Certo, eu fiquei bastante feliz com o resultado final do capitulo passado, acho que agora vou seguir esse padrão de tamanho... Ah, sim, mas antes um recado... Cara, eu fico realmente estressado com alguns desculpe o palavrão FUDIDOS (W.Nem é tu mesmo), que não tem merda nenhuma na cabeça e saem por ai distribuindo por ai notas baixas aos contos... Porra meu, se quer dar nota baixa EXPLIQUE o por que! Pois eu acho uma baixaria muito grande vir filhos da puta, que provavelmente não tem talento nenhum na escrita e ficam se corroendo por dentro de inveja pelo talento dos outros... O Will, Linden , Diego, Guilherme, CrisBr, Matheus, etc... Todos os escritores com um talento de cativar o leitor sejam rapazes e até mesmo moças que realmente admiram... Tem algo pra reclamar? Simples. Escreva você mesmo um conto, já que você é tão absoluto assim... E veremos o resultado? Se for realmente bom te dou até 10. Vai me rechaçar? Foda-se a sua opinião! Não és tu que paga as minhas contas. Quem quer ler o conto?
Fui acordando aos poucos, mas não sentia o corpo dele perto de mim... Tateei a cama a procura de um sinal, mas não encontrei nada. Abri os olhos ao pouco sentindo a luz solar me cegar por alguns instantes e ouvi o barulho do chuveiro ligado. Sorri pelos cantos da boca, e me levantei completamente pelado pra entrar dentro também, mas ele trancou a porta.
--Isso é injusto, sabia? – falei encostado na porta.
--Ah que pena Bê... – disse ele rindo.
--É sério! Vai me deixa entrar? – Implorei louco de vontade de tomar um sexy-banho...
--É... NÃO!
--Eu vou arrombar essa porta, estou te falando!
--É sério? Bem, o prejuízo será seu e não meu!!! – continuou
--Então, vai me deixar aqui, do lado de fora, triste e sozinho? – imitei o tom carente.
Foi quando ele abriu a porta já com o banho tomado e com o meu roupão, o cabelo ainda gotejando agua. Depois que olhei pra ele, lembrei da noite de ontem, em um flashback instantâneo... Meu pau endureceu na hora, e ele olhou pra ele e revirou os olhos.
--Tarado! – disse ele rindo.
--Está vendo o que você faz comigo? – Disse passando o braço em volta dele, beijando o pescoço molhado.
--Bem, embora eu quisesse ficar o dia inteiro aqui com você eu não posso. Tenho que voltar para a minha prisão. – murmurou.
--Vamos fugir? – Brinquei
--Ah tá... Você sabe muito bem que o meu pai nos caçaria até no centro da Terra se fosse preciso.
--E como vai ficar o seu pai? – perguntei preocupado.
--Ele vai engolir a situação... Será extremamente complicado já que ele é judeu não-ortodoxo... - ele disse pensativo - Mas dê um tempo pra digerir a situação. Mas por falar nisso...
--O quê?
-- O que ele te falou quando fui pro quarto? – ele fixou os olhos em mim.
--Humm, ele só brigou comigo dizendo que nunca ia aceitar e tal... – lógico que omiti a parte do suborno. Afinal, por mais estupido que fosse ainda era o pai dele.
--Certo – ele sabia que eu estava mentindo estava na cara... Mas, às vezes é melhor deixar o assunto do jeito que está.
Dei um selinho rápido nele e fui tomar banho. Depois fui me arrumar, bastante nervoso afinal, a noite anterior estava tão tensa que era até possível sentir o ar pesado com cheiro de ferrugem do sangue... É sério. Eu me vesti, e fui descendo as escadas devagarinho para não acordar ninguém. Ele estava bastante pensativo, não dizendo uma única palavra.
No carro o silencio era suspenso pelas musicas que tocavam na rádio, e ele não olhava pra mim, e sim pela janela onde mantinha a cabeça encostada no banco em uma expressão muito meditativa.
Agora chegamos no portão da casa. Destravei as portas e o puxei em um beijo, mas dessa vez foi mais suave...
--Entra comigo. – ele disse
--Não é uma boa ideia. – afirmei
--É logico que é!!! Você é o meu namorado... – ele disse corando.
-- Mas e o seu pai! Ontem ele faltou atirar na minha testa! – falei;
--Pouco me importo se o meu pai vai querer ou não! Está na hora de eu assumir as rédeas da minha vida, e não mais outras pessoas.
--Mas... – disse
--Quando a gente começou a namorar... Estávamos cientes, de tudo certo?
--Olha eu também quero ficar com você... Mas se isso significa ver você brigado com o teu pai... – o encarei;
--Pra quê? Pra que eu volte a viver solitário mais ainda? E o pior, com a lembrança de que um dia você esteve comigo? – ele me encarou.
-- Mas ele é o seu pai, Ariel.
--Se você quer tanto me chutar da sua vida... Seja direto. – ele estava lacrimejando.
-- Lógico que não! – falei indignado.
-- Como não? Você me promete um monte de coisas, mas agora quer andar em falso... Como você acha que estou me sentindo agora? – ele disse rápido demais...
--Você sabe como eu te amo... Mas não é legal você ficar assim com ele.
--Meu pai. Minhas consequências. Respeite a minha decisão. Agora desça desse carro comigo. E ai de você se andar pra traz agora! – ele ameaçou.
Abria porta do carro e ele desceu de lá também. Senti meu estomago revirar de tanta aflição... Mas quer saber... Tanto faz... Já aconteceu a pior parte mesmo, e se agora estamos aqui na chuva é pra se molhar.
Entramos na casa, mas ela estava diferente... Quieta demais, com um ar estranho... Fomos pra sala onde aconteceu o pior na noite passada... O Sr. Aldbrecht estava lá com a mesma roupa de ontem e com olheiras profundas... Com toda a certeza passou a noite em claro. Quando ele nos viu foi correndo abraçar o filho.
-- Onde você estava eu fiquei tão preocupado!!! VOCÊ!!! FOI VOCÊ... VOU TE ENSINAR A NÃO CAÇAR PROBLEMAS SEU MULEKE....
--JÁ CHEGA!!!!!!! – o fosforozinho gritou. – O SENHOR VAI TER QUE MEU OUVIR! EU JÁ CANSEI!!! EU NÃO SOU MAIS UMA CRIANÇA!
--Você é ainda o meu filho, me deve o respeito! – falou Antônio.
-- O senhor precisa entender que não quero ser mais mandado... Puxa me entenda... Eu realmente quero ele perto de mim... O senhor precisa compreender... – ele disse vacilante.
-- Como eu posso entender? Isso é errado! É asqueroso! – ele cuspia as palavras com um nojo
--Eu nunca te pedi nada por mim... Sempre segui a suas ordens. Será que não é justo pelo menos você aceitar de quem eu gosto? – falou Ariel.
Ele me encarou e depois passou 15 minutos olhando pra lareira... a garrafa de whisky ainda estava lá só que carbonizada... Ele ficou em silencio absoluto. Era uma tensão tão grande que dava pra sentir o peso. Era esmagador.
--Posso até concordar... Mas... – ele disse em um tom calmo controlado.
--Mas o que pai?
--Terão de seguir as minhas regras. – disse ele firmemente.
--MAIS REGRAS?! – balbuciou Ariel.
--Minha casa, meu filho, minhas regras. – ele parecia um ditador... – Primeiro, ninguém deve saber dessa história... quanto menos gente melhor. Segundo: Nada de caricias, beijos, abraços na minha frente. Terceiro: Se você Bernardo quiser vir aqui, deverá quando eu estiver presente, nessa sala e com toque de recolher. E as regras Kensington continuam.
--P-pai?! – ele disse incrédulo
--Se quiserem sair... Eu ligarei de uma em uma hora; Caso não atender mandarei caça-los pela cidade inteira. Compreenderam?
--Sim – eu disse. Cara, eu realmente devo gostar mesmo do fosforozinho pra seguir essa tirania.
--Ahhh sim... Mais uma coisa...Quero receber o seu boletim Bernardo; Se tiver uma nota baixa, eu suspendo esse “namoro” ou qualquer coisa que vocês chamam isso. Se quiser relacionar... Prove que é digno... Por que sinceramente eu não te engulo! Você tem cara de vagabundo.
Bem tanto faz, em minha opinião... Eu gosto é mesmo do filho dele e não dele... Então... Tanto faz... Mas esse negocio de notas, vou ter que ralar... Onde fui me meter...
--Obrigada pai! – e Ariel foi abraçar ele;
--Embora eu ache que isso não vai durar muito... Eu vou ter de aceitar... Por enquanto. – ele disse o abraçando.
-- Paaaaai...
-- Vai lá se trocar pra tomarmos café... – disse ele beijando a testa do fosforozinho, que saiu da sala e subiu as escadas com a gorvenanta.
--Agora preste atenção muleke... Se você magoa-lo, machuca-lo, o fizer sofrer... Eu juro que arranco com as minhas próprias mãos o seu pulmão... Está me entendendo? – uma voz fria e gélida, que parecia gelo seco... de arrepiar.
--Em-entendi – falei. Vocês não tem noção do que é tremer na base...
Depois, Ariel desceu as escadas com a roupa trocada, e com a aparência mais vivida... A gente foi tomar o café da manha, mas o pai dele, que fez questão de mandar sentar cada um do lado da mesa... O que nem precisou, já que Ariel, roçava com os pés as minhas pernas... E o tesão subiu mais uma vez em quanto tomava chocolate quente...
Depois fui pra casa, e resolvi que iria contar a meu pai sobre a situação. Eu estava me lixando pra o que ele iria achar, já que eu me entendi com o sogrão (ou pelo menos é o que parece...); Meu pai estava sentado no sofá respondendo e-mails pelo tablet... Eu nem estava nervoso pra ser sincero.
--Pai eu preciso te falar algo. – disse calmamente.
--Depois... – disse ele desinteressado.
--Eu sou o namorado do Ariel – disse na lata; Foda-se mesmo...
--O Q-QU-QUE!!!!! – disse o meu pai gaguejando. E só foi isso o que ele disse... Tipo ele ficou uns 45 minutos falando palavras sem sentindo e com os olhos fixos na parede. Eu até me sentei e fiquei mexendo no meu celular enquanto isso...
--Tudo beeeeeem!!! – disse ele calmo.
--Sério?! Não vai me chamar de muleke irresponsável nem arrancar o meu fígado? – perguntei.
--Bem, lógico que não estou muito feliz né, afinal... Mas se você está bem, eu estou bem!!! – Sei muito bem o que ele gostou... Ele não ouviu “Eu sou o namorado do Ariel” e sim “Estou namorando o dinheiro do Ariel”... Sério, meu... Onde fui arranjar esses pais?
--Bem, ok então... Vou subir... – disse.
E deixei ele lá na sala e fui pro quarto e deitei na cama... Cara foi ontem mesmo que rolou aquilo... Isso é incrível, saber que... Ah vocês sabem... E já estava louco pra repetir a dose. O coisa boa.
O resto do dia passou em uma sucessão de chatice e tédio... As horas se arrastavam como um gato velho. A noite foi um saco, fiquei no quarto assistindo o UFC e conversando pelo sms com o fosforozinho... E fui pra cama exausto com esse final de semana tão surreal. Eu me senti morto, e ainda amanhã teria aula naquele inferno de escola.
Acordei com uma má vontade tão grande que quase lancei ancora cama abaixo pra ficar lá encalhado entre o edredom... Mas foi ai que me veio a cabeça a cara do guri ruivo e rapidinho sai de lá. Nunca estive tão bem disposto a ir pro colégio, é sério...
Bem, tirando o fato da animação eu fiquei lá na sala de aula rabiscando a mesa quando ele chegou, e se sentou na minha frente... Só pra deixar ele sem graça passei a ponta dos dedos na curva de suas costas, que eu fui respondido com uma repreensão pelos cantos dos olhos... Nunca fui do tipo que ligava pra cor e tal, mas esses olhos... É a coisa mais bonita que já vi... Ou a segunda coisa por que a primeira... Ah deixa quieto.
A aula se estendia e eu louco de vontade de agarra-lo... Mas ele sempre falava “Preste atenção, lembra daquilo que ele disse?” e ficamos nessa ladainha até o sinal tocar para o intervalo. Descemos os dois juntos e fomos para o refeitório onde tinha mesas com cada um do seu grupo. Fui sentar no mesmo lugar que sempre, arrastando Ariel comigo... Tinha um fdp que estava lá tomando espaço... Só de me ver ele já saiu e ficou pedindo desculpas como um palerma... As vezes é bom manter a autoridade.
Ficamos lá comendo e ele por baixo da mesa segurava a minha mão, onde ficava sorrindo e corando... Ele tem cara de criança sapeca, daquelas que fazem traquinagem e depois omitem o fato... Mas ai quando eu estou em meus mais profundos pensamentos surge uma garota que eu conhecia muito bem.
--Bernardo meu amor!!! – ela veio correndo vir me abraçar...
--Catarina! – disse surpreso
--Me desculpa paixão... Por tudo, eu sou uma lesa mesmo... A meu gatinho... – ela ficava agarrada em meus ombros enquanto eu via Ariel com uma expressão assustada e com uma raiva crescente nos olhos...
CONTINUA
bernardodelavoglio123@hotmail.com
Proximo capitulo vai sair na quinta-feira...E tenho uma triste noticia pra vocês: a serie já esta quase chegando ao fim... mais 5 capitulos E O Playboy se Apaixonou de Verdade vai dizer sayonara!! bem mas enquanto isso...: )