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FRANCISCOde março de 2001, sexta-feira.
O dia tinha sido cansativo e as pequenas confusões na empresa lhe pareciam barreiras intransponí-veis, chegar no apartamento e tomar banho era o único desejo de André. Não havia programado nada e não aceitara o convite de Francisco para saírem e se divertirem antes de voltar para casa.
― Hoje não Chico, estou quebrado – desabotoou a gola da camisa afrouxando a gravata – Quero mesmo é um bom banho, assistir um filme e apagar na cama.
― Natália está armando com tua comadre... – sentou e também se livrou da gravata – Trinta e seis no couro!
― Pô! Cara, tinha esquecido... – pegou o celular e ligou para Margareth.
Francisco abriu a pequena geladeira do escritório e tirou uma garrafa de cerveja, André falava aos risos com a irmã e ele desconfiou que Margareth deveria estar falando sobre seu aniversário.
― E aí, ela falou alguma coisa? – Francisco entregou o copo – Cleide almoçou com ela hoje e...
― Que nada Chico, parece que ela vai ter que ir a Recife amanhã... – tomou um gole generoso e estralou a língua – Vai ser até melhor, assim fico no ninho o final de semana todo.
― Vai lá pra casa, tua afilhada iria adorar e... – sorriu – Tu sabes!
― Lá vem tu com tuas histórias... E Inez, como está? – mudou de assunto, nunca se sentiu a vontade em falar com o amigo sobre Cleide.
― Tu bem que poderia quebrar essa galho André... Ela e as crianças vão para Lourenço e...
Suspirou, também tinha conhecido Maria Inez através do compadre que lhe dava cobertura. Sempre soube que Ana Cleide era apaixonada por André e que talvez Natália fosse filha dele, mas nunca conversaram sobre esse assunto e era estranho como aceitava a mulher mesmo sabendo que era no amigo de infância que ela pensava e sonhava. Inez não tinha sido para fazer frente a esse triangulo entre os três, no princípio foi apenas quase uma brincadeira que resultou no nascimento de Alberto e depois veio Andrelina – nome escolhido por Inez para homenagear André – e passou a ter duas famílias.
― Se Cleide desconfiar eu estou fudido... – tomaram o resto da cerveja e saíram – Tu me mete em ca-da uma!
― Eu? – passou o braço pelo ombro do amigo – Tu é quem me empurrou Cleide, lembra?
― Deixa disso Chico, não te obriguei casar com ela...
― E Inez?
― Isso é coisa tua... – sorriu – Tem uma geladinha na geladeira?
― Tu é muito sacana rapaz! Come minha mulher e ainda me pede bebida!...
― Era minha antes de e conhecer... – pararam encostados no carro – Falando sério... Senti Inez meio preocupada...
― Ela está grávida...
― Porra Chico, vê se para rapaz! Assim vou ter um batalhão de sobrinhos...
― Ela não quer ligar e... A religião dela não permite contraceptivo...
― E para que tem camisinha rapaz! – acendeu um cigarro – Dessa vez tua mulher explode...
― Dá uma boa pirocada nela por mim e... – suspirou recordando a infância – Deixa pra lá... Conto contigo... – olhou para os lados antes de dar um beijo carinhoso na mão do amigo.
No apartamento André tirou a roupa e ficou de cuecas, serviu uma generosa dose de uísque antes de ir para o banheiro. Gostava de verdade de Francisco, seu amigo e companheiro desde o tempo da Escola Técnica onde o amigo se faz mais do que poderia imaginar...
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23 de setembro de 1984, domingo.
Tinham ido passar o final de semana no sítio, Francisco estava meio estranho desde o banho no poço antes do jantar do sábado.
― Que foi filho, brigaram? – dona Esmeralda estranhou ver o filho sentado sozinho – Cadê o Andrezi-nho?
― Deve de tá com a Marina... – respondeu sem ter coragem de encarar a mãe – A mana não larga do pé dele!
― Que ciúmes besta filho... – sorriu e sentou do lado do filho – Vamos, vá brincar com seu amigo e di-ga para Marina que quero conversar com ela...
― Né ciúmes não mãe... Só estou querendo ficar só...
― Sua irmã é uma criança filho, não faz isso por maldade... Vamos, espanta essa cuíra e leva André para conhecer as cacimbas...
Sorriu aliviada ao ver o filho andar apressado em direção do galinheiro onde Marina não parava de tagarelar.
― Mamãe tá te chamando Ina...
Esperou que a irmã desaparecesse antes de convidar o amigo para irem nas cabimbas.
― Ina tá doidinha pro ti Andrezinho... – sentou com os pés dentro da cacimba da Uruóca.
― Tá não Chico, a gente só tava conversando... – tirou a botina e o calção – E ela é muito criança... Vamos banhar?
Francisco olhou para o amigo e também tirou a roupa, novamente sentiu aquela coisa estranha mexer no bucho e raiva em imaginar a irmã com André. Mergulhou e nadou de cachorrinho para a pedra no meio da cacimba.
― Tu tá gostando dela? – perguntou quando André levantou.
― Tô não, a gente só tava conversando...
― Mas ontem de noite ela foi pra tua rede...
― E tu tá é com ciúmes dela, não tá? – puxou o pé do amigo que mergulhou.
― Tô não... Mas... Se... Se ela... Se... Ela quiser... Te dar?
― Tu tá é doido Chico, ela é criança e não pensa nessas coisas não... – abraçou o amigo pelas costas – Pode ficar tranquilo que mesmo se ela quiser eu não quero...
Francisco sentiu o mundo rodopiar, o abraço carinhoso do amigo mexeu lá no fundo de seu sentir e mergulhou para fugir daquele abraço desejado.
― E da Carminha tu gosta, não gosta?
― Ela é minha tia Chico... – sorriu e puxou o amigo – Tu tá muito estranho hoje...
Francisco se deixou puxar e ficaram frente a frente, morria de vontade de ter coragem e falar de uma vez por todas das coisas que vinha pensando ultimamente, mas não sabia como André receberia esse seu grande dilema e quando ele tocou em seu rosto sentia como se a pele estivesse fervendo.
― Tu gosta de mim?... – a voz saiu fininha como se estivessem muito distantes.
― Gosto... Tu sabes que eu gosto muito de ti...
― Tu gosta como?
― Ora? Gosto gostando e tu?
― E gosto diferente... – acariciou o rosto bonito – Mas tenho medo de tu não quer me gostar do mesmo jeito... – suspirou e olhou dentro dos olhos verdes, André não estava nem sério e nem sorridente – Tu pode gostar de mim diferente?
― Chico... Eu...
Não conseguiu concluir, Francisco lhe abraçou e colou a boca na dele e deu o beijo que vinha sonhando há muito tempo. André se deixou beijar e retribuiu, não sabia o que fazer e nem se aquele negócio era certo, mas beijou e se abraçaram.
― Tu me quer? – Francisco olhou dentro de seus olhos – Eu te quero...
― Chico eu... Não sei... A gente é amigo e... Tu já deu?
― Não... Mas sou apaixonado por ti... Tu quer comer minha bunda?
― Tu quer dar?
― Quero... Quero tudo o que tu quiser...
― Porque isso agora?
― Não é de agora... – acariciou o rosto do amigo – Eu quero te dar desde aquele dia no ginásio... Tu quer?
― Mas... Como a gente vai ficar depois?
― Não muda nada... Só se a gente quiser... – tornou beijar a boca e segurou o pau duro – Tu quer, tua piroca tá dura...
― Não sei Chico... A tia Esmeralda...
― Se tu não contar ela não vai saber... Tá bom, parece loucura, mas aconteceu sem em querer...
― E tu já...
― Não!... Nunca nem pensei nisso, só comecei pensar contigo... Mas se tu não quiser...
― Eu quero, mas... E a Marina?
― Tu gosta dela não gosta? – apertou o pau que mexeu quando perguntou – Se tu quiser ela eu... Eu ajudo...
― Mas ela é criança e...
― Né não... A gente brinca e... Eu já comi a bunda dela... Tu quer comer ela?
― Poxa Chico... – Francisco abraçou o amigo e colou a boca e novamente se beijaram – Tu aguenta meu pau?
― Aguento... Eu to doido pra te dar... – sentiu o corpo tremer, André acariciou sua bunda e enfiou o dedo no buraquinho – Hum! É bom Drezinho... Mete mais, mete... Hum! Vem, me come, come minha bunda...
Saíram da cacimba de mãos dadas e foram para debaixo da latada da mesa, Francisco virou e sorriu, novamente beijou a boca de André.
― Tu quer que eu deite ou... Ou de quatro...
― Tu é quem sabe... Tu não quer chupar antes?
― Nunca chupei... Um pau... – sorriu e segurou com carinho o pau duro – Já chupei a xixita da Marina, mas nunca um pau... – ajoelhou e olhou para a cabeça do pau antes de lamber sentindo a maciez – Tu gosta de ser chupado?
― Gosto...
― Tu já... Alguém já te chupou?
― Desse jeito não... Só meninas... – segurou sua cabeça e sentiu o calor morno molhado, os dentes roçaram – Não! Ai! Cuidado com os dentes... Ui! Assim... Ui! Hum!... Chupa... Ãi! Ãi!
― É salgadinho! – Francisco tirou o pau da boca – Não goza na minha boca viu?
― Então para... Tô quase gosando...
― Espera, deixa eu cuspir... – cuspiu na cabeça do pau e ficou de quatro – Vem, me come... Me co-me... – André segurou o pau e apontou, Francisco abriu as bandas da bunda – Mete devagar, nunca dei... Vem... Mete... Mete... Ai! Ai! Ain! Ainh! Tá doendo Drezinho, tá doendo... Espera... Não... Não... Vai mete... Hum! Ai! Drezinho, mete... Ai! Andrezinho, ai... Vai mete logo, vai... Empurra...
Não esperava sentir a dor que sentiu, mas jogou o corpo para trás fazendo o pau entrar até sentir os ovos do amigo amante chocar com seus próprios ovos. Não achou estranho seu pau ficar duro, não tinha como prestar atenção, apenas sentia a bunda cheia como se fizesse cocô para dentro.
― Isso meu amor, come... Fode meu cuzinho... Ui! Ui! Teu pau é grande... Ai! Mete... Mete... Hum! Drezinho, Drezinho... Te amo, te amo... Hum! Hum! – seu corpo balançava a cada explosão, o reto cheio e uma sensação sem descrição – Ui! Ui! Porra André, porra... Teu pau... Isso... Ai! Ai! Ai! Tu gozou, tu go-zou... Ui! Ai! Te amo cara, te amo... Não para, mete mais... Isso... Forte, forte... Ai! Vou gozar, vou gozar...
E gozou um gozo gozado que lhe fez apertar o cu prendendo em um abraço o pau atolado dentro de sua bunda, André lhe abraçou e beijou sua costa, o pau ainda duro mexia dentro do amigo.
― Tu gostou? – olhou para trás fazendo o cu piscar mordiscando o pau enterrado.
― Gostei... E tu?
― Doeu pra burro, mas eu gostei... – Francisco caiu deitado na areia fina, o buraco do cu ardia e sentiu escorrer porra de dentro.
André achou estranho, nunca tinha comido homem e jamais tinha imaginado comer Francisco, seu a-migo de traquinagens, de festinhas quando viviam aos amassos com as meninas, dos vesperais no cinema e do primeiro cigarro escondidos detrás do ginásio. Levantou e foi para a cacimba, não conseguia concatenar os pensamentos, tinha enrabado seu melhor amigo e a voz embargada de Francisco dizendo que lhe amava, pedindo que metesse, os gemidos de dor e de prazer e aquele novo sentir sem saber se sentia.
― Que foi? – sentiu a mão carinhosa acariciar seu ombro – Tu tá arrependido...
― Não... Mas é estranho... – olhou para cima, Francisco suspirou e acariciou seu rosto – A gente é a-migo e... Sei lá Chico, é estranho...
― Aconteceu André, apenas isso... – mergulhou na cacimba e ficou ajoelhado na frente dele – Olha!... Isso fica só entre a gente... Eu gostei... Meu cu tá ardendo, mas eu gostei... – olhou o pau mole sujo de coco e ainda com um pingo de gala na pontinha – Foi muito bom viu? Eu gozei pelo cu...
André suspirou e olhou o amigo lavar com carinho o seu pau. Não sabia como agir, como ser depois daquele momento. Como tratar Francisco, como vê-lo a partir desse seu memento de entrega.
― E agora, como vai ficar?
― Não muda nada... – segurava o pau mole que tinha estado dentro dele – A gente é amigo e vai continuar sendo... Mas se tu quiser eu te dou novamente, só pra ti...
― É estranho Chico...
― É nada! – ficou de joelho em sua frente e acariciou seu rosto – Eu gostei muito, a gente não vai mu-dar viu?
― Porra cara, eu comi tua bunda!
― Comeu, eu queria te dar... Mas... Fica só entre a gente... Eu não sou bicha, só sou teu viu? – sorriu e beijou sua boca sentindo o halito mexer com seu gostar – Se tu quiser eu falo pra Marina te dar...
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Estava mergulhado em seus pensamentos, lembrou das outras vezes em que tornara comer o amigo e de como achava estranho ver Francisco namorar, comer as meninas e, quando estavam só, os beijos trocados, as juras de amor declaradas durante as fodas metidos na noite em seu quarto. O celular tocou estridente tirando os pensamentos.
― Mano! Larissa pode ficar contigo? – a voz moleca da irmã – Expedita não vai poder ficar aqui...
André suspirou ainda lembrando das coisas que viveu com Francisco e o pedido do amigo explodiu na cabeça.
― Claro que pode... – respirou, o pau estava duro – Vai dar pra vir na segunda-feira?
― Não sei mano, acho que não vou poder vir... – barulhos de objeto caindo e gritinhos da sobrinha – Tua moleca está aprontando...
― Tu trás ela ou... Deixa, deixa que vou aí... – há quase uma semana não via a irmã.
― Vem mesmo... Vamos nos despedir... – deu uma risada – Tô com saudades de meu maninho gostoso...
Leia os episódios anteriores:
①► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa chega e deita no sofá, Margareth vai para a piscina. Larissa conversa com André que lhe conta como Margareth e Cleide viram ele enrabar a tia Carminha
②► http://www.casadoscontos.com.br/texto/● Larissa conversa com André sobre a infancia de Margareth, Natália chega e brinca com a amiga que está sem camisa. Natália fala que não quer que o padrinho saiba de seus sentimentos, mas Larissa não liga e força um beijo entre os dois. Larissa fica nua e vai para a piscina, Natália fica envergonhada por estar sé de calcinha no colo do padrinho e volta ao velho assunto fazendo André recordar de uma vez em que Cleide forçou uma foda flagrada por Margareth.
(Continua...)