável.

Eu: Mas agora é melhor ligar para casa e dizer que está bem, devem estar muito preocupados.

Ele suspirou.

Pedro: Sim, eu vou ligar – disse pegando no celular – mas só uma coisa… - ele ia falar mas desistiu.

Eu: Fala…

Pedro: Eu não gosto de incomodar, mas posso ficar aqui mais uma noite?

Eu: Claro que pode, você sabe muito bem que não me incomoda, pode ficar o tempo que quiser – disse sorrindo.

Pedro: Eu juro que não preciso de muito tempo. – e começou a ligar para casa.

Pedro: Mãe, é o Pedro… Eu estou bem… Mãe? Não chora... Não se preocupe… Sim Afonso está comigo… Ela quer falar com você – passou-me o celular.

Eu: Bom dia D. Antónia.

D. Antónia: Afonso como é que ele está? Não minta por favor. – ela estava preocupada.

Eu: Ele agora está melhor, está bem melhor.

D. Antónia: Ele comeu? Ele tem de comer, senão fica fraco demais, ele tem de vir para casa!

Eu: Acabamos agora mesmo de tomar o pequeno almoço, e ele comeu muito bem, pode ficar descansada. Daqui a pouco passamos aí em casa.

Pedro olhou para mim e sussurrava que não queria ir, que não ia para casa.

D. Antónia: Por favor não demore, eu só fico descansada quando o vir.

Eu: Fique descansada, não demoramos. Até já.

D. Antónia: Venha rápido! Até já.

Desliguei a chamada.

Pedro: Eu não vou, não quero ir. Você não percebe isso?

Eu: Percebo sim – disse tirando o tabuleiro do pequeno almoço da cama e sentando-me junto dele – mas eles precisam de o ver, eles também estão a sofrer.

Pedro: Mas eu não quero e eu é que decido, é uma decisão minha! – disse virando as costas.

Aproximei-me e beijei-lhe as costas nuas.

Pedro: E nem venha que eu não vou mudar de ideias!

Eu continuei a beijar.

Pedro: Para!

Adorava vê-lo bravo rsrs

Eu: Não paro, e você vai-me ouvir bem.

Ele continuou de costas.

Eu: Quem são as pessoas que mais se preocupam com você? – falei sério

Ele não respondeu. Voltei a beija-lo no ombro…

Eu: Para além de você, quem mais sofre com esta situação?

Ele suspirou… Voltei a beija-lo.

Eu: No sábado não foi só você que sofreu…

Eu sabia que a ferida ainda era muito recente, mas ele tinha de deitar tudo para fora.

Ele começou a chorar…

Sentei-me atras dele e abracei-o com força.

Ele continuou de costas para mim, mas apertou os meus braços.

Eu: Quem te amou? Quem te ama? E quem vai continuar a amar?

Ele começou a chorar ainda mais.

Parti-me a coração vê-lo assim, a minha voz quase falhava enquanto fazia estas perguntas, mas ele tinha de enfrentar os problemas dele, adiar não ia ajudar.

Eu: Você tirou esta noite só para si e eu sei que precisava muito de um tempo seu. Mas eles ficaram em casa à sua espera, e com certeza não estavam muito melhores que você.

Ele virou-se de frente para mim e me abraçou. Encostou o rosto no meu ombro e eu podia sentir as sua lágrimas caírem.

Eu: Agora vai limpar essa lágrimas – falei levantando o seu rosto e limpando as lágrimas com as minhas mãos – vai tomar um banho rápido e vamos até sua casa. Eu não o vou largar por um minuto. – disse dando um beijo na sua testa – prometo!

Ele então limpou as ultimas lágrimas que caiam.

Pedro: Obrigado. – quase não se ouviu, foi quase um sussurro.

Abracei-o com força, ele ainda soluçava um pouco mas já não chorava.

Então beijei-o suavemente nos lábios e encaminhei-o para o banheiro do quarto.

E agora? Será que ele precisa de ajuda? Eu não me vou controlar se o vir pelado!! O meu coração começou a acelerar.

Eu: Aqui tem o chuveiro e aqui está a toalha – falava encaminhando-o para as coisas – aqui tem os shampoos e o gel de banho. Precisa de alguma coisa?

Pedro: Preciso.

Por favor diga que não precisa de nada, você tá maluco?!?!?

Eu não me vou controlar, você está provocando um incendio dentro mim!

Eu: De que precisa? – gaguejei.

Pedro: Preciso de uma roupa lavada para vestir depois – disse sorrindo – ou quer que eu ande por aí pelado?

É melhor nem responder!!!!

Eu: Eu vou buscar. – e virei costas antes que me arrependesse e lhe saltasse em cima rsrs

Peguei numa roupa bem linda para ele ficar bem gato. Mas também não precisava de ser uma roupa muito boa, ele fiquei bem com qualquer coisa.

Voltei para o banheiro mas antes de entrar ouvi a água do chuveiro.

Ele já tá no banho!!! E agora?!?!?!

Porque é que ele faz isso??? Ele quer me provocar!! Ele podia muito bem ter esperado pela roupa.

Eu: Tenho aqui a sua roupa – gritei do lado de fora.

Pedro: Pode entrar e deixar cá dentro.

EU NÃO VOU ENTRAR!!!, berrei em pensamento rsrs

Mas eu tenho de entrar, droga. Ele adora provocar!

Abri a porta e tentei não olhar para o chuveiro.

Eu juro por tudo o tudo o que é mais sagrado, eu juro que tentei não olhar.

Mas olhei…

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E comecei a ver tudo em camara lenta…

Ele estava de costas para mim, com a cara levantada para o chuveiro.

Eu via a água escorrer por todo o corpo.

Eu podia ver os músculos das costas bem delineadas.

Fui descendo, descendo, descendo e cheguei naquela parte do corpo branca, intocada pelo sol.

MINHA NOSSA SENHORA!!!

Aquela marca branca da sunga me deixava louco.

Aquele bunda perfeitinha, com as medidas certas, virada para mim, fez o meu coração parar.

As coxas nem muito grossas nem muito finas, mesmo como eu gosto…

E a água continuava a cair por aquele corpo…

O meu coração que por momentos parecia ter parado, começou a bater com toda a força, quase que saltava e eu quase gozei. O que eu senti naquela hora foi uma explosão de adrenalina.

EU TENHO QUE SAIR DAQUI!!!

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Pousei as roupas junto à toalha e saí a correr, só falei quando estava do lado de fora, para não ter de o ver de frente.

Eu: As roupas estão junto à toalha. – gritei

Ele não respondeu.

Fui para o banheiro principal do apartamento para tomar o meu banho.

Entrei debaixo do chuveiro e foi mesmo de água fria, precisava de aclamar os ânimos rsrsrs

Mas tava difícil, aquele corpo não me saía da cabeça.

Puta que pariu, como é que é possível!

Fiquei uns minutos debaixo de agua à espera que ele baixasse, mas continuava bem firme rsrs

Então só havia um jeito, podia não tê-lo em carne e osso mas tinha-o no pensamento.

Então comecei a masturbar-me.

Pedro: Onde ponho a roupa suja?

Eu: CARALHO – até saltei – que susto que você me pregou – tentei esconder que estava muito excitado apesar de ele não ver.

Pedro: Desculpe ter entrado assim, mas como não vejo pensei que não houvesse problema.

Eu: Não se preocupe, só não estou acostumado com isso. Mas deixe a roupa no quarto que eu depois arrumo.

Pedro: Ok – disse sorrindo.

Ele saiu e eu tive de me sentar um pouco para recuperar do susto rsrs

Mesmo assim tive de me aliviar porque o meu pau não baixava de maneira nenhuma, e mesmo depois ficou meio bomba o tempo todo rsrs

Vesti-me e fui para o quarto.

Ele estava deitado na cama e virou o rosto para mim quando eu entrei.

Pedro: Desculpa aquilo à pouco – disse sorrindo – eu sei que precisa da sua privacidade.

Eu: Não há problema, é que como vivo sozinho não estou habituado a ser surpreendido no banho.

Pedro: Está pronto?

Eu: Não, ainda estou pelado – menti rsrs

Ele ficou sério de repente.

Pedro: se quiser eu saio – disse gaguejando e levantando-se da cama.

Eu: Estava brincando com você, estou pronto sim rsrs

Ele deu um sorriso amarelo, não gostou muito da brincadeira rsrs

Eu então olhei bem para ele e ele estava lindo, acho que nunca mais eu ia vestir aquela roupa porque nele ficava mil vezes melhor do que em mim!

Pedro: Então vamos?

Eu: Você está pronto? – ele percebeu que eu perguntei se estava pronto psicologicamente.

Pedro: Tenho de estar – disse com um sorriso triste.

Eu: Posso pedir uma coisa?

Ele olhou para mim e mais uma vez fiquei sem chão. Tenho de me começar a habituar a este olhar que me domina.

Pedro: Qualquer coisa…

Eu: Me beija?

Ele não disse nada, apenas sorriu e veio ao meu encontro.

Agarrou no meu rosto, eu coloquei os meus braços à volta e tocamos os nossos lábios.

Eu acho que estou ficando repetitivo, mas estes beijos eram de outro mundo. Meu Deus do céu obrigado por colocar este homem na minha vida!!

Quando os nosso lábios se tocavam eu perdia o chão…

Quando as nossas bocas se abriam eu chegava ao céu…

Quando as nossas línguas se tocavam eu perdi noção de tudo, eu saltava, eu voava eu caía, é impossível explicar.

Eu me sentia o homem mais feliz do mundo…

Fomos parando aos poucos…

Pedro: Gosto quando me chama de ‘meu amor’ – disse sorrindo, com as mãos no meu rosto.

Eu: Aquilo simplesmente saiu, o meu coração dominou o meu cérebro – dei um beijinho leve nos seus lábios – e você dominou o meu coração – voltei a dar um beijinho leve.

Pedro: Você virou o meu mundo ao contrário, eu já não acreditava no amor – disse olhando para o chão – ou melhor, eu já não acreditava que conseguisse encontrar o amor. – ele então encarou-me – e aí encontrei você, caído na praia. Primeiro pensei que fosse um moleque rebelde que decidiu invadir aquela praia privada, mas você pediu ajuda e eu não podia negar. E então quando as nossas mãos se tocaram e eu quase caí – disse sorrindo – um choque invadiu o meu corpo. Eu não sabia se você era novo ou velho, se era bonito ou feio, se era bom ou mau mas naquela hora eu tive certeza de uma coisa, você era especial – voltou a ficar sério. – Depois mais tarde você me beijou e eu fiquei com muita raiva, na minha cabeça você nunca ia querer nada comigo, alias na minha cabeça ninguém nunca mais ia querer alguma coisa comigo. Mas juro que me arrependi de lhe ter batido, e agora eu sei que já naquele primeiro e pequeno beijo você sentiu o que eu senti. – ele então voltou a sorrir – Depois na quinta feira passei o dia todo pensando em você, simplesmente não me saía da cabeça, e depois também pensava no tratamento. Era uma confusão de sentimentos. Então na sexta feira de tarde você aparece e iluminou o meu dia – ele dizia isto com os olhos cheios de água – e aí eu me deixei levar, eu queria tirar aquele peso das minhas costas e você me segurou… e cuidou de mim... E eu me senti protegido. – beijou levemente os meus lábios – E posso dizer que aquele tarde foi a tarde mais feliz que tive desde que perdi a visão, por momentos eu esqueci o tratamento, esqueci todos os meus problemas e aproveitei cada segundo a seu lado.

Eu: Então porque não me deixou acompanha-lo no tratamento?

Pedro: Porque eu não queria que você me visse naquele estado, porque eu não queria que você me visse numa cama de hospital, porque tinha medo – disse deixando cair algumas lágrimas – mas depois tudo correu mal. De tarde tiraram-me as ligaduras e quando abri os olhos estava tudo na mesma – ele agora chorava muito – tudo correu mal e eu nessa altura só queria estar nos seus braços, aí me arrependi amargamente de ter dito para você não ir. Eu sei que a minha família estava lá e eles me davam todo o amor que uma família pode dar, mas eu precisava do seu amor – disse limpando as lágrimas – eu precisava dos seus braços, eu precisava ouvir a sua voz. Eu queria sair daquele hospital, mas então eles deram-me calmantes para eu dormir. No domingo quando acordei disseram-me que de tarde teria alta, então falei com meus pais e com Sílvia e ela mesmo me traria aqui ao seu apartamento. Eles ainda disseram que eu devia ir para casa descansar, mas eu precisava de você. E aí você sabe o que aconteceu. Eu ia para o elevador e quando a porta abriu ouvi a sua voz. – ele ainda deixava cair algumas lágrimas – agora já nem lembro o que você falou, mas lembro que chorei como há muito não chorava e você mais uma vez me deu o que eu precisava, o seu abraço, mas mais importante que isso, o seu amor. E quando a dor foi passando e eu me fui acalmando eu me senti no local certo, com a pessoa certa. E agora eu tenho a certeza de uma coisa…

Se eu tinha alguma dúvida do que ele sentia por mim agora estava bem claro.

Pela primeira vez na minha vida eu chorava de felicidade, e as lágrimas corriam pelo meu rosto.

Melhor do que amar, é amar e ser amado.

E ele me amava…

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Eu e Pedro: Eu te amo…

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Simplesmente saiu, não combinamos, não contamos até três, simplesmente dissemos o que sentíamos, e dissemos ao mesmo tempo, como se fossemos um só, como se tivéssemos apenas uma alma, como se o nosso coração batesse em uníssono...

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Se vocês sabem o que isso é eu fico feliz de coração, mas se não sabem eu espero que sintam o mesmo um dia.

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Agora sim, tudo faz sentido… Tudo.. Tudo.. Tudo…

Depois de uma declaração destas eu fiquei elétrico, eu queria pular, eu queria beijar, eu queria amar!!

Abri a porta para a varanda e levei-o comigo.

Eu: EU AMO ESSE HOMEM!!! – gritei para a rua para toda a gente ouvir.

Ele continuava com aquele sorriso lindo que me iluminava.

Então beijei-o com vontade, quase ficamos sem ar rsrs

Eu: Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo!

Pedro: Eu sei que você me ama – dizia sorrindo.

Eu: Mas eu acho que você ainda não percebeu – disse sério - Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! – ia gritando cada vez mais alto.

E voltei a beija-lo…

Eu: É melhor me aclamar rsrs – disse com a respiração ofegante – mas só mais uma coisa – aproximei-me do seu ouvido - Eu te amo! – sussurrei.

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Incrível como esta simples frase tinha um poder enorme.

Eu podia dizer normalmente, podia gritar, podia sussurrar, mas o significado estava sempre lá e tinha um poder incrível.

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Eu: Pronto, acho que já estou mais calmo rsrs agora temos de ir… Mas antes quero mais um beijo…

Pedro: Tem quantos quiser,

E demos mais um beijo apaixonado, ou melhor, mais um beijo apaixonado.

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Bem o capitulo já vai longo e já contei o essencial, agora só falta contar como foi a nossa primeira vez. E posso dizer que o adjetivo ‘especial’ é muito pouco para descrever o que se passou, mas isso fica para um novo conto. Esperamos que gostem :)

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Ps: Já tinha escrito este conto há uns dias atrás e agora precisava de acrescentar uma informação. Infelizmente não sei se vou conseguir publicar já amanhã e nem Pedro sabe quando vai continuar a escrever. Temos vivido um momento muito muito difícil. Eu às vezes refugio-me na escrita porque esqueço um pouco os problemas do presente, mas neste momento Pedro precisa muito de mim e eu não o posso deixar sozinho. Mas em breve darei mais informações. Só peço a Deus que tudo corra bem e que esta fase não passe de um grande susto. Espero que compreendam... Um forte abraço

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Comentários

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adorei.......a história de vc é mt bonita.......continua logo.........nota: 10000000000000

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Perfeito. A história de vcs é muito linda. Continua logo

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Esse foi de tirar o folego!!! Espero que seja só um susto mesmo pq vcs só merecem coisas boas!!!

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Perfeito como sempre. E em questão ao q vcs estao passando, tenha fé em Deus, pois ele sabe de todas às coisas, ele sempre escreve certo por linhas e ele nunca da um fardo maior do q aquele q podemos carregar... Tudo vai dar certo....

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Perfeita a historia de vcs.. e não canso de dizer isso!!! e espero q vcs vençam esse problema q está atingindo vcs...!!! e se não for pedir muito rsrs.. poderia contar como vcs comunicaram á familia do Pedro sobre o namoro !!!! bjs... boa sorte..q tudo se resolva da melhor forma possivel!!!

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Ta muito lindo,desejo tudo de bom pra vcs,e espero que essa faze ruim passe logo.

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Mais um capítulo perfeitoooo que história linda de vcs...olha não sei óque se passa com vcs mais desejo tudo de boom para vcs e que essa fase passe logo vcs merecem tudo de boom e que Deus proteja vcs de todo mal.

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