Pronto, agora fiquei com medo, pois o meu aniversário foi sim excelente, mas para mim, não sei se vocês vão gostar do que aconteceu espero que sim, mas não contarei neste relato talvez no próximo.
Lucca§, também sou muito curioso e adoro quando vocês comentam desta forma mais ousada, pode continuar sem problemas, não conta não, deixa que depois eu conto uma das surpresas que ele me fez, senhor reticências gostei muito hahaha.
Bruce W ok, farei sim um conto bônus sobre o meu carnaval, mas vou logo avisando que teve algumas cenas de sexo.
v!n!S, foi na praia de Ponta Verde próximo ao alagoinhas conhece? Um lugar muito bonito.
Vamos ao conto galera.
Estamos nessa conversa quando entra na sala o Pedro, mas ele estava todo... Mudado, despenteado, roupas um pouco sujas, na verdade ele estava fedendo mesmo, tanto que alguns alunos se afastaram quando ele sentou-se na cadeira, todos estavam olhando para ele, confesso que foi um choque vê-lo daquele jeito.
Os olhares foram tantos que ele não aguentou e disse:
- O que foi? Nunca me viram não? Disse isso se levantando e saindo da sala, batendo a porta, ficou um clima muito estranho e bem tenso foi quando alguns começaram a falar baixo e olharam para mim e para o Rodrigo, pensei: “isto não vai acabar bem”, continuamos a estudar, quando a aula terminou e saímos da facul, vimos o Pedro na porta conversando com outros alternativos (drogados mesmo que fingem que vão pra facul, mas ficam jogando dominó o dia todo) da facul, ele nos viu e percebi que ele lançou o mesmo olhar de ódio para mim.
Marquei de sair com o Rô à noite, pois agora estava estagiando a tarde, nada de muito importante, estava no JÁ mangabeiras, no setor do Detran, onde fiz alguns amigos e um amigo que virou inimigo, depois chego nesta parte.
Fomos a um barzinho, mesmo eu não bebendo nada alcoólico, nunca ingeri uma gota sequer de álcool na minha vida e o Rô com um tempo parou de beber também, com música ao vivo, estava muito bom, quando de repente, o Pedro senta-se na nossa mesa.
- Sabia que foi difícil encontrar vocês já estava quase desistindo, disse ele já puxando uma cadeira de outra mesa e sentando-se.
- O que você quer aqui? Perguntou o Rô.
- Nada só ficar na companhia dos amigos.
- Até onde eu sei, você não tem mais amigo algum nesta mesa, ou melhor, exceto seus amigos “alternativos”, você não tem mais nenhum amigo, disse eu encarando-o.
- Calma ae, eu vim na paz, quero só conversar mesmo.
- Então fala logo oque tu quer e vaza, tu tá incomodando e muito.
- Só queria saber como vai ser quando todos souberem de vocês?
- Como assim? Perguntou o Rô.
- Quando todos souberem o que eu vou dizer sobre essa palhaçada de vocês dois juntinhos, disse ele dando uma risadinha cínica.
Olhei para o Rô e não aguentei, comecei a rir e o Rô também.
- Falar sobre isto? Perguntei me aproximando do Rodrigo e dando um beijo na frente dele e de quem mais quisesse ver. Seu riso cínico desapareceu do seu rosto.
- Você é um idiota mesmo, todos já sabem seu imbecil, falou o Rodrigo.
- Minha mãe nos flagrou, contei tudo a ela e a minha família que aceitaram numa boa, todos na facul já sabem, e graças a você até o Henrique meu sogrão já sabe, na verdade tenho que agradecê-lo, pois se não fosse você ainda estaríamos nos escondendo, disse de forma bem direta sem parar de encará-lo.
- Você estava tão chapado hoje na aula que nem percebeu que todos estavam comentando sobre nós, falou o Rodrigo.
Ele levantou-se e deu um murro na mesa falando que aquilo não iria ficar assim, e fez menção de sair, mas eu o chamei dizendo:
- Olha já que você está não quer não brindar a nossa felicidade? Perguntei rindo muito.
- Vai à merda seu viado, ele disse, na verdade gritou e todos olharam para nós.
- Aproveita e toma um banho, falei tapando o nariz, todos riram dele que saiu muito puto de raiva.
Detesto admitir, mas aquele FDP estragou a noite, pedimos a conta e saímos quando estávamos chegando próximo à moto ele se aproximou.
- Aonde vocês vão com tanta pressa? Aposto que vão fazer viadagem né?
- Mas é claro, vamos nos amar e muito, coisa que você nem mesmo pagando teria condições de ter.
- Espera um pouco, só esperei porque percebi uma coisinha bem interessante, você falou que todos já sabem, mas será mesmo?
- Chega de joguinhos que não estou mais afim, fala logo o que você quer, pois temos mais o que fazer.
- Será que a dona Lúcia sabe dessa pouca vergonha?
- Você não teria coragem de contar nada para ela, falou o Rodrigo com certo desespero na voz.
- Será mesmo que não?
Quando olhei para o Rô ele estava com uma fisionomia de aflito, não pude me conter e dei um murro no Pedro que caiu próximo as latas de lixo, então dei um chute nas costelas dele que se curvou de dor.
Quando estava para ir pra cima dele, o Rô me segura e pede para que eu pare, pois ele não merecia nada de nós apenas desprezo.
- Isto é para você aprender onde é o seu lugar, fica no lixo seu porco.
Fomos embora, deixei o Rô em casa e fui para a minha, queria mesmo era ficar com ele, mas ele preferiu deixar para outro dia porque na verdade não havia mais clima para nada.
Conversamos muito pelo telefone, eu sempre tentando acalmá-lo, e ele sempre falando que se a mãe soubesse, não iria aceitá-lo, que poderia até expulsá-lo de casa e que se isso acontecesse o pai dele não deixaria, então eles iriam brigar e até se separar, ele não queria ser o motivo de separação dos pais dele.
- Amor se acalma nada disso vai acontecer e se acontecer você vem morar comigo, falei rindo para acalmá-lo, agora relaxa e vai dormir, saiba que te amo muito e vamos superar essa crise.
- Certo amor, até amanhã na facul beijos, te amo também tá.
Os dias vão passando e nada do infeliz aparecer na facul, juro que se ele me aparecesse o quebraria a pau.
Onze horas da noite, celular tocando vejo que era o meu amor.
- Oi amor estava mesmo precisando ouvir a tua voz. Falou o Rodrigo com a voz um pouco alterada.
- O que foi amor?
- Nada, só queria ouvir a tua voz.
- Sua voz está estranha, fala o que está acontecendo porque já estou ficando preocupado.
- É que..., ele contou tudo para minha mãe.
Entendi tudo, o Pedro tinha contado a dona Lúcia sobre o meu namoro com o filho dela e provavelmente os pais dele estavam discutindo.
- Estou indo pra aí, me espera.
- Não amor, não precisa.
- Precisa sim, me espera estou já chegando.
Desliguei o celular e quando cheguei liguei para ele que autorizou minha entrada no prédio.
Quando entro vejo meu amor chorando, sua mãe não estava na sala, mas quando ouve minha voz sai como uma louca e vem para cima de mim, falando que eu sou um monstro que transformei o filho dela em um V , me controlo ao máximo, pois não posso agredir uma mulher principalmente ela sendo a mãe do Rô, apenas seguro suas mãos evitando assim que ela me batesse, o seu Henrique chega e a tira de perto de mim, isso a muito custo mesmo, ela estava louca de raiva.
Pego o Rodrigo pelo braço e peço que ele venha comigo até a mãe dele se acalmar.
- Não precisa, ela vai ter que aceitar, falou o senhor Henrique.
- Nunca, jamais vou aceitar essa safadeza debaixo do meu teto.
- Esta casa também é minha e meu filho vai ser feliz com quem ele achar que deve, não é você quem decide isso, seu Henrique disse.
- Mas o que os vizinhos, as pessoas na rua vão falar.
- Eu estou pouco me importando com isso, pago todas as minhas contas sem precisar deles pra nada.
- Acho melhor irmos agora senhor Henrique, assim vai ser melhor, pois tento acalmar o Rô e o senhor conversa melhor com a dona Lúcia, falo já saindo e puxando o Rô pelo braço.
- Vá e esqueça que eu existo, melhor ainda, finja que eu morri para você porque você morreu para mim. Disse ela para o Rodrigo.
Nessa hora o abraço, mas ele está inconsolável, chorando muito, chegando a minha casa, encontro minha mãe na sala me esperando, pois ela achou muito estranho eu ter saído tão tarde sem avisar para onde ia.
Olha para o Rodrigo e me pergunta o que aconteceu, digo que depois conversamos, mas que gostaria de pedir para o Rô ficar aqui em casa por um tempo, ela como lendo minha mente, diz que não há problema algum e que ele poderia ficar o tempo que quisesse e fosse necessário, vou ao meu quarto deito o Rô em minha cama e me deito junto com ele, abraçando-o muito, fazendo cafuné e beijando sua cabeça, então ele adormece em meus braços, saio do quarto e vou para a sala porque tenho a certeza que minha mãe está me esperando para explicar tudo a ela.
Lá chegando explico tudo a ela que me abraça e diz que tudo vai ficar bem que é só ter um pouco de calma, me beija e manda que eu volte para o quarto, pois ele precisaria de mim quando acordasse, subo e volto a ficar abraçado com o Rodrigo.
Quando acordo ele já estava acordado olhando para mim, com um sorriso lindo, sério pessoal, ele é muito lindo até mesmo quando acorda, ou é isso ou estou mesmo muito apaixonado por ele.
Olho para o lado e vejo em cima da cômoda, uma bandeja com o café da manhã.
Poxa está com moral mesmo hein? Café no quarto, a última vez que recebi um desses foi quando passei no vestiba, falei rindo e dando um beijinho nele que sorriu.
Fomos ao banheiro tomamos banho juntos, mas não rolou nada não, escovamos os dentes, tomamos café e descemos minha mãe já estava na sala, quando a viu o Rô ficou com vergonha, percebendo isso ela falou:
- Ah tá, vergonha de mim agora depois do beijão que vocês deram na minha frente naquele dia, nem vem, aproveita e me dá um abraço que estou de saída.
Ele a abraça e acabamos rindo um pouco.
- Juízo hein, não façam nada que eu não faria, diz sorrindo e sai.
- Tua mãe é maravilhosa mesmo, diz ele um pouco triste, com certeza lembrando-se da noite passada.
Resolvemos ir a Facul, só para assistirmos as últimas aulas, quando lá chegamos encontramos o...
Estas reticências ficam fáceis completar né?
Meu Deus, como falei no início, não esperem muita coisa não do conto sobre o meu aniversário, pois para mim sim foi excelente, mas não sei se vocês vão gostar, mas prometo que o próximo será sobre ele, assim vocês poderão avaliar.
Abraços a todos até o próximo e agora sou eu quem está ansioso pelos comentários de vocês.