Relato de um amigo:
“Meus finais de semana com Lucas se tornavam cada vez mais intensos. Praticamente passávamos sozinhos, os dois sem mais ninguém por perto. Alguns amigos estranhavam não me encontrar nos lugares costumeiros. Meu moreninho confidenciou-me que os amigos dele também cobravam sua presença e sempre queriam saber quem era a nova presa dele, qual gatinha ele estava faturando.
- Mal sabem eles que quem eu estou faturando é um puta negão... – falava sorrindo, meu moleque.
Já estávamos decidido a sair com nossos amigos em comum, sem dar muita bandeira, pelo menos no inicio. Tínhamos decidido isso quando na terça-feira depois do nosso ultimo encontro, Lucas me ligou falando que não poderia me encontrar naquela semana. Uma viajem inesperada, coisas de família. O pior é que ele não sabia muito bem quando retornaria, deveria passar de duas a três semanas fora.
Depois de quase um mês tendo a companhia do meu moreninho, eu ia passar um fim de semana sozinho. Assim que chegou em Belo Horizonte, onde foi acompanhado do seu pai, ele me ligou. Conversamos como se estivéssemos separados há muito tempo. A saudade que eu sentia era grande e ele demonstrava o mesmo. Assim se passavam os meus dias sem Lucas, a espera pelos seus telefonemas no meio da noite com declarações de amor.
Sozinho em casa, quando voltava do trabalho, uma musica suave favorecia meu relaxamento e também aumentava as lembranças dos dias que passamos juntos. Tomando um vinho na madrugada, sozinho na cama, era inevitável as lembranças de nós dois no quarto, jogados na cama depois de uma deliciosa batalha de sexo. Nossos corpos abraçados com as pernas entrelaçadas, como guerreiros cansados, falando dos projetos futuros ou mesmo calados, sem falar nada. Eu me lembrava do nosso ultimo domingo antes da sua viajem, quando à tarde começamos a brincar como duas crianças, os dois numa luta corpo a corpo simulada, num jogo de forças, onde a derrota do antagonista não existia.
Eu quase sempre acabava me masturbando tendo em mente a visão de suas costas e da sua bundinha empinada que me levava ao êxtase. O prazer de ver meu pau sumir dentro daquela bundinha redondinha. A delicia que era meter nele de frango assado, olhando seu rosto e ele gemendo com aquela cara de machinho marrento. A língua dele no meu cu, fazendo eu me arrepiar todo. O entra-e-sai da sua pica no meu rabo.
Eu pensava sempre em como minha vida se entrelaçou tão harmoniosamente com aquele moreninho tesudo. Que meus dias de pegador safado, com Lucas, tinham se transformado em dias de imensa tranquilidade intercalados por mágicos momentos de acalorada paixão, que incendiava nossos corpos.
Uma semana antes do seu regresso eu dormi com a nossa ultima transa na cabeça. Bati uma punheta lembrando dos dedos de Lucas em mim, me massageando com um lubrificante. Os dedos do meu moleque me penetrando devagar. Ele me lambendo as costas e a nuca e seu pau duro na minha perna. Eu me masturbava e lembrava de quanto eu falei "vem" e ele veio.
Lucas colocando seu peito em minhas costas, segurando em minha cintura e acariciando meu peito. Eu gemendo e seu pau lentamente percorrendo meu rego. Eu empinando a bunda e ele cravando o cacete em mim. Lucio enfiando em mim seu pau, e eu gemendo e empinando a bunda. De quando ele começou a acelerar e aumentar a intensidade das estocadas, querendo gozar.
Lucas socando e nossos gemidos cada vez mais altos. Meu moreninho me fodendo enquanto eu empinava ainda mais a bunda. Suas mãos apertando minha cintura e seu pau mais duro ainda dentro de mim. Ele gemendo e rebolando de ladinho em minha bunda, falando que era muito gostoso meter mais uma vez no meu rabo, enquanto me lambia e me masturbava lentamente. Eu gemendo e ele sussurrando no meu cangote:
- Vai, goza... quero ver meu negão gozando com meu pau no rabo...
E eu não conseguia falar nada, apenas gemia. E Lucas me estocando com força e eu gemendo cada vez mais. Ele cravando fundo, gemendo alto e eu também, enquanto ele ia enfiando até o talo e gozando muito em mim. Eu acabei gozando também em suas mãos.
Nosso banho juntos, onde ele fez questão de me lavar, dizendo que estava se sentindo muito feliz ao meu lado.
Meu gozo com a punheta que eu bati lembrando disso tudo me fez dormir, sonhando com o reencontro com meu moleque gostoso.
Lucas chegaria no sábado, passei o dia me preparando para o nosso reencontro. Uma das minhas providencias foi conseguir o CD de Stella Maris para presentear meu menino amado. Na véspera da sua chegada eu toquei uma das faixas para ele, enquanto nos falávamos pelo telefone. A canção escolhida foi Fax de Lua de Eduardo Alves:
“Vê se essa noite
Você olha pra lua
Quem sabe ela te diga que sou eu
Que to ligado em ti
Que to na tua
E que pra dar esse recado ela acendeu
Com um milhão de watts de amor.
A lua cheia é um fax
Que eu passei pra você
Um outdoor brilhante em pleno céu
Coisa de louco todo papel ficou pouco
Jeito que teve foi escrever no ar
Só pra poder te alcançar.
Manda recado
Uma canção de retorno
Antes que alguma nuvem
Cubra minha “luagrama”
Manda recado
Numa estrela cadente
Coloque um selo de urgente
E endereça à minha cama
Para a minha caixa postal coração
Só não me faça esperar.”
Agora só me restava esperar Lucas e matar toda a saudade que eu sentia. Fuçando o Youtube encontrei essa faixa do CD de Stella Maris , estou postando para terminar esse relato com a voz melodiosa dessa cantora, que embalou um dos nossos últimos encontros antes da sua viagem.
http://www.youtube.com/watch?v=lxgaNQZMA0I
Stella Maris (Eu/Luciano salvador Bahia)
