Olá! Obrigado pelos comentários e desculpem pela demora.
Davi estava no ponto, ansioso, aguardando o ônibus. A condução apareceu e Davi vez sinal, o ônibus parou e o rapaz aguardou todos subirem para ser o ultimo. Na hora de subir, Davi ficou admirado pela figura daquele homem.
- Vai subir ou vai ficar a viagem toda na porta? – disse o motorista rispidamente. Davi subiu e cumprimentou o motorista, sem graça de novo, mas o motorista só acenou com a cabeça. O rapaz passou na roleta e se sentou logo na frente, para melhor ver seu “sonho de consumo”.
E essa historia ficou nesse chove e não molha uns dois meses. E num dia, Davi estava estressado por causa da sua situação no trabalho que estava se complicando. Mas quando ia entrar no ônibus e via o motorista ele ficava paralisado.
- Tem gente querendo trabalhar, vai entrar não? – falou o motorista.
- Eu fico onde eu quero! – rebateu Davi. O motorista olhou, agora com atenção para o Davi. – Isso mesmo, eu fico onde eu quero!
-Ah é? Ta bom, então. – o motorista deu um arrancou com o ônibus. Davi se assustou e se desequilibrou.
- Porra, ta maluco?
- A culpa é sua!
- Foda-se! Não perguntei de quem era a culpa. – Os passageiros estavam ficando nervosos com a situação e começaram a reclamar. Davi se recompôs e foi para o outro lado da roleta. Sentou-se La trás e ficou bufando de raiva, mas não por causa do motorista e sim pela sua situação do trabalho. Quarenta minutos depois Davi deu sinal para descer, o motorista demorou para abrir a porta o rapaz ficou aguardando o motorista.
- OU! VAI ABRIR A PORTA NÃO? – berrou Davi. Assustado, o motorista olhou para o Davi e abriu a porta. Caminhado ate o trabalho, Davi vê o ônibus em que estava parado no sinal. Só de raiva Davi atravessou a rua, olhou para a cara do motorista, riu e mostrou o dedo do meio (a famosa “dedada”) para o motorista. O motorista ficou sem reação, o sinal abriu e partiu com ônibus.
Davi estava quase perdendo seu emprego por causa dos seus atrasos. Já levou duas advertências, a terceira ia ser mandado embora por justa causa. Então resolveu voltar para sua rotina. Mas Davi sentia um vazio, já estava acostumado com aquela situação e estava com saudade. Num sábado, Davi resolveu ir ao shopping. Caminhou, rodou, comprou e com esse desgaste ficou com fome. Foi para a praça de alimentação e se direcionou para a fila mais próxima que era o Mc Donald. Davi estava pacientemente na fila quando um homem esbarrou nele.
- Desculpa! - pediu o homem. Davi não se agradou muito e aceitou suas desculpas com um sorriso amarelo. Davi virou para frente e não deu bola para o homem que permaneceu atrás do Davi. Como a praça de alimentação estava cheia, o homem esbarrou no Davi de novo.
- Caralho! Não ta me vendo aqui não? – esbravejou Davi.
- Não fui eu, mas desculpe assim mesmo. – disse o homem.
-Presta mais atenção da próxima vez. – quando Davi reparou bem no homem que destratara ficou paralisado e sem graça ao mesmo tempo. – Você?
- Eu o que? – perguntou o homem sem entender. – Pêra ai, te conheço de algum lugar! - O homem ficou reparando o rosto de Davi e o garoto ficou mais sem graça ainda por reconhecê-lo, era o motorista, seu “sonho de consumo” . – Já sei, você é aquele garoto que ficava me olhando na porta do ônibus.
Davi não sabia onde enfiar a cara, olhou para o homem e virou para frente. Davi seguiu calado, sentindo um arrepio por causa das esbarradas (proposital) do homem que estava atrás. Chegou sua vez e pediu um lanche qualquer e foi se sentar.
- Posso sentar aqui com você? – pediu o motorista. Davi meneou positivamente com cabeça. O motorista se sentou e começou a comer seu hambúrguer. Ficaram uns minutos sem se falar, porem se olhando.
- Quero pedir desculpas por minhas grosserias. - Davi quebrou o silencio. O motorista engoliu a batata que estava comendo.
- Sem problema! – disse o motorista com sorriso que estremeceu Davi. – Eu sou o Natanael. – E esticou a mão para cumprimentar Davi
- Davi. – O garoto olhou a mão de Natanael, mãos grossas e apertou. Natanael sorriu novamente e Davi retribuiu o sorriso.
- Você é sempre assim, sem paciência? – perguntou Natanael.
- Não. É que minha semana não foi muito boa. – respondeu Davi.
- Você mora aqui na Tijuca?
- Sim. E você?
- Também. – Depois dessa breve conversa recomeçaram a comer. Davi terminou de comer e ia se levantar, Natanael colocou sua mão encima da de Davi.
- Espera um pouco. – Davi olhou para a mão dele encima da sua e sentou novamente. – Por que a pressa? Tem algum compromisso?
- Não. É que não quero incomodar você.
- Hoje você não esta me incomodando.
- Obrigado pela parte que me toca! – Natanael riu e Davi ficou olhando para o seu sorriso que tanto o encantava. Natanael terminou seu lanche e ficou olhando para o Davi.
- Que da uma volta comigo pelo shopping? – Davi não estava acreditando no que ele acabara de falar.
- Eu e você? Aqui no shopping?
- Não. Eu e sua tia La em Nova Iguaçu. – brincou Natanael. Davi riu sem graça. – E ai? Vamos ou não?
- Vamos sim.
E os dois foram dar uma volta pelo shopping. Olhando as vitrines, conversando e rindo. Percebeu que Natanael é divertido. Natanael parou em frente a uma loja e ficou olhando umas camisas.
- São bonitas mesmo. - falou Davi. – Vai ficar legal em você, quer ir La vê?
- Não sei. – Natanael ficou em duvida. – Você entra comigo?
- Vamos. – Natanael pediu a blusa para o vendedor que trouxe em seguida e foi para o provador. Quando Natanael saiu do provador Davi ficou sem palavras.
- Ficou maneiro! – disse o vendedor. – Experimenta com esta bermuda aqui, vai ficar mais estiloso. –
- O que você acha Davi?
- Hã! Vai ficar legal. – Davi ficava admirando Natanael. Natanael pegou a bermuda e voltou para o provador. Uns minutos depois Natanael sai do provador e Davi ate sentou de tanto, tanto... tesão, essa era a palavra.
- E ai?
- Ficou boa pinta. – elogiou o vendedor.
- Ficou lindo! – suspirou Davi. O vendedor olhou para o Davi e meneou a cabeça negativamente. Natanael olhou e riu para Davi, o garoto ficou olhando para o Natanael e prestou atenção no motorista sem uniforme e de pé. Natanael é um homem de estatura mediana (1,73alt), tinha uns 80kg (não era musculoso, era um magro definido, Davi achava era por causa de trabalhos braçais antes de ser motorista), olhos pretos e profundo, cabelo pretos e arrepiados e a pele dele era parda (mas no momento ele esta bronzeado) e o que deixava ele mais irresistível, para o Davi, era seu cavanhaque que o deixava com cara de cafajeste completando com seu sorriso com os dentes brancos.
- Davi, Davi! – chamou Natanael. – Você ta bem?
- Hã? Sim estou. – despertou Davi do seu sonho. – Estava pensando.
- Ta bom! – exclamou Natanael. E o motorista voltou para o provador para colocar suas roupas. Voltou depois de alguns minutos e disse que ia ficar com as roupas, foi para o caixa pagar e em seguida saiu de loja.
Deram mais umas voltas pelo shopping, Davi comprou uns livros e como já estava tarde Davi disse que ia embora.
- Você esta de carro? – perguntou Natanael.
- Quem me dera! – falou Davi. – Vou de busão mesmo.
- Então eu vou te levar para casa.
- Não precisa, eu...
- Eu não estou perguntando ou te oferecendo carona, eu estou te obrigando a vim comigo! – Davi riu com essa ordem.
- Ok! Depois dessa ordem eu vou.
- Isso, assim que eu gosto.
- Gosta do que?
- Que me obedeçam.
- Ah ta! Você e muito engraçadinho. - os dois riram. Natanael e Davi seguiram para o estacionamento e entraram no carro do Natanael. Saíram do shopping e os dois, durante o percurso, ficaram calados. Davi olhava para Natanael e quando ele percebia, Davi abaixava a cabeça e o Natanael ria.
- Por que você parou de ir comigo no ônibus? – perguntou Natanael, quebrando o silencio.
- Como? – Davi se assustou com a pegunta.
- De ir no mesmo horário que eu passo?
- Eu estava tendo problemas no trabalho.
- Que chato! Mais só foi por isso? – Davi ficou nervoso com pergunta.
- Foi sim. – respondeu tentando disfarçar o nervosismo, mas Natanael percebeu e riu.
- E aqui que eu moro. – e mostrou sua casa e Natanael parou em frente. Virou para Davi e ficou olhando nos olhos do garoto.
- Sabe que eu tava sentindo sua falta.
- Serio? – Davi estava sentindo um calor que começava dos pés e terminava na cabeça.
- Serio! – Natanael pegou a mão do Davi. – E quero te pedir desculpas por ser estúpido com você quando você pegava o ônibus. – Davi olhava para a mão dele segurando a sua e para seus olhos. Colocou sua outra mão encima da de Natanael.
- Eu que tenho que me desculpar por agir feito como idiota. – Natanael sorriu apertou a mão do Davi. O garoto já estava com tesão só com aquele aperto.
- Isso é verdade, agiu como um completo idiota! – disse Natanael rindo. Davi deu um tapa no braço do Natanael, riu e recolocou sua mão em cima da do motorista.
- Eu agia feito idiota porque...
- Eu sei por quê? – interrompeu Natanael
- Por que? – Davi agora olhava dentro dos olhos de Natanael.
- Porque você sentia tesão por mim.- respondeu Natanael. A mão do Davi começou a suar. – Sentia e ainda sente, Né?
- Oi? - Davi estava nervoso
- Você ainda sente tesão por mim! Eu via seus olhares quando você entrava no ônibus e quando saia, no shopping e confirmei quando você ficou me olhando de cima a baixo na loja quando sai do provador. – Davi ora ria de nervoso, ora ficava serio olhando para Natanael. – E posso te confessar uma coisa?
- Pode. – falou Davi baixo quase sussurrando.
- Quando você pegou o ônibus que eu dirigia, gritou comigo e me mostrou o dedo de meio, eu meio que me senti algo diferente.
- É! – disse Davi dando um leve sorriso.
- E hoje quando você gritou comigo na fila, eu, eu senti a mesma coisa da outra vez e fui atrás de você. - Natanael olhava para Davi e apertava sua mão. – Queria ver ate onde ia essa loucura.
- Loucura? – perguntou Davi.
- Sim loucura.
- E no que deu essa loucura?
- Nisso! – Natanael beijou Davi.
Davi correspondeu o beijo, mas parou. Olhou para Natanael que o olhou também, tirou sua mão das mão de Natanael e alisou o rosto do seu motorista. Ficou alisando as bochechas com as costas da mão, depois com o polegar, passou nos lábios do Natanael que deu um beijo no dedo do Davi e em seguida beijou Natanael. Era um beijo molhado e alucinado, Natanael explorava a boca do Davi com a língua que era chupada pelo mesmo. Davi mordia os lábios inferiores do seu homem enquanto olhava nos olhos dele, voltava a beijar com volúpia e tesão. Natanael passava as mãos nas costa de Davi e ia descendo, depois passava as mãos nas coxas do garoto, foi subindo ate a virilha e com os dedos alisava o pau, já duro de tanto tesão, do Davi. O garoto, cheio de tesão, dava pequenos gemidos. Davi estava com as mãos no braço, definido, de Natanael, sentia seus músculos e sentia mais tesão ainda. Foi alisando ate ir para o peitoral do seu homem e em seguida foi para a barriga, colocou a mão dentro da blusa e sentiu os pelos da barriga e foi subindo ate o peitoral e sentiu que tinha pelos La também.
- Adoro homem com pelos! – sussurrou Davi no ouvido de Natanael. O motorista riu e deu um leve aperto no pau do Davi que gemeu em seu ouvido e voltou a beijar sua boca.
Davi estimulava uns dos mamilos de Natanael que gemia entre o beijo, foi descendo e alisou a barriga, também definida, e chegou na fonte de desejos. Começou a alisar e apertar o pau duro de Natanael, que estava quase estourando a cueca e a bermuda dele, Davi parou de beijar Natanael e olhava nos olhos do mesmo que já estava ardendo de tesão e abriu o zíper da bermuda. Natanael riu e foi correspondido, Davi enfiou a mão dentro da bermuda e ficou alisando o pau por cima da cueca. Natanael levantou a cabeça com os olhos fechados por um segundos e depois olhou para o Davi e o beijou fervorosamente, enquanto Davi beijava e chupava a língua de Natanael masturbava-o por cima da cueca, Natanael delirava com beijo que o Davi dava e com a punheta por cima da cueca que Davi fazia.
O clima já estava pegando fogo! Natanael agora alternado entre o pau e o cu do Davi, levado o garoto ao delírio e Davi tocando uma punheta por cima da cueca para Natanael. Davi tirou o pau do Natanael para fora, mas não ousou olhar para baixo.
- Assim ta bem melhor. – sussurrou Natanael. Davi agora segurava realmente o pau do seu homem. Pararam de se beijar e enquanto Davi tocava uma para Natanael lambia e chupava o pescoço do motorista e ele fez o mesmo, mas entre um gemido e outro. Davi aumentava o ritmo da punheta arrancando suspiros e gemidos de Natanael e não agüentando mais Natanael gozou na mão do Davi que gozou também com os apertos que Natanael dava e com o tesão que estava sentindo por estar como o homem que mexeu com sua cabeça.
Um pouco cansados e satisfeitos os dois encostaram no banco do carro e Davi fechou os olhos e riu alto.
- O que foi? – perguntou Natanael.
- Nada, to lembrando do que aconteceu. – disse Davi contente. – O que achou dessa loucura?
- Pra inicio foi muito boa. – disse Natanael rindo. Quando Davi abriu os olhos viu que Natanael tinha se recomposto. – No porta luvas tem lenço.
- Pra que?
- Pra limpar sua mão suja de porra! Ou que ficar com minha porra de recordação? – Davi riu e abriu o porta luva pegando o lenço e limpou sua mão. O celular do Davi tocou e viu que é sua mãe
- Oi mãe, pode falar!
- Você ta onde?
- To no portão, já to entrando. – e desligou o celular. – Bom, eu já vou indo.
- É eu sei. Antes de você ir me da seu numero do seu celular?
- Claro! É– Natanael anotou em seu celular.
- Foi muito bom hoje e eu quero te vê de novo. Posso?
- Não! – Natanael arregalou os olhos com a resposta. – Deve e isso é uma ordem.
Davi riu, levantou do banco e se sentou no colo de Natanael. Encostou sua testa com a de Natanael, deu um beijo de esquimó em Natanael, olhou nos olhos dele, depois deu uma leve mordida no labior inferior e no queixo e o beijou com vontade. Natanael envolveu seus braços na cintura do garoto e Davi deu uma leve reboladinha do pau do Natanael que já estava duro novamente.
- Agora eu tenho que ir! – disse Davi tirando os braços de Natanael da sua cintura e abrindo a porta do aro e saindo.
- Agora, agora. – falou Natanael rindo da situação. – Olha como você me deixou! – e apontou para seu pau. Davi apertou o pau do seu homem por segundo e tirou a mão.
- Fico te devendo essa! – sussurrou Davi no ouvido de Natanael e foi para o portão. Natanael fechou a porta do carro rindo e disse:
- Com certeza eu vou te cobrar! – Mandou um beijo para Davi, que retribuiu, e foi embora. Davi ficou no portão ate o carro sumir da sua vista e entrou para a casa.
Depois de um banho demorado, Davi deitou em sua cama e ligou a Televisão. Ficou lembrando no que aconteceu no carro e seu celular tocou, pegou e viu que era uma mensagem de um numero desconhecido, abriu e começou a ler: “Esse é meu numero. Gostei muito de hoje, toquei uma em homenagem a você. Beijo na sua boca quente e gostosa! Natanael”. Davi sorriu com a mensagem e em seguida foi dormir.