Quando sugeri de a gente ir se pegar nas escadarias do meu prédio, ele se levantou de pronto, para ir naquele momento. Eu pedi que ele esperasse, pois ia tomar um banho.
Tomei uma chuveirada rápida, passei loção desodorante, escovei os dentes e vesti umas roupas mais leves, só short e camiseta regata.
Saímos do meu apartamento, no terceiro andar, e pegamos o elevador até o décimo segundo. Passamos pela pesada porta de aço do corredor para as escadas. Aquele lugar era bem silencioso e pouco iluminado, ideal para nós.
Começamos a nos beijar e agarrar avidamente, sem vacilar nem um instante, porque já estávamos ficando bem à vontade com o que fazíamos. A princípio minhas mãos seguravam seu rosto, trazendo-o bem para perto de mim, mas suas mãos já desde o início afagavam minha bunda. Vestindo aquele short de nylon, eu podia sentir com mais facilidade o toque de suas mãos. Resolvi também dar umas apalpadas nele. Apesar de vestir uma calça jeans, relativamente grossa, ele se encolhia quando eu apalpava sua bunda. Imaginei logo que fosse por ser virgem e não estar acostumado com contato físico naquela região. Resolvi tirar a prova dos nove e apalpei seu pau. Ele se encolheu encabulado do mesmo jeito. Achava engraçado ele ter vergonha de ser agarrado, mas não de agarrar.
Resolvi que não ia forçar a barra daquela vez. Voltei a encostar nele só dos ombros para cima, enquanto deixava que ele me segurasse onde quisesse. Chegou uma hora que ele ficou mais corajoso e passou a apertar meu pau por cima do short. Com aquele short levinho e a cueca folgada que eu estava usando, minha barraca estava armada total. Fiquei surpreso da forma como ele segurava firme, de mão cheia e sem nenhum acanhamento.
Toda vez que a gente escutava barulho no corredor, a gente interrompia nosso amasso e disfarçava, na eventualidade de alguém sair pelas escadas. Mas aquilo não aconteceu nenhuma vez, ficamos a sós o tempo todo.
Ficamos tanto tempo ali que cansamos de ficar em pé e nos sentamos nos degraus. Paramos um pouco de beijar e só ficamos abraçados, com nossos rostos colados. Estava sentindo um misto de tesão e carinho que não sentia há muito tempo, já que com minha namorada ultimamente só sentia tesão puro.
Passadas algumas horas de beijos e carícias, era tempo de a gente se despedir. Tínhamos aula no dia seguinte pela manhã. Pegamos o elevador e descemos nos beijando do décimo segundo andar até o terceiro, onde saltei e ele continou até o térreo.
Antes de entrar em casa, precisei ajustar meu pau para o lado dentro da cueca, para disfarçar a ereção. Já no meu quarto, a primeira coisa que fiz foi me masturbar.
Como sempre contava tudo para ele, e não tinha a menor intenção de perder nossa relação de confidencialidade, contei para ele no MSN que pela primeira vez tinha batido uma punheta pensando nele. Ele contou que também bateu uma pensando em mim, mas que não tinha sido a primeira vez.
Conforme os próximos dias passaram, eu mantive essa vida dupla, me dividindo entre minha namorada e meu melhor amigo. Com cada novo dia Renatinho se soltava mais e se sentia menos acanhado de me deixar acariciar o corpo dele. Pensei que ele fosse sentir ressentimento de ter que me dividir, mas ao contrário, percebi que o perigo era excitante para ele. Ele gostava de ser "o outro".
Um certo fim de tarde, enquanto falávamos ao telefone, ele me surpreendeu com uma pergunta totalmente inesperada:
- Cara por que a gente ainda não transou?
- Como assim? Você quer?
- Quero!
- Mas como é isso? Você quer me dar? Quer me comer?
- Quero!
- Quer qual dos dois?
- Os dois!
- Hahaha, mas você que é gay, você que tem que dar!
- Você é tão gay quanto eu!
- Eu sou hetero, tenho namorada pra provar!
- Hahaha! Sei sei...
- Sério agora, eu topo o que você estiver afim.
- Sério?
- Sério pô. Tô dentro! Quer transar agora?
- Como assim, peraí...
- Quer ou não quer? Passo na sua casa agora!
- Mas... é que...
- Fala logo porra!
- Quero, vem sim!
- Beleza, tô saindo de casa agora.
Apesar de ter camisinhas e KY em casa, não levei nada daquilo comigo, pois sabia que não íamos chegar a fazer penetração. Em primeiro lugar, porque os pais dele iam chegar em pouco tempo. Em segundo lugar, porque sabia que ele ia ficar apreensivo e ia acabar desistindo.
Ele me recebeu com um beijo na porta de casa, e em seguida fomos para o quarto dele. Ele trancou a porta. Percebi que ele estava super nervoso. Perguntei:
- Você tá com medo?
- Eu não!
- Eu sou seu melhor amigo, pode falar...
- Tô...
- A gente não precisa fazer nada se você não quiser...
- Não?
- A gente pode só tirar a roupa e ficar juntos, se você estiver afim.
Eu já tinha feito isso com uma namorada virgem e medrosa no passado. Ele pareceu gostar da ideia, mas parecia ainda estar relutante. Tomei a iniciativa. Tirei toda a minha roupa, deitei na cama dele e disse: "Vem!"
Ele também se despiu e em seguida deitou-se ao meu lado. No mesmo instante eu dei um abraço apertado nele e perguntei:
- Tá gostando?
- Tô.
- Então a gente não precisa fazer mais nada hoje...
Nós começamos a trocar beijinhos de leve e fomos relaxando juntos. Não vou mentir, eu também estava nervoso, apesar de não demonstrar.
O contato dos nossos corpos nus era tão bom. Parecia que nossa amizade tinha chegado em um nível de intimidade tão grande que finalmente estava completa. Eu ainda não sabia quais outras coisas nós faríamos juntos, mas naquele momento eu estava me sentindo satisfeito com a nossa relação. E ele parecia estar também.
Uma certo instante o pau dele esbarrou no meu fazendo balançar os dois. Nós rimos e começamos a fazer aquilo de propósito, como dois espadachins lutando esgrima.
Pouco tempo depois, escutamos a porta da sala se abrir, eram os pais dele chegando. Eles raramente entravam no quarto de Renatinho, e ainda mais com a porta trancada... mas mesmo assim, preferimos pegar o caminho mais seguro. Vestimos nossas roupas de novo e fomos para a frente do computador. Ele abriu um blog qualquer de vídeos engraçados, mas era só para disfarçar, nós nem prestamos atenção. Nesse momento ele começou a ficar mais safadinho e a acariciar meu pau por cima da calça. Era impressionante como ele gostava mais daquela situação de perigo e proibido, mas ficava com medinho quando estávamos a sós...
Nos dias seguintes, toda vez que eu transava com Tatiana, eu me dava conta que em breve eu estaria fazendo o mesmo com Renatinho. Então me lembrava que não seria exatamente o mesmo, especialmente quando ele disse que queria fazer de tudo comigo. Antes disso eu nunca tinha imaginado que eu faria sexo com outro homem, muito menos dando, mas admito que estava ficando curioso. E quem melhor para matar minha curiosidade que meu melhor amigo?
Em um daqueles dias, ele me telefonou, dizendo:
- Oi, tava pensando em você...
- Viadinho!
- Ei!
- Brincadeira, também estava pensando em você. Fiquei até de pau duro.
- Hmmm, queria ver...
- Só ver?
- Não...
- O quê mais você queria fazer?
- Não vou dizer.
- Prefere mostrar?
- Prefiro!
- Posso passar na sua casa agora se você quiser...
- Prefiro passar na sua...
- Minha casa ainda tá muito movimentada pra isso.
- Mas e a escadaria? Eu gosto de ficar com você ali...
- Por mim tudo bem, mas não vai dar pra fazer muita coisa...
- A gente tenta...
Assim, ficou combinado nosso encontro. Eu já imaginava mais ou menos o que ele pretendia, e mal podia esperar...