Olá gente, tudo bem? Meu nome é Felipe e tenho 21 anos, essa história aconteceu ano passado e decidi narrá-la aqui para vocês.
Sou branco, descendente de orientais, cabelos lisos e pretos, olhos castanhos e bem magro. Sou de estatura média, 1,74m, e bem, sou um tanto quanto normal.
Introdução (podem pular se quiserem, essa história é só para entender uma intertextualidade que vai haver no final do conto, mas completamente dispensável).
Quando eu tinha 12 anos, aproximadamente, meus pais se mudaram para uma cidade vizinha à minha, porém mais desenvolvida, pensando na formação dos filhos. Sou filho de professores e para meus pais ter uma educação sólida é indispensável. Sempre estudei em boas escolas particulares e tive (quase) tudo o que quis ao meu alcance, houve épocas de "vacas magras", como é comum em toda família, mas sempre mantivemos um estilo de vida muito confortável.
Próximo à casa que compramos havia um supermercado, médio, onde trabalhava um cara, que na época tinha uns 17 anos. Eu o achava lindo! Sempre fazia questão de ir comprar alguma coisa no supermercado só para vê-lo, um carinha de aproximadamente 1,70m, loiro e muito sorridente, ele era simplesmente cativante!
O tempo passou. Estava no Ensino Médio e sempre fui meio "porra louca", como dizem. Comecei a beber e me "infiltrar" no submundo gay, embora eu, particularmente, não goste de viver "dentro" da sociedade gay, sem preconceitos mas lugares GLS costumam, a mim, ser um pouco desconfortáveis, embora eu adore ir de vez em quando. Pois bem, uma bela tarde eu estava voltando para a casa, de ônibus, e esse carinha do supermercado, lindo, que até então eu não sabia o nome, se sentou ao meu lado e começou a puxar assunto, eu claro, adorei. Confesso que já não sentia por ele um décimo do que foi na minha pré adolescência, mas ok, foi legal e ficamos uns 15 minutos conversando, até chegar a hora de saltarmos, no mesmo ponto.
Mais um tempo passou e nos víamos raramente. Também comecei a fazer faculdade, fora da minha cidade, e passava mais de 15 dias longe da casa dos meus pais, então não nos vimos mais.
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Aventura no cine (aqui começa a narração erótica, quer dizer, não tão erótica assim)
Um belo sábado eu estava sem ABSOLUTAMENTE NADA PRA FAZER e decidi ir ao cinema pornô que havia na minha cidade. Eu nunca havia ido, mas sempre tive curiosidade, e no dia eu estava com um puta tesão.
Entrei e explorei todos os ambientes, fui em cada pedaço. O clima abafado estava me causando náuseas (sou super fresco com isso) então procurei um lugar menos aglomerado, encontrei, uma sala de projeção onde numa TV de plasma passava um filme gay, parei para assistir.
Chegou um cara, aparentemente "hétero" (daqueles tipos que gostam de uma aventura com um cara, de vez em quando) e me perguntou se podia sentar ao meu lado, assenti que sim e ele se acomodou na poltrona. Era um cara simples, que aparentemente não tinha uma boa formação pois falava de maneira rústica, mas era extremamente educado e simpático, fiquei um tempo falando com ele.
Papo vai, papo vem, ele tirou o pau para fora e começou a se punhetar, aquilo me excitou e eu decidi fazer o mesmo. Batemos uma, ora ele pegando no meu pau ora eu pegando no pau dele, eu estava extremamente excitado, ele era um cara muito gostoso, enfim, ele gozou logo e se retirou, para se limpar. Eu coloquei meu pau para dentro e continuei ali.
Ao longe vi um carinha novo, de uns 25 anos se aproximar. Tenho astigmatismo então minha visão no escuro é péssima, mas consegui ver que ele era interessante, ele se sentou ao meu lado e começou a puxar assunto. Me beijou.
Aquele cara, perfeito e lindo estava me beijando, com uma pegada sobrenatural, uma barba por fazer me espetando e com uma língua voraz dentro de minha boca... eu estava nas nuvens. Eis que o beijo termina e ele me pergunta:
-Você não me reconheceu?
Pausa dramática! Ele me conhecia? Caramba! Era a última coisa que eu queria, ser "encontrado" dentro de um cine porno por alguém que eu conhecia, puta que o pariu, nunca havia feito aquilo e agora poderia levar "fama" por causa daquela porra, super queimar a cara, sempre fui um cara discreto, no sentido de não causar intrigas, conflitos e nem me meter em confusão e agora aquilo estar acontecendo? Era demais para mim!
Mas então, relaxei meus olhos e reconheci os olhos verdes, o cabelo loiro e o sorriso que sempre me cativou na infância. Rogério!
Não acreditei, dei um sorriso e ele me tirou daquele lugar. Saímos daquela sala e fomos à um lugar mais tranquilo, na verdade fomos ao hall de entrada do cine onde ficamos umas duas horas em meio a beijos, amassos e umas punhetas ocasionais. Rimos, nos beijamos, conversamos um tempão e...
Nos despedimos.
Ele mora perto da minha casa (na esquina), sei onde ele trabalha e, bem, temos vários jeitos de nos comunicarmos. O que vocês acham que devo fazer? Vou atrás dele? Não vou...
=)