Depois do engano que custou minha virgindade - a consolidação de uma paixão

Um conto erótico de Kherr
Categoria: Homossexual
Contém 2360 palavras
Data: 12/07/2012 15:17:45
Assuntos: Gay, Homossexual

Depois do engano que custou minha virgindade - a consolidação de uma paixão

Acordei de madrugada, após um leve movimento, sentindo dor em toda região perineal, com a pica flácida do Miguel, ainda parcialmente atolada no meu cuzinho. Continuávamos entrelaçados, com o braço dele pouco acima da minha cintura, praticamente na mesma posição, na qual me lembrei, antes de cair no sono, de sentir o ar morno de sua respiração cingindo suavemente a pele da minha nuca. Ele dormia, a sono solto, roçando o peito peludo nas minhas costas, a cada movimento de inspiração. Achei por bem tomar um anti-inflamatório, na esperança de aliviar um pouco a dor da mucosa anal esfolada, e poder continuar dormindo. Com um movimento brusco de contração, expulsei seu cacete do meu cuzinho e, mesmo flácido, ao passar por meu anelzinho apertado, a cabeçona distendeu minhas pregas, me fazendo morder os lábios para conter um gemido surdo para não acordá-lo. Procurei, em vão, os chinelos ao lado da cama. Provavelmente haviam ficado no banheiro, onde, após uma ducha com o Miguel, ele na fissura por me enrabar, havia se apressado em me trazer até a cama. As tabuas do piso rangeram quando caminhei até o banheiro, fazendo com que Drago levantasse a cabeça e abanasse o rabo, enrolado sobre o tapete em frente à lareira, donde saíam as últimas chamas que iluminavam o quarto com sua luz baça.

Drago é o mastiff do Miguel. Logo no início do nosso relacionamento, fui a casa dele buscar meu notebook, no qual Miguel havia me instalado uns programas. Sentado sozinho na sala, enquanto ele subira ao quarto para buscar o computador, me vi, repentinamente, cercado pelo enorme mastiff e um pastor alemão, não menos intimidador. Eles deviam ter se aproveitado do descuido de alguém e, na curiosidade, entrado por alguma porta aberta. Eles se aproximaram cautelosamente e passaram a me cheirar, Drago foi mais ousado, saltou para cima do sofá, e após uma minuciosa inspeção, deitou-se ao meu lado e colocou a cabeça sobre minha coxa.

- O que é que vocês estão fazendo aqui? Desce já daí, Drago!! – ordenou Miguel, ao me ver cercado pelos cães. – Incrível como ele se comporta com você, pois não é nem um pouco manso. – continuou, abismado com o nosso entrosamento.

Quando voltei do banheiro, depois de haver tomado o medicamento e, com lenços umedecidos, removido um pouco de sangue e a porra que havia vazado no meu rego; reavivei as chamas na lareira, fiz um cafuné atrás da orelha do Drago e, voltei para a cama. Ao levantar o edredom de plumas, o perfume da macela na roupa de cama, se misturava ao cheiro do corpo do Miguel. Esse cheiro me era cada vez mais familiar, ele ficava em mim depois de transarmos, e eu sentia meu coração palpitando mais forte, a cada vez que esse cheiro entrava pelas minhas narinas. Ele dormia de costas, com as pernas abertas, a jeba repousando sobre uma das coxas e, o sacão peludo, com as bolas bem evidentes, camuflado abaixo dele. O lençol branco tinha uma pequena rodela e algumas gotas de sangue seco ao seu redor, próximo ao lado onde eu estava deitado. Senti meus esfíncteres se contraírem dolorosamente quando vi as manchas de sangue, sabia que ao amanhecer, quando o Miguel as visse, daria um sorriso maroto de satisfação e, procuraria por um beijo meu, o mais breve possível. Ele gostava de ver as evidências do nosso amor em meu corpo, era como se o território dele estivesse demarcado. Mas, sentia um pouco de remorso por saber que me machucava ao dar vazão os seus instintos de macho e, por isso, procurava me compensar com seus beijos apaixonados.

Estávamos no início de junho, o Miguel e eu havíamos decidido emendar o feriadão com nossas férias, eram as minhas primeiras na nova empresa e, segundo ele, seria uma espécie de prévia da nossa lua-de-mel. Desde que nos conhecemos, tivemos poucas chances de ficar juntos. Eram, geralmente, encontros fortuitos que aconteciam quando nossos familiares não estavam em casa e, portanto, estávamos livres para nos amarmos; ou num final de semana ou outro, quando dávamos uma escapada para alguma pousada, motel ou algo do gênero. Nas últimas duas semanas estivemos juntos apenas uma vez, o que para o Miguel não supria nem de longe seu tesão desenfreado.

- Não aguento mais ficar na punheta ou me contentar com umas mamadas rápidas enquanto estamos no trânsito. – ele declarou solene, quando me propôs a viagem.

Temos um chalé, de pedras e madeira, na área rural de Gonçalves, encravada nas montanhas da serra da Mantiqueira, herança dos meus avós maternos, que foram viver na tranquilidade daqueles vales, depois que meu avô se aposentou. Usamos pouco a propriedade, que passa a maior parte do ano relegada aos cuidados do velho Sr. Benedito, antigo empregado do sítio, que foi ficando, mesmo após a viuvez, e hoje em dia é o caseiro, uma vez que não existe mais atividade na propriedade depois do falecimento do meu avô. Quando fiz o convite, o Miguel logo se entusiasmou, pois gosta do campo e, estar comigo lá era tudo o que ele queria, e eu também. O feriadão se estendia de quinta a domingo, depois começariam nossas férias; portanto, não teríamos que regressar com a multidão. No entanto, não escapamos do congestionamento na quarta-feira, após nosso expediente, quando decidimos pegar a estrada. Já noite, ficamos parados por um longo tempo na estrada por conta de um grave acidente que bloqueou a rodovia. Fomos dos primeiros a chegar após a colisão e, enquanto esperávamos o resgate e a desobstrução da pista, alguém bateu no vidro da janela do meu lado. Desci o vidro e um homem jovem, alto, musculoso, cabelo curto e, barba por fazer, se identificou como o delegado que atendia o caso e precisava que contássemos o que vimos ao chegar ao local do acidente. Minhas entranhas se revolveram, senti meu cuzinho se travando e contorcendo, instintivamente minha mão, úmida e gelada, procurou pela do Miguel, que estava apoiada sobre a alavanca de câmbio, e eu a agarrei com força, na ânsia de me sentir protegido. Ele a acolheu protetor, quando notou o quanto, a simples menção da profissão daquele homem parrudo, ainda abalava meu estado de espírito. No íntimo, esse meu gesto automático de procurar guarida nele, o deixou cheio de si, pois era a prova irrefutável de que eu o reconhecia como meu macho. Todo faceiro por conta desta descoberta, ele mal prestou atenção no delegado, que muito gentil e agradecido por nossa colaboração, tratou de nos liberar assim que a pista foi desobstruída.

- Não fique assim. Está tudo em ordem, você não está mais sozinho e eu vou estar sempre com você. – disse o Miguel, usando um tom tranquilizador, assim que colocou o carro em movimento se afastando dali.

- Eu sei. Mas, quando vi aquele homenzarrão parrudo, com características tão semelhantes àqueles que me interrogaram, relembrei daquele dia e de tudo que fizeram comigo naquela delegacia, e perdi o controle. – retorqui procurando me acalmar.

- Te amo muito, e você será sempre só meu. Ninguém mais vai te magoar. Não se esqueça disso nunca. – ele continuou.

- Também te amo muito. Você não imagina como é bom ter você! – acrescentei, beijando-o no rosto e acariciando sua nuca.

- Essa mão aí é covardia, agora que estou dirigindo e não posso revidar. – ele falou sorrindo e encolhendo os ombros, quando toquei num dos lugares que mais o excitavam.

Fizemos o restante do trajeto conversando acerca dessa recente descoberta sobre nosso relacionamento. Ele estava se achando, e não parava de me provocar.

- Quer dizer que quando você se apavora com alguma coisa, vem procurar a proteção do teu macho aqui? Não adianta querer negar porque sua reação foi instintiva. – ele provocou.

- Eu só me assustei com jeitão daquele cara e, por associá-lo aos outros, só isso. – repliquei, sem conseguir ser muito convincente, apenas não dando o braço a torcer.

- Que nada! Você reconhece, o papai aqui, como seu macho, confessa! – ele continuou, divertindo-se com meu embaraço.

- Convencido!! Não confesso nada! – retorqui, tentando conter sua autoestima.

- Espera a gente chegar, vou te jogar encima duma cama e te pegar de jeito, você vai confessar até o que não quer. – ele ria com cara de safado, enquanto continuava a me provocar.

E foi quase assim que começou a nossa primeira noite em Gonçalves. Chegamos no avançado da noite. Pensei até que o Sr. Benedito nem estivesse nos esperando acordado. Mas, solícito como sempre, nos ajudou a tirar as coisas do carro e, me pôs, num breve relato, a par das coisas na propriedade. A casa estava impecavelmente limpa e arejada. Tanto na sala, quanto nos quartos, as lareiras estavam acessas e abastecidas de lenha, o que tornou mais acolhedora a nossa chegada naquela noite fria, que servia de prenúncio do inverno que se aproximava. Drago pulou do banco traseiro, onde cochilou, praticamente durante a viagem inteira, para farejar os arredores e reconhecer o terreno. Depois correu alegre, escada acima, atrás de nós.

Eu mal havia colocado as últimas bagagens sobre uma poltrona e, já senti os braços musculosos do Miguel me agarrando por trás.

- Enfim sós! – ele falou brincando; se valendo do chavão, numa alusão aos recém-casados quando finalmente se veem sozinhos, enquanto me encoxava e chupava meu pescoço.

Me entreguei a seus afagos, reclinando minha cabeça para trás e expondo meu pescoço à sua volúpia. No trajeto até o banheiro, ele me desvencilhava das roupas e, ia tirando apressado as dele. Quando me reclinei para dentro do box para abrir a ducha, seu pau já se esfregava contra minhas nádegas. Assim que a água atingiu a temperatura ideal, me virei abraçando-o, e comecei a retribuir seus beijos sôfregos. Ele apertava meus lábios entre os dele, mordiscando-os e puxando-os, depois enfiava sua língua na minha boca, como se quisesse atingir minha garganta. Eu o recebia, sem reservas, dentro de mim. Desejava-o, como o ar que respiro. Queria sentir o sabor másculo de sua saliva e, queria sentir o seu cheiro, entrando pelas minhas narinas, incendiando meu desejo e minha necessidade dele. Enquanto a água quente escorria pelos nossos corpos, a paixão esquentava nossos corações, e o tesão aflorava a nossa pele.

Ele voltou a se instalar às minhas costas e tentava me enrabar. Sabendo que eu não o aguentaria naquela posição, comecei a sair do box e ensaiar uma caminhada de volta ao quarto. Ele me empurrava, sem deixar que meu corpo se afastasse do dele e, me atirou sobre a cama, onde abriu minhas nádegas e começou a dedar meu anelzinho. O dedo grosso dele, invadindo minha ampola retal, acelerou minha respiração e, para delírio dele, gerou os primeiros gemidos, ainda baixinhos e misturados ao meu arfar, que seguia no mesmo ritmo das dedadas dele. Em seguida, ele passou a lamber minhas preguinhas, molhando meu rego e espetando sua barba nos meus glúteos, que ficaram eritematosos nos locais espetados. Eu gemia feito uma cadela no cio, fazendo a jeba dele duplicar seu tamanho. De bruços e, com cada uma das minhas pernas abertas, pendendo para os lados da quina da cama, ele pincelava a pica, babando o pré-gozo abundante e, molhando meu rego. O tesão dele era tanto que nem me deu a chance de chupar seu cacete. Ele me desejava com a urgência famélica de um amante, liberando sons guturais, enquanto forçava a cabeçorra do pau contra as minhas pregas rosadas. Cheio de tesão, meu cuzinho piscava, deixando a vontade superar o temor e, a pica entrar, distendendo os esfíncteres, simultaneamente ao gritinho de dor. Ele estava dentro de mim, só aguardando minhas carnes trêmulas se acostumarem ao volume que as penetrou, para enfiar tudo até o talo. O sacão peludo dele se comprimia contra as minhas nádegas, enquanto ele movia sua pica dentro de mim. O demorado vaivém começou em seguida, amplo e ritmado, me fazendo sentir toda a extensão de seu membro viril se esfregando apertado contra meus esfíncteres. Meus gemidos de dor e prazer eram acompanhados com interesse pelo Drago, que acompanhava atento e sem interferir, o dono se satisfazendo no meu cuzinho. Se eu tentava me ajeitar melhor sobre a cama, ele me apertava com mais força em seus braços e, estocava profundamente o pau nas minhas entranhas. Exausto, senti os jatos de porra morna dele me molhando por dentro, aliviando o ardor da minha mucosa anal. Engatinhei em direção à cabeceira da cama, com ele deitado sobre mim, roçando o peito peludo nas minhas costas e chupando meu cangote.

- Cuzinho tesudo! Agora você não vai ter dúvidas de quem é o seu macho. – ele sussurrou ao meu ouvido.

- Da primeira vez que você me comeu eu soube que você é meu macho, meu macho querido. – gemi com a pica cravada no cú.

O cacete nem chegou a amolecer completamente e fui submetido a mais uma demorada foda. Nesta, ele levou mais tempo antes de gozar. A fricção prolongada da sua pica contra minha mucosa, já esfolada, me machucava as entranhas. Acho que foi devido a isso que sangrei, deixando as marcas no lençol. Antes de gozar ele sacou o cacete do meu cuzinho e deu umas três ou quatro enfiadas sequenciadas e profundas, enquanto eu gemia e ele urrava de satisfação. Quando a porra finalmente veio, encheu meu reto, deixando-o úmido e viscoso. Ele não tirou mais o membro, deixando que eu o acalentasse ao juntar as coxas e contrair os esfíncteres apertadamente. Com essa sensação delirante ele foi pegando no sono, realizado com seu desempenho e sabedor dos meus sentimentos por ele. E, assim entrelaçados, adormecemos cansados da viagem, até eu acordar na madrugada.

Os dias que passamos ali nos fizeram ver a importância que cada um passou a ter na vida do outro. Sabíamos que nos amávamos. Não havia apenas uma atração física, um tesão passageiro. Percebemos que nos completávamos mutuamente. Que havíamos encontrado nosso complemento. E, que só seríamos totalmente felizes, se vivêssemos esse amor. Foi lá, entre os corriqueiros afazeres do cotidiano e, a fluidez dos tórridos desejos amorosos, sob os perfumados lençóis de macela, que decidimos começar uma vida juntos, assim que voltássemos para o mundo lá fora.

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Comentários

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perfeito, sério mesmo. cada conto seu faz a gene viajar.

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lindo muito lindo. continua por favor

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