Galera, valeu pelas leituras que estão bem altas. Obrigado a quem comenta e quem ainda não faz isso e gosta da história, façam por favor. Adoro os comentários, nota 10 pra vcs. Espero que gostem, boa leitura...
Seguiu pra tomar um banho e eu fiquei na sala, até me lembrar que meu celular estava na minha cama. Fui beber água e subi pra pegar, quando o encontrei mexendo no meu aparelho:
- O que você tá fazendo Bruno?
- Agora o viadinho mais novo fica até dizendo que ama? Rápido vocês hein.
- Isso não é da sua conta, acho que você já percebeu.
- Já sim, nem sei por que me importo com essa viadagem.
- Eu sei muito bem por que você se importa tanto.
- Me fala então sabe tudo.
- Se importa tanto porque tá com inveja. Inveja que eu tô feliz e você não tem mais como me deixar pra baixo. É isso que você quer sempre né, me deixar pra baixo? Me colocar debaixo do seu pé só por que eu não gosto da mesma coisa que você. Mas eu cansei, seu idiota. Quem manda na minha vida sou eu e tô me lixando se o Marcos te incomoda.
Tomei o celular da mão dele e me desci sem dar direito de resposta! Tava cansado dele me tratar mal e eu ficar pra baixo. Já deu né. Estava disposto a ficar com Marcos, mesmo não amando ele. Diferente de todas as pessoas que eu já tinha ficado, ele pareceu realmente ser sincero ao falar de seus sentimentos por mim.
Marcamos de sair a noite e ele apareceu pra me buscar. Meus pais adoraram vê-lo novamente. Já Bruno sempre fingia não ouvir seus cumprimentos e sequer o olhava. Minha relação com meu irmão estava cada dia melhor: ele falava o básico e eu respondia quando queria. Estava melhor, pois suas palavras vinham com certo cuidado. Bruno tinha entendido que eu não iria suportar tudo.
Uma semana depois, Marcos chega na minha casa correndo. Abri a porta e ele me beijou forte, Bruno estava em casa e foi pra cozinha ao ver a cena.
- Marcos, que fogo é esse? Até me assustou.
- Desculpa, mas eu preciso te falar uma coisa, urgente.
- Fala, você tá me assustando!
- Carlos, você aceita namorar comigo?
- Claro né, Marcos.
Ele tirou as alianças da caixinha e colocou uma no meu dedo e outra no seu. Nos beijamos com muito carinho.
Eu estava namorando o cara mais lindo mundo!
Nem me toquei que Bruno estava em casa. Ah, mas que se dane o Bruno.
Ficamos mais um tempo juntos até que ele decidiu ir embora. Me deu mais um beijo forte e foi. Subi pro quarto e vi uma cena que me deixou muito triste. Bruno estava encostado na janela, chorando baixo.
Hesitei um pouco, mas eu precisava saber o que ele tava sentindo. Não sei se era só curiosidade, mas de fato aquela situação me intrigava:
- Algum problema Bruno?
- Não, nada! Cheguei a uma conclusão aqui.
Ele se virou e pude ver seus olhos vermelhos, mesmo com suas mãos tentando tampar aquilo que estava me comovendo.
- Qual conclusão?
- Eu deveria ter ficado no Rio. Eu cheguei aqui, atrapalhei sua vida e minha cabeça tá mais pirada que nunca.
- Você quer conversar?
- Não. Ninguém vai entender não.
Ele saiu em disparada. Nossa, ver aquele ogro sensibilizado mexeu comigo. Ele era meu irmão poxa. Apesar de ser um cavalo, era meu irmão.
Desci indo atrás dele o mais rápido que pude, não conseguia alcança-lo, mas não o perdi de vista. Parecia desorientado. Comecei a chamar pelo nome dele até que ele se virou:
- O que é? Veio correndo pra rir do grandão aqui porque eu tô chorando? Bora, começa a me escrachar, eu mereço mesmo depois do tanto que eu te enchi por você ser vida. Fala vai.
- Não vou escrachar não. Volta comigo pra casa vai.
CONTINUA...