Julia foi saindo de seu torpor pós-orgasmo, sentindo leves beijinhos de Lais em sua bochecha, olhos, testa e lábios. Aninhada nos braços da amiga amante, Julia lutava para sua respiração voltar ao normal. Devagar, abriu os olhos e viu Laís bem pertinho, sorrindo e perguntando se ela estava bem. “Nunca estive melhor”, respondeu com um selinho. Lais acariciou seu rosto e perguntou se ela já havia transado com uma mulher antes. Julia disse que não, que tinha sido sua primeira vez, mas que jamais tivera um orgasmo igual. Disse também que havia visto Laís e Ana no restaurante na noite anterior e que tinha sentido muito tesão. Laís sorriu meio envergonhada e confessou que ela e Ana transavam às vezes e que adoravam transar em locais públicos, como o restaurante. Beijaram-se e resolveram voltar pra pousada.
Chegaram andando bem devagar e trocando carícias. Lais beijava o pescoço de Julia, que acariciava seus braços e seu cabelo. Foram para o elevador e Laís a convidou pro seu quarto. Julia hesitou no início, mas seu corpo queria mais, queria Laís de novo. As duas subiram e entraram juntas no quarto, de mãos dadas. Se na praia, as duas se entregaram ao prazer em pura luxúria e não tiveram tempo de pensar em nada, agora Julia lutava contra a vergonha e a timidez. Estava no quarto de uma mulher e ia transar com ela. Era caso pensado, proposital. Lais estava no banheiro e voltou justo quando Julia pensava em ir embora. Lais se aproximou, sorrindo, segurou seu rosto com as duas mãos e lhe deu um beijo. Perguntou se Julia estava bem e ela respondeu que sim, mas sem muita convicção. Lais acariciou o rosto de Julia, seus cabelos e disse que não aconteceria nada que ela não quisesse. Depois, afastou-se, pegou uma bebida no frigobar pra Julia relaxar e colocou uma música bem lenta.
Apagou a luz, deixando somente o abajur aceso e se aproximou de Julia, que bebia seu drink e observava os movimentos de Laís. Viu a moça se aproximar bem devagar e lançar pra ela um olhar sedutor. Laís chegou perto, colocou os braços de Julia em volta do seu pescoço, enlaçou sua cintura e começaram a dançar. As duas dançavam bem lentamente e se olhavam nos olhos uma da outra. Iam seduzindo uma a outra. A hesitação de Julia tinha ido embora e o tesão voltara com força. As duas dançavam pelo quarto ao som de Edith Piaf e, lentamente, os rostos foram se aproximando e se beijaram suavemente. Os lábios se tocavam e as línguas escorregavam pra dentro da boca da outra. Troca de salivas, lábios que se raspavam, as mãos se acariciando. Julia chupava a língua de Lais enquanto tinha seu lábio inferior mordido e chupado gostosamente pela amante. Desta vez, Julia tomou a iniciativa e começou a despir Laís lentamente. A amiga, mais experiente, não disse nem fez nada. Simplesmente deixou a amante fazer o que quisesse.
Depois de totalmente nua, Julia deitou Laís na cama, com as pernas pra fora encostando no chão. Julia se ajoelhou, pegou um pé de Laís e começou a beijar os dedos. A amiga fechou os olhos e ficou curtindo aquele carinho. Julia segurava o tornozelo de Laís com delicadeza e lambia seus dedinhos. Colocava cada um na boca e chupava. Passava a língua entre os dedos e na sola do pé. Mordia o tornozelo e ia subindo, beijando a panturrilha, lambendo a dobra do joelho, beijando a coxa grossa e macia de Lais, que neste momento já sentia a buceta muito encharcada. Julia continua subindo, apertando e beijando a coxa esquerda. Depois, fazia todo o trajeto na perna direita. Ela se deliciava com a pela macia, lisinha e cheirosa de Laís e se excitava com os gemidinhos da amiga. Chegou na virilha e sentia o cheiro da excitação de sua parceira, um cheiro delicioso. Passou o dedo bem de levinho na buceta, sentindo o molhadinho. Os grandes lábios estavam muito ensopados e o grelinho bem duro. Laís arfou diante desse toque carinhoso. Era a vez da língua passear por ali, sentir o gostinho de uma bucetinha pela primeira vez. Encostou a pontinha da língua como se estivesse estudando o terreno. Laís agarrava o lençol e se contorcia na cama. Julia encostou de novo a língua, desta vez mais profundamente. Laís era deliciosa.
Essa tortura não durou muito. Julia abocanhou a xana da amiga e deu uma chupada forte naquele líquido gostoso. Laís urrou de prazer. “Me chupa, minha linda”, implorou. Julia obedeceu e repetiu a chupada, enfiando a língua na buceta. Grudou a boca nos lábios vaginais e chupou, chupou, chupou. “Coloca um dedo dentro de mim, me come”, pediu Laís e, novamente, Julia obedeceu. Enfiou o dedo médio e ficou massageando o ponto G de Laís, enquanto mordia e chupava forte o grelo. Laís enlouqueceu e começou a gritar de prazer, se torcendo toda na cama, quase caindo. Julia teve dificuldade de segurá-la, mas sem tirar a boca do grelo ou dedo da buceta. Alguns minutos de chupação e Laís teve um orgasmo maravilhoso. Segurou a cabeça de Julia e pediu que parasse. Sua buceta tava super sensível. Julia chupou mais um pouquinho, pois adorou aquele líquido e depois foi subindo em Laís, beijando sua barriga, chupando seus seios até que se deitou por cima dela e se beijaram na boca.
Após um breve descanso, Laís tirou a roupa de Julia e se deitou por cima dela, colocando sua coxa entre as pernas da amante, esfregando em sua buceta. Assim, na posição papai-mamãe, se beijavam e roçavam os seios uma na outra. Julia agarrava a bundinha de Laís, esfregando ainda mais forte o corpo dela no da parceira. A coxa de Laís friccionava a buceta de Julia, enquanto sua buceta raspava forte na coxa da amiga. Julia agarrava os peitos de Laís e gemia forte. Quando Julia estava prestes a gozar, Laís desceu pra chupar sua buceta. Colocou as mãos por baixo das coxas dela e grudou a boca no grelinho. Mordia o clitóris e enfiava o língua bem fundo na buceta que mais parecia uma cachoeira. Julia gozou muito gostoso e desabou na cama exausta, com o corpo tremendo e formigando. A respiração totalmente descontrolada e o coração batendo acelerado. Laís subiu e ficou acariciando seu rosto e lhe dando beijinhos, esperando que se acalmasse. Deitou a cabeça no colo de Julia com o biquinho do seio dela na boca e adormeceram, nuas, suadas, abraçadas, gozadas e felizes. Pela manhã, Laís acordou primeiro, olhou praquele anjinho lindo dormindo ao seu lado e não teve coragem de acordá-la. Deu um beijinho leve em seus lábios, levantou-se, tomou banho e foi trabalhar.
Algumas horas depois, Julia acordou e não viu Laís. Em seu lugar, havia um ramalhete de orquídeas. Ela sorriu, abraçou as flores e ficou lembrando da noite maravilhosa que teve. Lembrou também do marido, que a havia deixando ali sozinha pra ir trabalhar. Lembrou ainda que, jamais, nos sete anos de casamento ou nos dois anteriores de namoro, havia acordado com flores na cama, muito menos tenha tido uma noite tão prazerosa, com orgasmos tão fortes. E agora, estava ali, nua, na cama de uma mulher, com o corpo ainda sentindo os efeitos do prazer sentira. Abraçou as orquídeas e virou-se pra onde Laís havia dormido. Queria sentir mais um pouco seu cheiro, o cheiro de sua amante linda e deliciosa.