Primeiro Namorado - Parte 5

Um conto erótico de Dirtyboy
Categoria: Homossexual
Contém 2222 palavras
Data: 28/08/2012 23:10:59
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Mais uma parte para vocês! Porém essa ficou um pouco esquisita, digo isso porque eu li tudo e achei isso, e também não estava inspirado. Mas o que importa é o que vocês acham : ) Não faço a minima ideia de quando postarei a próxima, então... Boa leitura seus lindos :* Ah, é muito obrigado pelos comentários, principalmente ao NinhoSilva, quero que você me dê algumas dicas para o decorrer da história seu lindo! E Luke17 (eu ri do seu último comentário).

Parte 5 – Perdão

Eu tossi muita água, e a sensação de franqueza tomava meu corpo gelado e pálido. Sentei e respirei fundo. Como eu me sentia mal! Tremia cada vez que um vento frio soprava em mim...

— Calma, calma meu amor – disse Sara me apertando contra seu peito.

Quando eu me toquei que quase morri, comecei a deixar as lágrimas rolarem sobre o meu rosto. Eu estava passando por uma angústia muito grande, eu vi a morte de perto. Solucei algumas vezes, e tentava dizer alguma coisa, mas nada saia da minha boca. Eu estava tão assustado, que nem tinha percebido o Henrique do meu lado.

— Ele precisa se aquecer ou vai ter hipotermia... – Henrique disse me tirando do abraço de Sara e me pegando no colo, eu passei meu braço ao redor do seu pescoço e encostei minha cabeça no seu peito e tentei me acalmar.

Nunca esperei isso da parte dele. Ele não gostava de mim e eu tinha certeza disso. Quando um vento forte passou entre a gente, e eu estremeci. Ele me apertou mais forte e disse ou meu ouvido:

— Fica calmo Hugo. – o meu nome soou agora com um pouco de carinho.

Antes só o escutei falando o meu nome ironicamente, essa foi uma coisa nova pra mim.

E eu gostei.

Ele desviou da festa e foi andando para o fundo da casa, e isso demorou um pouco, porque a casa não era pequena.

Acalmei-me um pouco, e relaxei nos seus braços. Sentindo-me seguro com ele. Mas eu sabia que isso não duraria muito, então tentei ficar o mais atento possível e sentir tudo. Quando entramos na casa, o vento parou e minha tremedeira diminuiu. Ele subiu alguns degraus, andou mais um pouco e entrou em um quarto, e me colocou sentado em uma cama de casal.

— Tem que tirar essas roupas molhadas. – ele falou quase um pouco autoritário. — E esses sapatos. – disse ele se abaixando e desamarrando meus cadarços. E não estava acreditando nisso.

Quanto ele terminou, jogou os dois pro lado e levantou. Olhei no fundo dos seus olhos e busquei o motivo de tudo isso. Ele então segurou na barra da minha camisa, e a levantou. Mas eu o impedi colocando minha mão na sua. Não queria que ele me visse sem camisa.

— Não... não precisa. – disse com um pouco de vergonha.

— Então... pode tirar no banheiro, eu te empresto uma roupa. – ele falou apontando para uma porta branca. — Aproveita e toma um banho quente. – ele foi em direção ao uma espécie de closet aberto e pegou uma toalha branca e jogou para mim.

Depois ele jogou uma camisa, um short e uma cueca box preta.

— Acho que essa dá em você. – ele brincou. Mas eu estava desconfiado, e também não entendendo nada, ainda o olhava um pouco receoso.

Apenas fui para o “banheirinho” dele, que parecia que tinha o tamanho do meu quarto. Tirei minha roupa e fiquei um bom tempo embaixo daquela água quente gostosa, que aos poucos reanimava meu corpo. E me ensaboei para tirar o cheiro de cloro. Vesti a roupa dele, que ficou folgada em mim, e sai. Ele estava com uma calça seca e outro sapato e sem camisa e secava o cabelo com a toalha. Então eu paro. E ele vira para mim e depois dá um sorriso. Demora um pouco, mas então ele me pergunta:

— Você quer dormir hoje aqui? – sua pergunta me surpreendeu. E muito.

— Como? – perguntei, só para ter a certeza.

— Eu tenho que esclarecer algumas coisas para você, eu não queria... não queria... – ele então para e olha para o lado.

Depois anda até seu closet pega uma blusa limpa, a veste.

— Me espere aqui, tenho alguns convidados para me despedir. – disse ele quando passou por mim.

Ele estava me pedindo isso mesmo? Eu estava confuso, o que ele queria me dizer? E se eu fosse para casa? Ah meu Deus!

Jogo-me na cama macia e olho para o teto branco e espero...

Espero... e espero. Olho para o meu relógio. Era uma e meia da manhã. Então o tédio me faz levantar e olhar suas coisas. Tinha umas fotos dele com alguns amigos, um notebook, e livros em cima de uma escrivaninha que fazia uma curva junto com a parede. Entrei na parte do seu closet e vi umas das dezenas de roupas e sapatos que ele tinha, muitos livros e uma parte só de CDs. Abri uma gaveta que tinha papéis e mais papéis. Uma parte com vários brinquedos.

Ele era organizado. Enquanto eu era um bagunceiro de primeira, meu quarto nunca ficava arrumado. Andei mais um pouco e vi uma foto dele quando era mais novo sentado ao piano e dando um sorriso lindo de uma criança inocente...

Então ele tocava?

— Hugo? – ele pergunta me fazendo dar um pulo.

Eu realmente não sabia onde me esconder agora. Eu estava fuçando o quarto dele. Acho que fiquei vermelho, e quase gaguejei quando disse:

— Desculpa... eu...

— Não se preocupe, eu não ligo. – ele disse sorrindo e voltando para o quarto, e eu o segui.

Ele sentou na cama, e pediu para que eu sentasse também. Sentei, e então ele pega uma caneca branca e em entregou. O cheiro do chocolate estava forte. Eu sinceramente não estava entendendo nada. Segurei a caneca pela asa e assoprei um pouco, fazendo a cobertura branca do chocolate dar voltas. Dei um gole e depois suspirei. Estava bom, e aquecia meu corpo.

— Por que tudo isso? – perguntei depois olhando no fundo dos seus olhos.

Ele hesitou, e não respondeu.

— Eu pensei que você me odiasse... – ele fechou a cara.

— Eu não te odeio. – respondeu apenas.

— Não é o que parece... você me bate, me humilha, brinca com os meus sentimentos... – eu tive que parar de falar, porque cada vez que eu falava uma coisa parecia que seu rosto ficava mais infeliz.

— Você tem razão... – ele admitiu. — Mas... estou arrependido. – disse sem olhar meus olhos.

Arrependido?

— Me arrependo de cada momento em que encostei minha mão em você com a intenção de machucá-lo... – suas palavras saíram de forma verdadeira. Então olhei para seus olhos azuis. Como eles eram lindos...

Eu estava estático com toda essa nova descoberta. Dei outro gole no chocolate quente, e coloquei a caneca no criado-mudo.

— Por favor, Hugo, me perdoa? – ele pediu de uma forma que amoleceu a raiva que eu tinha dele.

— Henrique, eu... eu não sei nem o que dizer, você uma hora me bate, e outra me pede perdão... você não está bêbado, está? – perguntei sério.

Ele então começa a rir.

— O que foi? – perguntei querendo saber o motivo da graça.

— Não, eu não estou bêbado. – ele riu mais um pouco. — Pelo contrário, eu estou bem sóbrio e tenho consciência de tudo que eu estou falando. – ele chega mais perto. — Então, me perdoa? – seu hálito mais uma vez tomou conta de mim, que me fez até ter arrepios.

— Eu não sei Henrique...

— Sabia que seus olhos são lindos? – ele perguntou, mas eu não acreditei que isso tinha saído da boca dele. Demorei um pouco olhando para ele, com certeza tinha corado agora.

— Não é a primeira pessoa que me diz isso... – comentei quase friamente.

— Sabia que eu adorei ver seu rosto corando agora? – ele perguntou se aproximando mais.

E se fosse outra brincadeira dele?

— Não sabia, e nem queria saber. – sim, eu estava começando a ficar nervoso com a proximidade dele, e seu perfume estava me fazendo...

— Eu também adoro seu sorriso... - hã? Quando foi que ele me viu sorrir mesmo? — E seu jeito marrento... – ele disse perto do meu ouvido. — E...

— Não faz isso comigo... por favor... – sussurrei.

— Fazer o que? – perguntou ele baixinho. — Isso? – beijou meu pescoço.

Eu imediatamente levantei da cama.

— Henrique, você não é gay cara! Para de fazer isso comigo! Isso machuca. – disse sério.

Ele me olhou sério, levantou e ficou bem próximo, a ponto de sentir sua respiração pesada.

— Não estou brincando agora. – disse sério.

Eu acreditei. E por isso comecei a ficar mais nervoso do que estava. Meu coração começou a bater mais rápido enquanto ele passa os dedos pelos meus cabelos - que já estava um pouco grande - até chegar a minha nuca onde ele faz um carinho. Eu paralisado tento dizer alguma coisa.

— Henrique, eu... – ele me silenciou com seus lábios.

Primeiro eu resisti, não deixando que sua boca encaixasse na minha, porém ele com a sua outra mão me apertou contra seu corpo, me fazendo delirar com sua pegada. Minha boca quase que automaticamente abriu, deixando espaço para sua língua intrometida. Chupei sua língua quente e gostosa com mais ousadia do que pretendia, depois ele puxou meu lábio inferior com os dentes. Minha mão então percorreu seu peito por cima da camisa, enquanto ele mordia meus lábios com os seus.

Então ele para o beijo e tira sua camisa e me olha com um sorriso safado e volta a me beijar. Sua barba por fazer, arranhava levemente meu rosto e eu estava adorando isso. Onde estava meu juízo de novo? Que ele ficasse onde estava, porque eu estava adorando isso!

Passei minha mão no seu peito musculoso, enquanto ele beijava e mordiscava meu pescoço me fazendo enlouquecer. Voltei a beijar aquela boca, que naquele dia tanto quis beijar, e o meu fogo só aumentava. Henrique então passou com sua mão pelas minhas costas e chegou a minha bunda, onde ele apertou. Ele aproveitou e puxou minha camisa (que era dele) e nossos corpos se encontram. E eu no ápice do meu afoitamento comecei a desabotoar sua calça, e tentar tirá-la. E ele também afoito, terminou de tirar com o sapato e tudo.

Eu não estava me conhecendo nesse momento, eu estava muito... qual a palavra certa... ‘puto’, ‘vadio’?

Então ele ficou apenas de cueca na minha frente. MEU DEUS ME AJUDE, que cara gostoso era esse!? Ele me abraçou e voltou a beijar como se estivesse sem fazer isso há anos.

Ele me conduz até a cama e me joga nela. Então o observo melhor. Suas pernas e coxas malhadas, seu volume torando na cueca, uma barriguinha que parecia que foi esculpida pelos deuses, um peito delicioso e uma cara de safado que eu estava começando a gostar. Ele ficou em cima de mim e começou a brincar com sua língua nos meus lábios, e eu tentando beijá-lo, mas ele recuava.

— Me beija – quase implorei.

— Onde você quer que eu te beije? – disse ele me provocando.

— Na boca...

Ele então beija meu pescoço, morde minha orelha, depois com sua língua, segue a linha da minha clavícula. Me matando de excitação.

— Por favor... – ele então volta a me beijar na boca e tira meu short ao mesmo tempo, me deixando apenas de cueca.

Então meu corpo para. E minha maldita consciência volta. Eu sabia o que ele queria, e o que eu queria também, mas, era o momento certo ou não tem momento para essas coisas?

O meu corpo não só parou por causa disso, mas também por causa de outra dúvida. Levantei da cama e fiquei de costas para ele.

— O que foi? – ele perguntou um pouco assustado.

— Eu... eu não sei por que diabos você fez isso! – quase gritei.

Eu estava desesperado, não queria me apaixonar por ele!

— Você também quer... – ele levantou e eu me afastei.

— Eu não quero. – disse “tentando” ser frio.

— Ah não? – sua ironia era forte. — Então porque sua língua estava enterrada na minha garganta há poucos minutos? – disse andando na minha direção lentamente.

— Não queria te deixar no vácuo! – respondi.

Ele parou, e começou a rir. Riu muito mesmo.

— Qual é a graça? - perguntei sem reação.

— Então quer dizer que me beijou por pena? – disse ele ainda rindo.

Não respondi.

— Ok, então... – ele virou e pensou e parou de rir.

Andou até bem perto de mim e me abraçou. Depois cheirou meu pescoço, passou a ponta do nariz nele e depois disse sussurrando ao meu ouvido:

— Fica comigo essa noite... – pediu.

Eu não ia aguentar se ele ficasse me pedindo desse jeito.

— Por favor... – ele implorou beijando minha bochecha e roçando sua barba no meu rosto.

E eu não aguentei.

— Só essa noite... – ele me agarrou e me jogou na cama de novo.

Me beijou com ferocidade, enquanto eu apenas estava me entregando a ele. Mas não totalmente. Ele segurou meu cabelo e puxou ele um pouco pra trás para poder dar um chupão delicioso no meu pescoço. Eu agarrava suas costas vigorosas e as arranhava quando ele me apertava forte. Eu sentia o pau dele roçando no meu, e era uma sensação que nunca tinha sentido, então eu me contorcia de prazer embaixo dele. Quando ele tentou tirar minha cueca, eu o afastei.

— Não vou transar com você... – disse olhando seus olhos azuis ficarem tristes.

— Por quê?

— Não basta minha companhia? – lhe dei um selinho.

Ele hesitou.

— Basta... por enquanto. – ele voltou a me beijar.

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Comentários

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Se isso é um conto esquisito, meu amigo, desejo que todos os teus capítulos sejam esquisitos, muito bom... essa narrativa de gato e rato sensual ficou, muito, mais muito boa mesmo. Parabéns.

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Nao fico esquisito, nao, ta muito bom, ta envolvente… parabens!

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Comecei a ler essa série na terça e já estou totalmente enlouquecido esperando a continuação!! Muito boa escrita, e o conto é lindo! Parabéns

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Muito bom e muito bem escrito. Parabéns, 10, continua logo

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NADA DE ESQUISITO, ESTÁ MUITO BOM, SE EU PUDESSE EU DAVA MAIS DO QUE UM SIMPLES 10 A VC...

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Esquisito? Hãm? Na boa, foi muito bom esse capítulo. Além da narrativa ter melhorado. Só não vai separar os pombinhos e fazer o Hugo ter um ataque de histeria pensando que o Henrique irá deixa-lo, Okay?! Minha ajuda? Acho que você não precisa, pois tu es muito criativo. Mas se quiser conversar...

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Tah eskisito demais esse conto...bem mais q os outros e espero q fikem mais eskisitos ainda...

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