O COMEÇO DO FIM
Apenas um nome saiu da minha boca quando acordei: Furegatti!! E o suficiente pra começar a manhã com um costumeiro bate boca.
Já havia se passado 6 meses desde de o primeiro encontro com Gabryelle e a situação havia mudado muito de figura. O relacionamento havia se desgastado demais e Gaby (assim passei a chamar Gabryelle desde que começamos o namoro) havia mudado completamente. Da menina “safada” do primeiro encontro para a esposa perfeita e finalmente: a mulher possessiva na qual havia se tornado.
Brigas e mais brigas era no que se resumia nossa vida: com a família de Gaby, principalmente com Eve.
Irmãs até meses atrás inseparáveis, agora mal falavam-se. A noite do encontro não saiu da cabeça de Gaby. A sua “mente aberta” fechava-se de imediato quando se tratava de me dividir com quem for que seja, até mesmo com sua irmã com a qual compartilhava tudo, inclusive aventuras sexuais.
Mas não à cobrava quanto a isso, era razoável.
Limites acabam quando começam os exageros.
E Gaby era dada a exageros sem motivos. Ela tornou-se uma “Amélia”, e retribuía o zelo de Gaby por mim.
Mas tudo tem um preço, tanto zelo tornou-se obsessão.
Eve me culpava constantemente pela situação de guerra entre elas, sempre fazia questão de jogar na minha cara: “Você é o culpado de estragar a vida da minha irmã e arrastou a minha junto !!”
Tornei-me a família de Gaby. O que complicou toda a situação.
Meu refugio depois das brigas e até nas intermináveis madrugadas maçantes, pois até o desejo que tinha nela acabou-se aos pouco, era o PC.
Na net começou o fim de um relacionamento já acabado, vivia uma faixada. Gaby insistia em manter uma ilusão de que éramos ainda marido e mulher, um casal feliz. O que na verdade não era o que acontecia.
Mas como toda história tem o um começo, um meio e fim. O começo do fim teve um nome: Alessandra Furegatti.
Um simples elogio em uma foto de uma rede social e uma troca de e-mails de msn foi onde tudo começou.
“Oi, tudo bem?”, “ De onde tu és?”, “Que idades tens?”, assim se seguiu a primeira conversa entre nós, nada diferente de qualquer outra conversa no msn.
Aos poucos fui montando mentalmente como seria Alessandra pessoalmente: pele muito alva, cabelos lisos e pretos e uma franja q cobria um lado de seu olhar. Mas algo alem da beleza chamou minha atenção em Alessandra: seu corpo de formas fartas em todos os sentidos.
O que á ela num agradava a mim enchia os olhos.
Alessandra era muito inteligente e madura para uma menina de apenas 18 anos, sabia equilibrar muito bem a conversa no msn. Sabia a hora de brincar e a hora de falar sério, dosava muito bem as medidas, conseguia ser sensual sem demonstrar traços de vulgaridade. Fator que também me atraiu muito nela, pois também prezava muita a inteligencia em uma mulher.
Naquela noite não passamos de uma conversa banal de msn. Nada fugiu da normalidade.
Entre uma conversa e outra olhei para a janela do quarto e o dia se aproximava, nem tinha visto as horas passar. Após combinarmos nos falar de novo mais a noite despedimo-nos.
Ao deitar, Gaby já estava em um pesado sono a horas. Com cuidado deitei-me ao lado dela pra não despertá-la pois com certeza se isso acontecesse ouviria os lamentos de Gaby por ter passado mais uma noite inteira na frente do PC.
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Acordar com mais uma briga realmente não era minha intenção assim também com não era minha intenção chamar por Alessandra em voz alta. Mas meu subconsciente foi mais forte e após ter sonhado com ela foi assim que acordei, chamando pelo seu nome e com Gaby sem muita paciência sentada na cama me pedindo explicações.
Sonhar com uma menina que nem ao menos conhecia pessoalmente me causou um certo espanto. Sem me dar de conta ela havia ficado na minha mente de tal forma que busquei ela em sonhos.. Sentei-me também na cama meio sonolento ainda pelo despertar abrupto e comecei a tecer
uma história sem muito sucesso em fazê-lo desisti de explicações pois quanto mais explicava mais parecia me enrolar, apenas me virei pra o canto da cama e tornei a dormir deixando assim Gaby furiosa que por sua vez deitou, bufando, virou-se de costas para mim e dormiu.
Depois daquele momento tenso com Gaby demorei um tempo para pegar no sono novamente e fiquei pensando no sonho que tive com aquela menina. Só poderia estar ficando fora de mim, uma garota que mal conhecia, que se quer tinha visto pessoalmente, que comparada a mim era uma menininha, invadindo meus sonhos me deixando com tamanho interesse e começando a virar minha cabeça.
Foi com esse pensamento que adormeci novamente.
Acordei algumas horas depois para mais um dia rotineiro. E tudo se arrastou como sempre até a hora que me via sentado diante de uma tela de PC, só que dessa vez com um motivo bem forte para estar ali.
Naquela noite Alessandra entrou como sempre por volta da mesma hora da noite anterior. E assim se seguiu por alguns poucos dias. A essas alturas já sabíamos muito um do outro, ela sabia da minha vida de faixada e tudo mais. Em meios as conversas ela revelou-se não ser aquela menininha que que parecia ser. Muito pelo contrario, demonstrando atitudes de uma mulher segura que sabia exatamente o que queria. Aos poucos fomos nos envolvendo mais a cada dia.
Naquele dia fui decidido a acabar com papinhos virtuais, queria tirar a prova se Alessandra realmente era tudo que dizia e demonstrava ser.
Alessandra também pareceu ter vindo com a mesma ideia. Sem muito rodeio fui direto ao ponto: “Quero te ver pessoalmente, estou curioso para te conhecer.” Da forma mais simples e direta possível a convidei para sairmos. E o que era de se esperar realmente aconteceu: ela aceitou. “Me pega amanha na saída da escola”, assim ficamos combinados ás 22:00 hs na saída do colégio.
Estava decidido a “chutar o balde” pelo menos uma noite, talvez esse seria o choque de realidade final para que Gaby entendesse que não existia mais um casal feliz naquela casa. Naquele dia não dormiria em casa pela primeira vez durante os 6 meses que havia se passado desde o primeiro encontro com as irmãs. Pois mesmo não passando a noite com Alessandra, o que poderia acontecer, para casa não voltaria.
No dia seguinte sair sem levantar suspeitas não seria problemas, pois decidi sair de casa antes de que Gaby chegasse de seu serviço assim evitaria explicações antecipadas. Desliguei meu celular e um pouco antes da noite cair estava na rua.
Em frente ao colégio de Alessandra havia um ponto de encontro, uma lancheria, onde os estudantes costumavam se reunir antes ou depois do horário de aulas. Da minha casa me dirigi até lá, já que não tinha mais nada a fazer para matar o tempo. Lá me distrairia, quem sabe encontrasse um amigo para jogar conversa fora e assim matar um tempo, tomar umas cervejas. Um bom pretexto para me livrar dos problemas de casa por umas horas.
Sentei-me em uma mesa na qual tinha a vista da saída do colégio, assim poderia ver Alessandra saindo de sua aula sem problemas quando fosse a hora marcada, já que hávia desligado o celular.
Chamei a garçonete, que por ventura estava ocupada, pois era horário de muito movimento: alguns chegando para aula, muitos em horário de aula mas que ficavam por ali para matar um tempo.
Após uma espera de quase 10 min finalmente...
Senti alguém se aproximar de mim pelas costas, virei-me e me surpreendi com quem se aproximava num passo constante em minha direção. Gelei na hora. Surpreso apenas duas palavras saíram de minha boca: “Você aqui?!”.
CONTINUA...
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Bom ai fica com vocês a parte 3 do conto, espero que curtam. Comenten, todas as opiniões serão com certeza bem vindas. Pois só assim saberei como estou me saindo pois sou novo nessa área hehe
Théo vlw pelos comentarios dos contos anteriores e a Nah Delicia também suas opiniões são muito importantes. Sigam comentando e até puxando minha orelha se nescessário hehe
E a Nah Delicia: logo, logo você vai saber quem chegou hehehehe e um beijão gata hehehe
E pra quem quiser ler mais textos meus aí vai o meu blog: http://luisduarteficaadica.blogspot.com.br/
Quem quiser espiar lá sintan-se em casa hehe
Abraços a todos!!!
