Luxúria. Essa única palavra poderia definir Carlos.
Desejo. Mais uma palavra, mas dessa vez pra definir o que Melissa sentia nesse momento.
Droga, mil vezes droga! Desde quando se tornara a porcaria de uma ninfomaníaca? Desde quando se deixava encantar, excitar e seduzir por apenas um olhar? Por um maldito beijo na mão?
Ah, sim. Desde que conhecera Carlos, o filho delicioso de seu padrasto.
Melissa suspirou irritada e virou-se pela milésima vez na cama ouvindo os trovões reboarem do lado de fora da casa, a chuva caindo incessantemente como se atirassem baldes e mais baldes repletos de água lá do céu. Desde muito menina, a garota sempre tivera medo de temporais. E era por isso que a luz tênue de seu abajur iluminava fracamente o quarto simples que tinha na casa de sua mãe, o mesmo quarto que lhe pertencera desde garota e que agora ela usava pra dormir quando ali vinha pra passar as férias.
Tinha terminado o ensino médio quando seu pai sofrera aquele maldito acidente de carro, agora ela se lembrava encolhida embaixo das cobertas. Mas a mãe a encorajara a prosseguir com sua vida e a rumar pra uma boa universidade, distanciando-se de Marília por boa parte do ano. Tinham que prosseguir com suas vidas mesmo com a dor da perda.
Mas já se fazia três anos desde que Fernando morrera. Três anos desde que ela ingressara numa das melhores faculdades de enfermagem do país na Universidade de São Paulo, na capital paulista. E fazia um ano e meio desde que sua mãe se casara novamente.
Mais uma vez Melissa se virou na cama, atirando as cobertas pra um canto com impaciência e encarando o teto. Fazia um pouco de frio naquela noite, mas, por mais que os pensamentos da garota estivessem girando em torno de seu passado nem tão distante assim, ela acabava por pensar em alguém que fazia seu corpo todo ser acometido por ondas intensas de calor.
Carlos. Aqueles malditos olhos claros, brilhantes e ardentes que se fixaram nela assim que a moça colocara os pés na soleira da porta e fora apresentada ao filho de Pedro. Ele estudava em uma excelente universidade no exterior, fato que o impossibilitara de estar no casamento do pai.
Aqueles olhos, aquela boca vermelha que tão facilmente se estendia em um delicioso riso torto ou que ele insistia em aprisionar o lábio inferior em meio aos dentes de um jeito absurdamente sensual, aquela voz rouca que lhe arrepiava a pele só em ouvir... e aquele corpo, meu Deus! De que inferno saíra aquela tentação toda?
Só sabia que quase engasgara ao ver aquela beleza toda frente a ela com a mão estendida em sua direção. E se envergonhava ao lembrar que molhara a calcinha com sua excitação quando ele beijara sua mão de leve, roçando seus lábios tão lindos e desejosos nas costas de sua mão enquanto seus olhos verdes a encaravam fixamente, queimando-a.
Mas não vira o rapaz depois de ter sido apresentada a ele. Só vira e falara com Carlos por no máximo dez minutos. Dez minutos nos quais ela se esforçara em parecer interessante, descontraída e divertida quando na verdade estava era completamente atônita diante de toda aquela beleza e gostosura.
E quando descera de seu quarto depois de arrumar suas roupas nas gavetas da cômoda sua mãe lhe informou de que o rapaz tinha saído. Ótimo! E ela alimentara mesmo esperanças de seduzir Carlos. Mas... ainda teria tempo pra isso. Tinha todas as suas férias pra ficar por ali e, pelo que Rosa lhe dissera, Carlos também passaria as férias com eles.
E estava ainda com seus pensamentos voltados pra ele e uma forma infalível de seduzi-lo quando um trovão mais forte se ouviu e as luzes se apagaram de repente. Melissa sentou-se de uma só vez na cama e ficou com os olhos arregalados contemplando o escuro que a cercava, a oprimia, ouvindo a chuva que caía com ainda mais fúria do lado de fora.
Não queria ficar ali, sozinha no escuro, enquanto aquela chuva medonha açoitava sua janela, mas tampouco conseguia se levantar e ir buscar no quarto da mãe uma vela, lanterna ou algo parecido. Cruzou os braços em frente ao peito e ficou ali naquele embate interno até que o medo de ficar parada e sozinha venceu, ela então se levantando e nem se dando ao trabalho de procurar seu robe pra cobrir o minúsculo pijama que usava, já que estava tudo às escuras mesmo.
Cuidadosamente ela caminhou pelo escuro com as mãos estendidas em frente ao corpo. Encontrando a porta, abriu-a e saiu pelo corredor tão escuro quanto seu quarto. Estava parada, momentaneamente desconcertada pelo completo breu que a cercava, tão desconcertada que até se esquecera da direção em que ficava o quarto da mãe, quando ouviu algo se mexer próximo a ela.
Estacou completamente e procurou ouvir com mais cautela, poucos segundos sendo suficientes pra que comprovasse sua desconfiança: alguém se aproximava pelo corredor.
- Oi? – ela chamou com a voz meio tremida pelo medo. – Mãe? Pedro?
Ouviu claramente quando os passos pararam ao ouvir sua voz, mas logo depois prosseguiram, se aproximando cada vez mais de sua porta. Melissa gemeu de medo e procurou voltar ao aconchego de seu quarto, voltando correndo por onde antes viera. Mas quando suas mãos iam fechando a porta, uma mão mais forte e pesada bateu na madeira da mesma, impedindo que fizesse tal coisa.
- Calma, gatinha. – a voz rouca que tinha tirado seu pouco juízo desde que a ouvira pela primeira vez naquela tarde soou bem ali, a sua frente, fazendo-a parar perplexa. – Sou eu.
- Carlos? – ela sussurrou de volta, incrédula de que ele estivesse mesmo ali, em sua porta, impedindo-a de fechá-la.
- Sou eu. – ele disse mais uma vez voltando a empurrar a porta que Melissa não se esforçava mais em manter fechada. – Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou entrando em seu quarto.
- Não, não, é que... – ela engoliu em seco ao sentir o calor do corpo do rapaz cada vez mais próximo do seu enquanto ele dava mais um passo a frente, ambos agora a dois passos de distância um do outro. – Acabou a luz.
- E você tem medo de escuro. – ele completou em tom de gracejo fazendo-a corar, mesmo tudo estando tão escuro.
- Não tenho medo de escuro. Só tenho medo de escuro quando cai uma tempestade lá fora e eu estou sozinha. – ela se defendeu em tom ofendido, fazendo o rapaz rir.
- Tudo bem, gatinha, não precisa se preocupar e ter medo. Eu estou aqui. – ele sussurrou por fim e estendeu uma mão em sua direção, encontrando seu ombro. Melissa tremeu sob seu toque e prendeu o lábio entre os dentes pra aprisionar um gemido quando Carlos deslizou sua mão macia bem de leve por sua pele, descendo por seu braço até agarrar seu pulso. – Vem aqui, vem. – ele sussurrou mais uma vez puxando a garota até que ela estivesse totalmente colada ao corpo dele.
- Carlos... – ela sussurrou e gemeu ao sentir o calor da pele desnuda do rapaz contra sua própria pele, suas mãos espalmadas em seu tórax sentindo que ele estava sem camisa e suas pernas descobertas pelo pequeno short doll também constataram que ele estava sem calças. Ele estava quase nu dentro de seu quarto!
- Shiiiiu, gatinha. – ele sussurrou contra seu ouvido enquanto suas mãos passeavam pela pele de suas costas, provocando intensos e sucessivos arrepios. – Você é a garota mais linda que eu já conheci, sabia?
- Vo-você deve dizer isso pra-pra todas. – ela conseguiu dizer quando sentiu os lábios do rapaz descerem de sua orelha pro seu pescoço, apenas roçando em sua pele, só pra enlouquecê-la.
- Pra todas? Não, com certeza não. – ele sussurrou passando a língua macia pela pele já tão arrepiada de Melissa, fazendo a garota se apertar ainda mais contra seu corpo firme e gemer baixinho. – Sabia que eu tinha um encontro hoje? – ele sussurrou dando uma mordida em sua pele enquanto subia com os lábios em direção ao seu rosto.
- Nã-não. – Melissa suspirou quando o sentiu mordiscar seu queixo. Queria mesmo poder ver toda aquela gostosura ali, acariciando-a daquela forma tão libidinosa, mas tinha que admitir que não ver estava aguçando os demais sentidos, tornando tudo ainda mais intenso. Mais prazeroso.
- Pois eu tinha. Mas quando eu estava pra sair, você chegou. E quando eu vi toda essa gostosura na minha frente... como eu iria me contentar com outra garota? – ele sussurrava e mordiscava os cantos de sua boca, passando a ponta da língua, incitando-a. Se parecia muito com aqueles felinos agora, brincando com a comida antes de devorá-la. Esse pensamento fez Melissa gemer e deslizar suas mãos pela pele firme que recobria os músculos tão bem delineados, sentindo-a arrepiar, os músculos se retesando sob seu toque. – Melissa... – ele gemeu quando sentiu as mãos da garota deslizarem até sua boxer que aprisionava o imenso volume que era sua excitação.
- Sua boxer ta molhada. – ela fez uma observação idiota pra ocasião, mas sentiu que todo o tecido estava gelado e molhado, se sentido curiosa quanto a isso. Mas mesmo curiosa, não deixou de apertar e acariciar o belo volume que tinha em mãos, arrancando gemidos de Carlos.
- Ta chovendo lá fora, esqueceu? – Carlos gemeu. – Eu cheguei e tirei a roupa molhada, totalmente de pau duro só em pensar que você estaria aqui, dormindo. Estava vindo pro seu quarto, pois não resisti a essa imagem tão erótica que tanto me atormentava e estava no corredor quando acabou a luz. Fiquei indeciso quanto a voltar pro meu quarto ou vir pra cá quando ouvi sua porta abrir. Agora chega de conversa que eu tou louco pra te foder. – e dito isso, atacou com volúpia os lábios da garota, uma mão deixando seu corpo apenas pra empurrar a porta que se fechou com um clique. Mas a tempestade lá fora abafou o barulho da porta assim como abafava os gemidos dos dois que agora queriam ter novecentas mãos pra poder apalpar o corpo do outro.
Carlos não perdeu tempo em tirar o pijama de Melissa com delicadeza, tinha urgência em possuir aquele corpo de todas as formas imagináveis e inimagináveis. Ouviu o tecido ceder quando puxou a parte de cima pela cabeça da garota, mas nem se importou, jogando-a em algum canto do quarto. Gemeu contra os lábios dela que tomara novamente ao sentir os mamilos intumescidos roçarem em seu tórax e por isso não se conteve em descer numa trilha de beijos e mordidas pelo pescoço da garota até que suas mãos encontraram os montes macios que eram os suculentos seios, os seios que ele tanto babara e admirara pelo magnífico decote ainda naquela tarde.
Seus lábios e língua não foram nada gentis ao atacarem e degustarem com avidez um mamilo e depois o outro, as mãos acariciando e beliscando o seio que não estava em sua boca, pois, se ele pudesse, colocaria ambos em seus lábios famintos.
- Carlos... – Melissa gemia em puro êxtase, suas mãos subindo até os cabelos macios e revoltos, puxando-o pra mais perto de si, querendo sentir ainda mais daquela boca macia e quente em seu mamilo sensível.
- Geme meu nome, delícia. – ele sussurrou após largar seu mamilo, seu hálito provocando um delicioso comichão na pele molhada. – Geme só pra mim.
- Carlos... – ela gemeu mais uma vez mordendo o lábio inferior pra não gritar quando uma das mãos dele desceu pelo corpo dela, embrenhando-se short adentro, deslizando por seu sexo encharcado. E pra tirar a sanidade dela, esses dedos começaram uma lenta e torturante carícia em seu tão excitado clitóris. Sem abandonar seu seio, claro, que ele chupava com fome, levando-a a loucura.
Seu corpo entraria em combustão espontânea, isso era certo. O calor que antes queimava seu baixo ventre agora se espalhava pelo corpo todo, centrando-se em sua intimidade que gotejava de tão estimulada pelos peritos dedos de Carlos que esfregavam seu clitóris, insinuando-se até sua entrada pra então voltar a seu botão do prazer.
Ele estava querendo levá-la a loucura, só podia.
Mas estava tão bom... se ela ficasse louca de prazer com aquele homem, ela não se importava nenhum pouco. E foi por isso que ela gemeu e rebolou sem pudor algum ao encontro daquela mão milagrosa enquanto agarrava aqueles cabelos macios, seus olhos fechados com força ao sentir aquela boca macia devastando seus seios. Tudo isso aliado ao cheiro de homem que ele emanava, sua ereção imensa pressionada contra sua coxa e os gemidos luxuriantes que escapavam por entre os lábios que mamavam seus seios.
Estava sentindo o clímax tão perto quando de repente ele parou, sua mão abandonando seu sexo pulsante. Ia abrir a boca pra protestar quando sentiu seu corpo ser jogado com quase violência contra sua cama. Naquele momento agradeceu a Deus por Carlos ter dado sorte: ele poderia ter errado e aí ela teria tido um tombo feio. Estava tudo no mais completo escuro e por isso foi ainda mais excitante quando seu corpo foi coberto pelo dele, sua boca sendo capturada em mais um ardente beijo ao mesmo tempo em que sentia mãos puxando seu short pernas abaixo.
- Você é muito gostosa. – ele resmungou em uma voz rouca enquanto descia pelo corpo dela junto com suas mãos que acabaram por despi-la daquela peça de roupa indesejável. E, por estar muito escuro, ela gritou de surpresa, seus quadris se arqueando pra cima, quando sentiu os lábios macios se apoderarem de seu sexo.
Ele não estava sendo gentil, mas ela pouco se importava. O que ela sabia mesmo era que estava explodindo em sensações deliciosas por ter suas dobras macias sendo mordiscadas e sugadas por aquela boca macia e exigente, seu clitóris recebendo atenção especial quando ele o capturava entre os dentes, acariciando-o com a ponta da língua, sugando-o com força.
Ela nem sabia dizer mais o que ele estava fazendo com ela. Só sabia que as mãos fortes estavam apertando suas nádegas, trazendo-a cada vez mais aberta em direção aos lábios gulosos que se degustavam de toda sua excitação.
- Carlos... oh, Carlos! – ela gemia, se contorcia e ofegava, seu corpo banhado em suor, suas mãos agarradas aos lençóis de sua cama que jamais presenciara tamanha atividade sobre ela. – Eu... e-eu vou...
- Goza, princesa. – ele resmungou mordendo sua vulva, fazendo-a gritar. – Goza que eu quero beber todo seu gozo. – e retomou aquela deliciosa tortura, fazendo-a atingir um grau de excitação ainda maior do que antes.
E ela então explodiu. Acreditou até que havia morrido e que estava no paraíso.
Seus músculos tensos se distenderam, suas glândulas liberando uma enxurrada de endorfina que corria velozmente por suas veias, bombeada junto ao seu sangue por seu coração que galopava como louco em seu peito. Suas terminações nervosas tão sensíveis aumentaram a dose de prazer que a endorfina por si só já dava, fazendo de seu corpo todo uma só explosão de êxtase, de luxúria, no melhor orgasmo de sua vida.
Nem tivera tempo pra respirar quando sentiu o membro imenso e deliciosamente duro de Carlos a invadir completamente, seu corpo musculoso e suado se colando ao seu quando ele se enterrou até o fim dentro de sua carne lubrificada por seu gozo.
- Oh, céus! – ele gemeu por entre os dentes apertados enquanto escondia seu rosto na dobra de seu pescoço, suas mãos capturando sua cintura enquanto ele começava a se mover dentro dela, suas estocadas longas e secas.
Ela não acreditava em orgasmos múltiplos, achava que fosse lenda urbana assim como os crocodilos no esgoto. Mas naquele momento, com suas mãos agarradas quase com desespero aos seus ombros musculosos e suas pernas enlaçadas em seu quadril pra que ele pudesse ir ainda mais fundo, ela sentiu o que essa expressão queria dizer.
Orgasmos múltiplos, uma longa e intensa onda de prazer ininterrupta, um ir e vir de sensações arrebatadoras semelhantes mesmo ao orgasmo simples, mas que te faziam sair de órbita já que tomavam seu corpo todo e simplesmente não parava. Inumano, devastador; simplesmente delicioso.
Cada estocada de Carlos era uma explosão de sensações em seu corpo. Ficou pensando depois que tudo acabou que aquele homem deveria ter alguma droga em seu corpo, alguma coisa que a contaminara. Por que aquilo não era normal. Não podia ser.
Só sabia que era maravilhoso. Seu sexo lubrificado pela sucessão de orgasmos permitia que o membro inchado e pulsante de Carlos deslizasse com facilidade, as contrações de suas paredes internas ordenhando-o, fazendo-o gemer, arfar e urrar enquanto a penetrava cada vez com mais força.
- Sem... camisinha... – ele arfou próximo a sua orelha enquanto ela o sentia crescer cada vez mais dentro de si, ela já exausta pelas sensações que percorriam seu corpo.
- Pílula... depois... – foi tudo que ela conseguiu dizer antes de gritar, pois Carlos pegara sua cintura com mais força, quase a tirando da cama ao estocar com ainda mais vontade dentro dela.
E ele explodiu, seu gozo quente e viscoso se espalhando pelo interior úmido, preenchendo-a, aquecendo-a, misturando-se ao seu próprio gozo, seu corpo todo sacudido pelo intenso orgasmo enquanto ele capturava os lábios dela em um beijo desesperado.
Não sabiam por quanto tempo ficaram deitados em sua cama estreita, parte do corpo dele ainda sobre o dela enquanto tentavam reaprender a respirar. Foi então que a luz voltou e ambos piscaram aturdidos pela repentina claridade, mesmo que fraca, vinda do abajur em cima da mesa de cabeceira.
Carlos levantou seu tronco e apoiou-se nos cotovelos pra poder olhar diretamente nos olhos arregalados de Melissa, que o encarava sem saber o que dizer. O que você poderia dizer ao filho do seu padrasto que você mal conhecia depois de um sexo selvagem daqueles? Bem, era exatamente isso que se passava pela cabeça de Melissa.
- Você não é apenas deliciosa. – ele disse em uma voz rouca, ambos se dando conta de que a chuva também cessara. Os dedos longos de Carlos foram até os cabelos revoltos de Melissa e os acariciaram, descendo então para o rosto delicado da moça, uma profunda admiração nos olhos verdes. – É linda também. Demais.
- Carlos... – ela se mexeu embaixo dele, incomodada por não saber o que dizer.
- Não diga nada, pequena. Só quero que saiba que fiquei deslumbrado com você. – ele riu de leve ao passar o dedo levemente, contornando os lábios da moça. – Foi o melhor sexo da minha vida... e eu não quero que se resuma a uma única vez.
- Então apaga a luz. – ela disse de repente assustando a si mesma e trazendo um sorriso imenso aos lábios perfeitos de Carlos. Ele moveu sua mão de forma preguiçosa em direção ao abajur e Melissa pôde ver o brilho por trás de seus olhos antes que eles mergulhassem na escuridão novamente.
- Ok, princesa. – ele sussurrou descendo seus lábios e raspando-os pela pele sensível da jovem que estremeceu, apertando-se de encontro a ele. – Mas amanhã você não foge de uma conversinha entre nós dois. Acho que não vou me enjoar de você com tanta facilidade. – e capturou os lábios da moça em um beijo sôfrego.
O que mais ela poderia dizer? Bem, nada, já que tinham muitas coisas que ela queria fazer com sua boca naquele momento.
Obs: Conto totalmente fictício. Todos os créditos pertencem a autora, que responde pelo pseudônimo Adelle.