Fiquei surpresa quando a Sueli me confirmou que dava. Falou que nunca tinha feito isso antes, mas que o marido vivia pedindo. Insistia. Até que chegou a ficar um clima estranho na casa. O marido começou a não procurá-la mais, depois passou a chegar um pouco tarde, dizendo que estava com uns amigos. Vivia comprando roupa nova. Começou a usar perfume. Não mais pedia nada, ficava na dele, quieto, nem mais conversando com ela. A Sueli ficou cismada com aquilo e começou a falar com umas amigas, umas não várias, contando o que estava ocorrendo. Quem primeiro a aconselhou a dar foi sua irmã. Falou que só doía no inicio, depois ela se acostumava. Sua prima disse a mesma coisa. Até sua mãe, de forma contida, evidentemente, falou pra Sueli que todo sacrifício valia para se manter o casamento.
Depois foi a Olga. Quando eu conversei com ela sobre isso, Olga deu uma risada enorme. Falou que eu era boba. Isso é muito comum. Os homens vivem pedindo todo o tempo, até esperando que a gente negue. Ela me falou que o marido dela pedia mesmo, até que ela resolveu ceder. Depois da terceira vez, quando o Osmar, marido dela, percebeu que ela topava, parou de pedir. Disse que a coisa ficou sem graça, que o gostoso era ele pedir, conquistar.
A Rute também riu quando eu fui falar disso com ela. A Rute agora está solteira. Foi casada durante 8 anos e há 3 está solteira. Disse que quando casou dava só de vez em quando, muito de vez em quando, ela me falou, prá dizer a verdade, só me pediu uma ou duas vezes. O Mário era bola murcha, gostava mais era de futebol e internet. Toda vez que eu chegava perto da internet ele mudava a tela. As vezes ele esquecia de apagar o histórico e eu via o que ele estava fazendo. Vivia assistindo filme pornô. Vivia no bate-papo. Uma vez a Rute pegou o Mário se masturbando em frente ao computador. Ficou pensando se devia ou não dar o flagra. Achou melhor não. Deixou rolar e o Mário cada vez mais distante. Até que a Rute não aguentou mais. Começou a sair com o Rui, um carinha que trabalhava próximo ao trabalho dela. Foi, no início, um namorico. Ele até que era bobinho, segundo ela. Só queria saber de namorar mesmo, jantar, ir ao cinema, dar uns beijinhos. Só tocou nos seios dela depois de mais de 15 dias. Só foi no motel com a Rute porque foi ela quem tomou a iniciativa. E mesmo assim só ficou no papai e mamãe, igualzinho ao Mário. A Rute tomou uma decisão enérgica então, separou-se do marido e do namorado ao mesmo tempo e ficou um tempo sozinha. Fiquei sem homem mais de meses, me confessou ela, até que conheci o Chicão, que também trabalha próximo de mim. Ela me revelou que este tal de Chicão é bem mais velho que ela, tem quase 50 anos, mas que é bem forte, bem apessoado, um homem sério. Chicão é casado há 30 anos. E dá seus pulinhos por aí. A Rute sabe bem que é mais uma da vida dele, mas não se incomoda. Falou pra mim que se sente bem quando está com ele, uma vez por semana, num apartamentinho que ele tem no Centro, só pra essas coisas. O Chicão já dormiu duas vezes na casa dela. E foi justamente na casa dela que pediu pra Rute. Rindo, a Rute me contou que falou logo de cara que não. Se você visse o tamanho da chapeleta, Rose (ah, sim, esqueci de falar meu nome a vocês, eu me chamo Roseli, minhas amigas me chamam de Rose), iria ficar com medo mesmo. Mas o Chicão é persistente, nem ficou ouvindo muito minhas negativas, beijou ali, lambeu, passou cuspe, enfiou o dedo, passou creme, me colocou de bruços, me prendendo com seu peso e foi enfiando. Eu me preparei para gritar, contou a Rute, mas até que não doeu tanto, doeu menos do que eu estava esperando. Aí o danado quer agora toda vez que estamos juntos. As vezes falo pra ele que minha periquita tá com ciúmes disso e ele fica rindo dizendo que tem pica para me contentar na frente e atrás.
A Claudinha é solteira. Nunca se casou e nem por isso tem qualquer tipo de problema. Tem um belo dum emprego, viaja pra caramba, é uma mulher super resolvida. Ela riu quando falou desse assunto. Disse que tem um namorado fixo. As vezes esquece de tomar comprimido e pede que ele ejacule atrás. Assim não tem problema nenhum. Ele fica encantado, encantado mesmo quando eu me ofereço a ele, ela me conta.
A Jussara é casada e tem um salão de beleza. É muito desbocada. Um dia fiquei só ouvindo ela contar as coisas. Disse que sempre fez isso. Primeiro porque era a mãe dela que a levava ao médico, quando mocinha. Se eu perdesse a virgindade o médico iria contar pra ela e ia dar o maior rebu. Assim, o jeito de fazer era fazendo atrás. E ela, rindo, sempre fala assim: e não é que me acostumei com isso? De tanto que não passou nenhum homem pela minha vida que não saboreou meu buraquinho. O único que não liga tanto é meu marido, ela fala. E aí, completa: mas se ele não quer, tem quem queira, não é?
Estou relatando isso a vocês agora deu de me pedir isso. Sou casada há 6 meses. Namoramos quase um ano. Ele nunca foi de demonstrar interesse, mas neste ultimo mês fica se insinuando, insistindo mesmo, querendo. Eu nunca fiz isso. Nunca nunquinha. Quer dizer, uma vez quando era novinha até tentei, mas o meu namorado na ocasião, acho que não sabia fazer direito. Foi muito bruto comigo. Quis enfiar tudo de uma vez. Doeu prá caramba e nem deixei ele colocar nada, nada mesmo, nem mesmo tentar de novo. Ele ficou um bom tempo querendo e eu sempre dizendo não até que terminei com ele. Logo depois comecei a namorar o Marcos e nos casamos. Ele é superatencioso comigo, muito gentil A gente namorou pouco tempo e depois nos casamos. Vivemos muito bem, se bem que ainda falam que estamos em lua de mel. É muito gostoso estar casada com o Marcos. Agora ele está pedindo essa coisa. Minha irmã fala pra eu dar. Todas as minhas amigas dizem que é bobagem eu ficar encucada com isso. A Rute me diz: dê e pronto! Você não tentou dar pro seu namorado? Agora tente com seu marido, oras bolas. A Jussara, desbocada como sempre falou assim: Se está com medo do seu marido, faça um estágio com outro, vá treinando com outro. Fiquei morta de vergonha.
Estou pensando ainda, confesso. Mas, provavelmente, logo logo, vou fazer uma surpresinha ao Marcos