O sol vai nascer amanhã de novo... NÍVEL TRÊS

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 1477 palavras
Data: 23/07/2012 23:23:35
Última revisão: 26/07/2012 16:44:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

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Enfim depois de umas duas horas e meia de viagem eu estava em solo Joseense, mas eu não sabia o que fazer, eu agi por impulso e me esqueci da parte principal, pra onde eu iria? Fiquei na rodoviária até a mente clarear e ter uma ideia, eu era muito burro mesmo, fiquei vagando pela rodoviária então bateu a fome e eu fui comer numa cafeteria lá no terminal mesmo. As coisas em São José são muito caras, ou pelo menos aqui na rodoviária. Já eram quase seis da tarde e eu comecei a entrar em pânico, fui na cabine de informações disse que precisava de um lugar pra alugar, uma hora depois eles me deram a localização de uma casa bem perto do terminal, agradeci e fui para casa, lá uma senhora muito simpática me recebeu me levou até o quarto e me ajudou a fazer as malas, o aluguel era um pouco salgado, mas pelo que a recepcionista do terminal me disse era o preço mais barato pelas redondezas pelo fato de ser uma casa comum e pequena.

Já estava a uma semana hospedado na casa da senhora Rute, que me tratava muito bem, naquela manhã resolvi ir ao mercado, aproveitei e comprei umas coisas pra dona Rute ela me fez uma lista de compras e me disse que era bem próximo do terminal a supermercado na avenida perto do ponto de ônibus, foi fácil achar o prédio, comprei o que era preciso e voltei. Eu estava confinado não me atrevia a sair muito porque eu não conhecia muita coisa, só ia ao mercado e a alguns lugares próximos da casa umas praças, estava ficando louco, mas esse não era o problema meu dinheiro estava acabando e minha estadia tinha sido fechado por apenas um mês, era até onde dava meu dinheiro, o prazo estava apertando eu não entrei em pânico só deixei o suficiente de dinheiro para uma plano alternativo caso desse alguma coisa errada. E assim aconteceu, meu tempo de estadia acabou era meu ultimo dia na casa, Dona Rute me pediu desculpas e disse que não podia quebrar os contratos porque já tinha outra pessoa com estadia marcada. Então era o fim eu ia ter que voltar? Isso não daria certo meu pai não ia querer me ver de novo e muito menos eu ser humilhado, não queria ficar na casa de nenhum amigo ser um estorvo, mas a ideia de virar um mendigo aqui estava pairando na minha cabeça estremeci e tentei raciocinar, decidi ir ao mercado comprar comida, precisaria de mantimentos, e os preços do mercado eram melhores que o do terminal. Eram três da tarde eu estava saindo do mercado, olhando coisas alheatórias como o carro as arvore o ponto de ônibus e etc. Foi ai que me atingiu um ônibus tinha como legenda o nome “N Horizonte” aquilo me encabulou, o ônibus se foi e eu voltei a si, tinha muita coisa pra fazer.

No meio do caminho me pego pensando no nome “N Horizonte”... PUTS agora eu tinha lembrado, N Horizonte era o nome do bairro do Lucas, puta como eu fiquei feliz, eu estava tão apavorado e no ultimo segundo a luz, tinha que voltar para o ponto e pegar esse ônibus, mas antes passei na lan house e fui ao meu E-mail lá eu tinha salvado umas conversas antigas minhas com o Lucas e ele tinha me falado como era seu bairro, copiei tudo em um guardanapo esfarrapado e corri pra casa da Dona Rute, lá agradeci a hospitalidade arrumei minhas coisas e corri para o ponto de ônibus.

Fiquei cerca de quinze minutos esperando o ônibus, eu estava quase sem dinheiro tinha o suficiente para as passagens do ônibus, mas não ia dar pra voltar era um caminho sem volta, engoli seco e fiquei esperando a escola aparecer pela janela do ônibus. Foram mais meia hora de viagem e eu avistei a escola na avenida desci perto do posto de gasolina e está ai eu fiquei por lá vagando, decidi que iria sair perguntando de porta em porta, mas era como procurar uma agulha no palheiro, começou a chover para minha sorte, eu estava perto de uma pizzaria decidi entrar e comer, estava morto de fome, e na pressa deixei toda a comida pra traz. Eram meus últimos trocados sentei e comi seco porque não sobrou dinheiro pra um refrigerante, eu estava à beira de ser um mendigo, tremi com o pensamento, ia perguntar pra atendente se eles precisam de um ajudante, ou se teria algum lugar que precisa-se. Comi e levantei pra falar com a moça.

- Com licença.

- Pois não?

- É que eu queria – o telefone toca.

- Desculpe só um minuto... Pizzaria Demans em que posso ajudar... Sim quatro queijos... Uma coca... Hm... Em dinheiro? Ha sim... Meia hora... Tudo certo então senhor o nome e o endereço... Lucas... Ca... Caleb sim entendi – choque era o Lucas.

- Moça!

- Desculpa moço eu estou no telefone já te atendo!

- Não, no telefone é meu amigo preciso falar com ele, por favor, eu o conheço, por favor – minha histeria era tanta que a moça me passou o telefone com uma cara de ódio indescritível, peguei o telefone, minha mão estava tremendo.

- Lucas!

- Cara que piada é essa quero minha pizza!

- Macaco sou eu o Marcos!

- Marcos? – seu tom estava mais urgente agora – mas... O que você... Eu não entendi me explica!

- Eu estou aqui cara na pizzaria você mora aqui perto?

- Sim moro... Seu louco que você tá fazendo aqui?

- Desculpa Lucas, mas eu preciso de você cara – “se controla Marcos” – já too aqui um mês a deriva, eu estou com fome cara too cansado amigo se pode me pegar? – e era verdade eu não aguentava mais, estava zonzo não tinha almoçado nem tomado café naquele dia aquele pedaço de pizza era tudo o que eu tinha comido e estava morrendo de fome além de que estava sem açúcar no sangue me sentia mal – te conto o resto ai vem logo.

- Aguenta ai to indo! – o telefone ficou mudo, nisso acho que já eram umas dez da noite e a pizzaria já ia fechar, a recepcionista me botou pra fora, só a pizzaria que estava aberta, quando fechou ficou tudo bem escuro e chovia forte, não deu outra eu estava ensopado, mas o Lucas ia vir não ia? Depois de um tempo comecei a achar que ele não ia vir. Fiquei sentado na calçada estava ensopado e tudo na minha mala também, e cara isso era muito frio... Uma meia hora depois ouso barulho de carro, achei que finalmente era o Lucas, mas era outro carro era um Ford Edge 2012, dei um sorriso torto “pelo menos entendo de carros, não sou tão inútil” logo o sorriso virou lagrima e eu comecei a chorar, com aquele histeria por baixo eu não costumava chorar, mas ai meu corpo falhou e eu amoleci e cai deitado na guia, ainda estava acordado só não me mexia, o carro cantou pneus e parou no meio fio perto de mim a porta abriu e ele, o Lucas, saiu do carro correndo eu não entendi o que ele queria dizer, mas ele parecia estar assustado ou com raiva, me colocou no banco de traz do carro e entrou, ele dirigia muito rápido ruborizado e batendo no volante “que idiotice” ele dizia “devia ter corrido mais” depois disso me deu sono, vi só que o carro parou numa casa, o portão abriu e o carro entrou estacionando do lado do Vectra, depois apaguei.

Acordei bem cansado, mas estava quente, eu estava na sala coberto com dezenas de cobertores e minha roupa tinha sido trocada por uma das roupas dele, Lucas estava deitado no outro sofá dormindo, como uma criança assim que eu acordei ele também acordou.

- Não tu precisa descansar, vai – eu estava me levantando ele pôs as mãos nos meus ombros e me deitou novamente.

- Mas eu –

- Sem mas! – ele me cobriu de novo e beijou minha testa, minha nossa aquela era a melhor sensação que eu já tive nunca me senti melhor desde que ai de casa, resolvi aproveitar afinal se fosse um sonho tinha que tirar o melhor antes do voltar – vou cuidar de você agora... Macaco – ele me fitou aqueles olhos me prendendo, mas eu perdi para o sono, dormi imaginando como seria se ele estivesse ali dormindo comigo me mantendo quente e seguro.

(Mais um capitulo e as coisas estão começando a rolar, mas não sei se o pessoal tá gostando, bem aqui tá e assim que eu puder posto outro porque escrevo de acordo com o que o Marcos me fala... Té)

E-mail: emmetlumiere@live.com

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Comentários

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Adoramos seu conto. Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Nós também publicamos um conto aqui que se chama "A procura de um amante". É um conto verídico. Fizemos também um blog com nossas aventuras e muitas fotos e assuntos de sexo... Visitem... O endereço é www.rubiaebeto.comunidades.net

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adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

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ta bom sim cara nota 10, unico problema que vc demora 45456mil anos pra postar :c ae fodi... kkk mais gostei sim

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