Agora estou aqui, taça rasa de vinho entre os dedos, corpo exausto a relaxar sobre o colchão, olhar fortuito no horizonte negruminoso pontilhado de uma infinidade de estrelas boemias espalhadas pelo manto celeste.
Ele se foi, chega a hora e ele tem que ir, toda vez é assim! Antes de começar eu já sei o final, eu sozinha sobre os lençóis embebidos no nosso suco do amor e ele a voltar para qualquer lugar longe de mim. Eu o amo, não tenho dúvida que o amo. O amo antes durante e depois e em cada um desses estágios tem uma característica própria, um rito.
Antes...
Ele me liga ou eu ligo! Falamos, combinamos e nos excitamos verbalmente. Ele adora sexo verbal, fica excitadíssimo quando falo indecências ao seu ouvido. Sempre pede pra dizer o que estou com vontade de fazer com ele e ao passo que vou falando e ele vai gemendo e se masturbando pra mim. Também me masturbo enquanto nos falamos. Dou gemidinhos safados e gritos de prazer enquanto falo com ele e com uma mão me acaricio deliciosamente.
Quando nos encontramos fazemos tudo que falamos antes ao telefone.
Depois é assim, ele se vai e eu fico sentindo seu cheiro, lembrando o que fizemos e pensando nas frivolidades da vida.
Sempre acabo tomando um gole de vinho! Acho que é pra digerir a antropofagia vivenciada e sepultada no vazio da partida. Deixando para trás só lembranças e resíduos fluídicos de nós a falar da efemeridade da vida humana. Assim sofro essa filosofia fisiológica demoradamente, tomo um banho e também... Deixando atrás de mim num quarto que a pouco foi o céu... Os pedaços do paraíso gozado. Os amores eternos enterrados nos segundos de prazer que duraram as horas de encontro, sexo e ternura.
Eu, Ludd, branca, jovem faminta, gostosa, livre tanto quanto nos permite as grades da nossa cultura. Ele Ítalo, meia idade, maduro, independente, casado, e voraz amante... Nós, um banquete de luxuria e devassidão, liberdade para gozar em plenitude, sem apegos ou cobrança. Amamo-nos intensamente e sempre que podemos sem regras, limites, imposições...
Hoje foi diferente. Ele ligou-me cedo, por volta das nove e disse-me: - olá minha orquídea Selvagem! Tens néctar para ofertar ao seu colibri sedento? Sempre lhe respondo do mesmo modo: - saibas que não tenho néctar, eu sou néctar, puro e cristalino disposta aos sedentos colibris que vagam famintos pela vida.
Pois estou salivando só de imaginar o prazer que me abrir suas suaves pétalas e meter lhe generosamente a minha língua a sugar-te oh néctar divino. Quero percorrer seu corpo delicioso com a suavidade de uma brisa manhosa e penetrar suas cavidades de modo atrevido e intenso a degustá-la por inteiro... Conte-me onde anda sua mãozinha hábil?
E eu digo-lhe: - ela passeia por grutas úmidas e arranca-me suspiros e gozos ao som de sua voz deliciosa!
Hoje levarei comigo um amigo! Disse-me ele. O que achas?
- acho que ele será muito bem vindo! Já faz tempo que não recebemos visita! Disse lhe.
Então te prepara orquídea que hoje dois colibris sorveram o sei néctar.
Fiquei muito excitada com a novidade.
Quando foi às dezessete horas ele me ligou dizendo que estava saindo da empresa e que passaria em casa para pegar-me. Desci e o esperei na frente do prédio. Não tardou ele chegou estava acompanhado de um belo homem mais jovem que ele e muito belo.
A porta foi gentilmente aberta e entrei fiquei entre os dois. Ali mesmo sem muitas palavras começamos a nos amassarmos primeiro ele beijou-me e já apertou meus peitos arranco-os para fora da blusa e passou a massageá-los e a sugá-los suavemente. Seu amigo apreciava tudo com olhar sereno. Pude ver sua excitação a formar um volume em sua calça e não demorei a palpá-lo avidamente. Minha mão serelepe foi cada uma para uma calça a vasculhar aqueles cacetões rijos.
Iniciei uma punheta bem devagar enquanto os dois marmanjos mamavam meus peitos com desvelo. Tenho verdadeira sensibilidade nos seios, e Ítalo como sabedor disso sabe explorar bem esse ponto. Ele suga suave, depois avidamente, alterna chupadas leves com mordidas de leve com chupadas mais vorazes. A essa altura já estou toda molhadinha. A minúscula calcinha que uso já está toda ensopada de néctar de minha xaninha.
Ítalo deita-me no colo de seu amigo e abre minhas penas ficando com meu bocetão arreganhado enquanto ele entre minhas pernas abertas começa a brincar com minha xaninha. Primeiro um dedinho, depois dois. Enfia, mexe, aperta, a calcinha puxada de lado fica a cada instante mais molhadinha. E eu já estou com o mastro duro do amigo do Ítalo enterrando até minha garganta num boquete delicioso. Vamos assim nessa putaria deliciosa até o motel. Já sem calcinha desço e acompanho os dois caralhudos até o quarto. Entrando nos despimos os três e reiniciamos a sessão de boquetes. Eu chupo os dois ao mesmo tempo. Que delicia. Punheto e chupo! Falta fôlego pra dois caralhos tão grandes e duros, mas eu dou conta. Sou esforçada em tudo que faço. Assim chupo- os demoradamente e levou os dois a loucura.
Ítalo é o primeiro a foder-me enfia bem devagarinho em minha xaninha e vai bombando cada vez mais forte, enquanto gemendo na vara vou rebolando e chupando seu amigo.
Fazemos de tudo de frente de costas por cima por baixo, cavalgo. Cada um mete em mim por vez ora na xaninha ora no cuzinho e assim fodemos demoradamente. Até uma dupla penetração deliciosa. Quando os dois roludos fazem um delicioso sanduiche de mim um metendo na xana e o outro no meu cuzinho e bombam forte, metem fundo, estocadas e mais estocadas, até que explodem pela terceira vez num jato de porra quente a coroar nossa orgia. Gozamos os três num sexo maravilhoso e depois os homens se vão e eu fico aqui sozinha a gozar a apoteose desse momento. Na pureza e inocência da alma humana que tão frágil se finge forte, mas que na verdade nada mais é do que carne, deliciosamente carne.
Isso aconteceu a poucas horas e ainda sinto o aroma do nosso gozo, o ritmo do nosso sexo...