Bom, aqui está a segunda parte do conto. Obrigado para quem leu o primeiro capítulo e eu sinceramente não esperava tantos comentários. Chega de papo e vamos ao conto.
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Capítulo 2 - Conhecendo-o. (Não esqueçam de comentar e dá uma nota lá em cima). *-*
Eu tinha caído sentado no chão e estava tentando entender o que aconteceu ali. Quando olho para cima me deparo com um garoto extremamente lindo. Ele tinha olhos castanhos claros, um corpo muito forte, uma boca vermelha e carnuda e um cabelo curto, e logo mais tarde descubro que o nome dele é Pedro. Eu deveria ter ficado totalmente encantado com ele, mas na hora, apenas o ódio me consumiu.
Eu: A intenção era beber o suco e não derramar na minha camisa. – falei sinicamente.
Pedro: Desculpa, eu não tive intenção. – falou tentando me limpar.
Eu: É fácil pedir desculpas quando se faz o ato.
Pedro: Mais eu não tive intenção.
Eu: Que seja. Eu adoraria ficar ouvindo seus pedidos desculpas, mas tenho que ir para casa e trocar de roupa. – falei extremamente seco.
Ele me olhou com uma cara de raiva e reprovação. Sempre que as pessoas fazem essa cara, é sinal que meu sarcasmo os atingiu, e sempre que percebo isso, dou um leve sorriso. Sai dali e nem olhei para trás. Cheguei em casa já era noite, meu pai perguntou o que tinha acontecido comigo e minha resposta foi a de sempre: “Nada”. Subi para meu quarto, tomei um banho, troquei de roupa e desci para jantar. A comida da Érika era ótima, parece que tudo que aquela mulher fazia era bom. Eu comi de mais naquela noite, até Cayla ficou surpresa, pois não sou de comer muito. Depois do jantar, fui ver um pouco de TV e depois fui dormir.
No outro dia acordo com Cayla me cutucando e dizendo que tinha uma pessoa querendo falar comigo. Eu estava com muito sono, mesmo assim fui ver quem era. Desci as escadas bombeando e finalmente cheguei à porta. Quando abri a porta, me deparo com o Pedro. Isso mesmo, com o Pedro. Minha primeira reação foi querer fechar a porta, mas ele colocou a mão e me interrompeu.
Eu: O que você quer?
Pedro: Calma, só vim pedir desculpas.
Eu: Ta desculpado, agora vai embora.
Pedro: Porque ta na defensiva?
Eu: Eu não to na defensiva. – falei irritado.
Pedro: Ta sim.
Eu: NÃO TÔ. – falei gritando.
Meu grito foi tão alto, que lá do quarto meu pai ouviu e perguntou o que estava acontecendo. Não deu tempo nem de responder e ele logo chegou à sala.
Pai: O que foi filho?
Eu: Nada. É só um ga...
Pai: Pedro, meu filho! Entre, eu não sabia que era você. Como vai seu pai?
Pedro: Olá Sr. Cláudio. Meu pai está ótimo e o senhor, como está? – ele falou entrando.
Pai: Eu estou muito feliz. Meus dois filhos chegaram do Brasil ontem e não podia está melhor. Vejo que você já conhece o Cayan.
Pedro: Cayan, então esse é seu nome.
Eu: É, esse é meu nome. E poderia me dizer quem é você e como me encontrou?
Pedro: Bom, eu sou filho do dono da empresa que seu pai trabalha. Depois, que derramei suco em você ontem, queria te pedir desculpas. Já que ontem, você não me deixou falar quase nada.
Pai: Então foi por isso que você chegou todo encharcado ontem.
Eu: É, foi por isso. Agora que estamos todos esclarecidos... VAI EMBORA!
Pai: Não, ele não vai. Ele vai ficar para tomar café conosco.
Pedro me olhou como que tivesse ganhado a guerra e meu pai me olhou com um olhar de reprovação. Eu apenas fiquei olhando os dois indo para a cozinha, com uma raiva que não cabia dentro de mim. Me acalmei e subi para tomar banho. Vesti um short, uma blusa gola V e um Vans. Eles já estavam se servindo, só Érika e Cayla não estavam na mesa, pois tinham ido fazer umas compras e tinham saído muito cedo. Sentei-me à mesa sem dizer uma palavra. Deu para perceber que Pedro me olhava, como se quisesse falar algo, mas não podia.
Pai: Então, o que vai fazer hoje meu filho?
Eu: Não sei. – falei sério.
Pai: Ficar emburrado não vai resolver as coisas.
Eu: E quem disse que eu quero resolver as coisas?
Pai: Pedro vai desculpando o Cayan, ele é tem um temperamento muito forte. Puxou a mãe dele.
Pedro: Que nada Sr. Cláudio. – ele falou sorrindo.
Pai: Bom, agora tenho que resolver umas coisas e depois volto. Tchau Pedro, tchau meu filho.
Eu: Tchau.
Pedro: Tchau Sr. Cláudio.
Depois que meu pai saiu, o Pedro ficou me olhando como se tivesse perdido alguma coisa. Não me senti a vontade e resolvi sair da mesa.
Pedro: Ei, aonde você vai?
Eu: Para o meu quarto.
Pedro: Ei cara! – falou ficando na minha frente. - Podemos começar do zero? Por favor.
Ele fez uma carinha e beicinho que não resisti, mesmo assim não deixei transparecer. Resolvi aceitar.
Eu: Tudo bem, mas desde que você não me molhe mais de suco.
Pedro (rindo): SIM SENHOR! Então, o que você viu de Portugal até agora?
Eu: Praticamente nada.
Pedro: Então põe um casaco e vem comigo.
Eu: Pra onde nós vamos?
Pedro: Surpresa.
Eu: Odeio surpresas, mas vamos.
Vesti um casaco quentinho e fomos conhecer Portugal. Passamos por vários pontos turísticos e eu comi vários Pastéis de Belém, eu acho que engordei uns 5 kg. Como eu não tinha levado dinheiro, o Pedro fez questão de pagar os Pastéis pra mim, mas não entendi o porquê.
Eu: Então, me fala sobre você.
Pedro: Pesquisa no Google, lá tem muita coisa sobre mim.
Eu: Não quero saber pelo Google, quero saber por você.
Pedro: Sendo assim... Meu nome é Pedro Mátias, filho do Patriel Matiás, dono de uma das empresas mais respeitadas de Portugal. Tenho 21 anos e moro a dois quarteirões daqui. Gosto de malhar e curti com meus amigos...E...
Eu: E...?
Pedro: Também gosto de comer muitas meninas.
#CONTINUA. Contato ~ contosfmuurs@live.com ~ *-* TCHAU E ATÉ A PRÓXIMA. (Desculpem se ficou pequeno).
