Toda a minha vida eu venho desperdiçando, desperdiçando
Desperdiçando todo o meu dinheiro, todo o meu tempo
Todo o tempo que estou esperando, esperando
Esperando pelo momento que você será minha
A canção que, yeah! estou pensando, pensando
Pensando em todas as coisas que eu fiz de errado
Todo o tempo, yeah! eu fui esquecendo que
Você foi minha todo o tempo
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E o tempo passou, e logo nós não estávamos sozinhos seus amigos chegaram. O que foi uma surpresa pra mim foi que os amigos dele não eram como eu pensei, tinha monopolizado tanto os gays que imaginava uma coisa rosa e afeminada, não por outro lado, eles pareciam uma gangue, tirando o Leandro todos são parecidos com o Lucas de porte físico jeito de andar só a personalidade era diferente, Marcelo era o mais temperamental e o Juninho era o mais legal em minha opinião. Só Juninho era gay pelo que eu soube, os outros aceitavam e eram amigos, eu fiquei como o estranho no ninho absorvendo tudo até conseguir me enturmar. Logo depois chegou seu ex-patrão, mas ele não ia ficar tinha coisas pra resolver deixou algumas instruções pro Lucas e foi. Só faltava um grupo, desse eu não sabia quem vinha Lucas não falou nada, por fim o carro familiar chegou o Vectra, mas o que ele estava fazendo lá?
- Seu pai também veio? – perguntei indiferente.
- Não queria te fazer uma surpresa – ele deu um sorrisinho.
- Que tipo de surpresa? – e então sai do carro o Andrei a Gabye e um garoto bonito branco de olhos claros, verdes talvez, não era bombado mais tinha um corpo legal, desloque minha atenção dele e voltei para Andrei que vinha pra um abraço.
- E ai Marcos a fuga deu certo? – ele ria.
- Por enquanto.
- Oi Marcos – falou Gabye seria e se voltou pro Lucas lhe dando um abraço – Luke que saudades de ti!
- Saudades de vocês também, foi difícil achar o caminho Andrei?
- Não.
- A sim você se perdeu já era pra nós estarmos aqui a uma meia hora se não fosse o Vitor – esse era o nome dele então.
- Oi Luke saudades cara, achei que você nunca mais fosse voltar pra Minas.
- Que isso Vitor, to aqui agora então galera vamos curtir!
Depois disso todos foram pra piscina que parecia até meio pequena, uma senhora preparava um almoço gigantesco pra toda aquela gente o dia foi muito legal com todo mundo ali. Mas tudo acaba uma hora, pelo menos as festas acabam.
Todos os convidado já tinham ido pra suas casas o que eu estranhei achei que todo mundo fosse ficar lá o resto da semana.
- Vamos indo – disse o Andrei.
- Mas... Vocês não vão ficar a semana? – já estava em pânico.
- Hoje não, estamos lá na casa do Vitor só amanhã de noite voltamos – ótimo.
- Tchau! – eles disseram em coro enquanto entravam no carro e sumia, eu fiquei na porteira da casa um tempo ainda depois que o carro se foi “e agora” pensei.
- Vai entrar não vai ficar frio – ele disse carinhosamente.
- Já vou – disse neutro.
Ele entrou e alguns minutos depois eu também entrei e fui para outro quarto me instalar lá, voltei para a cozinha e ele estava lá de shorts de dormir, um bem curto daquele que mostra bem as coxas.
- Que foi? – ele disse assustado.
- Err... Não nada vim beber água.
- Tudo bem – ele deu aquele sorriso malicioso – vem dormir? – ele disse serio, mas eu entendi com outro sentido.
- Já vou, escolhi um quarto legal.
- Não precisava não – ele passou a mão nos cabelos deixando tudo desgrenhado de um jeito muito sedutor e me olhou – Não quer dormir comigo... Tipo como amigos sem mais nada.
- Cara! – eu explodi – Já disse que eu não quero isso não, não precisava armar esse teatrinho!
- Mas o que? Teatrinho Marcos que isso? – ele me olhava confuso.
- Isso que você armou pra me deixar aqui mais uma noite sozinho com você!
- Eu não armei nada... Eu só achei que tu iria querer companhia... Acho que eu tava errado – ele foi pro quarto serio, e eu fiz outra burrada.
- Lucas... Macaco ei por favor abre a porta cara foi mal eu entendi errado – sem resposta – você tá fazendo tanto por mim e eu não to retribuindo, por favor me desculpa, eu sou um fracasso mesmo – me lembrei do que o meu pai disse e comecei a chorar baixo a porta se abriu no mesmo segundo.
- Não... Cara fica assim não eu nem to mais bravo com você olha aqui – ele segurou meu queixo e me encarou, na hora fiquei ligado somente nos seus olhos – você não é um inútil – ele respirou e fez uma careta – você é importante pra... Mim – parecia ser difícil pra ele se expressar – você é importante!
Ele me puxou pra um abraço e eu aceitei e ficamos ali na porta, um tempo depois ele dormiu nós mus braços e eu o levei pra cama “o que tá acontecendo?” eu e perguntava enquanto olhava pra ele “o que eu quero?” ele se mexeu e se aninhou no meu peito, eu estava sentado na cama com a cabeça no meu peito, aquele homem enorme, como ele podia gostar de mim, “eu não sou fraco” “ eu não sei” era o que se passava pela minha cabeça quando eu estava ali parado olhando pro teto e ele ali tão perto de mim “eu quero, mas talvez seja só porque eu não faço a muito tempo” cansei de pensar nisso e fui pro meu quarto.
Dormi bem naquele dia, não consegui lembrar o que eu sonhei, mas foi muito bom, estava com a pessoa que eu amo, mas eu não sabia quem, devia ter sido a minha mãe. E percebi uma movimentação.
- Que foi Lucas? – disse na porta do quarto, a casa estava em ordem e as malas dele do lado de fora do quarto – você já vai... Quer dizer a gente já vai?
- Eu vou tenho que resolver um problema de fornecedores em São José, você pode ficar, já avisei todos que não vou estar, você quem sabe.
- Eu vou com você – e logo se abriu um sorriso imenso na sua cara.
Arrumamos tudo e ligamos pro Andrei, ele disse que ficaria lá o resto da semana e que devolvia o carro assim que chegassem a Guarulhos, a viajem foi silenciosa ficamos apenas com a trilha sonora com poucas trocas de palavras. Chegamos tarde a São José, mesmo ele dirigindo como piloto de fuga, tomei um banho e cai na cama, quando acordei de madrugada ele estava na sala no sofá jogado dormindo com uma cara de bobão, muito inocente. Minha curiosidade falou alto e cheguei mais perto ele tinha um ressoar leve o peito nu inflando regularmente o semblante calmo ele estava só de box suas roupas esparramadas pelo chão, o Notebook na mesinha aberto no site da empresa, ele estava trabalhando.
Fiquei um tempo olhando ele e comecei a me sentir eufórico e o cheiro dele ficava mais forte pra mim, um cheiro doce atraente que me fez chegar mais perto, eu estava sem camisa também a senti meu sangue pulsar “o que eu to fazendo?” eu pensava freneticamente até que eu relaxei “tenho que descobrir o que eu quero” tentando me encorajar, respirei fundo e fiquei em cima dele, ele acordou com um susto quando me viu ficou confuso.
- Não fala vai ser mais difícil assim – ele fez que sim com a cabeça.
Senti choques percorrerem meu corpo que estava junto com o dele, então explorei ainda mais até onde minha imaginação ia, até que alisando sua barriga cheguei na cueca, meu medo se rendeu pela curiosidade e tenho que admitir que estava excitado, respirei e desci para dentro da cueca e senti o mastro do carinha, ele não perdia em quesito de tamanho, resolvi bater uma pra ele coloquei pra fora e vi como era comparado ao meu eles eram bem parecidos fiquei naquele movimento de vai e vem e ele me imitou, parou a mão quando eu dei um pulo, não podia evitar não estava acostumado com caras botando a mão lá. Um tempo depois ele gozou e eu também, estava me sentindo muito escroto e estranho depois, mas ele pegou meu rosto beijou e colou a testa na minha me apertou num abraço quente e disse.
- NÃO TEM NADA ERRADO, VOCÊ ESTÁ AQUI COMIGO E É O QUE INTERESSA... TE AMO.
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Valeu Cristian Akino é um prazer que você esteja gostando fico muito grato com vossa presença.
Lucasvn3 cara obrigado pela leitura e ao longo da trama você vai ver como esse conflito é chato, mas todo mundo passa por isso é uma barreira a ultrapassar.
Krikasx, frannnh, AYLEMA, ViniciusPoa e todos que leem os contos um obrgado e desejo a vocês toda a felicidade!
CONTINUEM ACOMPANHANDO !