Um brinde a nossa safadeza...
Porque ao nosso romantismo ninguém dá valor mesmo...
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Acordei sem me lembrar do sonho que tive tudo ficou um pouco sem nexo então deixei que aquele pensamento se dissipasse e analisei minha situação, tateei meu corpo pra ver se estava tudo bem. Senti o cheiro da sua roupa, um leve perfume másculo sutil, mas atraente, ele entrou na sala sorridente, fiquem em choque eu estava cheirando a camiseta que pelo jeito era dele, ele estava com o peito nu, devia ter tirado pra colocar em mim porque eu estava ensopado.
- Que foi eu sou tão feio assim.
- Me assusto assombração! – eu ri estava aliviado achei que ele tinha percebido.
- (risos) Vai levanta essa bunda dai, bora tomar café e arrumar as coisas.
- Pra que?
- Nos vamos viajar, se tá afim?
- Espera viajar assim, mas eu acabei de chegar nós tínhamos que conversar – eu não queria ser chato, mas precisamos mesmo conversar eu tinha que resolver as coisas, não queria incomodar ele – não quero ser incomodo.
Ele ficou serio sentou na outra ponta do sofá, acho que não queria se aproximar muito pra não me assustar.
- Você é meu convidado, sei que... – ele travou e iniciou outro assunto, acho que eu meio que sabia o que ele queria dizer de inicio ele me deu um sorriso amarelo – pelo menos eu não vou ficar tanto tempo sozinho. Ele olhou para a janela indecifrável – não sou tão fraco, mas é bom ter alguém por perto, ainda mais se for um amigo como tu Macaco.
- Mas cara eu tenho que me resolver não quero ficar por sua conta aqui de favor.
- Deixa Marcos vou dar um tempo pra você se recuperar fica aqui sim, se ajeita a gente vê essa situação depois, mas vamos viajar esfriar a cabeça vai ser divertido.
- Tudo bem, mas quando nós voltarmos vamos ver isso não vou me sentir bem sabendo que não estou ajudando.
- Tá... Vai levanta que a mesa tá posta já.
Me levantei muito rápido e não consegui me sustentar direito ia cair eu fiquei tonto. Foi tudo rápido e ele estava lá do meu lado me segurou com os braços de uma forma que me fez ficar colado no peito dele, quente pulsante, ele estava ofegante e me olhava confuso, assim que me recompus o empurrei.
- Cara to bem!
- Sei – ele me disse com olhos cautelosos – consegue chegar até a mesa donzela – mais uma vez fui salvo achei que ele ia notar meus olhares indiscretos, mas o que eu estava fazendo, porque eu estava assim com ele, achei que era só mera curiosidade, balancei a cabeça e ele estranhou – tinha alguma coisa fora do lugar ai? – ele riu fui pra mesa comemos e falamos de nossas vidas dos amigos e ele me disse como foram os últimos cinco anos.
- Bom eu estava meio farto da minha situação eu estava confuso com medo e com muita raiva, passou pela minha cabeça até o suicídio – em tremi – mas não cogitei isso não, veio eu era depre mais não era burro tinha instinto de proteção, então usei do meu tempo livre pra estudar muito, não gostei nada no começo, mas com tempo me acostumei, fique isolado três anos de todos menos da família e do trabalho... – ele respirou um pouco e voltou a falar, eu estava atento enquanto mordiscava um pão qualquer – o estudo teve rendimento consegui entrar numa facul de A.D.M e consegui um estagio em um banco que me ajudava com os custos, quando terminei o curso consegui subir de cargo no banco, estava estável agora, fiquei muito feliz e aliviado, comecei reformas nessa casa, comprei um carrinho e fui assim, ai resolvi abrir uma empresa com meu pai, já que ele trabalhava com construção, e deu certo, no começo eu quase fali, mas o mundo da voltas. Conseguimos manter a empresa o nome é “Calleu empreiteira” assim aos poucos conseguimos manter o negocia até agora, não é uma grande empresa, mas nós da o conforto que temos hoje.
- E que conforto em, mas cara eu disse pra você que você ia dar a volta por cima e você consegui, to orgulhoso de você – ele abriu um sorriso tímido, muito simpático seus olhos brilhavam.
- Vai ser muito bom você aqui, sei que deve ser difícil porque eu tenho alguma coisa por você – ferrou eu não ia estar livre dessa – tenho que dizer isso Marcos, eu te amo cara, mesmo que nós sejamos apenas amigos eu te amo, e queria que você soubesse disso, tu é muito importante pra mim, não quero te perder, sua amizade já basta – ele parecia desconfortável em dizer isso, talvez fosse porque ele é muito tímido, mas era tão perfeito o momento a sintonia das palavras, ele estava perto da janela e o sol começou a brilhar nós seus cabelos molhados ele esboçava um sorriso tímido de moleque, me olhou com uma carinha triste isso me chateou então agi de novo sem pensar, o segurei num abraço ele se aninhou no meu peito com aquele corpo quente ele me olhou confuso.
- De boa cara também gosto de ti amigão – isso foi o necessário, nisso nós éramos muito bons, não era tão necessário falar só alguns gestos bastavam, mas alguma coisa estava errada em mim, eu estranhei o meu novo eu, e uma lagrima escorreu do meu rosto.
- Pô cara to aqui com você – ele enxugou a lagrima – to aqui com você ninguém pode te machucar.
Quando eu chegar do trampo posto sobre a viagem gente valeu e até mais
