Éhr... Oi pessoal!!! É pelo visto nos vemos pela ultima vez... Pelo o que o Bernardo me mostrou, varias pessoas gostaram da forma com que eu contei a minha versão do capitulo. E devo agradecer a todos vocês pelo carinho e afeição que tem comigo e com o traste aqui. E muita gente aqui se assustou com o que eu estava armando com a criatura inominável chamada Catarina... Mas eu não os culpo. E bem, este é o penúltimo capítulo. E é até meio triste para mim, sendo que só escrevi um capitulo (risos), mas é meio estranho... Então é isso. Uma excelente leitura para vocês. Ps: Gente eu não vou recontar a série pelo o meu ponto de vista por que sinceramente não vale a pena... Eu sinto muito =/
Opção 1: http://www.youtube.com/watch?v=9GkZ6w5bIMc
Opção 2: http://www.youtube.com/watch?v=640GMrimKE
Catarina. Essa palavra me causa até hoje um conjunto diversificado de sentimentos. Raiva, Ódio, Aversão, Ira. Isso era o que eu sentia por aquela garota que estava lá com um sorriso escancarado se olhando no espelho. Cheguei devagarinho por detrás dela... Mas ela me viu pelo espelho.
— O que você está fazendo aqui! – ela disse irritada arregalando os olhos.
—Calma... Eu só quero conversar – sorri para ela.
— Eu não tenho nada para conversar com você. Vai embora daqui, antes que eu chame o Bernardo. – ela falou com medo.
— Pode chamar. Ele é meu namorado mesmo! – disse dando os ombros.
— Ah tá. Se toca garoto... Você perdeu. Como eu disse ele é que me ama de verdade... Você foi um passatempo qualquer pra ele. – ela disse esnobe, passando as mãos nos cabelos escuros.
— Ai que você se engana querida. Ele nunca foi seu por que ele nunca te amou... A gente sabe dessa sua tentativa frustrada de nos separar há tempos – estalei os dedos casualmente.
— Não sei do que estão falando. – ela disse nervosa.
— Não seja hipócrita. Eu sei que foi você que incentivou a desvairada da Paula a tentar seduzir o Bernardo na esperança dela ter uma chance com ele. Você me dá nojo. – disse com repugnância.
— Eu só fiz o que deveria ser feito. Ele era meu, até você aparecer aqui... – ela começou a chorar. – Até você vir aqui e mudando a cabeça dele. Ele era o meu namorado e você roubou de mim!
Comecei a bater palmas.
— Bravo! Que gracinha, a rainha do baile colocando as manguinhas de fora! – disse irônico.
— Se enxerga garoto. Eu sou perfeita pra ele e ele é perfeito pra mim! Todos sabem disso e amam nós, tanto que hoje foi a prova. –ela colocou a mão na cintura.
— Nossa, amam mesmo! Você não tem noção do tanto de pessoas que detestam você, essa sua arrogância, e seu nariz em pé. Todos pouco se lixam pra você. – disse calmo. – Para os outros você é completamente... Dispensável.
— Me poupe né querido. Eu sou a mais gostosa, atraente desta porcaria de colégio onde só tem baranga. – ela cuspiu as palavras.
— Como você é uma é insegura. –zombei me escorando no balcão da pia cruzando os braços.
— Ora como eu posso ser insegura, que piada ridícula. Eu sou a rainha do baile. –ela apontou para aquela tiara de plástico prateado.
— É... Três anos atrás quando você era importante socialmente. –dei um sorriso zombeteiro.
— EU SOU IMPORTANTE SOCIALMETE!!! – ela berrou.
— E quando não precisava vomitar a comida pra conseguir fica magra.
Ela simplesmente avançou em mim, que nem uma louca. Eu tive que segurar as mãos delas e também segurar a minha paciência. Por mim eu dava um soco na cara daquela abominável, mas isso seria covardia.
— Eu odeio você! – ela gritou descontrolada.
— Não tanto como eu a você. Sabe você devia me agradecer... –disse rindo dando as costas pra ela.
— Pelo o que seu verme! – ela chiou.
— Por ter realizado os seus desejos estúpidos de adolescente. Uma noite de festa, com um cara perfeito ao lado, diversão, e olha, ainda se tornou essa tolice estupida de “rainha”!!! Recebeu flores, chocolates... – disse numerando pelo os meus dedos.
— O q-que? – ela disse em um tom mais retraído.
— É isso mesmo que você ouviu. Sabe durante três semanas eu pensei o que eu iria fazer com você... Pesquisei a fundo a sua má reputação aqui, e que diria que a garota mais piriguete que eu já vi sonhou com essas coisas – disse tirando do bolso uma pagina rasgada da agenda dela. Joguei no ar e ela pegou – Eu pensei, pensei eu vi que te machucar não ia resolver nada, até por que agredir mulheres não é comigo mesmo sendo uma vadia que nem você.
— Você não tinha o direito! – ela chorou.
— Tenho sim todo o direito. Mas como eu disse, eu cheguei a conclusão que a melhor forma de fazer você pagar seria... A sua falsa ideia de felicidade. – sorri.
— Ãhn? – ela exclamou.
— Sabe qual é a coisa mais dolorosa para uma pessoa Catarina? É quando alguém, brinca com os seus sentimentos. É uma coisa tão horrível que nos faz sentir completamente magoados. – falei sereno. –É cruel. E mal.
— Você é... – ela soluçava.
— Não. Você é que é... Primeiro iludindo a tonta da Paula, depois manipulando o incapacitado do Jonas, tudo para tentar reconquistar alguém que tem repulsa em ficar com... Você – apontei os dois dedos indicadores para ela. – Está vendo como é ruim? Nesse tempo todo, ele só estava lá de espreita enquanto eu pensava em algo.
Cheguei a até próxima a ela e disse.
— Ele nunca te amou de verdade. E nunca vai te amar... Eu não falo isso por dar uma de como vocês dizem “fodão”, mas sim para te abrir os olhos. –disse sincero – Do que adianta correr atrás de alguém se ele não te quer? Por que você pode tentar encontrar uma brecha, mas não há. Por que ele me ama... E isso é mais forte do que você pode sonhar.
— NÃO É JUSTO!!! ELE, ELE... – ela passava as mão na cara.
— E o que eu posso fazer? Você começou. Você e essas coisas ridículas de gente baixa e sem nível. Você pisa nos outros e nem ao menos quer saber da vida delas. E sabe... Eu tenho pena de você. – disse sem humor.
— EU NÃO QUERO A SUA PENA!!! –ela gritou.
— Pena, por que eu vejo o quão seca e vazia é por dentro. Essa obsessão e carência por um homem que não quer nada com você. Sempre falando besteiras e destilando o veneno com palavras cruéis. Se duvidar, vai acabar como uma velha, sozinha e com 11 gatos. – falei.
Ela saiu correndo do banheiro que estava com a porta destrancada há algum tempinho. Quando sai, Bernardo e as meninas estavam apreensivos... Eu não sei por que mas não me sentia nada bem. Era uma coisa estranha que tomava conta de mim. Eu comecei a chorar por algum motivo...
— Me leva pra casa. – disse. Ele segurou a minha mão e fomos para o estacionamento. Estava vazio lá e só com o som abafado da festa. Eu abracei a ele e comecei a soluçar... Que raios estava acontecendo comigo? Eu não estava louco de vontade de acabar com aquela bisca e agora, eu me sentia mal.
—Amor o que foi? – ele me fitou com os olhos preocupados. Ele me olhava de uma forma tão carinhosa que só fiz abraça-lo. – Ei, calma... Eu estou aqui, viu?- ele afagou os meus cabelos e com a outra mão alisava a curva de minhas costas.
—Me leva pra casa vai? – eu disse olhando pras minhas mãos.
— Tudo bem. – ele ficava me sondando. Uma das qualidades mais que eu gosto no Bernardo é o dom de calar a boca na hora certa (ou pelo menos uma qualidade recém-adquirida. Desculpa amor, mas é a verdade). Às vezes o silencio vale mais que qualquer coisa.
Chegamos na minha casa e era se não me engano por volta da 00h30m, e meu pai já dormia a tempos. Ele fez a loucura de me carregar nas costas quando subimos as escadas... Nem me importei mais. Eu estava triste por outras coisas. A gente chegou no meu quarto em silencio. Ele tirou a parte de cima inteira do smoking e também os sapatos... Exibindo aquele corpão todo sarado de academia. O peitoral, o tórax, a barriga delineada, os braços e ombros, formava um conjunto extremamente atraente... Eu tenho muita sorte mesmo viu!
Mas embora eu ficasse reparando nele, aquele sentimento estranho ficava crescendo ainda mais na minha garganta. Eu cai na cama e foi ai que a choradeira desceu. Umas das coisas mais que eu detesto era chorar, por que para mim era demonstrar fraqueza e isso eu nunca me permitia. Não que eu fosse frio, mas eu odeio quando os outros ficam me olhando com aquela expressão “coitadinho”. Nunca chorei na frente do Bernardo quando a gente se separou por um tempinho, se ficasse tentado, deixava isso pra noite. Mas naquele momento eu pouco me importava.
Ele ficou sem saber o que fazer...
— Está esperando o que para me abraçar? –falei baixinho.
E ele me abraçou firme. Daquele tipo de aperto aconchegante que nos faz acreditar que nada de ruim iria acontecer... Me apertava e fazia sentir quente, não no sentido tarado, e sim naquele calor de afeto. Até o mais forte dos gigantes precisam de um colo e um abraço apertado de vez em quando.
Ele não tentou nada naquela noite. Ele só me abraçava e ficava sussurrando coisas que me deixam feliz... Mas não me acalmava.
A cena com a Catarina não me trouxe nem um pouco de alivio. Pelo ao contrario. Eu sentia nojo de mim mesmo. Sim, por que eu havia feito algo que era monstruoso, e completamente cruel. O coração humano é algo muito perigoso de se lidar... Todos os nossos sentimentos ficam entrelaçados em linhas tênues que variam muito. O amor pode ser confundido inicialmente com ódio e aversão... As primeiras impressões que temos das pessoas nos fazem julgar e criticar. A amizade e o afeto se enrolam em questões de limites e coisas que vão além do que imaginamos.
E o que eu estava querendo dizer era que, talvez eu tivesse feito a mesma coisa com o que Catarina fez. Quem sabe? Ela diz que fez aquilo pelo o amor, ou seja lá o que for que ela sente pelo o Bernardo. Mas, eu me pergunto sobre a minha atitude em relação a isso. Eu fiquei que nem um psicótico, armei pra cima dela e por fim falei um monte de coisas que foram dolorosas agora até para mim. Esse então era o problema do revanche: Você se tornar uma pessoa pior do que aquela que te feriu.
Passamos pelos os limites pessoais da ética e bom senso (como por exemplo eu ter falsificado a chave do armário dela, lendo os desejos, enfim), me tornando um cara baixo. Oh céus, onde eu fui me meter?!
— Eu não presto! – disse amargurado.
— Lógico que não fosforozinho! Que ideia retardada é essa? – ele disse fazendo cafuné no meu cabelo enquanto eu ficava com a cabeça encostada no peitoral dele.
— Ah Bernardo... É absolutamente tudo o que eu tenho feito! Nem eu mesmo me reconheço agora depois do que eu fiz com ela. E eu me pergunto o que raios você ainda está fazendo comigo.
— Você bebeu conhaque escondido do seu pai? Por que o que você está dizendo é um absurdo. – ele disse.
— Eu não sou perfeito como você imagina. Eu tenho uma série de defeitos que você parece que ignora. Eu sou um cara de vez em quando infantil, um tanto egoísta, mimado, orgulhoso, extremamente irritante, petulante e... – ele colocou um dedo em minha boca.
—Shiiii... Você está falando coisas que eu já sei. E pra sua informação eu amo até os seus defeitos guri. Eu te amo por completo, seu baixinho cabeça dura. Cara tu não tem ideia do quão é bom só de estar aqui contigo... Se eu soubesse que você existia ainda mais cedo, eu viria aqui correndo. – ele riu. – E você é melhor que ela em mil vezes. Eu não preciso gastar a minha saliva falando nisso né?
Sorri. Mas do nada aquele louco me faz ficar em pé em plena madrugada. E me deixa lá parado no chão frio e coloca uma música para tocar no celular dele... Era a Put Your Arms Around Me - Texas. Eu comecei a rir.
— E então pinga-fogo... Quer me dá a honra? – ele disse. Palhaço.
Eu nem respondi que ele já me puxou para um aperto... Colocou o braço em volta da minha cintura e depois colocou aquele treco de plástico na minha cabeça.
— Isso é jogo sujo... E ridículo. – disse envergonhado.
— Me dá um beijo vai vossa alteza... – ele fez graça.
— Você é um tremendo de um palhacinho. – disse terminando com um beijo.
Sabe aquela chama que vai crescendo aos poucos e quando você percebe ele te domina completamente? O efeito do beijo do B era assim para mim, somando ainda com as mãos bobas dele que me apalpavam... Começando a subir pela a minha camisa e tocar as minhas costas. Ele é tão quente assim? Sim, óh sim.
Ele nos fez cair na cama que ainda bem que não estala. Tanto eu como ele estávamos apenas deixando rolar naturalmente sem pressa ou pressão... Os toques dele me faziam tremer de um sentimento quente, me aquecendo da cabeça aos pés. Ele é tão gentil e ao mesmo tempo tem aquela pegada forte e vigorosa, tudo dosado e equilibrado. A respiração vai acelerando para suprimir as batidas aceleradas e a adrenalina que corre ainda mais forte pelas veias.
Ele tira a minha camisa com calma e mordisca o meu pescoço... Passando os braços quentes em volta de mim, eu não sei mais o que estava acontecendo com os meus sentidos, absolutamente tudo estava convertido para o toque dele. Segurei as laterais do rosto dele e dei o melhor beijo que eu poderia oferecer, e fui retribuído da mesma forma; Quando os nossos lábios se separaram ele tirou a calça ficando apenas com uma boxer preta. Eu também tirei a minha calça ficando de cueca branca.
O meu quarto estava com a luz apagada e somente com a iluminação do luar que transformava tudo com um brilho branco-prateado. Ele parecia uma divindade grega da beleza que foi esquecido... Uma divindade que agora sorria para mim de uma forma sacana e maliciosa. Eu empurrei ele para o colchão fazendo-o cair deitado, e depois pulando colocando minhas coxas em cada lado do quadril dele. Mordiquei o queixo, pescoço, pomo de adão, e orelhas, enquanto ele me alisava nas costas.
Desci as mãos pelo o peitoral, a barriga definida, aquelas linhas laterais que entram dentro da cueca, e por fim apertei o mastro por cima do tecido que mesmo assim não diminui o calor que emanava. Desci a cueca devagarinho fazendo aquela coluna carnal pular para fora, com a ponta lubrificada e brilhante, e o cheiro de era tão hipnotizante e bom ao mesmo tempo... Era quase um apelo olfativo aquilo. Coloquei na boca aos poucos sentindo a textura macia e o sabor era delicioso. Indo e voltando aos poucos vendo ele de olhos fechados falando coisas que me faziam (e fazem) corar.
Depois do oral ele me deita na cama e me olha com aquele sorriso esticado tirando a minha cueca. Ele começa a passar com a ponta da língua do meu pescoço que me fazia arrepiar inteiro... E abocanhou de leve o meu pau fazendo uns movimentos com a língua de sucção que eu faltava pular no telhado de tanto prazer. E desceu a língua até o meu cuzinho dando aquele movimento de pontas... Tive que morder o travesseiro com toda a força do mundo, para não gritar. E assim se permaneceu por longos e deliciosos minutos... Até que ele parou e me deu um beijo forte e esmagador. A vara dele quente e pulsante entre as minhas pernas e soltava aquele liquido pré-gozo. E com o dedo indicador ele começa de leve a me penetrar... Eu tento ao máximo relaxar e deixar as coisas fluírem.
E depois ele começa a penetração, a parte complicada. Complicada por que mesmo sentindo relaxado a ser com ele, dói um pouco, por que ele é digamos assim, colossal. E fui relaxando e respirando fundo e quando ele penetrou por completo, parou um pouco para me acostumar e ficou me beijando, fazendo caricias, e me abraçando. Se existe de fato alguém que se encaixa perfeitamente com a gente, esse alguém pra mim era e sempre foi/será ele... Por que mesmo eu mesmo eu sentindo uma pontada de dor eu desejo mais e mais ele?
Depois começou a se movimentar de leve, ele em cima de mim entre as minhas pernas, calmo e passional mas ao mesmo tempo cafajeste. E os movimentos acelerando gradativamente enquanto eu arranhava de leve as costas e os braços dele fazendo-o urrar e estocar com força dentro de mim. A cara dele estava meio vermelha e a boca retorcida em um sorriso de satisfação pessoal... E trocávamos de posição, sempre sentido o tato e o contato de nossas peles falarem por nós.
E no final ele estocou com uma força tão grande e senti o membro dele inchar e expelir os jatos de porra quente em mim, e depois só do corpão dele estar pressionando o meu, gozei também melando as nossas barrigas, e selando aquele sexo prazeroso com um beijo. Se existe algo melhor do que isso, ainda não descobriam.
Depois, ele me puxou de modo que meu corpo ficasse em cima dele. Enquanto ouvia os batimentos cardíacos ritmados, ele com os dedos, acariciava o meu cabelo e beijando a minha cabeça. Ah como era bom sentir isso... O carinho e afeto incondicional de um cara que apesar dos pesares se mostrou o mais apaixonado e louco de amor por mim. E sempre me olhando com aquele olhar bobo, e carinhoso... Como ele mudou.
Se antes ele era terrível em vários aspectos, tirava sarro dos outros por causa de pré-conceitos que antes ele tinha, agora não. Mais gentil (pelo menos comigo), paciente (um pouco), e principalmente corajoso.
E então eu finalmente descobri que eu também poderia assim, como ele ser um participante com pé de igualdade da nossa história. E que também precisava ter ainda mais consciência e acima de tudo maturidade para aprender a levar adiante a minha vida com ele... Aprender a me defender sem depender dele. Por que amor e dependência são coisas que com doses erradas pode ser fatal pra ambos.
E que seja assim então. Que eu aprenda a receber de peito para frente e cabeça erguida coisas que possam me machucar... Mas se ele estive-se sempre comigo... Valeria sempre a pena.
CONTINUA.
Então é isso... Um abração a todos vocês, e o próximo vai ser com o meu traste, pra finalizar de vez a nossa história aqui! Um abraço a todos vocês e obrigado por lerem.
bernardodellavoglio123@hotmai.com