Estava jogada na cama devorando um livro, quando o interfone toca. Fui atender, e confirmei, era a Mi, chegou no tempo dela, perto das 15h. Ela subiu até o apartamento, a recebi com um sorriso, retribuído, um abraço e um singelo beijo na bochecha, quase que no canto da boca. Perguntei se estava tudo bem, ela sentou no sofá, ofereci algo para beber, ela riu, sem jeito, e disse que já tinha bebido de mais na noite passada, como sempre. Se desculpou, falei que não havia motivos, que já estava acostumada, e ri também. A conversa ficou silenciosa, perguntei se ela iria na mãe dela, respondeu que sim, e com uma pergunta, o que eu faria o resto do dia. Respondi que nada, estava lendo um livro, já fiz uma enorme propagando, ela pediu para dar uma olhada, já tinha ouvido falar nele também. Fui obrigada a levá-la até meu quarto, afinal, deixei o livro na cama quando ela chegou. Ela se sentou na cama e foi folhear o livro, enquanto eu a observava de pé. Voltei a ficar muda, me sentindo no mínimo monossilábica. Me sentei ao lado dela na cama, me ajeitei deitando, e olhando pra ela. Ela riu, quase que sem jeito, eu ainda mais sem jeito, fui de encontro à ela, e a beijei.
Um beijo tranquilo, demorado. Fomos aos poucos nos abraçando, nos aproximando, nos ajeitando na cama. As mãos passeavam pelos nossos corpos. As bocas se descolaram para recuperar o fôlego. Ela abaixou a cabeça, e fui beijando seu rosto, percebi que ela não estava muito bem, falei baixinho em seu ouvido, "quer conversar?", ela me olhou nos olhos, e respondeu prontamente que não, me preenchendo a boca com um beijo ágil, enquanto voltava a me deitar e cama e colocar seu corpo sobre o meu. Ela colocou uma de suas pernas entre as minhas, meio abertas e com um dos joelhos dobrados. Percorri minhas mãos pelas suas costas, levantando um pouco sua blusa e passando os dedos pelo cós da calça, ela estava com os braços apoiados na cama acariciando meu rosto e meu cabelo. Levantou sem tronco, e tirou sua blusa, sorri, passando as mãos em seu quadril e abrindo o botão e o zíper de sua calça. Seu olhar já estava diferente, não parecia mais tão distante, fez com minhas roupas o mesmo que fiz com as dela, tirou minha blusa e abriu minha calça, deitando seu corpo quente agora sobre o meu, com o mesmo calor. Senti meu coração disparar, minha pele arrepiar, a respiração ficou ofegante, mesmo sentidos estavam despertos nela. Abri minhas pernas, dobrando os joelhos e ela ficou com seu corpo entre elas, nossas pernas inquietas faziam pressão, querendo unir ainda mais nossos corpos. Minhas mãos percorriam seu corpo, suas costas, seus ombros, seu cabelo. Coloquei as mãos em sua bunda, e depois por dentro da calça, tentando tirá-la. Ela se levantou, e tirou a calça, enquanto eu fazia o mesmo com a minha. Sua lingerie era rosa bem claro, quase um tom de nude, com estampa de flores roxa, calcinha pequena, quase fio. A minha era coral, calcinha estilo shortinho, mas de renda. Ajoelhadas na cama, puxei seu corpo de encontro ao meu e a deitei, arrancando um sorriso safado enquanto mordia os lábios.
Me enlouqueceu, e fui por cima dela, beijando sua barriga, abrindo e dobrando suas pernas, ficando com meu corpo entre elas, sentindo ainda mais seu calor. Minhas mãos, meus dedos, mantinham suas pernas afastadas e apertavam suas coxas com muito desejo. Minha boca beijava seu ventre, percorria sua pele com a língua, fazendo ela arrepiar, mordia de leve seu quadril, beijava seu umbigo. Sentia seu corpo arquear, cada vez mais inquieto, sua respiração ofegante passou para suspiros e gemidos contidos. Minha boca foi de encontro aos seus seios, tirei seu sutien enquanto passava meus lábios nos dela, quase um beijo, provocador. Desci a boca até seus seios, agora sem o sutien. Minha língua percorreu todo o contorno, meus dentes não se continham e mordiam de leve, na verdade queria deixar marcas, marcas de tamanho desejo. Puxei os mamilos com os lábios, e ela gemeu mais alto. Continuei com os movimentos, enquanto o outro seio era envolto pela minha mão, puxando de leve com os dedos o mamilo. Ela me abraçava, empurrava seu corpo de encontro ao meu. Suas pernas, seu quadril, se esfregavam no meu corpo, sentia seu sexo quente, quase podia sentí-lo pulsar. Quase impossível manter a calma, mas me mantive em seus seios por um bom tempo. Mordendo de leve, e passando a língua nos mamilos, duros. Beijei sua boca, um beijo enlouquecedor, urgente, ela colocou suas mãos no meu cabelo e me segurou com força, me prendendo nesse beijo intenso. Nos separamos do beijo, e fui descendo, até chegar entre suas pernas. Ela me olhava atentamente, um olhar de desejo, implorando por prazer. Meu olhar retribuía, com muita atenção cada detalhe de suas expressões. Cheguei entre suas pernas e tirei sua calcinha, arrancando um gemido, um suspiro, parecia uma alívio para ela.
Minhas mãos abriram suas pernas, bem abertas. Fui beijar suas coxas, a parte interna, provocando ainda mais. Vi seu sexo encharcado, pulsando, não aguentei mais a tortura e coloquei minha língua dentro dela, enquanto movimentava de leve os lábios. Ela suspirou, perdendo a respiração, senti seu corpo se entregar. Ela gemeu, relaxando o corpo na cama, e cravando as unhas em meus ombros, em meu pescoço. Tirei a língua de dentro dela e comecei a passar pelo seu sexo, cada vez mais lambuzado. Meus lábios percorriam os seus, enquanto minha língua provocava seu clitóris e toda região de seu sexo. Cessei os movimentos, ouvindo um gemido de frustração enquanto meu corpo ia de encontro ao seu rosto. Coloquei meu polegar em seus lábios, a olhando dentro dos olhos, virei seu rosto e falei em seu ouvido: "Fica de quatro pra mim!". Ela gemeu, enquanto já movimentava seu corpo debaixo do meu. Saí de cima dela, enquanto ela se virava. Suspirei, e gemi, cerrando os dentes. Fiquei ao lado dela, de joelhos na cama, enquanto passava com minha boca pelos seus ombros, joguei seu cabelo de lado e beijei seu pescoço. Desci beijando todo o contorno do seu corpo. Mordi sua bunda, suas coxas, suas pernas. Fui por trás dela, perdi o ar e senti meu corpo paralisar por alguns segundos, voltei a manter o controle, pelo menos um pouco, e fui para seu lado esquerdo, percorrer seu corpo com beijos assim como havia feito do outro lado. Senti mais um suspiro urgente vindo da boca dela. Ajeitei seu cabelo e puxei, arrancando um gemido em meio as palavras "eu não aguento mais!". Estava beijando seu quadril, logo pulei o resto do seu corpo, fui até seu ouvido e perguntei baixinho, com uma voz cheia de tesão "O que você não aguenta mais? O que você quer?". Ela respondeu quase sem voz "Você! Me come, me chupa!". Voltei a sentir falta de ar, mas obedeci.
Voltei a ficar por trás dela, analisei aquele corpo de quatro pra mim, minha língua queria devorar tudo de uma vez só. Enquanto a segurava com as mãos pelo quadril, passei minha língua em seu sexo, ela gemeu alto, e empinou ainda mais seu corpo para eu me encaixar. Coloquei minha língua dentro dela, depois chupei seu clitóris, sentia pulsar, seu corpo vibrar, estremecer. Passei as mãos do quadril para sua bunda, minha língua percorreu esse caminho, fazendo seu corpo ficar mole, quase se jogar na cama. Ela pulsava na minha língua, gemidos mais frequentes, coloquei com facilidade dois dedos dentro de seu sexo, enquanto minha língua continuava em sua bunda, pulsante e toda lambuzada de mel. Seu corpo começou a ditar o ritmo em meus dedos, coloquei mais um, senti ela se contrair ainda mais. Ela logo gozou, segurando todo o ar dentro dela e soltando com um gemido baixinho. Todo seu corpo estremeceu e em seguida relaxou, em meus dedos, em minha língua. Tirei devagar os dedos, ela foi deixando o corpo relaxar deitando na cama. Minha boca foi enchendo sua bunda de beijos, suas costas, até deitar ao seu lado. Ajeitei seu cabelo, nos olhamos, sorrimos. Passei meus dedos em seu lábio inferior, ela abriu um pouco mais a boca, e mordeu de leve a pontinha do meu dedo, o envolvendo com os lábios e chupando. Mais uma vez, me vi sem ar, meu coração que estava voltando aos batimentos normais, disparou mais uma vez. Suspirei, mordendo meus lábios e beijando sua boca. Perguntei se agora ela aceitava beber algo, ela riu, fazendo que sim com a cabeça. Fui me levantar, falando que iria buscar, ela me puxou de volta, "Fica aqui! Depois eu vou com você!". Continuamos deitadas, nos olhando, ela acariciando meu cabelo, eu acariciando com os dedos seu rosto, seus lábios, sem nenhuma palavra, como de costume.
Ela se virou, e se levantou, me convidando para tomar um banho. Aceitei, procurando duas toalhas no armário. Olhei pra ela com as toalhas nas mãos e perguntei com segundas intenções, torcendo para que ela entendesse, "Mais algumas coisa?". Ela riu enquanto descia as escadas para o banheiro, "Você quem sabe..." Devo ter ficado vermelha, mas ela não viu, tudo bem. Levei para o banheiro as toalhas e meu amigo, rsrs... Ela tinha pego sua blusa e estava na cozinha bebendo água. Fui ligando o chuveiro, tirando minha lingerie e entrei no box. Ela em seguida entrou no banheiro, tirou sua blusa, viu a necessaire já conhecida, abriu, enquanto sorria me olhando e dizendo "Minha vez agora!". Sorri, e continuei debaixo d'água, molhando o cabelo, ficando de costas para ela.
Ouvi a porta do box logo se fechar e ela me abraçar. Senti que ela já estava pronta, vestida com uma cinta e nosso amigo. Meu corpo estremeceu, fiquei arrepiada e ela percebeu. Colocou meu cabelo de lado e começou a beijar meu pescoço. Suas mãos escorregaram pelo meu corpo, uma para os seios e a outra entre as pernas. Gemi quando ela me tocou, e abri um pouco as pernas, apoiando os braços na parede, estava com o corpo todo entregue. Fiquei ofegante, coração disparado, e ela gemeu, assim que percebeu o quanto eu estava molhada. Me puxou pelo quadril de encontro ao seu corpo. Ajeitou com sua mão o dildo, quase me penetrando, encostando em meu sexo pulsante. Gemi, e empurrei meu corpo contra o seu, querendo ser preenchida. Sua mão continuava provocando meu sexo, colocou só a pontinha do dildo dentro de mim, me fazendo gemer, me segurou pelo quadril para que eu não me mexesse. Foi entrando devagar, mesmo sentindo que poderia entrar de uma só vez. Estava todo dentro de mim, ela ficou imóvel, com a boca colada em meu ouvido, sentindo sua respiração quente me enlouquecer. Movimentou seu corpo para trás, quase saindo de dentro de mim, depois entrou novamente, de uma vez. Arrancando um gemido nada discreto meu. Ela suspirou e riu. Tirou de dentro de mim, se abaixou, abriu mais minhas pernas, e começou a passar a língua em meu sexo, me fazendo gemer ainda mais. Colocou a língua dentro de mim, mordeu minha bunda, passeou com a língua por ela, me empinou bem, e provocou meu clitóris também com a língua. Se levantou, mordendo minhas costas, me penetrou novamente, e sua mão direita escorregou entre minhas pernas. Se movimentava devagar dentro de mim, movimentos de vai e vem com seu quadril, bem dentro, e depois quase tirava tudo. Seus dedos pressionavam meu clitóris, o único movimento era devido aos quadris. Meus gemidos se intensificaram, ela sentiu meu corpo estremecendo, intensificou os movimentos dentro de mim, mais rápido, cada vez mais profundo, quase sem tirar. Uma das mãos me segurava pelo quadril e a outra fazia meu clitóris pulsar. Não aguentei mais um segundo sequer, gozei, não consegui controlar os gemidos muito menos meu corpo inquieto estremecendo, colado em seu corpo, em seus dedos.
Ela só diminuiu o ritmo quando meus gemidos acalmaram. Me envolveu em seus braços, um pela barriga, o outro no peito, me colando em seu corpo. Foi saindo devagar de dentro de mim, continuei com as mãos de apoio na parede, recuperando o ar e a força para manter meu corpo de pé. Me virei de frente para ela e nos beijamos. Tomamos um banho, relaxamos. Os olhares se mantinham fixos, o sorriso continuava estampado no rosto. Ajeitamos o banheiro, voltamos para o quarto, pegamos as roupas, trocamos algumas palavras, assuntos diversos e curtos. Sentamos na cama enquanto nos vestimos, nos beijamos mais uma vez, nos abraçamos. Um abraço cheio de apego, enquanto ela acariciava meu cabelo molhado. Pegou o secador, secou seu cabelo antes de terminar de se vestir. Fiquei só admirando, deitada na cama. Vestiu o resto da sua roupa e disse "Vamos?" Eu ri, falei que eu tinha que ficar. Ela riu também, "Claro...!" Demos mais um abraço daqueles de colar todo o corpo, demos um selinho, acariciei seu rosto e sorri. Ela sorriu de volta, já na porta.
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