Stive acordou estranhando o lugar onde estava e braço a volta do seu pescoço. Parecia muito pequenino em relação ao que estava acostumado. Abriu os olhos e viu Gabriel que dormia o sono dos justos com o bracinho a volta do seu pescoço. Rui da situação nunca pensou que um dia isso fosse acontecer. Tirou-lhe o braço para o lado devagar para não o acordar, mas no momento que ia se levantar foi surpreendido pela voz do menino:
- bom dia – disse ele sorrindo.
- bom dia, Gaby dormiu bem?
- sim dormi, a cama é fofinha e você me abraçou por isso não tive frio. Meu mano costuma dormir comigo abraçado também mas mesmo assim tenho frio, aqui a casa é quentinha.
- que bom, agora não terás mais frio. Vem, vamos fazer a higiene e toma o pequeno-almoço já que já estás acordado.
- e ele? – perguntou o menino curioso.
- depois eu vou levar o pequeno almoço para o teu irmão na cama, porque ele não pode descer.
- não é ele…
- ah! O Stuart? – o menino afirmou com a cabeça.
- ele deve estar descansando ainda por causa da viagem.
- hummm. Ta bom.
- mas porque perguntou?
- só queria saber, parece que não gostou da gente…
- não, ele gostou sim, só foi pego de surpresa. Logo, logo estará bem.
- mas e se ele não nos quiser aqui? – disse o menino triste.
- nada disso vai acontecer. Sabe, ele é uma boa pessoa e vai gostar de ti sim. Tu és lindo, inteligente e esperto. Ele vai querer ser seu amigo. E tu vais conquista-lo. Além disso ele vai ser teu pai também…
- meu pai!? mas eu não quero outro pai, só te quero a ti…- disso o menino sem entender.
- mas eu vou ser também… - ele nem deixou Stive terminar e acrescentou…
- como vai ser isso, eu antes não tinha pai e agora vou ter dois? Não posso ter uma mãe também? Não tens namorada?
- humm, como é que te vou explicar isso!? Bem, eu e o Stuart somos um casal. Casamos e vivemos juntos a dois anos. Por isso é que vais ter dois pais.
-e vou poder ter outro irmão? – perguntou ele com entusiasmo.
Stive riu daquilo e disse:
- sim com certeza, mas primeiro temos que falar com Stuart para ver se ele quer.
- olha, se eu vou ter dois pais quer dizer que vou poder jogar a bola com os dois além do meu irmão…
- bem eu jogar a bola não é o meu forte, vocês vão ter que me ensinar.
- ok, eu ensino.
Deu-lhe a mãos e foram para o banheiro. Stive sentiu-se feliz pela forma como o menino aceitava o facto. Mas como reagiria o Lucas? E disse ao menino:
- Mas quando precisares de uma braço de uma mãe é só pedir a Jacintha, foi ela que me criou e sempre cuidou de mim. Ela vai cuidar de vocês também.
- ta bom, eu vou gostar de ter uma família assim, e meu mano será que vai gostar?
- ele vai sim. E se fôssemos ver como ele está? E contar as novidades para ele? O menino deu um pulo de contente e agarrou a mão de Stive.
Ao chegarem a porta do quarto de Lucas ouviram vozes e Stive pensou que fosse a Jacintha que tinha ido ver como estava o rapaz, mas não era. Era Stuart que conversava animado com Lucas. Bateram a porta e ouviram a voz de Stuart dizer:
- entra.
Ao entrarem viram Stuart sentado ao lado de Lucas que segurava uma bandeja com o pequeno-almoço. Stive ficou admirado, perecia que ele e o Lucas já se conheciam de longa data pela forma descontraída como conversavam. Olha para Stuart que sorriu e foi ao seu encontro beijando a frente dos meninos. Stive corou perante a atitude de Stuart e ele notou o seu desconforto:
- olha os meninos, quê isso? Disse Stive envergonhado.
- é o meu beijo de bom dia. E eu não vou ganhar o meu?
- aqui a frente dos meninos? Estás louco, o que eles vão pensar?
- nada apenas vão ver duas pessoas que se amam a beijar. E uma vez que você trocou a cama do seu marido pela cama de um certo homenzinho – disse olhando para Gabriel – merece um castigo.
Stive ficou mais nervoso ainda pela possibilidade de beija-lo a frente dos meninos. Em dois anos de casamento era sempre Stuart que tomava a iniciativa quando se tratava de beijar em publico e ele sempre sentia-se desconfortável e agora não teria como fugir…era bom que começasse a acostumar com este facto já que teriam aos rapazes em casa sempre. Então beijou-lhe de leve mas Stive puxou mais para si e beijou-lhe com volúpia e disse:
- agora é que está bem – e Stive riu tímido.
Então, olhou para os meninos que sorriam com cara de parvos. Stive corou ainda mais. Disse Stuart então:
- não te preocupes, o Lucas já sabe e este menino – disse Stuart dirigindo para Gabriel fazendo-lhe cócegas – tem que aprender a não roubar você de mim durante a noite porque eu também preciso de dormir abraçadinho como você.
- ahahahahahaha – pára! Por favor não faço mais…
- vai ter que implorar mais – disse Stuart com cara de travesso-
- por favor pára, eu juro…não roubo mais
- assim ta melhor – Stuart parou e tomou o menino no colo.
Stive estava parado admirando aquela cena. Não sabia o que dizer como é que ele já tinha conhecido Lucas e contado para ele? O menino parecia ter aceite bem o facto de ele e Stuart serem um casal. E do nada não estava a conversar com Gabriel que parecia aceita-lo bem vencendo o medo que tinha demonstrado anteriormente. Aproximou-se da cama de Lucas e perguntou-lhe:
- Então como te sentes hoje?
- ainda com dores, mas muito melhor. O Stuart cuidou de mim. Ontem precisei de ir ao banheiro quase caí quando ele me segurou a tempo. Ficou comigo um bom tempo e depois foi dormir. Ele veio me trazer o café da manhã e estava conservando comigo. Ah, e ontem ele me contou de vocês.
-hummm, fico contente por se tornarem amigos assim tão depressa.
- ele é um cara legal, e você disse que imamos ser uma família, né? Então tenho que ser amigo do meu p-pai – disse Lucas com ar de quem ainda precisa de acostumar a esta palavra que embora não sendo nova, a muito tempo que não a usava.
Stive sorriu pela forma como Lucas falou e olhou para Stuart que ainda tinha Gabriel ao colo e falavam olhando pela janela.
- eu acho que ele gostou dele – disse Stive.
- eu também é um cara bem legal – disse Lucas – você tem sorte em conhecer alguém assim! Eu também gostei dele.
- é verdade, desde o dia em que eu co conheci que não de me surpreender com ele.
- ele me disse que você trabalhava para ele – disse Lucas.
- vocês já andara a falar de mim? – perguntou Stive com vergonha.
-ele só me disse como se conheceram – riu Lucas.
- é bom que seja só isso - disse Stive em tom de brincadeira ameaçando Lucas com o olhar.
- é, um jovem talento, muito bonito que conquistou o coração do patrão…
- é menino pára com isso ou vai levar uma palmadas – disse Stive rindo daquilo.
- vai bater num menino doente?- perguntou Stuart atras dele perto do seu…
Stive sobressaltou, e perguntou-se, como é que depois de tanto tempo a voz de Stive ainda tinha aquele efeito sobre ele e disse gaguejando:
- e-este m-menino é muito a-açanhadinho da boca pro meu gosto.
- hum, ele só disse a verdade- Stive ficou vermelho que nem um pimento e disse para fugir da situação:
- vou ligar para o médico que ficou de passar aqui.
- não precisa não já falei com ele.
- bem então vou levar o Gabriel para comer.
- não precisa não acho que ele já está comendo- disse Stuart apontando para o menino que agora comia com o irmão.
- bom então eu vou porque estou faminto –
- eu também estou faminto – disse Stuart dando uma piscadela para Stive que corou novamente
- olha o meninos – disse ele.
- eles estão entretidos a comer que nem vão se dar conta se a gente sair de fininho para comer qualquer coisa rápida!
- Stuart, estás doido?
- doido por ti, e a culpa é tua –
- a culpa é minha? O que é que eu fiz?
- é melhor perguntar o que você não fez, olha como você me deixa cada vez que fica vermelho e vergonha e gaguejando.
Stive olhou para baixo e o que viu não gostou. Ainda bem que os rapazes estavam tão ocupados a comer que nem de deram conta do que estava a passar. Para mostrar bem a sua intenção encostou mais a Stive e este pôde sentir a sua ereção sobre a sua barriga e olhou para Stuart com boca entreaberta e Stuart disse-lhe no ouvido:
- não, faz isso comigo, não. Assim não vou aguentar e vou te agarra aqui mesmo frente dos meninos.
Com medo que ele cumprisse o que acabara de dizer. Pois, ele louco suficiente para isso. Stive não resistiu ao poder de persuasão de Stuart e agarrou-lhe a mão e saíram do quarto que sem os meninos sem dessem conta pois estavam a comer e a brincar um com o outro.
Nem tinham acabado de fechar a porta e Stuart já agarrava Stive no corredor. Beijando e pressionando-o a parede para que sentisse o poder do seu desejo. Stive não tinha noção do efeito que tinha sobre Stuart. Qualquer atitude dele despertava em Stuart um tesão louco que não o deixava raciocinar. E Stuart par satisfazer este desejo o persuadia de uma forma que não conseguia resistir. Chegaram a cúmulo de fazer amor dentro do banheiro do avião quando estavam em lua-de-mel. E tinham pro metido a não fazer amor em locais perigosos, mas no mesmo dia o fizeram dentro do carro que haviam alugado no aeroporto, antes mesmo de chegar ao hotel.
Mas neste momento tinha que raciocinar porque tinha crianças em casa e por isso empurrou Stuart que não entendeu nada:
- não aqui!!!!! Os meninos estão no quarto ao lado.
Stuart voltou a si e agarrou a mão de Stive e puxou-lhe pelo corredor para irem ao quarto sem dizer uma palavra.
Abriu a porta do quarto e empurrou Stive para dentro fechando com o pé e para mostrar que não queria ser interrompido trancou a chave. Depois foi ao encontro de Stive que tinha os lábios inchados pelos beijos de Stuart. Olhou para os olhos de Stuart e viu-os turvos de paixão. Stuart agarrou-o e começou a tirar-lhe a roupa ali mesmo sem deixar de o beijar. Atirou-o para a cama e beijou-lhe o corpo todo. Stive tremia de paixão e afogava as mãos nos cabelos de Stuart.
Começou a desabotoar-lhe a camisa com urgência. Precisava de sentir o seu corpo quente na sua pele. Stuart ajudou-lhe a livrar da peça e depois das calças ficando apenas com um boxer branco da KC. Ao ver isso Stive não aguentou e empurrou Stuart para a cama e tomou conta da situação. Foi para cima dele e começou a beija-lo até chegar ao seu membro que pulsava dentro do tecido pedido para ser liberto. Mordiscou-lhe por cima do tecido sem olhe retirar desceu um pouco mais abaixo e lambeu entre as pernas de Stuart que gemeu que nem um louco
- meu amor assim vou gozar sem te tocar – ele tentou livrar-se da peça mas Stive bateu-lhe em cima das mãos e disse-lhe:
- quietinho, me provocou agora aguenta. Vou te torturar de paixão até quando não aguentares mais.
E continuou a mordicar e lamber-lhe o membro sem lho libertar. Depois subiu e beijou-lhe prendendo-lhe as mãos sobre a cama para que ele não pudesse fazer nada com elas. Stuart apenas gemia. Stive sentou em cima dele e rebolou sobre o seu membro e só via Stuart revirar os olhos de paixão. Depois abaixou novamente e beijou-lhe os mamilos um a um e foi descendo até chegar ao seu membro novamente viu um amar de pré-gozo molhando a cueca. Lambeu-o e arrancou-lhe os boxers de vez libertando o seu pau que dava pulos de tão teso que estava. Abocanhou-o e segou-lho todo. Depois de o ter bem lubrificado passou um pouco de saliva em próprio e foi sentado devagarinho torturando Stuart. Depois de estar tudo encaixado dentro dele foi ao encontro da sua boca e beijou-o movendo-se devagarinho tirando gemidos de Stuart. Prensou-lhe os braços na cama novamente mostrando a Stuart que era ele que comandava a situação. Também estava tão excitado que não sabia até quando ia aguentar aquilo. Então começou a mover-se freneticamente até que gozou sem se tocar sobre o peito de Stuart que ao sentir as mordidas do seu anel no seu pau não aguentou e desvaneceu-se de prazer dento de Stive. Este deitou sobre Stuart e beijou-lhe. Stuart disse:
- que vulcão é esse que há dentro de ti?
- provocou, tiveste o que merecias- replicou Stive.
- com castigos desse vou provocar-te sempre – e beijou-lhe.
- bem, é melhor ismos tomar um banho porque daqui a pouco o médico está aqui pra cuidar do Lucas.
- estraga prazeres. Mas tens razão primeiro a saúde do nosso filho.
- o que você disse?
- eu disse que primeiro a vida do Lucas –
- não, não foi isso que ouvi – disse Stive.
- eu disse nosso filho. Não é o que vão ser? Nossos filhos?
Stive parecia não acreditar no que estava a ouvir e correu para Stuart e beijou-lhe com ternura e disse: obrigado meu amor por ser tão generoso.
- humm, assim não sei quando é que vamos sair deste quarto – disse Stuart provocante – ah! Mas eu ainda vou quere ter mais um ou dois o quem sabe um time de futebol e umas meninas para claque.
Stive bateu-lhe de leve sobre o peito e Stive agarrou-o e levou para o banho onde se amaram novamente.