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ARRAIAL DA ANA MINEUde janeiro de 2009, sexta-feira (sexto dia).
As estradas não eram como haviam imaginado, em alguns lugares apenas uma picada serpenteando barrancos ou varando mata densa atrasava o cronograma cuidadosamente estudado e o mapa parecia não ser o por onde se embrenhavam.
Quando finalmente chegaram no Arraial já começava escurecer e foi Marlon, que já tinha estado lá em outras ocasiões, quem conversou com mestre Alvinho – líder da comunidade de pescadores.
― Só tem um probleminha gente... – voltou ainda conversando com o velho pescador – O barraco onde havia pensado ficarmos caiu...
― Mas já conversei com o moço... – o pescador atalhou – Se quiserem podemos arranchar ocês nas casa do pessoal... De cume num farta...
Distribuídos pelas casas voltaram reunir, depois da janta, no terreiro de terra batida onde um sanfoneiro e um violeiro saídos de uma das casas começou alegrar o ambiente. Uma fogueira armada no centro crepitava ao sabor da brisa amena que soprava da praia.
― Ocês ficam cunosco inté quando? – Zulmira, uma mocinha com carinha safada perguntou.
― Se os agrados forem bons acho que uns dois dias – Marlon piscou para André.
― E ocês são dadonde?
― De muitos lugares – André se intrometeu – Seu amigo mora em Jaraguá, eu em Santo Américo e o casal ali em Jaçanã...
― Ocês tão na trilha nesse negócio de reli?
― Não... – Marlon sorriu e passou o braço pelo ombro da garota – Estamos de férias e queremos co-nhecer lugares e meninas bonitas...
― Sô bunita não seu moço... – sorriu encabulada – Tem moça mais bunita qui eu no arraia...
André balançou a cabeça e saiu para onde Margareth e Larissa conversavam com um grupo de mulheres que aparentavam ter entre trinta e quarenta anos.
― Ocês são mermo doidos... – Dolores, a mais velha sorriu – Eu lá ia deixá meu cantinho pra se em-brenhar no mato siá!
― Intonse que dizer que faiz quase uma senmana qui ocêis tão perneando? – Esmeralda coçou a perna suspendendo o vestido – E Cuma é qui ocêis se banha?
― Tem muito riacho... – Larissa parecia animada – Mas só tomei banho de verdade no terceiro dia...
― E Cuma é qui faiz com esses home todo?
― Eles que se virem! – Margareth sorriu.
― Não siá! Cuma é, eles vê ocêis se banhá?
― A gente dá um jeito... – viu o tio aproximar – Esse é meu tio André, o doido que armou essa aventu-ra...
Natália se afastou com Carlos para a praia, a lua não estava de todo cheia, mas a areia parecia ter luz própria e as línguas das marolas brilhavam como se fosse prata.
― E aí, está gostando? – Carlos passou o braço pelo ombro da namorada.
― É muito cansativo, mas... – sentaram detrás de uma canoa emborcada.
― Já sei, ele não está te dando atenção...
― Não, não é isso... – deitou na areia fria e fofa com a cabeça no colo dele – Tu sabes que não é as-sim...
― Tu gosta mesmo de teu padrinho... – cofiou os cabelos castanhos – Vocês já...
― Não... – suspirou – E tu?
― Se contigo está difícil imagina pra mim... – suspirou tentando espanar aquele pensamento da cabeça – Vamos dar um mergulho?
Natália olhou para ele e sorriu, tinha uma ligação muito grande com Carlos desde a infância, mas foi somente depois que se descobriram gostar de André que passaram a ficar cada vez mais juntos o que, para todos, dizia serem namorados.
― Estou de calcinha...
― E o que é que tem, vamos banhar pelados...
― Doido! – sorriu e beijou seu rosto – Tu já deu...
― Para com isso... – Carlos acariciou seu rosto – Não pra ele...
― Já sei sua bicha enrustida, tu andou brincando com o Alberto...
― A gente já trocou... – riu recordando do primo.
― Ele assumiu... E tu?
― Não sou gay... Brinquei de troca-troca, mas foi só isso... – acariciou o seio de Natália – Mas pra ele eu daria...
― E quem não dava? – tirou o vestido e ficou de calcinha – Vamos?
Carlos lambeu o biquinho do peito da namoradinha antes de tirar o calção, não viu que Angélica olhava para eles parada a alguns passos atrás.
― Espera... – sentou no seu colo – Deixa eu te sentir...
Angélica sorriu e voltou, viu André conversando com Larissa e correu para eles.
― Teu garoto vai dar uma pintada na Talinha... – abraçou os dois.
― Não fala isso dele malvada! – Larissa beliscou seu braço – Ele é teu primo!
― E só por isso deixa de ser bicha? – Angélica continuou – Teu tio sabe muito bem do que meu primi-nho gosta...
― Eu? Você está enganada... Carlos nunca demonstrou nada nesse lado... – acariciou as costas da garota e por pouco não falou sobre as aventuras de seu tio..
― Ele não está roubando, está herdando... – sussurrou no ouvido de André.
― Tu tem uma língua de furar sacola! – Larissa ouviu o que ela segredou – Não quero nunca ser tua inimiga... – sorriu e beijou a bochecha da amiga de infância – Eles estão mesmo trepando?
― Não vi entrar nada... – sorriu e contou o que tinha visto.
― Não está bebendo amor? – Margareth chegou e lhe entregou o copo com caipirinha – Gostei do pessoal...
― Tia... Fala a verdade, como foi que a tia conheceu o tio Josué? – Angélica perguntou de supetão.
― Quem sabe dessa história é o André... – beijou o rosto do irmão – Mas isso nem ele vai falar, não é amor?
― Conta tio... – a garota fez carinha de anjo – Se tu contar eu te dou uma coisa...
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Louvar a Deus é amar seu próximo
6 de janeiro de 1990, sábado.
Nunca antes tinha participado de um acampamento evangélico, apesar dos insistentes convides de Suely e incentivo dos pais que torciam para que aquele namoro desse certo.
― Deixa de ser bobo André, tu vais gostar – Suely estava radiante – Fala pra ele Margô!
― Eu? – Margareth se mexeu sentindo calor – Nunca vim e não sei de nada...
Haviam saído antes do sol nascer, o sítio das andorinhas ficava há quase duzentos quilômetros da ci-dade, no final de uma estrada de barro. O carro, antes branco, ganhou cores indefinidas pela poeira que impedia deixarem os vidros abertos, para que os irmãos entrassem no clima seu Sebastião havia lhes dado duas fitas com cânticos evangélicos que Suely teimou em colocar logo no primeiro momento.
― E como é lá? – Margareth também havia arrependido em acompanhar a amiga.
― Já falei que é legal, não fica assim... – ficou de joelhos no banco e acariciou a perna de Margareth – Se fosse ruim não trazias vocês...
A saia azul claro era bem menor que o pai desejava que tivesse vestido, mas a filha bateu o pé e dona Camélia não viu nada de muito imoral que a filha estivesse vestida como as garotas de sua época. As pernas bem feitas e sempre depiladas destoava um pouco das outras meninas da igreja que não tinham coragem de enfrentar os pais e os olhares maldosos das “irmãs” mais tradicionais.
― E lá tem barracas?
― Tem não... Não é acampamento como a gente faz... – sentiu a mão carinhosa de André acariciando suas pernas – São três barracões de madeira... Em um ficam os homens, no outro as mulheres e no ter-ceiro, menor, é onde vocês vão ficar...
― Porque vamos ficar separados? – André não gostou muito – Quer dizer que é cada um pro seu lado?
― Pô! André! É assim... – abriu um pouco as pernas zunindo de vontade – Mas isso só pra dormir...
De longe já avistaram os carros dos congregados e quando chegaram foram recebidos por um casal que parecia sorrir o tempo todo.
― Bem vinda irmã! – Josué abriu a porta educadamente – Que o senhor esteja convosco!
Feitas as apresentações foram conhecer as instalações do sítio e, para espanto de Margareth, não viu nada de estranho e anormal. Grupinhos de moças e rapazes conversavam animados sentados debaixo das árvores, aqui e acolá um casal namorando de mãos dadas e em volta do poço cacimbão algumas garotas tomavam banho e riam descontraídas, não fossem os maiôs completos e biquines enormes bem poderia ser um dos acampamentos da juventude católica que participaram.
― Viu? Não tem nada diferente... – Suely caminhava abraçada com Margareth – Só essas roupas de banho esquisitas... – sorriu recordando que a mãe havia colocado seu maiô preto completo.
Depois do almoço reuniram no salão de orações e um pastor leu uma passagem bíblica para a plateia contrita e comportada. Divididos em grupos de doze saíram para refletir sobre a palavra de Deus, mas durou pouco antes de começarem as conversas paralelas e esquecerem da tarefa e do painel que aconteceria a noite.
Apenas um grupinho restrito continuou o estudo, o pastor havia distribuído seus obreiros na vã tentativa de manter o rebanho unido em torno da palavra.
― Irmãos! Irmãos! Ainda não terminamos... – Clarita, uma das obreiras, tentava manter o grupo - Ve-nham! Vamos estudar a palavra do Senhor e...
Desistiu, mas Antonio Marcos, um rapaz meio afeminado, levantou e tentou uma última opção.
― Irmãos! Vamos concluir e depois levo vocês para o riacho da salvação!
Alguns voltaram, mas a maioria se dispersou e, passados não mais que trinta minutos, o pátio da reflexão já estava apinhados de não contritos seguidores da palavra divina.
― Vamos trocar de roupa... – Suely cochichou no ouvido de André.
O barracão para onde foram tinha uma placa com letras garrafais informando ser o “Albergue das Ser-vas do Senhor”.
― Vamos, tu podes entrar... – sorriu ao ver a cara de André – Mas de noite somente mulheres, viu?
Entraram em um corredor estreito cheio de portas, algumas abertas onde garotas ou conversavam a-nimadas ou simplesmente liam a Bíblia. O seu quarto era o penúltimo do lado direito, duas beliches e um pequeno guarda-roupas com uma mesinha defronte da janela.
― Tô entrando, tem homem comigo! – Suely bateu de leve na porta.
Consuelo, Cristina e Salomé, suas companheiras de quarto, sorriram ao ver André.
― Tu também fugiu? – Salomé estava sentada no catre – Ôi! Não liga pras meninas...
André apertou a mão da garota que já conhecia desde que Suely lhe levou na igreja, uma negra de cabelos lisos e de sorriso fácil, vestia uma comportada bermuda colorida e camiseta de meia azul com inscrição bíblica. No catre ao lado Consuelo continuou pintando as unhas dos pés sem se importar que ele visse sua calcinha branca e Cristina folheava uma revista de modas vestindo apenas uma calcinha pequena que entrava na vagina e a camisa azul do acampamento.
― Essas devassas são de minha igreja... – fechou a porta – Esse é André meu... Amigo – olhou para ele, não eram namorados de verdade e no campo Margareth tinha sido apresentada como se fosse noiva de André, o que tinha lhes garantido um quarto com cama de casal.
― Quer dizer que são noivos! – Salomé olhou para a amiga – Pastor Jânio deve estar vibrando com os novos cordeiros congregados... – viu que a amiga mudou de cor e sorriu.
― Não ligue pras coisas dela irmão – Cristina jogou a revista em Salomé – Ela bem que queria estar no lugar de sua noiva...
― E o que se faz aqui que não seja rezar? – André notou que Suely ficou com medo de que descobrissem o arranjo e mudou de assunto.
― Pra início de conversa aqui não rezamos e sim oramos... – Cristina levantou – E nem isso a gente faz... – apertou a mão de André – Só vim para sair de casa, mamãe está um pé no saco ultimamente...
― Eu que o diga! – Salomé levantou o pé e assoprou as unhas, a vagina depilada apareceu pela beirada da calcinha.
Consuelo e Cristina eram irmãs um tanto vadias para o parâmetro da congregação, já Salomé parecia ser a mais comportada dentre as quatro e tinha sido designada para por ordem no quartinho.
― Como é? Vamos ficar enfurnadas no quarto ou vamos cair na gandaia? – a negrinha olhou para Suely – Vamos no morro?
― Tu é muito safada, sua putinha! – Suely empurrou a amiga – O Daniel não veio porque?
― Aquela bicha não gosta da fruta... – Consuelo, a mais desbocada abriu o guarda-roupas – Não sei o que tu vê nele...
― Tenho que ter minhas cartas na manga... – sorriu divertida – Dani me dá oportunidade de sair de noite...
― Amor, dá uma saidinha que vamos trocar de... – olhou espantada, Consuelo estava nua – Deixa pra lá!
O tal morro era a uns duzentos metros da sede do acampamento e descendo uma ribanceira de difícil acesso havia o riacho que, no sítio, era chamado de “riacho da salvação”. Apenas Suely aceitou ir com André, as irmãs resolveram não arriscar e ficaram de mutuca ligada.
― A gente nunca vem tudo junto – a negrinha sentou com os pés dentro da água – Elas vão nos dar cobertura, não vai vir ninguém, não se preocupa...
― E quem está preocupado? – André sentou e Suely sentou em seu colo – Elas sabem da gente?
― Sabem, mas não sabem nada da Margareth – Suely tirou a camisa – Só quem sabe é essa safada... E esse rolo com o Dani é sério mesmo?
― Né não... Ele é apaixonado pelo Pedrinho...
― Tu namora com um homo? – André se assustou.
― Tu não entendeu nada amor, é a mesma coisa de Margareth – sorriu quando ele abaixou a alça do maiô – O rolo dela é com o Ricardinho seu primo...
― Pedrinho estava numa sinuca de bico e... – a negrinha sorriu ao ver o peito da amiga fora do maiô – E uma mão lava a outra... Eu namoro de mentirinha com ele e ele me dá cobertura...
― Para André assim ficou nua...
― E o que é que tem? – Salomé levantou e tirou o maiô – Deixa teu gostoso brincar um pouco...
― Eita! Tu é mesmo de morte! – Suely levantou e correu atrás da colega – Tu é muito é saliente...
― Deixa de ser santinha do pau oco... – puxou o maiô, as duas ficaram nuas – Vem pra cá André!
André viu que ali parecia ser tudo menos retiro espiritual, tirou o calção e foi para onde as duas esta-vam.
― Tu não me falou que era assim Su... – sentou – Pensei que íamos ficar o tempo todo rezando... O-rando...
― Tu ainda não viu nada André... – Salomé deitou de bruços – No alojamento dos pastores é que a sacanagem corre solto...
Não havia um lugar claro no corpo da negrinha, a não ser os olhos e a vagina. Corpo bem feito, seios fartos e bunda arredondada fazia parecer uma deusa ébano.
― Nunca vi nada... – Suely sentou no colo do namorado – Já ouvi falar...
― No ano passado a gente brechou e... – olhou para os dois – Sabe o filho do pastor Daniel?
― Josué... Josué é aquele que nos recebeu... O que é que tem?
― Menina! Ele estava numa vara de dar medo... – sorriu.
― E ele estava comendo quem? – Suely se interessou.
― Que comendo que nada, estava era dando o rabo pro Maurício?
― Porra! Deixa de sacanagem?
― Pergunta pra Cristina! – sentou cruzando as pernas – Eles namoram desde aquela festiva no templo da rua Filgueiras...
― E só viram ele? – André se deliciou com as histórias da negrinha.
― Que nada! O pai dele, o pastor André, come a obreira Maria das Neves e a obreira Sebastiana...
― Que Sebastiana, a casada com Joaquim? – Suely ficou espantada.
― Ela mesmo... Como é, vocês não vão dar uma trepada? – sorriu – A gente não pode ficar muito tem-po aqui...
― Deixa de ser sacana Saló! – sentia o pau duro mexendo em sua bunda – Sei muito bem o que tu tá querendo... – beijou a boca de André – Mas hoje ele é só meu, depois conversa com a noiva... – olhou sorrindo para André que bolinava em seu cuzinho – Nesse aqui não...
Levantou e olhou para a colega que estava vidrada olhando o pau duro.
― Tu aquenta esse mondrongo todo? – Salomé respirou agoniada – O do Pedrinho deve ser a metade dessa rola!
― Tu não sabe o que é bom... – tornou sentar e sentiu o pau entrar – Hum! Hum! Hum! Coisa gosto-sa... Hum! – rebolou sentindo a xoxota lotada – Tu quer experimentar?
― Tu tá é doida, esse treco vai me rasgar... – aproximou e bolinou no biquinho do peito da colega – Mas se tu deixar...
― Sacana... Hum! Ai! – apoiou as mãos na perna de André e começou cavalgar –Ai André, Ui... Hum! Hum! Ai! Ai! Hum! Hum! Merda... Ai... Merda...
André sentiu que ela estava gozando e, por experiência anterior, colou a boca na dela para abafar o gemido gritado.
― Não goza... Não goza... – respirou agoniada – Vai, agora come o cu dessa safada... – levantou e a-cariciou o rosto da colega.
― Tu tá é doida, não dou a bunda pra ele nem morta – Salomé olhou espantada o pau.
― Deixa de ser mole... Vai, tu vais gostar... – incentivou, André se sentia um brinquedo na mão das duas.
― Não, na bunda não... – segurou o pau – Meu cu não aguenta isso menina!
― Aguenta sim... – acariciou o ombro da colega – É menos que aqueles teus brinquedinhos...
― Pode até ser... – massageou o pau duro – Mas é mais grosso... – abaixou a cabeça e engoliu o pau - ... e mais gostoso.
Suely olhava e sentia uma coisa estranha, em outras ocasiões na igreja quando ainda eram meninas inocentes viviam fantasiando um dia namorarem o mesmo menino e em algumas vezes, escondidas no jardim, brincaram e se tocaram, mas ver a colega chupar o pau de André era muito diferente de tudo o que haviam vivido juntas.
― Sai, larga ele... – deu uma palmada na bunda negra – Se tu não vai dar sai...
― Ele vai me arrombar Su! – olhou para a amiga ainda segurando o pau babado – Dou a xoxota...
― Não! Só deixo se tu dar o rabo – estava torcendo para que a negrinha não aceitasse.
Salomé olhou novamente para o cacete duro, sentiu um frio gostoso na barriga e viçou de quatro.
― Vem, mete logo essa vara bruta no meu cu...
André olhou para Suely, não esperava de verdade que fosse acontecer com outra que não fosse Mar-gareth.
― Vai bem, mete o pau no cu dessa negra safada... – sentou na frente da amiga – E tu sacana, me faz gozar...
Ouvir a garota falar daquele modo era nova descoberta, Suely sempre foi muito recatada e só se soltava quando estavam com Margareth. André suspirou, lá no fundo estava morrendo de tesão, mas naquele momento estranho sentiu algo entre vergonha e constrangimento por estar descobrindo uma nova face no viver da amiga de infância que se mostrava como se fosse vadia.
Salomé arrebitou a bunda e começou lamber a xoxota da colega, o buraquinho do cu piscava como piscava quando, em criança, arrebitava a bunda sentindo o ar entrar.
― Pera porra! – sentiu doer – Cospe... Mela teu pau antes... – André cuspiu na mão e lambregou o pau, passou o dedo no buraquinho enrugado e ela gemeu – Mete devagar... Hum! Hum! Ai! Tá doendo... Tira... Tira porra que está doendo... – ele afrouxou a pressão, não tinha entrado quase nada.
― Tu não é macho não menina? – Suely sorriu ao ver a careta de dor.
― Sou macho não porra! Sou fêmea... Vai, mete tudo de uma vez, eu aguento!
Mas não esperava sentir a dor que sentiu, os brinquedinhos que escondia no fundo do guarda-roupas não eram nada em comparação ao pau enterrado em sua bunda. Não conseguiu conter o grito e gritou, Suely se espantou e levantou preocupada, André estava colado na bunda negra, o pau todo dentro do reto que ardia...
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― Outro dia eu conto... – acariciou a costa da irmã – Agora vou dar uns mergulhos...
― Tu vai lá? – Angélica sorriu – Teu garoto deve estar numa boa...
Margareth olhou para o irmão sem entender e Larissa sorriu e contou o que a amiga tinha visto.
― Deixa eles brincarem... – sorriu e voltaram abraçados para perto da fogueira – O doido do teu irmão está caçando sarna pro couro...
Marlon conversava animado com Zulmira e, vez por outra, acariciava a perna da garota.
― Deixa tia, meu maninho precisa também brincar...
― Será que ele sabe que ela é neta de mestre Alvinho?
Leia os episódios anteriores:
①► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa chega e deita no sofá, Margareth vai para a piscina. Larissa conversa com André que lhe conta como Margareth e Cleide viram ele enrabar a tia Carminha
②► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa conversa com André sobre a infancia de Margareth, Natália chega e brinca com a amiga que está sem camisa. Natália fala que não quer que o padrinho saiba de seus sentimentos, mas Larissa não liga e força um beijo entre os dois. Larissa fica nua e vai para a piscina, Natália fica envergonhada por estar sé de calcinha no colo do padrinho e volta ao velho assunto fazendo André recordar de uma vez em que Cleide forçou uma foda flagrada por Margareth.
③►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Francisco conversam sobre mulheres, Francisco pede para que André fique em sua casa pois queria passar o final de semana com Inez (sua outra mulher novamente grávida) e os filhos. André vai para seu apartamento e recorda do dia em que o amigo se declarou e como foi que comeu seu cu virgem, Margareth telefona pedindo para que Larissa fique com ele durante o período que teria de passar em Recife e André diz que vai em sua casa para se despedirem e...
④►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● André e Larissa vão para casa de Cleide, André conversa com Maria, Larissa vai para o quarto de Natália, Cleide leva André para seu quarto e fodem. Cleide relembra uma vez quando Carminha deu a bunda para André e de como descobriu que amava o amigo. Natália bate na porta, tinha ouvido os barulhos da foda dos dois.
⑤►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Cleide sai para o hospital, as meninas ficam na piscina e Larissa conversa com André sobre Marina. Natália fala que a avó é apaixonada por André e André recorda do dia em que resolveram morar juntos em Perizes, e de como acabou enrabando Francisco que chupou a xoxota de Marina.
⑥►http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Um dos carros quebra, Todos vão banhar em um riacho e André fica terminando de montar o acampamento com Larissa, quando terminam conversam e André recorda do dia em que tirou o cabaço da sobrinha, os dois vão para a praia e Larissa banha nua.
Continua...