Beijoqueiros - pt. 1

Um conto erótico de bjokeiro
Categoria: Homossexual
Contém 2185 palavras
Data: 04/07/2012 20:52:12

Renatinho era meu colega de classe e meu melhor amigo, desde criança. Quando nós tínhamos 18 anos, as pessoas começaram a me perguntar se ele era gay, porque ele nunca tinha tido uma namorada, apesar de ser um garoto bonito que despertava o interesse feminino. Eu sempre falava que não sabia e não me importava, ele era meu amigão não importava o que pensavam dele.

Apesar daquela dúvida que pairava sobre sua sexualidade, Renatinho ainda assim era popular na escola, porque ele era muito bom nos esportes e era uma pessoa de personalidade muito simpática que se dava bem com todo mundo. Quando os pais dele viajavam, ele gostava de dar festinhas na casa dele, para as quais ele convidava um monte de gente da nossa escola e algumas amizades da vizinhança. As festinhas dele eram muito simples, mas todo mundo gostava. Elas se resumiam a música alta, video games, muita bebida e um número igual de homens e mulheres. Por causa destes dois últimos fatores principalmente, as festas dele sempre davam certo e sempre tinha um bom número de pessoas "se dando bem" nelas. Menos ele, que ficava sempre fugindo das investidas femininas. E menos eu também, que estava namorando sério com uma menina da nossa escola que sempre me acompanhava.

Uma certa vez, Tatiana, minha namorada, teve que viajar com a família dela justo em um fim de semana em que Renatinho ia dar mais uma de suas festinhas. Eu não tinha o menor interesse em trair minha namorada, e mesmo que eu tivesse, ia ter um punhado de amigas dela na festa que na certa iam me dedurar. A única coisa que eu esperava daquela noite era beber muito e jogar muito video game. Ou seja, somente diversão sadia, exceto para o meu fígado. A maioria das garotas me deixaram em paz, menos uma, que não era da nossa escola e não conhecia minha namorada. Bastou eu falar "Não vai dar não, tenho namorada" e ela já largou do meu pé até o fim da noite. Mas no caso de Renatinho era um pouco mais difícil; ele não podia usar a desculpa da namorada porque todo mundo sabia que ele não tinha.

Lá pelas 3:30 da manhã as pessoas começaram a ir embora e até as 4:00 só tinha sobrado nós dois. Eu continuava jogando video game e ia acabar dormindo por lá mesmo. Depois que terminou de despedir a última pessoa e dar um jeito na bagunça que tinham feito na sala, Renatinho veio sentar ao meu lado para conversar enquanto eu jogava. Já tínhamos bebido bastante, mas ainda assim continuávamos bebericando das nossas latinhas de cerveja. No meio da nossa conversa, distraidamente eu perguntei:

- Pô cara, por que você não pegou ninguém? Várias garotas te deram mole, assim as pessoas ficam pensando que você é gay.

Ele tentou evitar a pergunta mas eu continuei insistindo, acho que porque eu estava bêbado. Ele acabou assumindo:

- Pô cara, deve ser porque eu sou mesmo...

Eu nem me abalei, ainda não tinha certeza se ele estava falando sério ou brincando. Continuei jogando e perguntando:

- Então você gosta de ficar com homem e tal?

- Devo gostar, mas não sei porque não tenho coragem de me assumir e por isso nunca experimentei.

- Você nunca ficou com ninguém? Nunca beijou na boca?

- Nunca!

Nessa hora eu fiquei tão chocado que até parei de jogar.

- Como assim, você tem 18 anos e ainda é BV?

- Sou, cara.

Não sei o que aconteceu comigo naquela hora, mas eu sentia que tinha que ajudar meu amigo a resolver o problema dele a qualquer custo.

- Cara, como pode uma coisa dessas? Vem cá que eu vou tirar seu BV agora!

- Como assim, não, calma...!

Eu não quis nem saber, eu puxei ele pela gola da camisa e tasquei um beijão nele. Enfiei minha língua com vontade dentro da boca dele. Ele começou a retribuir todo desajeitado mas depois pegou o jeito.

Todo esse tempo nós estávamos sentados no chão, em frente à TV. Quando nosso beijo começou a ficar intenso, eu fui reclinando por cima dele, e acabei montado nele. Continuamos nos beijando assim por muito tempo, mas a bebedeira não permitiu lembrar quanto tempo. Acabamos dormindo naquela posição.

Quando eu acordei na manhã seguinte, fiquei alguns segundos imobilizado pela surpresa de estar naquela situação, deitado em cima do meu amigo, face a face com ele e no chão. Em seguida comecei a me lembrar do que tínhamos feito. Reconheci que eu só tomei aquele tipo de iniciativa porque estava bêbado, mas não me arrependi. Para mim, ficava valendo pela experiência.

Tentei me levantar sem acordá-lo, mas não dava, ele dormiu me abraçando. Ele acabou acordando e notei como ele ficou com uma expressão confusa por alguns segundos, e em seguida parecia ter se lembrado. Eu comentei:

- Que loucura que a gente fez hein?

- É mesmo...

- Mas pelo menos você perdeu esse seu BV, agora já viu que não tem nenhum bicho de sete cabeças.

- É verdade.

Fui ao banheiro dele para pentear meu cabelo, logo em seguida me despedi dele com um aperto de mão e um meio abraço, como era nosso costume, e fui para minha casa.

Os dias que seguiram foram normais para mim, eu o tratava da mesma forma de sempre, como meu melhor amigo. Mas ele tinha ficado meio sério e caladão, e quando conversávamos no MSN ele me dava respostas curtas e evasivas.

Exatamente uma semana depois, no sábado seguinte, a gente estava conversando no MSN no início da tarde e ele continuava daquele jeito estranho. Quando a Tati chegou na minha casa, fiquei away no MSN e fui dar atenção a ela. Fiquei dando uns pegas na minha namorada, um pouquinho pesado, mas sem transar, porque estava muito movimento na minha casa com parentes hospedados. Um determinado momento ela foi ao banheiro, e no exato instante em que ela fechou a porta, tocou o barulhinho de mensagem do MSN. Fui olhar o que era e vi uma mensagem de Renatinho, grandinha, dizendo que ele não conseguia parar de pensar no que a gente tinha feito, mas que não queria estragar meu namoro com a Tati, e que não sabia o que eu sentia, mas precisava desabafar, etc... Eu respondi: "cara, a Tati tá aqui, quase q ela viu isso. d noite passo na sua casa e a gente conversa blz?", e ele enviou "blz". Em seguida, eu saí do MSN.

Quando cheguei na casa de Renatinho naquela noite, ele ainda estava estranho e fechado ao me receber. Fomos para o quarto dele, ele trancou a porta e sentamos lado a lado na cama dele. Ele começou a falar que não era justo o que eu tinha feito com ele, porque ele sempre tinha me achado atraente mas nunca tinha feito nada porque não queria estragar nossa amizade. Neste ponto eu o interrompi e falei:

- Nunca fez nada porque não tinha coragem de se assumir.

- Bom isso também... mas de qualquer jeito mesmo que eu fosse assumido eu não ia tentar nada com você para não mudar as coisas entre a gente.

- Mas eu só te beijei porque achei que isso ia te ajudar.

- Você só me beijou porque estava bêbado.

- Bom isso também... mas só queria te ajudar a passar desse obstáculo e ir procurar seu homem e ser feliz.

A gente continuou repetindo os mesmos argumentos um tempão, sem chegar a lugar nenhum. Até que eu perguntei:

- Cara, o que você quer de mim?

- Tipo, eu não sei. Mas desde aquele dia eu só penso no nosso beijo, foi o único beijo da minha vida. Mas você gosta de mulher, você tem namorada e...

Nesse momento eu parei de escutar o que ele estava falando e tasquei outro beijão nele. Ele retribuiu por alguns segundos até que ele interrompeu tudo e perguntou:

- O que é isso?

- Você disse que não consegue parar de pensar no nosso beijo, é porque você quer mais né?

- Eu... eu...

- Quer ou não quer?

- Quero.

- Então cala a boca e me beija!

Enquanto a gente se beijava, eu fui empurrando seu corpo, fazendo com que ele deitasse na cama, e em seguida montei nele, parecido com o que a gente fez da primeira vez. Desta vez ele estava mais abusadinho e começou a apertar minha bunda. Eu deixei ele brincar. Durante o beijo eu afagava seus cabelos, da mesma forma que fazia com minha namorada.

Os pais dele estavam em casa, mas eles já me conheciam de tão longa data e já estavam tão acostumados com minha presença lá, que nem nos preocupamos. Eles provavelmente achavam que a gente estava mexendo no computador ou jogando video game.

A gente se beijou por muito tempo, e dessa vez ele parecia faminto, queria devorar minha boca. Quando eu fiz menção de me levantar, ele me puxou de volta. Eu cedi e continuamos nos beijando.

Depois de um certo tempo eu consegui interromper o beijo por tempo suficiente para falar:

- Cara, eu preciso ir embora.

- Não, dorme aqui.

- Mas eu prometi pra Tati que eu ia na casa dela amanhã de manhã.

- Você sai daqui amanhã de manhã e vai na casa dela.

- Mas ela vai me ver com a mesma roupa!

- E daí?

- Como assim e daí? E o que eu falo pra ela?

- Fala que você dormiu aqui, ela não sabe o que a gente está fazendo! Você já dormiu aqui milhares de vezes!

- É verdade...

Foi só eu falar isso que ele entendeu como sinal verde para continuar me beijando.

Por volta de 1:00 da manhã achamos por bem armar o colchonete onde eu costumava dormir, só por via das dúvidas. Na verdade nós passamos a noite juntos na cama dele, e só pegamos no sono horas depois, quando acabou nosso fôlego.

Na manhã seguinte acordamos meio mal-dormidos. Eu fui me levantando da cama dele e ele foi me abraçando, querendo me puxar de volta. Eu lembrei a ele que tinha que ir à casa da minha namorada, então ele me soltou.

Comentei que deveria ter trazido minha escova de dentes, porque a minha namorada ia reclamar do meu bafo matinal. Ele sugeriu que eu usasse a escova dele. Depois de uma fração de segundo compreendi que depois do tanto que a gente tinha se beijado, dava no usar a escova de dentes dele.

Enquanto eu escovava os dentes no banheiro do quarto dele, ele ficou me abraçando por trás.

Passamos pela sala e os pais dele me ofereceram café da manhã, sem suspeitar de nada. Eu agradeci mas recusei, disse que ia comer na casa da minha namorada. Renatinho me levou até a porta, saiu junto comigo, fechou a porta atrás de si, me agarrou pelo pescoço e me deu um beijo intenso mas bem curto. Em seguida perguntou:

- Quando que a gente se vê de novo?

- Quando você quiser. Amanhã pode ser?

- Não pode ser hoje?

- Só se você passar na minha casa quando eu sair da Tati.

- Eu passo. Que horas?

- Ainda não sei, eu te ligo quando sair da casa dela.

Tomei café da manhã com minha namorada e seus pais. Logo depois, eu e Tati fomos para o quarto dela para transar. Enquanto eu comia a buceta dela, eu comecei a perceber que a única emoção forte que sentia com ela era durante o sexo. Nossos beijos já estavam completamente sem graça, ao passo que naquelas vezes em que eu tinha beijado Renatinho, eu sentia meu coração bater forte, parecendo que ia explodir. Sentia o dele também. Percebi também que eu estava impaciente para ligar para ele e encontrá-lo de novo mais tarde.

Almoçamos com os pais dela em um restaurante ali próximo. Durante o almoço, uma amiga de Tati telefonou para ela para convidá-la para fazer compras. Percebi que ela relutou para aceitar, talvez por achar que ia me fazer desfeita, já que tínhamos combinado de passar o dia juntos. Percebi que era a minha chance de sair de lá mais cedo. Fiz cara de conformado e disse que por mim tudo bem. Ficou até parecendo que era quem estava fazendo favor para ela.

Foi só eu sair do restaurante que liguei para Renatinho dizendo que estava a caminho de casa. Ele disse que ia sair naquele instante.

Ele chegou antes de mim, pois seu prédio ficava mais próximo do meu do que o meu ficava do da Tati. Como ele já era praticamente da família, meus pais tinham mandado ele subir para me esperar. Quando cheguei ele já estava no meu quarto usando meu computador, o que era comum. Também só quando cheguei é que me dei conta que os parentes que estavam em casa iam atrapalhar nossos planos.

Sentei ao lado dele e falei:

- Então cara, com essa parentada aqui, acho que não vai rolar...

- Tô vendo. O que a gente faz?

- Acho que eu tenho uma ideia... mas é meio arriscado...

- O quê?

- E se a gente ficasse na escadaria aqui do prédio?

Como eu morava em um prédio de 12 andares, a escadaria ficava sempre deserta nos andares mais altos, pois todos tomavam elevador...

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Comentários

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Adoramos seu conto. Nos deu muito prazer. meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Publicamos um conto. "A Procura de um Amante" Também criamos um blog só sobre sexo, com nossas aventuras, fotos de sexo e muito mais. O endereço é www.rubiaebeto.comunidades.net

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Nossa muito bom seu conto continua logooo 1000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

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por que não tenho amigos assim? ¬¬ galera meu msn é lucas_sopragalera@hotmail.com

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