• 10x02 - Festa
“–... E José...? Seu pai sabe desse namoro?”
José calou-se, e meu pai concluiu:
– Aposto que não... – Pôs um sorriso cínico no rosto e saiu.
José olhou pra mim e apertou a minha mão; não pra magoar, mas sim pra mostrar que ele estava ao meu lado e que não queria me largar.
Meu pai saiu assobiando e feliz.
...
Nesse momento Eu percebi: Meu pai não era o maior problema. Ele aceitara nosso namoro. O pai de José era a única pessoa que nos impediria de continuar com o namoro. Esse pensamento me fez ficar tonto. José me segurou e levou-me até o sofá. Eu estava sem chão.
José ajoelhou-se, me segurou pelo queixo e me beijou no meio da sala. Meu pai não estava lá, não havia problema. Ele tirou a mão do meu queixo e pôs em minha nuca como se não quisesse parar com aquele beijo. Enfim me desprendi do beijo. Por mais gostoso que estivesse Eu precisava perguntar o que acontecera:
– Qual o problema com o seu pai?
José hesitou por alguns segundos, mas depois respondeu:
– Ele é vereador da cidade e talvez a carreira politica dele seja abalada por essa noticia. Mas quer saber? Estou contigo e é isso o que importa.
Eu olhei pra ele, sorri e disse:
– Eu te amo, mas... Leve-me pra cama?!
Ele abriu um sorriso me pôs no braço e me levou em direção ao meu quarto. Deitou-me na cama e começou um novo beijo. Dessa vez Eu não tive medo e o beijei com muita vontade. Pude comprovar uma coisa: Eu gostava mais de nossos beijos quando Eu estava na ponta do pé. Realmente, Eu implorava carinho. Depois do beijo José me entregou uma caixinha retangular. Abri; era uma pulseira de ouro com o nome “Be My Lover” e cinco estrelas ao redor.
José trancou a porta do meu quarto e voou em cima de mim. Eu pus, imediatamente, meu presente no criado mudo ao lado. Não sabia o que estava acontecendo naquele momento. Um calor subiu sobre meu corpo e Eu desejava cada vez mais o corpo de José. Ele me beijava e toda vez que ele tentava sair Eu o puxava, com minhas pernas, para perto de mim. Ele começou a morder minha orelha e Eu beijando o seu pescoço. Quando ele disse, já arrancando as calças:
– Me chupa!? Eu preciso...
Na hora Eu gelei e ele viu minha cara de preocupado. Passei de moreno claro para uma cor pálida. Eu não tive outra reação a não ser correr para o banheiro e trancar a porta.
José veio atrás de mim e falou:
– Por favor, não faz isso! Há dias que Eu quero que isso aconteça e você me deixa assim? Eu estou no ponto e Eu sei que você estava curtindo. Fiz algo errado?
Eu enfim conseguira falar:
– Não. O erro é comigo. Desculpe-me!
Ele estava atrás da porta quando disse:
– Espera um momento... Eu sou seu primeiro?
Mesmo com vergonha consegui falar:
– Sim! Por favor, me entenda! Não fiz por mal. Só acho que cada coisa...
– Tem seu tempo – Ele me interrompeu, mas falou a coisa certa. – Pode sair do banheiro. Eu juro que mesmo te querendo Eu resisto à tentação.
Eu sai do banheiro. Estava quase chorando de vergonha. Ele percebeu minha reação e ficou preocupado. Mas antes que ele falasse alguma coisa, fiquei na ponta de pé e o beijei. Esse é o beijo que gosto. Ele me puxou, me pôs na cama e disse:
– Eu não vou fazer nada que você não queira. Mas pelo menos uns sarros têm que acontecer.
Eu não vou negar, adorava o jeito que ele tentava impor ordens.
José deitou-se na cama e Eu deitei por cima. Abri minhas pernas ao modo que minha bunda ficasse em cima de seu pênis. Ele adorou. Pôs a mão em minha cintura e descia até a bunda. Ele sabia como mexer comigo. Ficamos assim até que Eu decidi deitar sobre o peitoral dele (Nessa hora comprovei o obvio: O corpo de José era rígido como uma pedra) e comecei a conversar, quando logo depois peguei no sono.
...
Aquela era a noite mais feliz da minha vida. Mas muita coisa iria acontecer.
...