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Olá, tenho que confessar minha empolgação por escrever este conto que foi inspirado por quatro minutos e trinta e seis segundos de uma música que eu acredito ser bastante semelhante à mim, e que sempre me acalma etc... ( já cheguei a ouvi-la o dia todo sem sequer enjoar desta D:). Além disso, haver pessoas gostando da história(havia jurado a mim 'Se uma pessoa apenas gostar, por ela continuarei as narrativas...') o que me traz bastante satisfação, Ah, e aos que pediram um maior volume de texto, juro que vou tentar hoje :) .
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Continuando...
Mário simplesmente acena com a cabeça, despertando a atenção daquele que estava a sua direita, Afinal ele nunca havia visto alguém agir daquela forma... Ele também estava confuso, precisava pensar um pouco, mas o garoto com quem acabara de conversar não saia de sua cabeça....
O que já era irritante agora passava numa velocidade incrivelmente lenta, se o universo antes era movido por um veloz leopardo, naquele momento, e apenas para mário, movia-se como uma pequena lesma... Ao olhar por entre os braços à esquerda, apenas vê Téo sentado ao lado de sua carteira, abraçando as pernas, à direita, aquele garoto que conhecera seu nome, e sequer chegou a continuar a troca dizendo-o seu nome, estava inquieto, "Mas porque?" Pensava Mário, até que téo o responde em voz alta:
-Porque ele está completamente apaixonado por você, e eu não quero isso...
Como apenas Mário havia ouvido isso (motivos óbvios), permaneceu calado, embora agora suasse frio, tanto à ponto de sentir as pontas dos dedos a formigar, sentia como perdendo o contato de estímulos de sua cintura abaixo, ao olhar de súbito para frente, assustando todos a sua volta, principalmente seu recém quase conhecido, Olhando para o quadro, via os longos e redundantes cálculos físicos rodarem de forma centrípeta, formando um imenso buraco negro que puxava sua consciência de forma bruta, até que perdendo as forças contra aquela luta mental, cai com o rosto sob a carteira deixando os braços largados, caracterizando um desmaio súbito, o último ruído que escutou foi de uma cadeira arrastando bruscamente e algo puxando-lhe o braço direito...
Dentro Sonho subconsciente de Mário...
Tudo era gelado, uma névoa escura parecia tornar o ambiente infinito, provavelmente aquele seria o fim daquele enorme buraco negro formado pelas escrituras no quadro. Ele claro, nunca acreditaria nessa hipótese, por se tratar de uma visão bem metafórica, no entanto os fatos o levavam a ter um vestígio de crença no que acontecera... Ao longe apenas via uma criança, bastante parecida com Téo, que se aproximou rapidamente, quase que imediatamente, velocidade da luz?
De fato era Téo, seu semblante exclamava tristeza, e Mario não sabia o motivo, embora tivesse duas versões para isso: teria algo que dizia respeito do desconhecido e O que acontecera com ele, o desmaio...
-Pelo menos aqui somos ser formados da mesma matéria não é Mário?-Fala Téo, agora com uma aparência mais próxima do seu normal-
-Que matéria? Téo.
-Frutos imaginários! Não é óbvio Mário?
-Téo, confesso nunca ter vivido uma situação semelhante à esta em que estamos agora...
-Não importa, sabe o que é mais legal disso?
-Não, Téo...
-Isso! - Fala Téo pegando sua mão, e fazendo força para puxá-lo, afim de caminhar com ele...
À medida em que caminham, um bosque nasce em meio ao cenário fúnebre que se projetava anteriormente, havia algo familiar, Era o bosque que Mário visitava todos os dias... Procurando controlar seus pensamentos, Segundo Téo, tudo aquilo era de certa forma controlado por ele, e que fizera isso por saber que Mário precisava ir a este lugar, conforme teria pensado após aquela reclamação recebida do professor... E como Téo tinha total conhecimento dos pensamentos de Mário, teria possivelmente percebido o abalo sísmico que aquele cujo nome nem sabia, havia causado nele...
-Sabe Mário, não gostei daquele garoto que veio conversar com você...
-Também não vejo motivos para gostar dele... Mas por que motivo dizes-me isso? você nunca comentou sobre alguém comigo...
-Porque não te quero com ele...
-N-Não quer ele co-comigo? po-por=que diz isso?
-Por estar gaguejando ao pensar nele...
-Continuo sem entender, Téo...
-Tudo isso se explica de uma única forma...-Diz téo-
-co..
Tentando falar a palavra 'como', foi interrompido por um beijo louco, Mário nunca havia sido sequer beijado, embora se sentisse bem com aquilo, era como uma fonte de calor para seu coração que nunca batera com tanta intensidade, ele nunca havia pensado na sensação de ser beijado, nem em pensamento (ironia... kkk') como que ativado por aquilo, tudo começa a queimar, cada flor, cada folha, chegando cada vez mais próximo dos dois, embora eles nem ligassem com aquele tsunami de fogo que os engoliria facilmente, sendo retido o fogo em círculo, à uns 5 centímetros dos dois...
O beijo é interrompido, Mário pergunta onde está, a resposta que vem de Téo, abala por completo Mário, eles estavam dentro do seu coração... Tudo estaria explicado agora... O fogo não era causa de Téo, e sim de certa forma, o reviver daquele que guia nossas emoções... Mas isso não poderia estar acontecendo, certamente tudo aquilo se tornaria nada para Mário, se aquela fonte de energia tivesse fim, certamente seria levada ao esquecimento, junto com todas emoções quaisquer que ele tivera...
Enquanto isso, no mundo "real"...
"O que está acontecendo aqui?" é a única coisa que é ouvida em meio aos gritos desesperados de estéricas garotas falsas e sem graça, que sequer davam a mínima para Mário, se ele pudesse ver aquilo que se passava, certamente teria várias ânsias de vômito... Enquanto é agarrado pelo garoto que sentava à sua direita, carregado pelos seus dois braços, ele estava muito tenso, Seus braços fortes agora sentiam suas forças serem dissipadas, embora ele persistisse até chegar à enfermaria, salvar aquele garoto se tornara prioridade 1 daquele dia...
Enquanto sentava ao lado da maca branca e via todos aqueles aparelhos sendo conectados à Mário, o coração daquele que o ajudara, estava apertado, aquilo não podia estar acontecendo, tudo aquilo teria acontecido por culpa dele? Como ele se perdoaria se Mário morresse? Derrepente uma pontada em sua cabeça o faz deitá-la sob o colchão... Ele estava pensativo demais a respeito disso, e sabia que tinha de parar...
-Você está cansado rapaz, além do mais, não é você o novato do colégio? Começou aqui de forma bem turbulenta hein?- Dizia a enfermeira que aparentava ter uns 50 anos, enquanto ligava Mário à uma bolsa da qual sairia alguma espécie de soro-
-Ele foi a primeira pessoa com quem conversei aqui, após isso ele se comportou bem estranho e desmaiou de forma repentina ao meu lado, era o mínimo que poderia fazer...
-Nossa! não se preocupe, cuidarei bem dele...
-Prefiro continuar mais um bocado aqui, se a senhora não se importa...
-Tudo bem, qualquer coisa, chama-me...
-Pode ficar certa disso!
A enfermaria estava vazia, e enquanto a enfermeira se afastava, a esperança tomou conta do coração daquele nobre rapaz que ajudara nosso amigo Mário, e ao encaixar sua mão à dele, sentiu um conforto inexplicável, "Sim, ele vai ficar bem" sussura baixinho ele, enquanto se levanta, certo de quem ninguém está vendo, e dá um beijo na testa do garoto desfalecido, que ainda estava pálido, embora bem menos agora...
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Ae, mais um capítulo, espero que esteja de bom tamanho... Acho que sou bastante objetivo, e por isso escreva tão pouco, em compensação, acredito conseguir passar a emoção que desejo ao que lê... Criar um conto que tem relação comigo, usando de boas formas literárias é o que estou tentando fazer aqui... Espero que ainda estejam gostando \o/
E agora a grande pergunta:
Continuo ou não? kkkk'
Obrigado! Comentem e votem, por favor, *-*
Meu msn, aqui tenho problema em adicionar, apenas recebo : writermornigstar@hotmail.com
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