Então... Rodrigo havia se declarado pra mim - Que loucura! - e eu estava completamene apaixonado por ele - É difícil de admitir, odeio quando isso acontece!
Enquanto nos beijavamos, senti várias coisas diferentes. Primeiro me veio uma vontade louca de tê-lo por completo. Depois uma vontade incontrolável de não sair mais de perto dele. Então senti ele me abraçando. Nossa! Como era bom. Nunca havia sentido algo tão bom em toda a minha vida. Algo que me desse tanta paz e ao mesmo tempo tanta excitação. Sentir sua língua em minha boca foi algo inesplicável.
Quando acabou ficamos agarrados, ele não me largava e eu não queria ser largado. Passei a mão em seu rosto, secando algumas lágrimas que ainda restavam. Ele me olhou e sorriu.
-Que merda, você é tudo o que eu sempre sonhei! - Disse à ele.
-Eu não vou mais te deixar em paz.
Ele me beijou novamente, agora com mais fogo. Tanto fogo que pude sentir sua ereção encostando em mim. Ele veio se deitando por cima de mim e caimos no chão. O beijo continuava.
Eu não me lembr0 quanto tempo ficamos naquele beijo, mas foi inesquecível!
-Quer que eu pare? - Ele perguntou.
-Nunca! - Respondi.
Continuamos aquele beijo por um bom tempo, até que perdemos o ar.
-Nossa!
-O que foi? - Ele perguntou.
-Nunca pensei que isso fosse acontecer. Ainda mais tão rápido assim.
-Eu não podia deixar você escapar de mim novamente, Lúcio. Eu te amo! - Ele passou a mão no meu rosto.
-Eu tentei não te amar, mas impossível! - Respondi, passando a mão sobre a sua.
-Acho que compri com minha meta bem mais rápido do que pensava. - Ele disse sorrindo.
Passei a mão em seu rosto. Nossa, como ele era lindo... E ainda é!
-Vamos voltar, ou ficar aqui mais algum tempo? - Perguntei.
-Vamos, daqui a pouco o almoço fica proto.
Nos levantamos, pegamos nossos cavalos e seguimos em direção à fazenda. Aquela sensação de liberdade era maravilhosa. Ele ia na minha frente com seu cavalo. Parecia uma criança, de tão alegre. Não demorou muito e já estavamos novamente na fazenda. Guardamos nossos cavalos e seguimos para casa. Ele segurou minha mão por um curto período de tempo. Eu sorria com aquela situação.
Quando entramos em casa, percebemos que nossas avós estavam na cozinha - Era maravilhoso, não ter que me preocupar em fazer a comida - fazendo o almoço.
-Foram andar à cavalo? - Perguntou Mariana.
-Sim, Vovó. - Disse Rodrigo.
-Se divertiram bastante, não é? Agora vamos comer, porque já está tarde. - Disse minha avó.
Enquanto comiamos, pude perceber a felicidade e alegria de Rodrigo, estampadas em seus olhos verdes. Que olhos!
Ele sorria pra mim e eu retribuia, mas tinha medo do que viria no futuro. Tinha muito medo. Mas vê-lo assim, tão feliz, era maravilhoso.
Quando terminamos de almoçar, fomos para a sala, nossas avós ficaram na cozinha. Nos sentamos no sofá e ele segurou minha mão.
-Não tem medo de sermos pegos? - Perguntei.
-Não. Não tenho mais. Não estamos devendo nada á ninguém. - Ele disse, e com razão.
-É por isso que gosto de você! - Falei, dando um leve beijo em seu rosto.
Ficamos mais um tempo na sala. Quando nossas avós chegaram, subimos para o quarto. Quando entramos, ele trancou a porta, para que ninguém entrasse. Ele veio logo me abraçando e dando beijos em meu pescoço. Eu já estava todo arrepiado, e ele ria da minha situação.
-Você quer me matar, não é mesmo?! - Perguntei.
-Não, nunca.
-Então pare com isso. -Disse sorrindo.
-Parar com o que? - Ele perguntou rindo.
Eu me deitei na cama e ele se deitou ao meu lado. Encostei minha cabeça em seu peito e fiquei fazendo carinho nele. Ele por sua vez, ficou fazendo carinho na minha cabeça e costas.
-Desde quando? - Perguntei.
-Desde quando, o quê?
-Desde quando sente isso por mim?
-Desde quando eramos pequenos. - Ele disse, vermelho.
-Eu nunca imaginaria isso de você. Tentei afastar esses pensamentoa da minha mente.
-Por quê?
-Tinha medo de acabar me ferrando, ou acabar com nossa amizade. - Disse, enquanto passava a mãoem seu rosto.
-Eu também. Eu não queria acabar com nossa amizade, Até porque, era a única forma que eu tinha de ficar perto de você.
Eu o abracei forte.
Sabe, eu nunca havia sentido algo tãó forte e puro. Era tão bom saber que o tinha por perto. Eu nunca havia tido algo com um garoto, - nem garotas, porque sou gay mesmo - mesmo tendo 18 anos, eu era muito reservado. Minhas paixões sempre foram platônicas. Eu sempre me apaixonava por algum retardado, mas com Rodrigo era totalmente diferente, ele era incrível!
Ficamos deitados durante a tarde inteira. As vezes trocavamos carinhos e beijos. Não precisavamos de palavras, apenas nós dois alí, e nossos sentimentos. Sua pele era macia e quente, já estava anoitecendo e o frio nos rodiava. Decidi me levantar e tomar um banho quente.
-Vou tomar um banho. - Disse, me levantando.
Ele me segurou, me puxou contra si e me beijou. Fiquei sem ar. Quando ele me largou, fui direto para o banheiro, tentando esconder minha ereção. Olhei para ele, enquanto entravano banheiro. Estava deitado, com um certo volume em sua bermuda jeans. Eu apenas fechei a porta e tirei a roupa, meu pênis estava como ferro. Minha vontade era sair nu daquele banheiro e agarrá-lo. Mas me controlei e fui tomar meu banho.
Quando saí do banheiro, Rodrigo estava de cueca, sentado na cama. Assim que me viu, se levantou e veio até mim. Passou a mão no meu rosto e me deu um leve beijo na boca. Ele entrou no banheiro e eu fui me vestir.
Mais tarde descemos para o jantar. Não aconteceu nada de tão interessante. E depois fomos para o quarto novamente.
Rodrigo me abraçou pelas costas, assim que chegamos ao quarto. Senti sua respiração em minha pele e logo me veio mais uma ereção. Eu não me controlei e o agarrei. O joguei na cama e o beijei.
Senti seu pênis completamente ereto encostando no meu, aquilo me deixou mais louco ainda.
-Me para, porque eu não consigo mais me controlar - Eu disse entre beijos.
-Não quero que você pare! - Ele disse, apertando meu bumbum.
-Você tem certeza?
-Tenho... Tenho toda a certeza!
Ao dizer isso, ele se virou, ficando por cima de mim...
CONTINUA!