Ola meus amigos :) aqui vai mais uma parte deste conto, comentem, é muito bom ler os comentários de vocês, ver vocês interagindo! Antes de começar queria só lembrar que o Leo ainda continua sonhando, mas não por muito tempo rsrs Depois deste conto vamos saber como é que ele reagiu ao encontrar cada homem com quem sonhou.
Vamos lá então ;Só restava uma porta, e eu já começava a desconfiar o que podia estar do outro lado…
Abri e do outro lado era uma paisagem linda. Parecia o interior de uma florestas sem vestígios de qualquer invasão humana, de um verde puro e no meio havia uma cascata e uma lagoa de um azul muito claro, linda linda linda!
Nessa lagoa eu podia ver uma homem nadando. Ao princípio não perceber quem era, mas aos poucos fui reconhecendo.
Senti um friozinho na barriga…
Era mesmo ele, o cara que me tinha assaltado e que eu tinha voltado a ver no hospital.
Ele não percebeu que eu estava ali, e flutuava no centro da lagoa, de barriga voltada para cima e com os olhos fechados, parecia tentar relaxar. Ele estava completamente pelado. E para dizer a verdade ele tinha um corpo lindo. Um tanquinho perfeito e logo abaixo um pau que já mole mostrava respeito! Ele tinha a marca da sunga bem branquinha, tinha ar de surfista, com aqueles cabelos meio dourados e com a pele bronzeada do sol.
Sem dúvida que era um homem de tirar o folego a qualquer um.
Mas mesmo assim pelo pouco que conhecia do caracter dele, ele não era de confiança, foi ele que me fez ir parar num hospital.
Então decidi voltar para trás, mas ao caminhar para a porta fiz barulho quebrando um ramo.
Assaltante: Quem está aí? – perguntou enquanto nadava para o outro lado da lagoa.
Assaltante: o que você quer? – de certa forma ele parecia assustado.
Leo: Nada cara, estou indo embora.
Assaltante: Não vá não, eu estou completamente sozinho – senti tristeza na sua voz.
Leo: Você não lembra de mim?
Assaltante: Não cara, sou péssimo a reconhecer pessoas. De onde te conheço?
Leo: É melhor não saber.
Neste momento reparei que ele olhou para o meu corpo de cima a baixo e aí me lembrei que estava pelado. O meu pensamento foi “vai ver este também quer transar”.
Então sem pensar bem no que estava fazendo fui me aproximando da lagoa e dei um mergulho, quando vim ao cimo ele continuava parado do outro lado com uma expressão que não transmitia o que ele pensava naquele momento, era indecifrável.
Então comecei a nadar até ele, como já sabem eu não sou tímido e como tinha transado com dois homens antes, para mim estava claro que agora ia transar com um terceiro.
Aproximei-me dele e pude ver ele enrugar a testa sem perceber o que eu ia fazer.
Aí agarrei no pau dele por baixo da água.
Assaltante: QUE PUTA DE MERDA É ESSA? – disse saltando para fora da lagoa – TÁ PENSANDO QUE SOU VIADO?
Eu por momentos congelei naquela lagoa, pensei que ele quisesse transar, nunca esperei aquela reação.
Leo: Desculpa cara – gaguejei – foi mau.
Assaltante: Eu pedi para você ficar, mas eu não sou viado não! Tá me confundindo??
Leo: É que eu pensei…
Assaltante: Mas então não pensa!
Ele foi então para uma pequena gruta e começou a vestir uma sunga preta e depois um calção e uma camisa.
Leo: Eu não incomodo mais então – comecei a nadar para outra margem em direção à porta.
Assaltante: Puta que pariu! – resmungou – mas você é surdo? Se eu disse que quero que você fique, você fica!
Agora eu não estava a gostar, ninguém manda em mim.
Leo: Você quem pensa que é? Eu faço o que eu quiser.
Comecei a sair da lagoa mas a porta tinha simplesmente desaparecido. Eu olhei à volta mas só via árvores e mais árvores e mais árvores.
Leo: Só podem estar brincando comigo?
Eu não sei como, mas o céu escureceu de repente e começou a chover torrencialmente. Mas era uma chuva muito fria e eu continuava pelado.
Assaltante: Abrigue-se aqui – gritou de dentro da pequena gruta.
Leo: Prefiro morrer de frio – gritei em troca.
Ainda me tentei abrigar debaixo das árvores mas a chuva vinha de todos os lados e era impossível ficar abrigado. Então voltei a entra para a lagoa. Lá a água ainda continuava mais ou menos quente.
Assaltante: Deixa de ser cabeça dura, entra aqui!
Eu nem respondi, a chuva devia estar a terminar e depois eu já podia procurar a porta de novo.
Esperei uns minutos e chovia ainda mais intensamente. Agora já via relâmpagos rasgarem o céu.
Quando dei por mim já estava a tremer de frio, como a chuva não parava a água da lagoa já estava a ficar muito fria e eu quase não sentia o corpo.
Eu agora queria pedir ajuda mas as palavras não saiam.
Tentei nadar para a margem mas não conseguia me mexer.
De repente sinto alguém me puxar. Olho para cima e ele estava só de sunga me puxando para a margem. Só de sentir o corpo quente dele quase sorri. Eu estava morrendo de frio e aquele calor era bom demais.
Assaltante: Você é muito burro mesmo.
Leo: Obrigado… - saiu apenas um sussurro.
Ele então me puxou para fora da margem mas eu estava praticamente congelado, então ele pegou em mim ao colo, ainda teve de se esforçar porque eu faço academia á 5 anos e não sou levezinho, e levou-me para dentro da gruta.
Assaltante: Queria morrer ali?
Eu nem respondi. Ele com uma toalha começou a secar o meu corpo e depois vestiu-me a roupa dele, eu nesta altura já estava melhor e tentei dizer que não queria porque ele também devia ter frio e a roupa era dele, mas ele nem ligou para o que eu disse.
Eu ainda sentia muito frio mas agora já estava a sentir o corpo.
Leo: Chega para mim, assim aquecemos um ao outro.
Ele olhou para mim com cara de quem não gostou muito da ideia. Estava um pouco afastado de mim apenas de sunga e com a toalha pelas costas.
Leo: Ainda à pouco me secou e me vestiu! -gritei
Assaltante: Mas ai você quase morria de frio, e se há coisa que eu não sou é insensível! -gritou em volta.
Leo: Você já viu que ser orgulhoso não leva a lado nenhum, eu não quis vir para aqui quando você chamou e quase me dei mal.
Ele então se aproximou um pouco mas não encostou em mim.
Eu sem pensar duas vezes sentei-me atrás dele, deixando as minhas pernas à sua volta. Ele ia se levantar.
Leo: Confia em mim! Lá por eu ser “viado” – acentuei a palavra – não quer dizer que queira todo o homem que vejo.
Ele não se mexeu. Então eu coloquei os meus braços á sua volta e encostei meu peito nas suas costas.
Ele ainda se mexeu incomodado, mas eu não o ia soltar.
Apesar do frio estava realmente gostoso. Eu tinha aquele homem só de sunga nos meus braços e sentia que de certo modo o estava protegendo. E também podia sentir que ele aos poucos foi relaxando.
Leo: tá mais quente? – tentei puxar assunto.
Assaltante: tou – curto e grosso.
Leo: Não é por estar nessa situação que vai perder a sua masculinidade!
Assaltante: Não enche.
Leo: Foda-se, não consegue perceber isso? – eu continuava com os braços à sua volta.
Assaltante: Pode deixar então, já tou quente o suficiente – e afastou-se de mim.
Leo: Se voltar a ficar com frio espero que congele! - gritei.
Ao me levantar tinha esquecido que aquela pequena gruta era muito baixa e bati com toda a força com a cabeça numa pedra.
Lembro que gritei e senti que ele me agarrou.
Fechei os olhos.
Assaltante: Puta que pariu, acorda! Acorda cara!
Eu tentava abrir os olhos mas estava difícil.
De repente sinto alguém forçar as minhas pálpebras para que se abrissem e vi uma luz apontada para mim que me cegava.
Leo: Onde é que eu estou?
Enfermeira: Você está no hospital. Lembra do seu nome?
Leo: Leonardo – aos poucos comecei a me lembrar do assalto.
Enfermeira: Que idade tem?
Leo: 27 anos.
Enfermeira: Você lembra o que aconteceu?
Leo: Lembro que ia fazer um exame e depois tive um sonho estranho.
Enfermeira: Você pouco depois de começar o exame desmaiou, mas agora já está tudo controlado – disse sorrindo – mas ainda assim vai ter de ficar pelo menos um dia. Eu vou chamar o doutor Eduardo.
Quando ela falou o nome me lembrei daquela foda na praia, ainda bem que ele não sabia do sonho, porque na vida real eu sou bem mais tímido rsrs
Enfermeira: Mais uma coisa, está um guarda lá fora que diz que precisa do seu depoimento para tentarem encontrar o assaltante, acho que o guarda se chama Ricardo. Mas ele só pode entrar quando você autorizar.
Eu começava a ficar preocupado rsrs afinal, apesar de ter sido um sonho e eles não saberem, eu tinha transado com estes dois.
E mais uma coisa me preocupava, eu não queria denunciar o assaltante. Queria falar com ele primeiro.
Leo: Eu preciso de descanar um pouco, é melhor mais tarde.
Enfermeira: Tudo bem, não há problema. Agora vamos leva-lo para uma enfermaria onde vai ter de partilhar o quarto com outro paciente. Se quiser um quarto particular tem de pagar mais.
Leo: Não há problema, também espero não ficar aqui muito tempo.
Ela então começou a levar a minha maca pelos corredores.
Mal eu sabia que naqueles corredores ia encontra os três homens do meu sonho…CONTINUA