Gente, peço mil desculpas por ter demorado tanto, é que estou passando por alguns problemas amorosos, o que está começando a ser uma coisa comum na minha vida, acho que é por isso que ando escrevendo tanto de amor, ele não vem pra mim, mas enfim, vou tentar postar dia sim, dia não, mas não é nada certo, desculpem o transtorno, espero que continuem gostando do conto.... Beijoss
-Você o que? – ele sabia o que tinha ouvido, só não queria acreditar.
-Desculpa Félix – eu falava com certo receio na voz.
-Desde quando? Desde quando você gosta dele? Você já ficou come ele? Vocês já dormiram juntos?
-Já ficamos uma vez, eu queria te contar, mas aconteceu tudo rápido.
-Então é isso, enquanto o bobão aqui ficava preocupado com você, você estava com o Caio, rindo pelas minhas costas, falando o quanto eu era idiota.
-Não, claro que não…
-Cala a boca que você não tem moral nenhuma aqui, você me traiu, você é uma droga sabia, eu não quero te ver nunca mais Eric, quero que você morra, junto com aquele idiota do seu novo namoradinho.
-Félix, não precisa falar assim, eu sinto muito.
-Eu vou embora – ele disse bravo, entrando no carro.
-Félix…
Ele então foi embora e me deixou pra trás, eu o abandonei e agora ele me abandonou…
Eu fiquei lá sozinho e sem ter como ir embora, então liguei pro Caio.
-Caio, eu estou aqui na praça do Arpoador, você pode me buscar?
-Mas o que você está fazendo aí? Está tudo bem com você?
-Comigo sim, mas não estou preocupado comigo… Quando chegar, nós conversamos.
-Logo logo eu chego aí.
Depois que ele chegou, veio todo preocupado, achando que tinha acontecido algo, o que era fofo, o Caio era super protetor comigo, o mundo podia estar acabando, Armagedon, Apocalipse Zumbi e a única pergunta dele seria, “Você está bem?”.
-O que está acontecendo? Porque você está aqui sozinho?
-É o Félix, a gente veio aqui pra jantar e eu fui contar pra ele sobre a gente e ele não reagiu muito bem…
-Aí ele te deixa aqui sozinho… Lindo! Parabéns pra ele, eu odeio falar isso, mas eu avisei…
-Ele não fez por mal.
-Vem, vamos pra casa – ele segurou minha mão e foi me puxando pro carro.
No caminho nós não conversamos muito, não porque estava com clima ruim ou sei lá, é só que quando as coisas ficam tensas eu fico meio calado e gosto de permanecer assim e o Caio me conhece, ele então preferia não ficar insistindo e acabar me tirando do sério.
Chegamos em casa e ficamos dentro do carro, ficamos olhando um pra cara do outro naquela de “você me beija ou eu te beijo? Podemos nos beijar?”, acabou que eu tomei a iniciativa e o beijei, no intervalo do primeiro beijo ele falou uma coisa.
-Eu ainda não me acostumei com isso, tenho medo de tentar te beijar e você rejeitar.
-Pode ficar tranquilo que isso não vai acontecer... – dei um sorrisinho e voltei a beijá-lo.
Depois de algum tempo nós entramos e então o Caio se despediu de mim.
-Vejo você amanhã, boa noite – ele deu um sorriso de canto e já estava se virando, até que eu o surpreendi.
-Você quer ficar comigo lá em cima? Conversar um pouco… - na verdade não tinha a intenção de fazer nada, mas queria a companhia dele, eu gostava muito dele.
-É o que eu mais quero.
Então subimos e ficamos no meu quarto conversando, ficamos deitados na minha cama conversando, as horas pareciam voar e nem víamos, conversamos até tarde e acabou que ele dormiu comigo na minha cama.
Era sábado, acordei um pouco cedo demais – acostumado por causa da escola – e o Caio estava ali do meu lado, dormindo, lindo, parecia estar num sono pesado ainda, eu não tive coragem de acordá-lo, então a abracei e fiquei fazendo carinho na sua cabeça, esperando ele acordar sozinho, depois de uns 15 minutos ele acordou…
-Oi – sua voz saiu meio falhada e rouca, o que era bem sexy.
-Bom dia – dei um selinho em sua boca.
-Acordou há muito tempo?
-Acabei de acordar… - dei uma pausa breve – você é sempre tão bonito quando acorda?
-Na verdade não, acho que é só porque estou muito feliz, muito feliz de estar com você, te abraçar, isso é muito bom.
-Fico feliz de poder dizer o mesmo, gosto muito de você.
Ficamos nos olhando nos olhos por algum tempo, olhando pra ele eu conseguia ver que ele gostava de mim de verdade, eu via brilho em seu olhar e é muito bom saber que alguém gosta de você.
-Quer fazer uma coisa louca comigo?
-Como assim? – dei uma risada – você não pode simplesmente fazer um pedido desse…
-Estou falando sério, vamos viajar? Aí voltamos amanhã de noite…
-Mas pra onde?
-Não sei – ele deu uma risada – essa é a graça, essa é a parte louca.
-Nossa, sei lá, vamos.
-Vamos agora – ele se levantou e me deu outro selinho – pega suas coisas…
Começamos a arrumar algumas coisas básicas de higiene, roupas variadas, colocamos tudo numa mochila e então entramos no carro dele.
Nunca tinha feito algo do tipo, então estava muito animado, fora o fato de que eu estaria livre de preocupações, nada de olhares conhecidos, nada de esconder, seria uma ótima distração, esquecer os problemas, andamos e andamos de carro, algumas curvas e outras, viajamos por quase 4 horas, decidimos parar numa cidade menor, mais tranquila, tinha bastante verde, perguntamos para um morador o que havia para se divertir e ele disse que existia uma cachoeira por perto, então acabamos indo pra lá.
Passamos o dia na cachoeira, pelo menos o resto dele, à noite acabamos ficando num hotel pequeno que havia lá, o quarto era pequeno, mas aconchegante, foi engraçado quando pedimos um quarto de casal e a atendente ficou toda sem graça, me divirto, fomos pro quarto e ficamos conversando na cama.
-O que achou de hoje?
-Foi legal, estou um pouco cansado, mas eu gostei de ter feito essa viagem.
-Eu também, a gente pode escapar de um mundo completamente doido e ficar num mundo só nosso sabe.
Era tão engraçado o jeito que depois que você está com alguém, você começa a falar tudo no plural, tipo, nós, pra gente, nós vamos, nós vamos fazer, isso era legal.
-Porque não disse que gostava de mim antes? Poderíamos estar aproveitando há mais tempo.
-Você me intimida, você é chique, é rico, você é de raça Eric, eu sou vira-lata, essa diferença também me fez deixar pra lá, aí também não ter certeza sobre você curtir caras, juntou muitas coisas e acabei não falando… - ele parou de falar até meio ofegante – Você já olhou pra mim com outros olhos, antes de eu falar que gostava de você?
-Ahh depende, sempre te achei bonito e forte e inteligente, mas sei lá, te admirava como irmão, um irmão gostoso – fiz uma piadinha – mas é claro algumas vezes eu já dei umas olhadas mais quentes…
-Humm, então você me acha gostoso… - ele tirou a camisa e veio me beijando…
-Um pouquinho.
Ele tirou minha blusa e depois minha calça, me deixando de cueca, seus beijos me deixavam fraco, ele era minha fraqueza, cada vez que ele beijava meu pescoço, eu ficava mais excitado, sua mão passando pelo meu corpo me fazia tremer…
Ele então tirou a roupa toda, me pôs de costas e ficou por cima de mim, ele beijava meu pescoço e me deixava arrepiado, ele então foi descendo lambendo minhas costas até chegar à minha bunda, ele então tirou minha cueca e começou a lamber meu cu, ele enfiava a língua com força, às vezes enfiava um dedo, estava me deixando doido, me fez implorar pra ser penetrado, então ele deu uma lubrificada no meu cu e começou a me foder, ele era um pouco mais violento do que o Félix nessa questão, mas eu confesso que gostei, ele era um pouco mais feroz, parecia que estava meio extasiado, mas não deixava de ser carinhoso, em todo momento que ele sentia que estava machucando ele dava uma segurada, depois de algum tempo mudamos de posição e eu fiquei em cima dele, cavalgando seu pau, que era consideravelmente perfeito para mim, 18 cm, depois de algum tempo ele gozou dentro do meu cu, logo depois eu gozei na sua barriga, depois disso ficamos deitados na cama meio desacreditados de que tudo aquilo tinha acontecido.
O sexo com o Caio tinha sido diferente do Félix, não vou falar que o Félix era ruim, mas o Caio era um diferente bom…
No dia seguinte ficamos passeando pelo local, almoçamos fora, fomos mais uma vez na cacheira e passamos um tempo fazendo coisinhas interessantes, quando foi lá pra umas 6 da tarde, entramos no carro e botamos o pé na estrada de volta pra casa, tinha que ir à aula segunda feira…
Chegamos em casa e a Fátima ficou meio louca por a gente ter saído e não avisado nada, mas acabou que ela deixou pra lá e também não desconfiou de nada.
Chegou segunda feira, eu estava meio sem graça de encontrar o Félix, sei lá, nem sabia o que ele falaria pra mim, quando cheguei na sala a Alana veio direto falar comigo.
-Amigo, tenho que falar com você, é sobre o Félix…
-Aconteceu alguma coisa com o Félix?
-Eric…
CONTINUA…