Enquanto nos beijavamos e eu tocava seu pau, várias coisas passaram pela minha cabeça. Uma delas foi parar ali, mas não precisei parar... Ele o fez. Dando um salto para longe de.
-O que foi? - Perguntei.
-Agora não, nem aqui. - Ele disse pegamdo suas roupas. - Não quero estragar esse momento, fazendo assim, em um lugar qualquer. - Ele vestia as ropas - Quero que nossa primeira vez seja especial.
-Que bom, porque isso também passou pela minha cabeça. Rodrigo, eu nunca fiz isso e eu quero que seja especial. Eu sei que você já deve ter feito, mas eu... - Ele calou minha boca com um beijo. E com esse beijo ele foi me deitando no chão.
O beijo acabou e eele me olhou nos olhos.
-Quem disse que eu já fiz alguma coisa? - Ele segurou minha mão. - A única coisa que eu já fiz foi aquilo com você. - Ele riu um pouco - Eu sou vrgem, seu bobo. Eu esperei por você!
Eu o beijei... Foi um beijo lento e demorado...
-Vamos pra casa, meu bebê? - Ele disse.
-Vamos sim.
Ele segurou minha mão e me ajudou a levantar. Nos beijamos novamente e seguimos para a fazenda. Fomos o caminho inteiro de mãos dadas, até chegar perto da casa, quando desfarçamos nosso amor com uma "amizade".
Entramos e fomos direto para o quarto. Na varanda havia uma cadeira bem grande, com algumas almofadas. Ele me levou até lá, mas não sem antes trancar a porta do quarto. Ele se deitou em algumas almofadas e eu me deitei em seu colo.
Fui envolvido por seus braços, o lugar mais seguro do mundo...
-Se eu pudesse, ficaria para sempre aqui com você. - Ele disse.
-Você pode. - Respondi.
Ficamos por um bom tempo ali, namorando.
-Como vamos fazer quando essas férias acabarem? - Ele perguntou.
-Eu já disse, você vem comigo pra Brasília.
-Eu nunca mais vou deixar você escapar de mim, Lúcio.
-Eu não vou escapar... Como você acha que seu pai vai reagir?
-Não sei, mas acho que ele vai surtar.
-Você tem medo da reação dele?
-Tenho. Mas vou enfrentar a fera. Quero ficar com o amor da minha vida... Você!
-Eu me preocupo com você, por isso.
-Por que?
-Quando meu pai descobriu, ele...Ele morreu por minha culpa! - Sim, eu iria contar tudo à ele.
-Como assim, meu anjo?
Eu me levantei de seu colo, ficando de frente para ele.
-Quando eu completei 18 anos, resolvi assumir minha orientação sexual. No dia do meu aniversário, eu contei tudo à minha família. Estavam todos reunidos na minha casa. Tios, tias, primos, primas, amigos... E eu disse tudo à eles. Meu pai teve um ataque na frente de todos. Ele me xingou e me humilhou na frente de todos. Eu só conseguia chorar. Minha mãe me apoiou, e ele surtou ainda mais. Tentou me expulsar de casa e como minha mãe não deixou, ele saiu. Ele pegou o carro e foi embora... No outro dia recebemos a notícia, o carro dele havia capotado e ele estava morto. - Ele segurou minhas mãos. - A pior parte foi ter que reconhecer o corpo. Foi horrivel! - Eu desabei em lágrimas e Rodrigo me abraçou.
-Você não tem culpa, meu bem. Não tem mesmo. - Ele disse, enquanto me abraçava.
-Eu sei, mas essa sensação de culpa não passa. - Disse, entre soluços e lágrimas.
-Eu tô aqui, com você agora. Não se preocupa mais, ok? Eu vou cuidar de você.
Ele se deitou novamente, me levando com ele, junto à seu corpo. Eu me senti seguro. Eu sempre me sinto assim quando estou com ele. É algo incrível. Seus braços eram minha proteção.
As horas se passaram e nós ainda estavamos ali. E eu não queria sair de seus braços, mas alguém bateu na porta.
-Já tá anoitecendo, vocês não vão mais sair desse quarto? - Gritava minha avó, do outro lado da porta.
-Já vamos. - Gritou Rodrigo.
-Vamos meu bem? - Ele me perguntou.
-Vamos... Já que não tem outro jeito, não é?! - Ele ria enqunto eu reclamava.
Nós descemos e jantamos... Sim, voltamos parfa o quarto logo em seguida. Eu estava preocupado com o que nossas avós iriam pensar, mas quer saber? Foda-se!
Estavamos deitados na cadeira da varanda, olhando para as estrelas. E eu deitado em seu colo. Nos acariciavamos o tempo todo e nos beijavamos também. O tempo passa tão rápido quando estamos com quem amamos, não é?
Já estava tarde e nós fomos nos deitar. Nos deitamos juntos na cama e ele me abraçou pelas costas. O sono chegou rapidamente e nós adormecemos.
A noite foi calma e tranquila. Tive um sono revigorante. Quando acordei, ele estavo do meu lado, ainda dormindo. O beijei e ele acordou. Já foi logo me agarrando ficando por cima de mim. Nos beijamos selvagemente. Quando do nada eu escuto a porta se abrir.
-Que viadagem é essa aqui? - Gritou ele...
CONTINUA!
OI GALERA, PRIMEIRAMENTE QUERO PEDIR DESCULPAS PELO ATRASO, MAS EU ESTAVA SEM INTERNET. E QUERO AGRADECER À TODOS PELOS COMENTÁRIOS E PELAS LEITURAS.
BEM, AÍ ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO DE "FRIAS MADRUGADAS"... ABRAÇO À TODOS!