Não faz muito tempo que contei o meu envolvimento com os membros dos membros da Família Coniglio aqui na CdC, depois que Toni, meu namorado, decidiu apresentar-me a sua família. Confesso que andei um tanto quanto impossibilitado de continuar a contar algumas das peripécias sórdidas que este reduto italiano pode me meter nessas últimas semanas.
Uns meses antes do Natal, rolaram alguns acontecimentos estranhos. Alguns jantares com a família do Toni, algumas implicâncias do Luigi, tudo estava esquisito. Era uma sexta-feira, estava de saída do trabalho, já fora do edifício no Centro de Curitiba, quando uma pick-up parou perto de mim, e buzinou. Ao baixar o vidro percebi que era Luigi. Ele não era de sorrir e continuava com uma expressão bem sisuda para alguém da idade dele. Pediu para que eu entrasse no carro. A priori não quis aceitar, mas entrei. Deu-me um “boa tarde” seco e perguntou se eu estava livre. Respondi-lhe que não tinha planos e ele perguntou se podia me levar em um lugar. Topei.
Fomos pr’um motel, desses de beira de BR, e pegamos uma suíte simpática. Tinha banheira inclusive. Quando entramos no quarto, mal tranquei a porta e Luigi me agarrou forte. Começou a beijar meu pescoço enquanto me abraçava, e me apertava, e se esfregava. Estava claro que eu sabia o tempo todo o que ele queria, e deixei-me levar pela aventura. Virei-me de frente e retribui o carinho, ao passo que fui beijando seu pescoço e subindo por seu rosto até sua boca quando ele se afastou:
— Na boca não — Fiz uma cara de espanto, a julgar pela reação dele.
— Mas da outra vez...
— Queria saber qual era o gosto, piá. Agora eu não quero me envolver emocionalmente contigo.
— Então por que estamos aqui? — perguntei.
— Escute piá. Eu te trouxe aqui porque queria passar um tempo contigo. Você tem um corpo delicinha e da última vez que nos vimos, tivemos que fazer algo rápido dada a ocasião. Quero explorar-te melhor, pode ser?
Fiquei olhando fixamente para os olhos dele. Acho que ele achou que eu era um garoto de programa ou coisa parecida. Não vou negar e dizer que não gostei do ultimo lance na estrada, porque estaria mentindo para mim mesmo. Luigi era gostoso, e quis experimentar mais algumas vezes. Esta oportunidade fugiria se eu recusasse.
— Então, serei seu corpinho de passeio... — ele sorriu. Não me lembrava como era ele sorrir, mas achei lindo. Luigi não era como Toni. Quero dizer, ele pouco lembrava o pai. Toni era mais parecido. Dizia-se que ele lembrava os homens da família de Dona Bianca.
Sem deixar marcas (ou o Toni matar-me-ia) Luigi me abraçou e beijou meu pescoço. Voltamos então pro vai e vem ainda vestidos. Fui puxando sua camiseta para cima e ele tirou a minha. Desatamos os cintos, e beijando aquele peitoral largo, ainda que magrelo, empurrei Luigi para a cama. Deitado, segui lambendo seu peito e descendo devagarinho pela barriguinha seca. Lambia seus pelos do “Caminho à Perdição” e voltava para cima, nos mamilos. Ele arfava, sentia cócegas, e brinquei dizendo-lhe que “cócegas é só até os 12 anos, depois se torna outra coisa”. Ele ria e eu lambia. Abrindo seu zíper, fui puxando sua calça e cueca para baixo, exibindo aquele mastro, maravilhoso uma vez mais. Não posso deixar de ressaltar que o caralho do meu cunhado era uma verdadeira obra de arte renascentista. Perfeito, rosado, lindo. Tratei logo de chupar seu pau, e Luigi delirava com as chupadas que iam ao fundo da minha boca e voltavam. Queria fazer aquele momento ficar inesquecível.
Chupava-lhe o pau e descia lambendo suas bolas quando com uma mão afastei-as e segui lambendo até seu rego. Luigi afastou mais uma vez, protestando.
— Não, não, não... Hoje sou eu quem vai foder legal. Quero socar fundo, daí. — e empurrou-me na cama, para que eu ficasse de bruços. Já sem calças, Luigi segurava cada banda de minha bunda, e socava a língua fundo num cunete alucinante. Lambia meu rego, e mordia minha bunda bem de levinho. Voltava foder-me com sua língua e chupava meu cu como ninguém. Estava em êxtase quando Luigi levantou-se e aproximou sua pica dura na porta da minha bunda, devidamente encapada. Pressionou até seus poucos pentelhos roçarem em minha bunda. Toda a dor que senti ao ser rasgado foi sendo substituída aos poucos pelo prazer daquele mastro massageando minha próstata — Não dá pra ir mais fundo, Pedro...
— Já tá tudo dentro? — sussurrei em resposta.
— De fora só tem minhas bolas — e riu da expressão que utilizei em nosso primeiro encontro. Começou o movimento bem devagar, e foi aumentando a velocidade e a intensidade que metia. Grunhiu algumas besteiras enquanto socava e metia sem parar. Como aquilo era delicioso. Tirou seu caralho, e pediu para que eu sentasse. Mas de costas pra ele. Deitou e fui por cima, alojando sua picona cor de rosa bunda adentro. Comecei a rebolar e Luigi só gemendo de tesão. Quanto mais eu rebolava, mais gemido ele soltava. Foi então que ele chegou ao limite dele, e num berro, gozou. Senti sua porra aos jatos dentro de mim.
Sai de cima dele, e fui tomar uma ducha rápida. Ao sair, Luigi tinha enchido a banheira e pediu para que eu entrasse e esperasse por ele pacientemente, enquanto ele tomava uma ducha. Entrei na banheira e fiquei. Meu cunhado veio acompanhar-me logo em seguida. Conversamos poucas banalidades, enquanto aproveitávamos a hidromassagem. No meio da conversa, ele me disse:
— Pedro, posso te pedir uma coisa?
— Se eu puder fazê-la...
— Na verdade é um conselho, piá. Se você puder evitar o contato com os Coniglios, evite. Eu preferiria que você não tivesse conhecido o Toni, daí. Você é um piá gostosinho demais, e não devia se meter com os Coniglios.
— Por que você fala isso? — perguntei com o cu na mão (no sentido figurado, dessa vez).
— Não sei... Só sei que você deveria manter a distancia que você sempre teve... Aliás, eu acho que você deveria ir embora, largar o Toni, sei lá... — desviou o olhar de modo confuso. Fiquei ali sem saber o que dizer. Luigi se aproximou e tocou em meu pau, que estava mole naquele momento. De maneira jocosa lembrou que eu não tinha gozado, e que estávamos ali para curtir o momento. Afundei um pouco e ele montou em cima de mim e roçando sua bunda deliciosa. Em pouco tempo lá estava ele com meu pau cravado na bundinha do meu cunhado. Luigi era uma delicia rebolando. Socava só a metade, com medo de machuca-lo, e lá ia ele sentando forte, socando fundo por mim. Gozei rápido dessa vez. Empurrei-o quando senti que gozaria, e sai da banheira. Tomamos uma ducha e saímos.
No domingo de duas semanas depois desse encontro, aconteceu o maior evento da Família Coniglio. Estou para conhecer festa mais majestosa do que o Aniversário do 96º ano de vida da Grande Matrona. Aquela velhinha certamente tinha estudado o maternal com Dercy e Niemeyer, não era possível. Soube que seria uma super-comemoração com direito a todos os Coniglios. Neste dia eu descobri que não... Eu não tinha visto todos os Coniglios. O número de convidados ao maior evento familiar daquele povo quase dobrou em comparação aos encontros comuns. Se vi quarenta diabretes da última vez, imagina o que é ver aqueles gremlins se multiplicarem!
A decoração do lugar (a boa e velha chácara do Tio do Toni) estava inebriantemente linda. A Nonna tem uma verdadeira paixão por uma flor: girassol. De acordo com a história proibida da família, aquela velhinha aos quinze anos fugiu de casa com o Nonno e fugiram para os campos de girassóis toscanos. Quando ela chegou àquela região, apaixonou-se imediatamente pela paisagem e pelo encanto da flor, o “girasole”. Desde então, esta se tornou símbolo da Nonna. As toalhas de mesa eram brancas, com sobreposições de toalhas amarelas e douradas. As fitas que decoravam aquele espaço eram douradas e amarelas. A Nonna, em seu “trono” vestia um terninho amarelo bem suave, uma saia em um tom mais escuro, e tinha um enfeite de girassol em seus cabelos brancos. Ela irradiava beleza e saúde. Estava muito feliz.
Cumprimos o ritual como devia ser seguido. Toni e eu chegamos, cumprimentamos uma parte do povo, entramos numa espécie de fila pra saudar a Nonna, desejando que ela vivesse mais e mais, conversamos, comemos, conversamos mais, como de praxe. Fiquei abismado com alguns membros da família que não falavam português. O braço italiano de sangue e de terra veio quase em totalidade saudar a Nonna. Havia dois irmãos e seus filhos que voltaram para Itália, La Bella Italia, e estavam naquela comemoração em um numero exponencial em comparação ao que foi. É claro que faltou gente, mas como tinha!
Estava indo ao banheiro quando topei com um “primo” do Toni.
— Mà che?! — espantou-se. Pedi mil desculpas em resposta, e ele em um “portuliano” sujo me perguntou se eu era um Coniglio.
— Não... “Sono uno aggregato”. Namorado “di suo cugino Toni”. — falei na telha em um portuliano mais sujo ainda. Os Coniglio sempre me pediram para dizer sem papas o que eu realmente era. O primo era um ragazzo tão alto quanto eu, fortinho, dos cabelos claros e olhos azuis. Um nariz aquilino e um sorriso torto davam um charme aquele homem. Olhou nos meus olhos e apertou a mala que estava saltando naquela calça de sarja bege. Perguntou se eu era “frocio” e disse-lhe que sim. Estendeu a mão e pronunciou seu nome:
— Meu nome é Raffaello. Pode me chamar de Raffa.
— Eu sou Pedro, mas pode me chamar de... — olhei para ele em dúvida. Eu não tenho um apelido. “Pedrinho” só os tios e meus sogros usam, ninguém mais.
— Não se preocupe, ragazzo — piscou maliciosamente, e saiu.
A festa estava longe de acabar. Aliás, o combinado era que quando a Nonna decidisse, seria o fim. Mas ela mesma não parecia demonstrar cansaço. Era enérgica e exuberante.
Festa nesta família significa uma coisa: comilança das bravas! E o que tinha de comida estava para se escrito no Guinness. Salgados diversos, bem italianos como sempre. Agora, vou te contar... Como tinha doce naquela festa. E não era qualquer doce. Aquela família insana deve ser dona de metade da Ferrero, porque eu nunca tinha visto tanto Ferrero Rocher como naquela festa. Nem naquele comercial emblemático do bombom tinha tanto assim! E o melhor eu descobri depois: Tinha uma miríade tão grande de bombom Raffaello! “Ah... Que delicia!”. Eu confesso que fui apresentado a esse bombom aqui no Paraná, porque em Sampa ou não é comum ou eu era muito desatento.
Voltei pr’uma rodinha do lado do Toni, de primos meio italianos meio brasileiros que conversavam bastante sobre um assunto qualquer. Virei a cabeça para ter uma visão do panorama da festa, e de repente percebi Raffaello (o primo, não o bombom) em outra rodinha, de frente pra nossa, olhando fixamente para mim. Confesso que só descobri que era pra mim depois de passado por todos “os meus testes para saber se alguém está realmente olhando para mim”. Porque eu sempre duvido no primeiro, segundo, e terceiro momentos. Sempre acho que é para alguém do lado, atrás, onde quer que for. Nunca comigo.
Andamos um pouco, trocamos de roda, e de repente, lá estava ele na mesma roda que nós. Quando o assunto virou para o futebol, Toni e eu saímos. Ele foi ver Dona Bianca, e eu sentei em uma cadeira, cansado. Raffaello se aproximou, e aquele italiano estava conseguindo mexer comigo. Sentia ondas de tesão-e-tensão percorrendo meu corpo cada vez que ele se aproximava.
— Quanta gente, não acha? — sorriu ao meu lado. Seus olhos não desviavam um segundo sequer. Continuava me encarando, e eu ficando cada vez mais sem graça.
— Nem me fale... Estava começando a me acostumar quando descobri que existem muito mais Coniglios por aí — respondi. Raffaello tinha aquele maldito olhar que te dizia tudo sem precisar abrir a boca. O desejo queimava em seus olhos, e se acentuavam em cada palavra proferida por aquela boca linda. Perguntou-me como fui parar ali, contei uma história resumida, e ele sorriu. Depois de ouvir-me, disse que na Itália as coisas não eram tão simples assim. Seu pai e sua família não gostariam de ter um filho frocio. O braço italiano não gosta muito dessa ideia. Fiz aquela cara de cumplicidade que se faz quando não se sabe o que dizer, levantei-me e disse que precisava ir ao toalete. — Vou junto — sorriu e me seguiu.
Entrei no casarão que tem na parte da frente da chácara, cumprimentei Tio Mauriccio que saia de um cômodo qualquer, em direção ao lado de fora. Cruzei a sala e segui corredor adentro. Quando olhei para esquerda, vi um quarto aberto e entrei. Dois segundos depois, Raffaello estava trancando a porta. Sorria cinicamente para mim.
— O que você quer? — perguntei.
— Experimentar o gosto de “un ragazzo brasiliano”... — e riu.
— Não sente medo de tua família descobrir? Existem muitos Coniglios por aqui... E paredes tem ouvidos...
— Se descobrirem, que bom! Assim você me presta um serviço... — e gargalhou dando dois passos em minha direção. À essa distância eu podia sentir uma onda de calor vindo de seu corpo. Aquele italiano era “molto caldo”.
— E você um desserviço a mim... — Repliquei. Ele parou um instante e ficou sério. Perguntou-me se eu ainda assim queria.
— O perigo excita-me... — sussurrei aproximando-me de seu peito.
— Você é dos meus... — e me abraçou. Depois de Raffaello, eu nunca mais senti tanto arrepio e tanto tesão em abraçar outro homem. Aquele cara mexia completamente com meus sentidos. Ele exalava tesão por todos os poros. E seu beijo era carregado por algo indescritível. Sua língua era macia e eu me deliciava com aquele beijo. O italiano tinha um cheiro “estonteamente” divino. E não estou falando do perfume, tampouco do cheiro de sovaco, ou suor. Não! Ele tinha um cheiro que me impelia a beijá-lo mais, que me fazia quer lambê-lo, desejar tocá-lo. E nos amassamos com ternura, e carinho por um bom tempo.
Raffaello desabotoou minha camisa e puxou minha camiseta. Beijava meu peito, meus mamilos, meus ombros, minha barriga. Deitou-me na cama, e foi tirando minha calça com força. Dizia que aquela demora só complicar-nos-ia. Continuou beijando até chegar em meu pau. Colocou-o inteiro dentro de sua boca e seu nariz tocava em meu corpo. Chupava minha rola com uma maestria. Tirava toda e ia chupando aos poucos e descendo até ter tudo dentro novamente. Esse sabia chupar. Tive que interrompê-lo, senão gozava fácil. E num queria acabar assim.
Levantei-me e puxei para a cama. Tirei sua camiseta, e baixei suas calças. O corpo de Raffaello era sublime. Não tinha grandes músculos, mas eram bem delineados a ponto de sentir as fibras quando eu passava a língua em sua pele branca, macia e sem pelos. Seus pentelhos aloirados e seu cacete rosado eram um show a parte. Ter o caralho escultural era de família, e de muitas gerações pelo visto. Coloquei o mastro na boca e mostrei para ele o que um brasileiro é capaz de fazer com a boca. Eu confesso que sou um boqueteiro de primeira. Adoro sentir o gosto do mastro, do “melzinho” lubrificante, da porra. A pica não era descomunal, mas era uma delicia, com toda a certeza. O italiano segurou minha cabeça e começou a fazer os movimentos com o quadril, fodendo-me até a garganta. Acelerava e diminuía. Aquela situação era delirante. Quando estava prestes a gozar, interrompeu, virando-se de bruços, implorando-me para fodê-lo.
Aquele homem era perfeito demais. Seu cuzinho era outro tesão. Minha língua percorria aquela bunda com facilidade. Ele era bem lisinho, sem pelos, sem manchas ou marcas. Eu não ia resistir. Ele de quatro na ponta da cama, e eu em pé. Já fui protegendo meu cacete petrificado e com uma lambuzada de cuspe invadi aquele rego italiano. Raffa ameaçou tirar, e fiquei parado por um instante. Estava quase gemendo alto quando tampei sua boca. Tirei a mão e ele sorriu de satisfação. Seguimos num vai-e-vem estonteante e ele só dizendo mil juras de amor, que estava apaixonado, que estava encantado, paixão à primeira vista.
Eu estava tão concentrado no ato que não percebi o quão profundo aquelas palavras significariam na verdade. Eu sabia que aquilo era só um flerte de um dia, muito embora aquele cara tivesse mexido intensamente comigo desde o momento em que esbarramo-nos. Tudo aquilo estava muito bom, tão bom que gozei. Gozei forte, numa gozada que transcendia meus sentidos, transcendia minha existência. Deixei Raffa ofegante na cama, enquanto eu caia, e me deitava no chão, mais ofegante ainda.
Ele riu, porque gozara ao mesmo tempo e perguntou se eu estava bem. Senti uma forte dor de cabeça por um momento, mas respondi que estava tudo bem. Limpamos-nos e ensaiamos a saída. Eu ia ficar no banheiro (todos os quartos daquela casa são suítes), e ele ia sair para o quintal. Só depois de uns minutos eu iria. Dito e feito. Quando eu sai da casa, fui até o estacionamento, e acendi um cigarro do Toni. Fiquei com as chaves do carro e eu sabia onde estavam guardados.
Depois voltei ao meio da festa. Conversei um pouco com minha sogra, voltei pra mesa para comer algumas coisa, alguns Raffaellos, e comi o bolo depois da grande cerimônia do parabéns e do discurso da Nonna. Toni perguntou-me onde eu estivera, e porque eu estava tão pálido. Minha resposta foi que eu tive um “piriri federal” e fiquei preso no banheiro por um bom tempo.
— Vai ver você comeu algo que não te fez bem — comentou.
— Deve ter sido o Raffaello — brinquei. Toni me olhou sério, bravo. — O bombom Raffaello, Amor... Eu nunca tinha comido tanto Raffaello assim em toda a minha existência — e sorri. A resposta dele foi um sorriso amarelo com a piada.
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