Recomeçar [3x02]

Um conto erótico de Marcioads
Categoria: Homossexual
Contém 1914 palavras
Data: 24/08/2012 20:20:02
Assuntos: Gay, Homossexual

Continuando...

Em Março, a mãe dos meninos já estava pra sair, quase tudo certo, eu estava meio sem saber se tinha que fazer algo e o que fazer. Fui interrompido na minha linha de pensamento, por Will.

Will: - Lindo, posso entrar?

Eu: - Pode, entra aí.

Will: - Eu não devia te pedir nada, eu não me vejo em condições, nunca imaginei que chegaria tão longe, universidade publica, no fim do Cfc, que teríamos tanto luxo e tanto amor, enfim. Mas eu duvido que minha mãe tenha lugar pra morar, não queria deixar ela largada por ai, sem nada pra não voltar pra esse mundo.

Eu: - Olha lindo, sinceramente, não sei o que eu posso fazer, por que se eu fizer algo por você posso magoar o Wellington. Você sabe que ele não quer nem saber dela né?

Will: - Eu sei, mas não queria que ela voltasse pra vida que ela tinha antes, ainda mais com tantos filhos perdidos por ai.

Eu: - Prometo que vou pensar em algo, tudo bem assim?

Will: - Tudo bem, valeu lindo, você é o melhor, mesmo!

Eu me sentia meio de mãos atadas, quando eu tinha contado ao Well que a mãe deles seria solta e tudo mais ele nem quis saber dela, disse que ele fugiria de casa se eu o forçasse a vê-la, obvio que eu não faria nada disso, eles faziam apenas o que queriam.

Ricardo chegou em casa e foi ao meu encontro.

Ricardo: - Como eu amo vocês, sabia?

Eu: - Lógico que sei, somos maravilhosos.

Ricardo: - O que seria de mim se não tivesse encontrado você?

Eu: - Eu me preocupo mais com o que seria de MIM se eu não tivesse encontrado você, ia estar preso em uma vida infeliz e sabe-se lá o que seria de mim.

Ele me pôs no colo dele e começamos a nos beijar, era incrível o quanto eu via estrelas ainda ao beija-lo, o quanto era a melhor coisa do mundo estar ali com ele. Ele tirou nossas roupas muito rápido, ele era muito excitável, logo eu fui ao seu pescoço e sua orelha, ele pirava nisso também.

Fui descendo o beijo e mordisquei seus mamilos, ele adorava aquilo e eu adorava o corpo dele, aquilo era moldado, era muito bonito todo o conjunto, principalmente a disciplina que ele tinha com o corpo dele, ele se cuidava bastante.

Eu: - Não sei como você consegue sentir tesão em alguém tão relaxado com o corpo como eu!

Ricardo: - O que mais me interessa no seu corpo ta aqui. – Disse passando a mão no meu peito. – Seu coração.

Eu não resisti a essas palavras. Desci e fiz sexo oral nele do jeito que ele gostava, quando ele tava quase gozando, ele pediu que eu parasse, me virou e começou a lamber minhas costas e descer até meu ânus, onde ele deu um banho de língua caprichado e depois me penetrou.

Não era indolor, mas o prazer de estar naquela situação era coisa de outro mundo, fazer amor com seu amor é mágico, coisa de outro mundo. Eu adorava gozar sem precisar me tocar, só ele fazia aquilo comigo, daquele jeito que eu gosto. A maior parte fiquei cavalgando no colo dele e ele me beijava, sempre terminávamos de frente, com ele me olhando nos olhos.

Ficamos cansados depois daquilo e fomos tomar banho juntos. Não quis fazer mais amor, Lucas tinha que comer então eu levantei rápido e fui até ele. Agora que ele já andava ele estava terrível, tinha que deixar a porta da sacada bem fechada pra ele não mexer na ração dos cachorros.

No sábado, quando eu voltei da aula fui pra casa tomei um banho, me arrumei e fomos saindo. Tínhamos combinado de sair pra jantar em um lugar diferente todos os sábados pra conhecer os restaurantes de São Paulo.

Fomos em um que era mais uma lanchonete, faziam lanches muito grandes e bons, Ricardo sempre comia os mais saudáveis e eu os mais gordurosos. Will era igualzinho o pai, ele fazia academia a noite também e já estava sarado também, não muito, mas estava no caminho. Eu não me considero relaxado, não muito, só não gosto muito de malhar e não tenho essa disciplina, se eu tenho vontade de comer algo eu vou e como sem me preocupar, quando eu vou em doceria com o Well, a gente compra todas as tranqueiras.

No dia que eu fiquei sabendo que a mãe dos meninos foi solta, era dia 15 de março, eu fui com o Will buscá-la, ele nem foi na aula, Wellington nem desconfiava, eu não sabia bem o que fazer ainda, mas eu improvisaria.

Quando chegamos pra buscá-la ela abraçou o Will e a mim também.

Maria: - Que Deus te abençoe meu filho, brigada por ter vindo me buscar aqui. – Disse se referindo a nós dois.

Eu: - Magina, entra aí, você tem algum lugar pra ficar?

Maria: - Pior que não, mas pode me largar por aí, qualquer lugar serve, pode me deixar em baixo de alguma ponte mesmo.

Minha garganta deu um nó, eu não podia simplesmente deixá-la em baixo de uma ponte ou em algum albergue, eu não conseguia. Mas ao mesmo tempo não conseguia pensar em nada, não levaria até minha casa em respeito ao Well e a minha privacidade mesmo. Decidi instalá-la em um hotel até decidir o que fazer, mas não era um hotel luxuoso nem nada, era simples, mas ela teria teto e comida, até se reestabelecer.

Em casa...

Ricardo: - Você fez o que?

Eu: - Eu não podia deixá-la lá em uma ponte Ricardo, não tem como, é a mãe dos nossos filhos, e mesmo que não fosse, não da.

Ricardo: - Então simplesmente vamos pegar todos os mendigos na rua e colocar em um hotel, ta bom assim?

Eu: - Não to tentando resolver os problemas do mundo, to querendo fazer minha parte por alguém que eu amo, pelo meu filho...

Ricardo: - Tudo bem, você está certo. Só pensa logo no que vai fazer, ela não vai morar pra sempre em um hotel, mesmo que seja do seu dinheiro, não acho justo.

Eu tive uma ideia, uma solução pra ela. Eu alugaria uma casa pra ela, um cômodo de cozinha, uma coisa simples, pra ela viver, seria seu fiador e por enquanto pagaria o aluguel.

No dia seguinte, eu fui até uma imobiliária conhecida e vi uma casinha bem localizada, simples pra ela. Paguei seis meses de aluguel adiantado e assinei toda a papelada. Liguei e contei ao Ricardo, que não ficou muito feliz, mas achou melhor que eu bancar um hotel pra ela. Contei a ela que ficou muito grata e empolgada com a ideia de morar em uma casinha simples, mas sem problemas e sem ser um albergue.

Na manhã seguinte, na universidade que eu leciono, descobri que precisavam de auxiliar de limpeza, contei a história a diretora que me ajudou, como éramos amigos e ela não me deixava na mão, consegui o tal emprego pra ela. Ela começaria na semana seguinte.

Eu fui até ela no Hotel novamente.

Eu: - Olha Maria, eu consegui esse emprego pra você, não é grande coisa, não dá pra enriquecer, mas eles tão dispostos a te dar o emprego. Você vai trabalhar de segunda a sexta, de manhã e a tarde. Logo logo eu vou comprar alguns moveis pra você poder mudar pra casa já. Tudo bem?

Maria: - Nossa fio, você já fez de mais por mim, nem sei como te agradecer, vou rezar muito por você.

Por incrível que pareça ela não era velha, ela tinha em torno dos 37 anos. Mas era bem sofrida, tinha uma vida difícil, dava pra ver no rosto dela.

Quase tudo estava certo pra ela, só não tinha móveis na casa ainda. Conversei com o Ricardo, apesar do dinheiro ser meu, eu acho importante a comunicação. Então, ele reclamou um pouco mas autorizou eu comprar o elementar: Geladeira, Fogão, Cama, uma TV e maquina de lavar. O resto ela podia ir comprando aos poucos.

Will foi até mim.

Will: - Lindo, muito obrigado, você é dez, mil, um milhão, você não existe. Valeu por tudo que você tá fazendo por ela, eu não vou dizer que morro de amores por ela, mas eu não quero vê-la na lama.

Na primeira semana, ela foi ao trabalho todos os dias, estava indo muito bem. Eu realmente acreditava que ela tinha se redimido e aprendido muito com tudo que passou.

Faltavam poucos dias pro meu aniversario. Era dia 22 de março. Uma quinta feira, quando eu cheguei na faculdade, minha aula foi interrompida pela diretora que tinha pedido pra falar comigo, eu logo me preocupei, mas passou rápido.

Diretora: - Sabe o que é professor? Sua amiga, a faxineira, ela não veio nem um dia essa semana, queria saber se ela tá bem?

Eu: - Ué, que eu saiba sim. Ela não veio nem um dia dessa semana?

Diretora: - Não, eu estou preocupada.

Eu: - Eu vou averiguar a situação hoje assim que eu sair da escola a tarde. Obrigado pelo aviso.

Diretora: - De nada, só queria saber se tá tudo certo.

Eu fiquei preocupado com aquela noticia, eu achei que estava tudo certo. A hora não passava, mas quando chegou, peguei meu carro e fui voando até a casa.

Quando cheguei lá, estava um cheiro muito forte no ar, um fedor na verdade.

Eu fui entrando com a minha chave, quando entrei na casa, não tinha nada, quando digo não tinha nada, é porque literalmente não tinha nada. Os poucos móveis que eu dei não estavam mais lá, não tinha nem sinal de gente por lá. Só uns papelões e umas cobertas no chão, quando eu me virei tomei um susto com dois mendigos lá dentro.

Mendigo1: - Que que cê quer aqui no nosso cafofo?

Eu: - Cadê a dona dessa casa? Cadê a Maria?

Mendigo1: - Aquela moça que morava aqui? Ela deu a chave pra nois ali perto do boteco, disse que nois podia fica aqui que não tinha dono agora que ela tinha saído.

Eles fediam muito, tava horrível ficar no mesmo lugar que eles. Eu fiquei muito bravo, não tem jeito, a gente quer dar segunda chance pra quem não merece, alem de vender os móveis ela deixou a casa que eu aluguei pra ela, paguei seis meses adiantado, pra dois mendigos.

Eu achei aquilo o cumulo de me fazer de idiota. Não sabia nem o que dizer.

Eu: - Vocês precisam sair dessa casa, ela é minha, tá alugada no meu nome. Quero que vocês desocupem.

Mendigo2: - Nois num vai sair daqui não, ta entendendo? Não tem dono, então porque nois não pode ser os dono?

Eu: - Porque eu aluguei essa casa no meu nome, sinto muito, mas não posso deixar vocês aqui.

Me virei e peguei meu celular pra falar com o Ricardo, mas naquele cômodo estava sem sinal, sempre que a gente precisa do celular ele fica sem sinal e deixa a gente na mão, fui andando pela casa, que era pequena procurando sinal, até que achei sinal do lado de fora, no quintal.

Disquei o numero do Ricardo, quando fui completar a ligação, alguma coisa me atingiu e eu fiquei desacordado...

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Bom gente, ta aí mais uma parte do conto espero que vocês gostem, desculpem a demora pra postar, prometo tentar postar outra parte mais rápido mas esses dias tá muito corrido pra mim. Muito obrigado pelo carinho nos votos, comentários e e-mails. Qualquer crítica e sugestão são bem vindas.

E-mail para contato: marcio.casadoscontos@hotmail.com

Até mais ;)

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Comentários

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Posta logo viu, quase tive um infarto só de não ler mais srsr !!!!! NOTA 10

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Nohhhhh......esperando continuação....10...

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Cara pensei que eu teriaque liga para cia para sabe aonde tu tava porque vc tinha nos deixado na mao nao fais isso mais nao por favor e nao demorra para posta

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Lindo, você sempre arrasa. Eu sabia que ela ia jogar a chance que teve pela janela. Te amo amigo, posta logo o próximn. Ale

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Caramba essa mulher e uma baita vagabunda ladrona, mais vc foi certo de dar uma 2 chance a ela se ela nao aproveitor o problema nao e mais seu. Tomara que de rudo certo. Ah posta logo pr favor.

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Ser correto é algo complicado e o mais provável é que o mundo se corrompa cada dia mais, infelizmente! É muito bom ainda ler algo como seu conto e perceber que ainda existem pessoas como você! Parabéns!

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eu ralmente acreditei na mudança dela, mas existem pessoas que simplesmente não querem ser ajudadas oque é uma pena. mas vc me deixou preocupada com esse final posta o proximo logo por favor. amo sua história

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Nossa preciso saber da continuação por favaor posta hoje URGENTE,marcio teu conto é viciante. :)

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as vezes ser bom demias acaba se tornando um tolo,infelizmente no mundo ainda existe pessoa má,que não aprende a lição.

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ahhhhh, pqp, foda essa --', jah disse q amo seus contos? eh uma realidade. obrigado pela leitura.

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Ainda não sei se foi ela que realmente fez tudo isso, mas se foi, não tenho nem palavras. É sempre assim: quem ajuda os outros uma hora se fode! (desculpe a expressão). Mas se você está nos contando tudo isso hoje é sinal de que você está bem, e isso que importa. Sua história é maravilhosa, e essa semana tem sido ótima no site. Você continuou o seu conto, o Rafa voltou a postar, o Matheus e o My Way também. Perfeito, meus autores preferidos todos juntos. Só faltou o G. Froizz voltar. Grato pela leitura. Abraço.

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Nossa inimaginável você ficou ingênuo de mais cara toma cuidado gentileza gera gente folgada....

Até mais lindo...

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