3 homens na minha vida - parte 5

Um conto erótico de KakaP.
Categoria: Homossexual
Contém 1531 palavras
Data: 21/06/2012 19:46:13

Bem gente muito obrigado pelos comentários e pelas notas. Gosto muito de ver vocês torcendo pelo vosso predilecto ;) por isso espero que gostem da continuaçãoA enfermeira foi empurrando a maca e mal passou a porta e entrou no corredor Leo avistou Ricardo. Ele estava sentado em uma cadeira com a cabeça encostada na parede e com os olhos fechados. Leo não fazia ideia de que horas eram.

Leo: Sra enfermeira que horas são?

Enfermeira: São 3h da manhã, não se preocupe que já vai descansar - disse sorrindo. Era muito prestável.

Leo: eu sinceramente não me sinto cansado, mas acho melhor avisar o guarda que pode ir para casa descansar e que amanhã falamos. (eu sei que o meu dever é ajudar a prender os criminosos e quanto mais depressa fizesse o depoimento melhor, mas primeiro tenho de falar com o assaltante, não sei porquê, mas sei que tenho)

Enfermeira: Vou avisa-lo então - parou de empurrar a maca e dirigiu-se a Ricardo - Sr agente? - chamou tocando no seu ombro - Sr agente?

Leo: (não quero que o acorde agora, ele vai querer falar comigo! É melhor fingir que estou dormindo)

Mas Leo nem teve tempo de fechar os olhos, Ricardo despertou um pouco assustado.

Ricardo: Está tudo bem com ele? - perguntou apressado - algum problema? - e então o seu olhar encontrou o de Leo e viu que ele estava bem –(ele não parece muito mal, graças a Deus) - então sorriu.

Enfermeira: Está tudo bem. Ele só nos pregou um pequeno susto mas agora está tudo normalizando. Mas ele precisa de repousar e você só pode ter o depoimento dele amanhã.

Por momentos Leo lembrou-se do sonho. Lembrou-se daquela piscina onde foi possuído por aquele homem que se encontrava à sua frente. E uma coisa não conseguia negar, foi realmente bom. Ricardo era um homem muito atraente, e aquela farda ainda o tornava mais atraente. Moreno, cabeça raspada e barba aparada que lhe dava um ar bem sedutor, olhos cor de mel, capazes de hipnotizar qualquer um. E tinha um sorriso lindo, com aqueles dentes perfeitos que iluminavam tudo à volta sempre que sorria.

Ricardo: Não há problema - disse sorrindo - amanhã bem cedo passo aqui, eu espero que você fique melhor. (quero que saia daqui depressa e quero conhecer você num ambiente normal, sem ladrões nem médicos por perto).

Ricardo pensou isto mesmo sem imaginar que um certo ladrão e um certo médico iam ser um grande entrave na sua felicidade.

Enfermeira: (Este aqui nem consegue disfarçar que está interessado. Porque é que os homens mais lindos são todos gays? Que desperdício!) - suspirou.

Leo: (Mas ele supostamente não devia querer o depoimento o mais rápido possível?)

Leo ainda não se tinha apercebido, ou simplesmente não queria acreditar, que Ricardo pudesse estar interessado nele.

Enfermeira: Então até amanhã - disse simpática.

Ricardo: Até amanhã, durma bem (e sonhe comigo! Que eu com certeza quero sonhar com você...)

Leo: Obrigado.

A enfermeira continuou a levar a maca pelo corredor, estava praticamente deserto, quase todos os quartos tinham as luzes apagadas, estava tudo sossegado...

Enfermeira: Queria avisa-lo que o paciente que se encontra no seu quarto está num estado crítico e por isso nós permitimos que um familiar pudesse passar cá a noite. Se você não se sentir à vontade nós podemos tentar arranjar outro quarto.

Leo: Não há problema, eu consigo lidar com isso.

Enfermeira: Ainda bem então, mas já sabe, qualquer coisa é só chamar. Agora vamos só passar na sala onde se encontra o doutor Eduardo porque ele quer ver como você está. (Eu ainda não percebi bem o interesse do doutor por este paciente, mas se o que eu penso estiver certo é mais uma prova de que a minha teoria é verdade, os melhores são todos gays!) – voltou a suspirar.

Não andaram muito até a enfermeira parar a maca.

Enfermeira: Doutor Eduardo? – chamou batendo na porta.

Eduardo: Pode entrar.

Ela entrou mas deixou a maca do lado de fora.

Enfermeira: Está o paciente que o doutor queria ver.

Eduardo levantou-se imediatamente e dirigiu-se para a porta.

Eduardo: Então como está? Já se sente melhor? – perguntou sorrindo – você pregou cá um susto, tente não fazer de novo rsrs

Leo ficou meio sem saber o que dizer.

Eduardo aproximou-se mais um pouco e pos a mão por cima da perna de Leo.

Enfermeira: (Eu não disse?! Oh meu Deus será que não vai sobrar um pra mim!?!)

Eduardo: Agora tente descansar e amanhã falamos melhor, você só tem alta quando eu deixar – disse piscando o olho – estava brincando rsrs (mas você só sai daqui quando eu arranjar o seu número!)

Leo: (Será que ele está interessado em mim? È impressão minha ou este assalto fez com que eu deixa-se de ser invisível?)

Leo começava a gostar da sensação de ser desejado por aqueles homens. Ainda mais por serem homens que qualquer um gostaria de ter.

Este doutor Eduardo era branco, com cabelo castanho todo desarrumado, dando um ar de rebelde rsrs mas o que o tornava muito muito muito atraente eram as pequenas sardas que tinha no rosto, uns lindos olhos verdes e juntamente com o sorriso derretiam o coração de qualquer um! Ele era realmente lindo.

Eduardo: Boa noite…

Leo: Boa noite doutor.

Daquela troca de olhares pareciam sair faíscas rsrs ali havia realmente alguma tensão. Leo não sabia se sentia medo ou se sentia prazer.

A enfermeira começou então a empurrar a maca para o quarto.

Enfermeira: Você vai ficar neste quarto, o numero 24. Agora vamos tentar fazer pouco barulho para não incomodar o outro paciente.

Entraram e Leo quase teve um choque quando viu quem estava deitado naquela cama.

Era ele, o assaltante. Era o homem que o tinha assaltado horas atrás e que ele tinha visto num corredor do hospital quando entrou.

Leo: (Mas não pode ser, não faz sentido! Quando cheguei ao hospital ele estava bem!) O que é que aconteceu com este paciente? – sussurrou.

Enfermeira: Ele tem um problema grave no coração. Entrou hoje de urgência no hospital e continua em coma. – agora ajudava Leo a deitar-se na cama – só acho estranho o familiar dele não se encontrar no quarto. Bom, você agora tente descansar e amanhã se estiver tudo bem já pode ter alta. Boa noite.

Leo: Boa noite.

A enfermeira saiu e a luz que iluminava o quarto era a que vinha do corredor. Leo ajeitou-se melhor na cama e ficou observando o assaltante. Para ele era mesmo estranho o fato de horas antes ele estar minimamente bem e agora se encontrar naquela maca em como.

Leo: (realmente o ser humano é muito frágil, tudo pode mudar de um momento para o outro) – arrepiou-se só de pensar.

Aos poucos os olhos foram pesando e o sono parecia estar chegando, mas aí alguém entrou na sala. Como estava um pouco escuro Leo teve dificuldade em ver o rosto da pessoa que entrara, mas quando viu o seu coração quase saltou fora.

Leo: (Que bruxaria é esta!?!?! Mas o cara está ali deitado em coma e entrou agora no quarto!??!)

Assaltante: Desculpe, eu não queria acorda-lo – falou atrapalhado, mas a sua atrapalhação foi maior quando reconheceu o rosto de Leo – (não pode ser!! Tou fudido!!!)

Leo: Como é que é possível, você não pode ser dois!!

No princípio o assaltante não estava a perceber a que é que Leo se referia, mas depois explicou-se.

Assaltante: Ele é o Pedro, o meu irmão gémeo – disse com tristeza apontando para o homem que se encontrava em coma na maca.

Leo: Que susto que você me pregou, quase tive um ataque do coração!

Assaltante: (será que ele não me reconheceu do assalto? Melhor assim, senão ia ter problemas e já tenho problemas suficientes) Desculpe, não queria assusta-lo. Você está bem? (eu não queria tê-lo magoado, juro que não queria)

Leo: Sim, foi só um susto. Mas temos de conversar.

Assaltante: (Foda-se, ele lembrou-se!! É desta que vou pra cadeia!!) Você tem razão, temos mesmo de conversar. Mas antes que diga ou faça alguma coisa eu só queria pedir desculpa, não queria mesmo assusta-lo, muito menos magoa-lo.

Leo: Você está com uma cara péssima, tente dormir e amanhã falamos melhor (eu não consigo perceber porquê mas não consigo ter ódio dele. E tenho uma vontade de tê-lo nos meus braços e protege-lo)

Assaltante: Eu sei que não tenho o direito, mas se você quiser me acusar, por favor faça apenas depois de meu irmão sair deste hospital – olhou para Leo com os olhos brilhando – por favor!

Leo: Qual é o seu nome?

Assaltante: João…

Leo: Boa noite João (inda não decidi se o vou acusar, mas também não quero que passe completamente impune, por isso espero que durante esta noite isso lhe pese na consciência)

João: Boa noite…

.

Leo não demorou muito tempo a adormecer, mas João quase não conseguiu pregar o olho.

Nenhum deles imaginava como o dia de amanhã seria agitado. Pela primeira vez iam ficar todos no mesmo quarto e o cerco ia começar a apertar. Tanto Eduardo como Ricardo não esconderam o interesse que tinham por Leo, e Ricardo não fazia ideia que o assaltante pudesse estar tão próximo. Momentos constrangedores e de muita tensão se aproximavamCONTINUA

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Comentários

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--' agora qro q ele fike com o policial, pq vc tem q fazer todos tão legais?! obg pela leitura. kkkkk ei deixa um p enfermeira kkkkkkk

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Cara....adorei a enfermeira.....tadinhaaaaa!!!! Mas teu conto eh massa mesmo....adoro! Abs,

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divertido, emocionante, sensacional, fenomenal, sao poucos adjetivos, mais foram os q achei cabiveis para caracteriza o teu conto, vc eo maximo, por favor ñ demora...continua.xau...

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até que enfim tem apareceu o nome do assaltante rsrs!!! continuo torcendo pelo assalt...quero dizer...JOÃO !!!!! e adorei essa enfermeira!!!...coitada...deixa um gato pra ela... quem sabe os 2 que vão ficar chupando dedo rs!!! bjs

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Estou gostando do teu conto,kkkkk os pensamentos dos personagens são muito engraçados.

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