Uma história interessante-1

Um conto erótico de B.
Categoria: Heterossexual
Contém 901 palavras
Data: 28/07/2012 08:16:17

Qualquer pessoa que olhasse para nós quando passávamos na rua iria com certeza achar que éramos uma família muito estranha.

Os meus pais caminhavam sempre de cada um dos meus lados o que dava um contraste bastante interessante, a meu ver.

A minha mãe é loira e os seus cabelos caem até meio das costas. Os seus olhos são castanhos e por vezes parecem emanar um brilho que não é comum noutras mulheres, as suas feições são bem definidas e a sua cara oval dá-lhe uma imagem muito afável. É alta e contrastando com o seu rabo as mamas são até pequenas, mas não por isso menos chamativas. Está agora muito bem nos seus sessenta e quatro anos.

O meu pai tem cabelo preto, curto e olhos azuis. É alto também mas nos últimos anos ganhou uma barriguinha que o tornou bastante rechonchudo, mas toda a gente dizia que quando era mais novo tinha sido bastante atraente.

Eu era pequeno, moderadamente magro e a minha pele era da cor mais negra que se pode imaginar numa pessoa, sendo por isso que toda a gente supunha que eu teria como mãe biológica uma mulher oriunda das tribos do interior de África, com demasiadas dificuldades na sua vida em Portugal para me conseguir sustentar.

A minha família era muito conservadora.

Os meus pais iam todos os domingos à igreja local e seguiam à risca todos os mandamentos que estavam escritos na bíblia, tendo agora eu a certeza que apenas faziam amor com o objectivo de procriar e não com o objectivo de obter prazer.

Nos meus tempos de infância a minha mãe deitava-me, aconchegava-me e rezava comigo mesmo antes da hora de dormir para que ficasse protegido de noite. Talvez seja por isso que hoje em dia sou ateu, devido à sobrecarga de orações aos céus de que nunca obtive nenhum resultado.

No que toava ao meu pai ele passava a vida em negócios,vendia máquinas de lavar roupa, e na associação da igreja, à qual todos os anos doava um pouco do seu rendimento, o que não lhe deixava muito tempo para passar com o filho e a mulher, apesar de estar presente à mesa em todas as refeições.

A nossa história tem o seu início quando eu tinha onze anos e a minha mãe quarenta e dois.

Eu estava a crescer a um ritmo bastante rápido e o meu corpo começava a passar pelas suas primeiras, apesar de praticamente imperceptíveis, transformações. Na escola pública onde andava tinha vários amigos e professores bastante amigáveis também, mas não havia educação sexual, um dos motivos que os meus pais tinham achado favoráveis à minha inscrição.

Por isso, quando tive a minha primeira erecção, não fazia a mínima ideia do que estava a acontecer comigo e apesar de nunca ter tido grande intimidade com a minha, nunca a tendo vendo nua ou sequer lhe tocado mais do que com os lábios na bochecha, fui ter com ela, a mulher que rezava para me proteger.

Ela estava na cozinha, a cozinhar algo de que agora não me consigo lembrar, vestida de verde. Uma saia longa com pequenas dobras em toda a extensão e uma blusa de um verde mais escuro, que tapava quase completamente os seus braços. Os seus cabelos cor de raio de sol estavam apanhados num coque perfeito.

Entrei na divisão e parei junto da mesa branca em que comíamos todos os dias. Estava um tanto nervoso e não conseguia evitar olhar para baixo, como que para me certificar que o meu medo continuava escondido nas calças.

- Mãe? - chamei.

- Que foi, filho? - inquiriu ela numa voz suave e descontraída.

- É que, eu tenho uma coisa que não sei o que é e estava a pensar se tu não saberias - expliquei eu um pouco a medo.

- Mostra-me então, querido. Ajudo no que puder.

Lembro-me de sentir o meu coração aos solavancos, sem saber qual seria o problema que teria, talvez até tivesse de ir ao médico. No entanto, enchi-me de coragem e baixei as minhas calças e as cuecas, deixando o meu pequeno membro negro e erecto respirar. Segurei-o com as mãos, como se não quisesse que ela o visse totalmente.

- Mãe... - voltei a chamar.

A minha progenitora virou-se dos seus afazeres e olhou-me directamente, apercebendo-se apenas passado algum tempo do que eu estava a segurar.

- Filho, que estás a fazer? - perguntou ela um pouco espantada, mantendo os olhos no meu membro, que era, se possível ainda mais escuro do que a minha pele.

- Eu...eu estava no quarto e de repente ele começou a ficar grande e eu não sei o que é e se calhar estou doente e não sabia a quem haveria de ir... - balbuciei eu quase a ponto de chorar.

- Não te preocupes, bebé - tranquilizou-me ela passando-me a mão na bochecha. - Isto que te aconteceu acontece a todos os meninos grandes. O vosso pilau fica assim quando têm vontade de fazer chichi - explicou

Aninhou-se junto de mim, com a cara muito perto do meu membro que se estendia erecto, apesar de ainda ser pequeno e subiu-me as calças e as cuecas, tocando com a mão no meu pénis, por acidente, o que me provocou um arrepio.

- Mas eu não tenho vontade de fazer chichi, mãe - reclamei eu.

- Não te preocupes, querido - voltou ela a dizer e continuou a cozinhar, enquanto que eu voltei para o meu quarto.

Continua no próximo capitulo.

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