Ódio Vira Amor V
Continuando....
Silêncio – Disse o Sr. Carlos – Quem toma as providencias sou eu.
Nesse momento sentir que as coisas ficariam sérias, continuei calado sentado ao lado do traste (Felipe) em frente à mesa do Sr. Carlos que voltou a falar:
Sr. Carlos: Bem, pelo que posso analisar o aluno Rafhael Lima tem toda a razão. Não posso concordar com o seu argumento Professor Jorge e depois não quero problemas com os pais dos meus alunos.
Professor: Então eles vão ficar impunes ?
Sr. Carlos: Não há por que punir os garotos eles não fizeram nada de grave.
Nesta hora quebrei o meu silêncio falando as pressas:
Eu: Esse imbecil agride – me verbalmente e o senhor não vai fazer nada ?
Sr. Carlos: Veja bem Rafhael o máximo que posso fazer é pedir para que o seu colega de turma Felipe lhe peça desculpas, prometendo que isso não vai se repetir novamente.
O Felipe que estava todo contente por não ser punido retirou na mesma hora aquele sorriso de deboche que estava estampado em seu rosto.
Sr. Carlos: Estar bem assim Felipe ?
Felipe: Eu não vou me humilhar para esse esquisito coisa nenhuma !
Eu: Tava vendo senhor diretor, como ele me trata ! E outra coisa esquisito é a mãe !
Felipe: Cala essa boca, se não quebro a sua cara !
Sr. Carlos: Parem vocês dois ! Não quero chamar os seus devidos pais, pois sei que eles não irão gostar nada dessa história. Felipe peça desculpa a seu colega agora !
Felipe: Desculpa.
Eu: Acho que não ouvir, poderia falar mais alto ?
Felipe: DESCULPA ! Não vou minha intenção falar dessa forma contigo.
Eu: Agora sim !
Sr. Carlos: Agora estamos resolvidos. Para a sala de aula os dois.
Mas uma vez eu estava por cima da carne seca e o Felipe debaixo os meus pés. Quando sair da diretoria, a Marcela e o Tom estavam esperando – me para saber o que havia acontecido, olhei para as caras de espantos deles e falei:
Eu: Nossa quem morreu ?
Marcela: Cara você é louco ? Que merda foi aquilo que você fez ?!
Eu: Deixa de drama Cellinha ! Só fiz o que deu na telha, não ia deixar aquele palhaço falar assim comigo.
Marcela: Mas ele é lutador ! Pode bate em você.
Tom: Eu não vou deixar aquele canalha encostar um dedo em você, pois você é muito especial para mim.
Quando o Tom falou isso a Marcela olhou com um certo espanto para ele, mas logo tratou de falar pra quebrar o gelo:
Marcela: Cara vou a enfermaria, dizer que estou com alguma dor. Não tenho mais saco pra assistir aula.
Eu: Bem a sua cara esse tipo de coisa, mas pode ir lá, quando chegar em casa mim liga.
Marcela: Ok. Ligo sim.
Marcela se foi rumo à enfermaria e ficamos só nos dois sem falar nada, meio que rolou um clima entranho entre a gente por causa do seu comentário.
O sinal toca avisando que já estava na terceira aula, com isso fomos para a sala. Naquele dia teríamos seis aulas, mas graças a Deus, a manhã passou bem de pressa.
Ao terminar as aulas, jogo meus materiais e saio andando em direção à porta da sala, quando o Tom chama – me:
Tom: Rafha espera por mim, quero lhe falar uma coisa.
Eu: Ok.
Ele vem andando com pressa, parecia que tinha algo importante para dize - me.
Tom: Eu quero saber se você não estar afim de almoçar no shopping ?
Eu: Não sei, acho que não trouxe meu passe eletrônico.
Tom: Oh bobão ! Eu estou de carro.
Eu: Put’s nem sabia que você tinha carro.
Tom: Mas eu não tinha, ganhei um zero bala do meu pai ontem.
Eu: Por que você não contou essa grande novidade antes criança ?
Tom: Por que não tive tempo e hoje foi um dia de fortes emoções.
Eu: Realmente. Ponha emoções nisso.
Tom: Então vai aceitar o meu convite ?!
Eu: Mas é claro.
Com isso fomos almoçar em um dos restaurantes da praça de alimentação do shopping mais próximo ao nosso colégio. Por coincidência do destino ele gostava muito de comida japonesa (Coisa que eu amo de paixão) então fomos ao restaurante que sempre vou com a Marcela, almoçamos e pude conhecer um pouco mais sobre os tempos que ele passou na Suíça.
Quando acabamos que comer, resolvemos ir embora. Ao passar em frente à vitrine de uma loja que costumo comprar, avistei uma camisa xadrez que encantou – me logo de cara (Foi amor à primeira vista), parei e comentei com o Tom.
Eu: Poxa essa camisa é linda ! É uma merda eu estar sem o meu cartão de crédito agora.
Tom: Isso não é problema. Tenho aqui comigo a quantia exata da camisa.
Eu: Ótimo ! Compramos a camisa e quando você mim levar em casa lhe devo vou a quantia.
Tom: Nada disso, quando falei que tinha o dinheiro comigo, eu estava dizendo que iria lhe comprar a camisa, ou seja, ela seria um presente.
Eu: Claro que não. Não vou aceitar. Amanhã eu dou uma passada e compro. Acho que talvez eu nem compre, pois minha mãe vai falar por que estou gastando dinheiro sem motivo, já que tenho muitas camisas que comprei e nem usei ainda.
Nesta hora o meu celular toca, quando vejo o display noto que é a Paulinha, achei super estranho, pois era difícil ela ligar para mim. Então resolvo atender:
Eu: Oi Paulinha !
Paulinha: Oi Fael ! Tô ligando para convidar você e os seus fies escudeiros pra ir à festa que estarei realizando no clube do condomínio, onde moro, amanhã à noite.
Eu: O quê ?! Festa ?
Paulinha: Isso mesmo, meus pais vão viajar amanhã à tarde, então tive a ideia de fazer uma festinha.
Eu: Que bom saber disso ! Estarei lá com certeza.
Paulinha: Ok. Então até amanhã.
Eu: Até. Beijinhos.
O Tom só olhava em minha direção com uma expectativa notável, virei – me em sua direção e lhe falei:
Eu: Fomos convidados pra irmos a uma festa amanhã à noite.
Tom: Festa ?! De quem ?
Eu: Da Paula. Aquela loira do terceiro ano.
Tom: Nem conheço, mas se ela chamou, quem vai recursar uma festinha na sexta a noite ?
Eu: Ninguém. Vou mandar uma mensagem pra Cellinha avisando – a sobre a festa.
Com isso fomos embora, ele deixou – me na porta da minha casa, nos despedimos rapidamente, quando estava bem perto da porta de casa, ele chama por mim...
Bem esta a mais uma parte do meu conto. Espero que agrade a todos que estão lendo. Muito obrigado pelos comentários positivos.
