e o meu primeiro conto que posto aqui, mudei os nomes dos personagens e espero que gostem. nesses primeiros capitulos não haverá cenas de sexo. comentem e deixem sua nota, se gostarem eu continuo.
vamos ao contoSempre fui tachado de GORDO durante muito tempo da minha vida. Isso me tornou um jovem quieto, solitário e muito tímido. Por muito tempo aceitei minha condição de “gordo” e acreditava também que era um garoto feio e que não nasceu para ser feliz nessa vida.
Na escola me concentrava apenas em ser um aluno exemplar com boas notas, às vezes puxava o saco dos professores e não possuía ninguém a quem pudesse chamar de ao menos “AMIGO”, somente as garotas se aproximavam de mim conversavam e brincavam comigo mais na verdade apenas queriam que eu desse a elas cola no período das provas e nada mais. Minha vida era de casa pra escola e vice-versa.
Em casa era a mesma coisa. Sou do interior e como meus irmãos mais velhos que antes moravam na roça compraram uma casa na cidade para poder estudar, (já que lá só havia o ensino fundamental) além de não ser o melhor lugar para se morar. Quase não paravam em casa e não tinham tempo para mim, e como tinha apenas 14 anos de idade e não trabalhava, tinha que cuidar dos afazeres domésticos. Com suas rotinas corridas de trabalhos e estudos ninguém fazia nenhuma refeição em casa, então como todos trabalhavam e eram muitos ocupados nem se quer preocupavam-se em deixar nada em casa para que pudesse comer. Se quisesse tinha que implorar para deixar dinheiro para comprar comida.
Todas essas coisas eram demais para mim, não era acostumado com essa vida. Cresci na roça e meu vocabulário era completamente caipira. Todos na cidade zoavam de mim, faziam brincadeiras de mal gosto a meu respeito e sofria diariamente o que hoje chamam de Bullying.
Aguentei 2 anos, apesar de muitas vezes sentir vontade de ir embora e ficar sozinho em um lugar tranqüilo, tinha que agüentar a rotina do dia-a-dia. No final do 2° ano do ensino médio um episódio aconteceu que mudaria o rumo da minha vida.
Meus antigos vizinhos resolveram se mudar, pois todos do bairro os odiavam, venderam a casa e 15 dias depois saíram e deixaram a casa vazia. Dois dias depois chegou a nova família que havia comprado a casa e mudaram-se no mesmo dia. Eram muito simpáticos e logo de cara fiquei amigos de todos na casa.
Seu José dona Alda me tratavam como filhos e todos os dias chamavam-me para ir almoçar com eles, adorava ouvir suas histórias de garimpo e sempre dizia que me parecia muito com seu filho mais velho que havia resolvido ficar no garimpo.
Eram realmente ótimos, sentia-me tão protegido perto deles, sempre que tinha reunião no colégio diziam que eram meus tios e que eu morava com eles. E brigavam de mais com os professores e até com alunos a meu respeito diziam que eu não podia passar por tudo aquilo e que deviam me respeitar e tal, eu realmente gostava daquela família, e por quase que como um milagre as pessoas diminuíram com seus comentários maldosos e pararam de me provocar.
Finalmente chegava o fim de ano e seria a primeira vez que eu não passaria sozinho, as aulas acabaram e seu José e dona Alda me convidaram para passar as férias com eles em um sítio que eles haviam adquiridos com o dinheiro do garimpo e disseram que eu teria a oportunidade de conhecer o filho deles. Quase que imediatamente disse que sim, fiz minhas malas e deixei apenas um bilhete para meus irmão dizendo:
“fui passar as férias na casa da dona Alda, volto apenas no final do mês”
Leandro!
Partimos no mesmo dia, chegamos no inicio da noite e não havia energia naquele lugar, por um certo tempo lembrei de meus pais que ainda moravam no interior. Como tava tarde não pude conhecer o lugar tive que deixar pro outro dia. Deixamos as malas em um canto da casa e tomei um quarto que dona Alda me ofereceu para dormir, disse que era de Junior seu filho....]
continuaficou curto mais se gostarem prolongo o próximo.
