Seria egoísmo iniciar esse primeiro capítulo sem agradecer àqueles que me motivaram a continuar escrevendo essa história que contém alguns traços de mim... jedinn, xizinho, FehFeh, Comportadinhaa, agradeço-os, de verdade :)
Notas de início:
Escutar a música abaixo ajuda na compreensão do texto, talvez até da história toda...
http://www.youtube.com/watch?v=w7jkJjCbens
O capítulo passado foi escrito sob narrador observador, pela versatilidade de mostrar coisas gerais da vida do
personagem de forma onisciente, Nesse, será utilizado o próprio personagem(não apenas ele)...
Continuando...
Início de manhã... Ter de ir ao colégio ver tudo que já havia aprendido era algo bem entediante para Mário, principalmente pelo fato de que seus pais não reconheciam isto e sequer apoiavam a ideia de passá-lo alguns anos àfrente no colégio, afim de não perder tanto tempo, o que o martelava a cabeça, por indignação... E lá estava ele, caminhando em direção ao seu colégio, o Instituto Thomson Bridge, bastante reconhecido por uma fama de ser barra pesada, o que os pais adoram. Ele estava como sempre estivera seu semblante era gelado, de certa forma,alguém sem sentimentos, alguém que era fonte de um rio onde eram lançados seus sentimentos, aqueles que ele menos queria ter, palavras e sentimentos eram desnecessários, tudo era poético para Mário, seu companheiro imaginário sempre do seu lado, também calado, pode-se dizer que por ser fruto da imaginação, Téo era um garoto perfeito ao seu ponto de vista, sabendo boas e más horas para interagir com aquele que o mantém vivo...
Chegando ao colégio observa uma euforia de arrepiar a espinha de tanta agonia, Mário sofria de Claustrofobia, sentir-se em lugar com poucas possibilidades de movimento era algo terrível, com um leve olhar para a direita, com as mãos nas alças de sua mochila, vê o que se passava, aparentemente um garoto novo no colégio, moreno claro, aproximadamente da mesma altura de Mário, os dois eram altos com relação à bastantes pessoas do colégio.
-Malditas, só de ver um novo homem saem loucas a correr, não ligam sequer com suas respectivas imagens...-Diz Mário com um certo ar de indignação-
-Calma garotas, por favor...Não quero confusão logo no primeiro dia de aula, pode pegar mal para mim, depois converso com vocês - Fala o garoto desconhecido, observando de longe Mário, ao mesmo tempo em que ele havia direcionado o olhar para o motivo da confusão, ele-
Mário não sabe o que sentiu, porém estava diferente agora, assustado com o olhar que recebera, tratou de ir logo para a sala, acomodando-se onde sempre o fizera, segunda carteira da terceira fileira, tornando-se as duas dos lados vazias, talvez por ninguém ter coragem para conversar com ele.
Aos poucos todos vão chegando à sala, entra o professor de Física, para só então entrar aquele que até então Mário desconhecia, pelo menos de nome. Como desculpa, disse que havia se perdido pelos corredores enquanto bebia um pouco de água em um dos corredores, por ser novato, foram logo aceitas as desculpas. O garoto não pensou duas vezes, e se sentou na carteira à direita de Mário:
-Oi, tudo bom? - Diz ele com um enorme sorriso no rosto, arrancando um meio sorriso de Mário-
-Sim, estou, vejo que também estás, certo? - Fala Mário com uma certa ignorância, por não se comunicar muito, acaba perdendo um pouco a noção de como se comunicar perfeitamente-
-Qual seu nome? - Pergunta o desconhecido mantendo sempre aquele sorriso, que já estava dilacerando Mário, era muito impactante-
-Mário, praser...
-VAMOS PARAR COM A CONVERSA AÍ VOCÊS DOIS?- Grita o professor, como nunca havia feito com Mário, isso era vergonhoso demais...-
-Tudo bem professor, pode prosseguir - Diz Mário dobrando os braços sobre a mesa, pondo o rosto entre eles, como se escondendo...-
Eis que Mário sente uma mão forte batendo em seu ombro e alizando duas vezes, como forma de pedir desculpas, Mário precisava urgentemente de ir o seu lugar de "liberação mental", talvez nunca havia sentido tanta vontade de fazê-lo, tudo estava estranho, confuso, DIFERENTE!, percebendo isso, Téo tenta acalmá-lo:
-Poxa Mário, nunca te vi assim... Vamos conversar um pouco depois da aula? onde sempre vamos? - Às vezes aparenta que Téo só fala quando o Mário precisa, ou quando é chamado, de forma bem esquisita, de fato... Ao menos ele sempre está lá, ajudando-
Mário simplesmente acena com a cabeça, despertando a atenção daquele que estava a sua direita, Afinal ele nunca havia visto alguém agir daquela forma... Ele também estava confuso, precisava pensar um pouco, mas o garoto com quem acabara de conversar não saia de sua cabeça....
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Espero ter atendido à expectativa, essa foi a segunda parte, passei mais de uma hora escrevendo-a? nossa!
Como sempre, aguardo comentários, sugestões, elogios ou críticas construtivas...
Posso continuar? kkk'
Obrigado, amigos (:
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