EU TE AMO 30

Um conto erótico de CARPE DIEM*
Categoria: Homossexual
Contém 8786 palavras
Data: 20/08/2012 16:53:26
Última revisão: 13/07/2018 21:29:08
Assuntos: Amigos, Amor, Gay, Homossexual

Que ideia mais absurda era essa? Impossível acreditar nessa situação. Como ele teria a coragem de me rejeitar dessa forma? O Edu me deixou completamente sem reação, mas se a única condição para ficarmos juntos fosse realmente essa... Nunca! Com o coração partido, eu aceitaria o fim da nossa relação, mas não aceitaria esse plano idiota.

Eu - Que brincadeira mais sem graça é essa? Eu não preciso te reconquistar... Você já é todo meu.

Edu - Não é brincadeira amor. Eu to falando sério. Se me quiser de novo, você já sabe. É pegar ou largar.

Eu – Cara... Para que isso? Você só pode está brincando comigo.

Edu - Já disse que não estou brincando. Agora... Você decide o rumo do nosso relacionamento. Não vou esperar muito tempo. Ok?

Eu – Ah! Por que isso agora? Não vou ficar correndo atrás de ninguém. Já pode ir Inventando outra história, porque não vou fazer o que você quer. Entendeu?

Edu – Fraco demais, hein. Você não é capaz de lutar por alguém que ama?

Eu – Edu... Sem drama agora. Ok? Quero muito ficar com você, eu já te disse. Não duvide dos meus sentimentos.

Edu – Então... Vai ter que me provar. Sim ou não? Está em suas mãos. É melhor você resolver a nossa situação de uma vez.

Nossa! Toda essa resistência estava me irritando. Porque tanto prazer em me ver sofrer? Impossível definir o quanto estava decepcionado com essa atitude dele. Tão infantil esse cara! O Edu conhecia muito bem a minha personalidade. Então, ele já sabia que a qualquer momento eu ficaria completamente estressado com essa situação, pois não sou uma pessoa muito calma, longe disso. Sempre tentava me controlar para evitar a fadiga, rsrs. Haja paciência.

Eu - Eu não preciso provar nada para ninguém Eduardo. Se toca! Se você não acredita no meu amor, sinto muito.

Edu – Ok. Já que você decidiu assim... Então, sinto muito também. Vou te levar até a porta. (ele disse sorrindo).

#RAIVA.

Eu – Tudo bem. Você quer mesmo brincar, não é Edu?

Edu - Eu não quero brincar meu amor. Só quero que aprenda a valorizar quem faz tudo por você.

Eu - Se você pensa que vai ficar jogando com meus sentimentos... Esquece. Ok? Eu desisto do nosso relacionamento agora. Vou procurar alguém que me ame de verdade.

Não seria nada fácil, mas me esforçaria para arrancá-lo do meu coração. Ah! Quem ele achava que era para debochar de tudo o que sinto? Naquele momento, eu seguiria minha vida, mas não me humilharia desse jeito. Na faculdade, tudo caminhava normalmente, sem grandes acontecimentos. Nós dois conversávamos tranquilamente, sem ressentimentos, como verdadeiros amigos. Não era algo tão ruim, pois a todo o momento estávamos perto um do outro. Porém, seria torturante não poder tocá-lo como gostaria. Se o plano dele era me fazer sentir saudades de tudo o que já vivemos juntos... Dessa vez, o Edu conseguiu vencer. Ah! Odiava me sentir dessa forma... Tão triste e sozinho! Se existia um lado bom nessa história... Era a companhia dos meus amigos. Eles me ajudavam sempre e, isso fazia uma enorme diferença.

Breno – Diego... Conseguiram resolver essa história?

Eu – Sim. Agora nós somos apenas bons amigos. Foi melhor assim. Acho que nunca daríamos certo mesmo.

Breno – Se você diz, mas eu tenho certeza que o Edu ainda te ama. Só não ver quem não quer. É óbvio demais, rsrs.

Eu – Sim, mas agora cada um vai seguir o seu caminho. Nós somos totalmente diferentes. Impossível lutar contra isso.

Breno – Deixa rolar. Não se preocupa. Se precisar conversar... Já sabe.

Eu – Acho que vou precisar conversar muito com você mesmo. Tenha paciência comigo, pois estou sofrendo de verdade.

Breno – Ok. Daqui uns dias tudo isso passa. Vamos dar umas voltas lá fora? Se você ficar o dia inteiro aqui, vai ser pior.

Eu – Obrigado cara, mas vou preferir ficar aqui estudando. Depois a gente se encontra. Pode ser?

Enquanto permanecia sozinho por ali, eu revisava algumas matérias, totalmente concentrado. De repente, percebo a sombra de alguém na minha frente, me distraindo completamente. Quem mais poderia ser? Seria complicado demais manter-se calmo o tempo todo, pois sempre algo acontecia para tirar a paz do meu caminho e, ele era mestre em alterar o meu humor. Impressionante.

Edu - Vai ficar aqui dentro para sempre? Tudo isso é medo de ficar perto de mim?

Eu – Ah! Edu... Se liga! Eu estou fazendo meus exercícios. Ok? Ou você quer ficar aqui e terminar de fazer por mim?

Edu – Nossa!!! Como pode existir tanta marra numa pessoa só? Você é muito convencido cara.

Eu – Acho que é por isso que você me ama tanto, e não consegue me esquecer, haha. Vive atrás de mim!

Edu - Não disse? Você é muito marrento muleque. Tá achando que o mundo gira a sua volta?

Eu - Eu não sou muleque. Ok? Você não pode falar assim comigo. Me deixa em paz Eduardo.

Edu - Você tem rosto e atitudes de muleque. Não tem maturidade nenhuma.

Eu – Ah! O que você quer aqui? Tá me atrapalhando a estudar.

Edu – Quero saber se você já decidiu. Vai aceitar a minha proposta, ou vamos terminar por aqui?

Eu – Eu não vou me humilhar por você, nem por ninguém. Pode desistir. Ok? Fim de jogo para nós.

Edu – Ah! Tenho certeza que vai. Você não vai conseguir resistir por muito tempo. Te conheço cara.

Eu – Nossa! Chato demais, hein? Impressionante! Edu... Para de me irritar. Porque você não evapora daqui?

Edu – Não adianta disfarçar. Ok? Se quiser... Me afasto agora de você. E então... Quer mesmo que eu vá embora?

Nós já estávamos tão perto um do outro... Olhos nos olhos, sua boca tão próxima a minha. Porque me atiçar desse jeito? Ele sabia como me deixar sem ação e, nem precisava se esforçar muito para isso. Bastava me olhar daquela forma que só eu conhecia e amava... Impossível me conter.

Edu - E então... Quer mesmo que eu desapareça daqui?

Claro que eu gostaria que ele sumisse de uma vez, mas meu coração nunca obedecia a minha cabeça realmente, rsrs. Porque não poderia ser forte dessa vez e, expulsá-lo dali rapidamente? Ah! Que indecisão! O Edu acabaria me vencendo pelo cansaço. Que cara mais insistente!

Eu - Não. Fica aqui comigo.

Dessa vez, eu o beijei, mas bem rápido, pois a qualquer momento poderia entrar alguém por aquela porta. Quantas saudades, eu senti da sua boca, seu corpo, o cheiro que me enlouquecia completamente... Ah! Onde estava o meu juízo naquela hora? Queria congelar aquele momento para sempre. Nem consegui aproveitar muito, pois logo ele me afastou.

Edu – Não disse? Não consegue ficar longe de mim, rsr. Eu vou mudar você muleque.

Que raiva desse cara! A intenção era mesmo me perturbar. Ele me beijou até quando quis e, rapidamente saiu dali, me deixando completamente aéreo. Não consegui mais me concentrar nas minhas atividades. Uma verdadeira revolução acontecia na minha cabeça. O que fazer? Convivermos como amigos não seria tão ruim, mas eu já sabia que não conseguiria me satisfazer apenas com a sua amizade. Precisaria de mais. Que vida mais complicada a minha! Num dia qualquer, o Edu me convidou para passarmos um tempo juntos na sua casa. Claro que me enchi de esperanças e, também fiquei com muitas dúvidas, mas pagaria para ver até onde essa história terminaria.

Eu - Não sei se é uma boa ideia. O que você está aprontando dessa vez?

Edu – Não tem nada demais. É apenas um convite. Você vai recusar? Que mal tem dois amigos estarem juntos?

Eu – Tudo bem. Eu aceito. Afinal, amigos também se divertem juntos, mas olha lá hein? Se me fizer algum mal, te deixo sozinho dessa vez.

Então, seguimos conversando até a sua casa. Nós ainda possuíamos muitos assuntos para não ficarmos totalmente em silêncio. Parecia que tínhamos acabado de nos conhecer, tudo bem legal e tranquilo. Apesar de sentir saudades do nosso relacionamento, eu estava gostando dessa nova aproximação. Seria muito interessante descobrir verdadeiramente esse novo Eduardo. A família dele já me tratava bem novamente... Por isso, não me incomodava mais está junto deles. Depois de almoçarmos, ele me arrastou para o quarto. Ah! Que confusão na minha mente! O Edu queria mesmo me enlouquecer.

Edu – Eu quero ficar sozinho contigo. To com muita saudade de nós... Você não quer?

Eu – Claro que eu quero. Já não aguentava mais ficar sem você.

Edu – Que bom ouvir isso. Então, hoje eu vou te dar o que você tanto quer.

Enquanto ele foi para o banho... Fiquei me preparando. Afinal, eu já estava a mil por hora, rsrsrs. Rapidamente, o Edu retornou e, começou a se trocar na minha frente. Nós tínhamos muita intimidade para isso, mas era provocação demais vê-lo totalmente nu e não poder toca-lo. Que provação! Eu já estava muito excitado, não adiantava disfarçar.

Edu – Tô querendo muito fazer algo contigo. (acariciando meu rosto). Amor... O que você tá esperando?

Era tudo o que eu precisava ouvir. Quando tomei a iniciativa de beijá-lo, ele rapidamente levantou-se e saiu dali, me deixando sem entender absolutamente nada. Logo, o Edu voltou com os seus materiais da faculdade. Impossível decifrar tanto mistério.

Eu - Edu... Vai me deixar desse jeito mesmo? Para que todos esses livros? É algum tipo de fantasia?

Edu - Eu já disse que vou te dar o que você quer. Não tenha pressa meu amor. Ok?

Eu - Então... Não vou ficar esperando muito tempo. Eu quero você agora. (tentando beijá-lo novamente).

Edu – Vai com calma (ele disse me afastando). Já que você gosta tanto de estudar... Preciso da sua ajuda. Estou com algumas dúvidas. Vai me negar isso também?

Eu – Cara... Não acredito nisso! Não vou te ajudar em nada. Você sabe muito bem o que eu quero.

Edu – Pô. Qual é amor? Você é tão inteligente... Bem que poderia fazer isso por mim.

Eu – Edu... Você me convidou para almoçar, ficar contigo e, agora vai começar com essas provocações? Chega de palhaçada, ok?

Edu – Diego... Para de drama! Tu vive dizendo que eu tenho que focar mais nos meus estudos. Então... Pensei que o que você tanto queria agora fosse estudar. Acho que me enganei de novo.

Eu- Ah! Você tá a fim de jogar, não é Edu? Já me cansei dessas brincadeirinhas suas. Pega esses materiais seus e... (ele me interrompeu).

Edu – Olha a educação hein. Não acredito que você vai ficar me xingando aqui na minha casa. Se fizer isso, te expulso daqui agora mesmo.

Eu – Imbecil. Odeio você Eduardo. Nunca mais vou falar contigo. Esquece que eu existo.

Como pôde fazer isso comigo? Já chorava por tanta raiva que esse cara estava me causando. Não admitiria que ninguém ficasse debochando dos meus sentimentos desse jeito. Eu também possuía um coração e só gostaria que me respeitassem de verdade. Saí dali o mais rápido possível. Precisava esquecer esse dia tão irritante. Mais tarde, ele apareceu na minha casa, todo sorridente. Acho que a minha paciência já havia sido testada o suficiente. O Edu estava se divertindo e, muito com o meu sofrimento.

Eu - O que você quer aqui? Já vou logo avisando... Não estou com paciência para aturar suas piadinhas.

Edu - Está mais calmo agora? Você está precisando relaxar. Tá se estressando a toa.

Eu – Ah! Cara... Chega dessas implicâncias sem sentido. Porque quer tanto me fazer sofrer? Você é quem está me deixando estressado.

Edu – Nossa! Que injustiça! Eu te irrito tanto assim? O que fiz de mal para você?

Eu – Vai me dizer que não sabe? Você é insuportável demais. Já pode ir desistindo. Ok? Não quero mais nada contigo.

Edu - Será? Acho que você diz isso da boca para fora. Não acredito nas suas palavras. Tá louquinho para ficar comigo, haha.

Eu - Ah. Vá á m@$*#. Agora fala logo o que você quer? Não estou aguentando mais ficar aqui olhando para a sua cara.

Edu - Eita! Que cara mais marrento. Só quero saber se você está mais tranquilo, já que hoje eu te deixei cheio de tesão.

Eu – Nossa! Cara... Tirou o dia para me infernizar? Isso vai ter volta. Você vai se arrepender por brincar assim comigo.

Edu - Isso é uma ameaça? Estou começando a ficar assustado, haha. Esquece esse papo. Eu trouxe uns filmes para a gente ver. Hoje vou deixar você escolher.

Eu - E quem disse que eu quero assistir alguma coisa contigo? Edu... Saí da minha casa agora. Cansei de você.

Edu – Você é muito mal educado mesmo. Deixa que eu vou decidir qual filme nós veremos. Enquanto isso, vai lá fazer algo para a gente comer.

Eu - Eu não vou fazer nada. Já disse para você ir embora. Cara... Larga do meu pé. Se não quer nada comigo, porque não me deixa livre de uma vez?

Edu – Nunca! Você é meu, já disse. Hoje eu vou dormir aqui, sou o seu convidado. Vamos ficar bem juntinhos dessa vez.

Eu - Nunca. Não quero você aqui. Vê se entende de uma vez por todas... Nossa história já acabou!

Edu – Já disse que vou ficar. Nem adianta reclamar. Teria coragem de me expulsar daqui? É desse jeito que você quer demonstrar que me ama?

Eu – Nossa! Como você consegue ser tão irritante? O que eu fiz para merecer isso hein?

Não adiantaria questionar, nem discutir... Seria melhor poupar a minha voz para evitar mais brigas desnecessárias! Sempre gostei de está na sua companhia, nunca neguei. O Edu me apresentou o amor de verdade. Me sentia muito amado e protegido ao seu lado. Por que dificultar as coisas dessa forma? Meu coração sofria por estarmos separados, mas não poderia fazer mais nada. Enfim, depois de assistirmos alguns filmes, nos preparamos para dormir. Totalmente estranho vê-lo por ali e, não poder tocá-lo. Que tormento! Seria muito difícil suportar, mas manteria meu pensamento firme e não encostaria um dedo nele dessa vez. Porém, toda a minha persistência desapareceu, quando ele ficou apenas de cueca, se exibindo para mim.

Eu – Ah! Não. Edu... Você não vai dormir assim perto de mim.

Edu – O que tem de mal nisso? Você sabe que eu só durmo desse jeito. Porque tanto desespero? Tá com medo de que? Vê se não vai me agarrar hein.

Eu – Nossa! Como você consegue ser tão engraçado? Pode ficar sossegado, pois eu não farei isso.

Não aguentava mais essa situação. Eu amava o Edu e, isso já bastava. Não precisaria ficar provando a todo instante o que sinto de verdade, pois as minhas atitudes comprovariam meus sentimentos. Que plano mais sem sentido era esse? Ele continuava de olhos abertos, respiração ofegante, sem dizer nada... Tão perto, mas tão longe. Permanecemos assim por um longo período. Odiava ser ignorado dessa maneira.

Eu - Porque você está fazendo isso comigo cara?

Edu - Eu não te fiz nada Diego. Estou até te ajudando, ficando aqui contigo. Não vai me agradecer por isso? Seja mais educado.

Eu – Ah! Edu... Não seja cínico. Tá querendo confundir a minha cabeça, mas tudo bem. Quando você quiser, eu não estarei mais disponível.

Edu - Amor. Acho melhor você dormir. Tá começando a falar bobagens.

Não iria ceder, nem me jogar aos seus pés. Essa era a minha decisão e, fim de papo. Tentava dormir, mas já sabia que não conseguiria. Vê-lo tão sexy daquele jeito... Era demais para o meu coração. Quanto mais o tempo passava, menos o sono surgia. Porque tudo teria que terminar assim? Minha vida era tão agitada, sempre algo novo acontecia, mas agora que deveríamos permanecer felizes e unidos... O Edu aparecia com esse plano sem lógica? Poxa! Esse cara queria mesmo me enfurecer e, só por isso... Não o deixaria ficar sossegado tão facilmente. Quem mandou me perturbar? Já que eu não conseguia pegar no sono, não o deixaria descansar também, não mesmo. rsrs.

Eu - Edu... Acorda. Quero falar contigo.

Edu – Ah! Eu quero dormir. O que você quer dessa vez?

Eu - Eu não estou com sono. Vamos fazer alguma coisa interessante?

Edu – Há essa hora? Me diz... O que você quer fazer comigo?

Eu – Agora é contigo. Está em suas mãos. O que você quer fazer comigo?

Por quanto tempo mais ele continuaria resistindo? Minha esperança era que o Edu me beijasse... Me agarrasse daquele jeito que eu sempre gostei e, topasse ficar comigo, pois já estávamos há alguns dias sem fazer nada. Dessa vez, ele ficaria com o poder de decisão, mas esse cara me surpreendeu totalmente... Permaneceu firme nesse propósito de acabar com a minha vida.

Edu – Vamos jogar cartas? É a melhor coisa para a gente fazer agora. Que tal?

Eu - Cartas!?!? Tá achando que eu sou trouxa? Não quero jogar p*#$@ nenhuma. Cara... Você é insuportável demais!

Edu – Não vejo nada melhor que isso para fazer. Ou você tá querendo algo a mais comigo? Não to conseguindo te compreender.

Eu - Quero fazer outra coisa contigo. Para de joguinho Edu. Você quer também, eu sinto.

Tentava seduzi-lo de todas as formas imagináveis. Comecei a beijá-lo, bem suavemente. Ao mesmo tempo, massageava seu pau que já crescia em minhas mãos. Ele já suspirava... Todo excitado. Seria questão de tempo para se entregar a mim, mas quando tentei avançar mais um pouco... Ah! Fui interrompido bruscamente.

Edu – Acho melhor a gente parar por aqui. Você não sabe brincar cara. Vamos dormir.

Eu – Vai me dizer que você não quer? Não adianta negar, nem esconder. Dá para ver daqui o tamanho da sua empolgação, haha.

Edu – Engraçadinho. Foi por pouco hein? Eu estou muito cansado, não quero fazer nada hoje.

Eu – Tem certeza? Vai me negar carinho agora? Você não me ama mais?

Edu – Como pode ser tão dramático assim? Já disse que estou com sono, você já me irritou demais por hoje.

#RAIVA.

Eu - Edu. Chega! Essa história já me cansou. Não aguento mais essa situação. Quando você vai desistir dessa bobagem?

Edu – Amor... O que tá acontecendo contigo? Se acalma cara. O que eu posso fazer para você ficar mais tranquilo?

Eu – Ah! Você já sabe o que eu quero. Não se faça de bobo. Ok? Esse papel não combina contigo.

Edu - O que você quer meu amor? Eu não estou te entendendo. Seja mais claro, por favor.

Eu - Eu quero você Edu. (gritando). Parece que gosta de me ver sofrer... Idiota!

Edu - Você está muito estressado. Vem cá. Eu vou cuidar do meu amor. (ele disse me abraçando).

Eu – Me solta. Eu não vou me acalmar Eduardo. Tá querendo me testar, mas você não vai vencer. Não vou atender os seus desejos.

Edu – Tudo bem. Deita aqui comigo. Vamos dormir bem agarradinhos hoje.

Eu - Não. Fica longe de mim. Eu vou ficar em outro lugar. Bons sonhos para você.

Edu – Ok. Se você quer assim, mas dessa vez eu não vou te buscar no meio da noite. Vai amanhecer por lá solitário.

Já que ele queria prosseguir nesse plano irritante... Que fique sozinho. Arrumei minhas coisas e, tentei encontrar um ambiente tranquilo para eu descansar. As horas passavam e, quem disse que eu conseguia relaxar? Ah! Que pesadelo! Me sentia um pouco desconfortável por tentar me abrigar corretamente naquele sofá. Não teria jeito. Dessa vez, precisei engolir o meu orgulho e, retornei para o quarto, todo desanimado. Claro que o Edu se aproveitou da situação e, começou a debochar de mim. Que ódio desse cara!

Edu - Desistiu da ideia? Já estava aqui contando por quanto tempo você ficaria por lá.

Eu - Não fala mais comigo. Ok? Finja que eu nem estou aqui. Se você me perturbar mais uma vez, te empurro da cama.

Edu - Tudo bem. Vou ficar quietinho. Vê se não se remexe muito. Quero dormir sossegado.

Dessa vez, não respondi... Seria melhor assim. O tempo seguia e, o tédio aumentava rapidamente. Quarto escuro, silêncio... Só ouvia a sua respiração e, ele demonstrava está dormindo profundamente. Porque essas coisas só aconteciam comigo? Tão perfeito o Edu estava. Como resistir? Meu bom senso foi para o espaço. Dessa vez, eu iria arriscar, sejam quais fossem as consequências. Me ajeitei sobre o seu corpo, deslizava minhas mãos em sua pele. Não obtive nenhuma resposta negativa dele. Então, continuei até chegar ao meu alvo principal, rsrs, mas quando consegui abaixar um pouquinho a sua cueca... Ah! Outra vez fui impedido de finalizar meu objetivo. Impossível lidar com essa situação!

Edu - O que você iria fazer Diego? Tá maluco cara? Tá ficando muito pervertido hein.

Eu – Você já está me tirando do sério Eduardo. Que teatro mais patético é esse? Para de fingir cara. Já deu!

Edu - Disse que não iria falar mais comigo e, agora quer me chupar? Você só sabe pensar em sexo?

Eu – Como você é chato cara. Vai resistir até quando?

Edu – Qual é amor? Pensei que você gostasse dessa resistência. Afinal, sempre quando eu queria... Você me evitava.

Eu - Chega! Eduardo... Parou por aqui. Ok? Eu quero transar contigo... Quero sexo, quero fazer amor com você! Entendeu agora? (gritando).

Edu – Há! Sério amor? Nem deu para notar, mas eu não quero fazer nada com você.

Eu – Duvido. Eu sei que você também me quer. Não vou ficar aqui implorando por carinho o tempo todo. Tem noção do quanto isso é difícil para mim?

Edu - O que você quer que eu faça? Dessa vez, não posso te ajudar. Sinto muito.

Eu – Então, me dá um beijo de despedida? Vamos selar o fim da nossa história. Depois, cada um segue o seu rumo.

Edu – Nem precisa me pedir. Claro que eu te dou todos os beijos que você quiser.

Finalmente! Não me sentia muito confortável em ter que me “humilhar” desse jeito, mas queria o amor do Edu na minha vida. Sempre fui uma pessoa tão decidida... Como pude me apegar tanto nesse cara? Meu desejo era que ele começasse me beijando e, no final terminaríamos na cama como sempre fazíamos. Porém, a única coisa que consegui ganhar naquele dia, foi um simples beijo no rosto. Pense num cara irado... Esse era eu diante dessa situação.

Eu – Cara... Desaparece da minha frente. Quero você bem longe de mim.

Edu – Tem certeza? Da última vez que me disse isso, você tentou me chupar.

Eu - Você quer brincar comigo Eduardo, mas eu não vou deixar. Poxa, já disse que te amo. Para de me provocar. Não tá ganhando nada com esse joguinho imbecil. Só vai conseguir nos separar ainda mais.

Edu - Eu também amo você. Já te disse várias vezes. Não duvide das minhas palavras, ok?

Eu - Não. Você tá se divertindo comigo, me fazendo de idiota, mas um dia eu vou me cansar dessa história. Depois não adianta vir atrás de mim. Não vou aceitar suas desculpas.

Edu - Agora você conseguiu entender o que estou tentando te mostrar. Sempre te disse isso, mas nunca me ouviu. Tem horas que a gente cansa. Faço tudo por ti e, você não reconhece.

Eu - Eu te amo Edu. Será que não consegue perceber? Não vou ficar aqui gritando, implorando por atenção. Já que você não quer... Para mim chega. É melhor terminarmos de uma vez.

Edu – Também não é assim. Chega dessa conversa. Ok? Vou aliviar para você dessa vez. Vamos tentar ficar em paz.

Novamente, tentamos permanecer perto um do outro sem brigas e ofensas. O Edu conseguiu me tranquilizar até eu conseguir dormir realmente. Não estava com raiva dele, mas todas essas atitudes me incomodavam demais. Esses últimos acontecimentos, martelavam fortemente na minha cabeça. E agora? Não era necessário provar o tamanho do meu amor, mas como fazê-lo compreender essa situação? Por fim, amanheceu e, mais tarde, seguiríamos para a faculdade. Só queria que o meu dia não fosse tão difícil como à noite que passamos juntos.

Edu - Bom dia amor da minha vida. Dormiu bem?

Eu – Cara... Só pode ser uma piada. Não é possível. Por favor, não comece o dia me perturbando.

Edu – Tudo bem. Vou ser bonzinho contigo, mas eu já disse que você é o meu amor. É a mais pura verdade. Então... O que tem para o café? Tô com muita fome.

Que cara mais folgado! Por fim, conseguimos iniciar o nosso dia em paz. Eu não queria perdê-lo e, depois de horas sem dormir pensando na vida... Decidi fazer o certo. Não deveria me render assim, mas que seja! Não recuaria... Aceitaria esse plano sem noção.

Eu – Você venceu. Eu aceito essa condição.

Edu - Tem certeza? Eu sou um cara muito difícil, hein. Vai mesmo arriscar?

Eu - Eu consigo te reconquistar, isso é muito fácil para mim.

Edu – Tá certo, mas eu dito as regras. Ok? E, você tem que ir até o fim. Não pode desistir.

Eu – Tá certo. Já que você quer jogar... Saiba que eu sempre entro para ganhar. Não vou sair derrotado dessa historia.

Edu – Nossa! Quanta confiança! Vamos ver se você tem esse poder mesmo. Vou jogar pesado contigo. Então... Vamos lá: me conquiste.

Eu – Não sei até onde você quer chegar com essa maluquice, mas tudo bem. Hoje nós vamos dar umas voltas, só nós dois. Não aceito um não como resposta.

Edu – Hummm. Quanto mistério. Aonde você vai me levar... Posso saber?

Eu – Não. Mais tarde você vai descobrir. Acalme-se e, confie em mim.

Não fazia ideia sobre o que fazer para amolecer aquele coração de pedra, rsrs, mas eu tentaria ser um pouquinho romântico dessa vez. Enfim, quando chegamos à faculdade, a Clara e o Breno rapidamente estranharam a nossa aproximação novamente, mas agora nós éramos amigos, então, tudo certo. No intervalo entre as aulas, aproveitei para visitá-lo lá na sua sala. Era a hora de começar a jogar.

Edu - O que você está fazendo aqui? Estávamos juntos até agora.

Eu – Fiquei com saudades de novo, ou não posso sentir a sua falta?

Edu – Claro que pode, mas eu te conheço. Fala logo, o que você quer?

Eu – Eu quero te levar num lugar especial. Me espera na saída. Ok?

Enfim, o tempo passou e, ele realmente me esperou. Seguimos caminhando, observando as belas paisagens aqui do R.J. Seria bom fugir um pouco da agitação da vida urbana, além de ficarmos sozinhos, longe de tudo e de todos. O papo não parava entre a gente, ainda bem. Nós estávamos juntos em todos os sentidos. Nossa química era absurda e nos entendíamos muito bem. Pena que as horas insistiam em passar rapidamente. Anoiteceu e, continuávamos na rua gastando o tempo, jogando conversa fora. Nosso dia foi maravilhoso! Já era bem tarde, quando decidimos seguir até a praia e, assim permanecemos por lá, só nós dois, olhando o mar, aquela brisa típica da noite sobre nossos rostos. Que delicia!

Edu – Gostei do nosso dia. Ponto para você. Hoje, conseguiu ser muito eficiente, parabéns.

Eu – Obrigado, mas é apenas o começo. Ainda tem muita coisa para acontecer. Me aguarde.

Edu – Ok. Tá começando a melhorar, mas você ainda está em período de avaliação. Vá com calma.

Eu – Sei que eu vou passar nesse teste. Pode ter certeza.

Edu – Tá certo, mas tem algumas coisas que eu não gosto em você, é melhor já começar a mudar. (ele disse me olhando).

Era só o que me faltava. O Edu me conheceu dessa forma. Eu não iria me transformar por completo só porque ele queria. Se existisse amor de verdade, teríamos que nos aceitar como realmente somos.

Edu – Primeiro... Você vai ter que tirar esse brinco da sua orelha e, esses piercings do corpo. Detesto essas coisas.

Eu – Não vou fazer isso. Você só pode está maluco em dizer algo assim para mim.

Edu - Você disse que aceitaria as minhas regras. Promessa é promessa. Tá esperando o que para começar a cumprir?

Eu - Você não pode fazer isso comigo. Ah! Edu... Nós passamos um dia tão bacana. Tá conseguindo estragar esse momento especial.

Edu - kkkkkkkkkkkk. Ei. Não seja dramático! Dessa vez, é brincadeira. Você é muito mal humorado cara. Relaxa!

Eu - Nossa! Que engraçado. Você deveria ser comediante, sabia?... Cheio de piadinhas sem graça.

Edu – Haha, mas sua cara de desespero foi muito engraçada. Já estava quase chorando aqui na minha frente.

Porque tanto esforço em me enfurecer? Claro que me irritei, mas já lhe daria o meu agradecimento por me atormentar tanto assim. Peguei toda a areia que consegui em minhas mãos e acertei-lhe em cheio. Agora sim, eu estava totalmente satisfeito. Porém, ele correu atrás de mim, tentando devolver na mesma moeda. Parecíamos duas crianças brincando, rsrs. Rapidamente, fui alcançado, mas consegui desviar e, acabei caindo por cima dele. Então, a brincadeira começou a ficar séria. Nossos olhos se encontraram. Apenas a lua iluminava nossa face. Seria impossível não deixar o amor falar mais alto. Rapidamente, o beijei. Agi por impulso, mas o Edu correspondeu. Finalmente, meu desejo se realizava naquele instante.

Edu – Tá bom. Você é um péssimo jogador. Isso não estava incluído no teste.

Eu – Te avisei para não brincar desse jeito comigo. Mudei todas as regras do jogo.

Por fim, curtimos aquele momento especial e, depois seguimos para casa. No caminho, ele resolveu por ficar em silêncio, mas por quê? Dessa vez, não tinha acontecido nada de grave entre nós. Enquanto, o Edu estava no banho, fiquei por ali esquentando a minha cabeça, pensando aonde foi que errei. Toda essa indiferença me incomodava profundamente. Precisaria compreender essa história corretamente. Tentei conversar, mas fui ignorado outra vez. Que situação mais complicada. Toda essa farsa já me deixava muito confuso. Sabia que a intenção era demonstrar como eu me comportava diante dele às vezes, mas não tinha nenhuma paciência para aturar essas ‘ceninhas’. Agora... Teria que usar de todo o meu ‘romantismo’ para contornar essa situação.

Eu - Amor. Vou te fazer companhia. Quer uma massagem bem relaxante?

Edu - Fique a vontade, mas se controla hein. Não vá ficar me apalpando.

Não tinha vocação nenhuma nessa arte, mas tentaria ser bem carinhoso dessa vez. Ele demonstrava está bem relaxado e, consegui perceber que o Edu estava adorando minhas mãos passeando pelo seu corpo.

Eu - Amor... Como você consegue ficar tanto tempo assim longe de mim?

Edu - Eu estou sendo forte, acredite. (ele dizia de olhos fechados).

Eu - Não precisa resistir mais. Vamos ficar juntos. Não aguento mais esperar.

Edu - Eu não quero amor. To cansadão.

Seria impossível não notar minha frustração, mas não demonstraria. Fingi que compreendia suas desculpas e, dormi. No outro dia, era a hora de ir à academia outra vez, mas nunca fui muito fã de esportes, malhação, e tudo mais (apenas futebol). Porém, decidi aceitar esse convite. Enfim, enquanto o Edu permanecia super concentrado e, consciente nos exercícios que fazia, eu continuei por lá observando, me encantando por cada movimento dele, rsrs. Às vezes, ele interrompia suas atividades somente para me dar atenção. Ah! Claro que essa situação me animava e, muito. Até que esse clima estava bem legal, exceto algumas mulheres que insistiam em provocá-lo. Tentava disfarçar meu ciúme, mas tudo tinha um limite, não é? A garota inclinou-se bem na sua frente para aprender não sei o que. Que desculpa mais esfarrapada! Tanta gente por ali e, agora vem pedir ajuda logo onde nós estávamos? Não ficaria por ali observando essa cena.

Nossa! Era notável minha irritação. Desapareci dali o mais rápido possível. Não sabia para onde ir realmente, pois não conhecia o ambiente direito. Por isso, circulei por alguns minutos, até encontrar um local onde eu pudesse beber alguma coisa. Por todo esse tempo, ele não veio me procurar como sempre fazia. Permaneci sozinho outra vez! Estava totalmente distraído, até que alguém esbarrou em mim de repente. Ah! Que raiva! Minha bebida derramou-se automaticamente. Claro que fiquei muito chateado e, já iria reclamar, mas quando me virei para ver o rosto do ‘infeliz’ que me causou esse pequeno ‘acidente’... Que homem era aquele? Perfeito demais. Ah! Esqueci até o que estava bebendo na hora, haha. Fiquei totalmente nervoso, não teria nem como disfarçar, mas logo recebi um pedido de desculpas, outro drinque e, rapidamente iniciamos uma conversa muito agradável. Tudo estava bom até demais, não me importava mais com as horas. Porém, o Edu surgiu por ali, todo irritadinho pela minha ausência, principalmente por notar que alguém já me fazia companhia.

Edu - Pô Diego. Eu estou te procurando há um tempão. Onde você se meteu?

Eu – Tá bravo porque cara? Você estava muito ocupado com as suas amigas... Então te deixei sozinho, simples assim. (disse com raiva).

Edu - E você também estava bem ocupado por aqui, não é?

Que situação! Acho que em qualquer lugar que estivéssemos... Eu teria que me ‘revelar’ antes de qualquer coisa, pois o Edu fazia questão de demonstrar para todo o mundo a nossa relação. Claro que adorava essa atitude dele, mas a vida era muito perigosa e, nem todas as pessoas aceitam essa história completamente de boa. O cara sacou o que acontecia por ali e, logo se despediu de mim, saindo rapidamente dali.

Edu – Já vai começar de novo? Quem era aquele cara? Para isso que você queria me acompanhar?

Eu – Conheci-o agora, mas você não se importa mais com isso, não é? Ao menos alguém aqui quis me fazer companhia.

Edu - Vamos embora Diego. Não quero discutir com você.

Eu - É melhor você ir ficar com as suas amigas. Não vou a lugar nenhum contigo.

Edu - Eu acho que é melhor mesmo. Ao menos elas não me irritam.

Eu - Ótimo. Divirta-se, pois já estou indo embora e, vou sozinho.

Sempre essa mesma história. Não suportava mais tantas brigas. Será que nunca ficaríamos bem de novo? O Edu passou o dia inteiro sem dar noticias, mas a mãe dele já tinha me informado sobre o seu paradeiro e, logicamente, a Clara me acompanhou até o barzinho onde ele e o Breno estava. Que missão difícil a minha. Faltava bem pouco para eu desistir dessa idiotice.

Edu – Olha só quem está aqui... Vou até fingir que é uma coincidência, mas estou feliz em te ver.

Eu – Haha. Engraçadão você hein? Eu precisava sair um pouco, relaxar, e esquecer umas pessoas desagradáveis da minha vida.

Edu - Humm. Ultimamente você está muito estressado mesmo e, nem adianta tentar esquecer essas pessoas. Impossível!

Breno – Ah! Gente... Parem com isso. Vamos manter a paz por aqui.

Clara – Diego... Se vocês começarem a brigar... Te deixo aqui sozinho dessa vez. Ok?

Eu – Tá todo mundo contra mim agora? Sou o único errado aqui? Tudo bem, não digo mais nada.

Breno – Relaxa cara. Não estou defendendo ninguém. Ok? E então... O que vamos fazer no final de semana? Qual a programação?

Edu - Nós vamos para Angra.

Por que ele respondeu por mim? Eu não precisava que ninguém decidisse a minha vida. O que esse cara estava tramando dessa vez?

Eu - O que?!?! Você nunca quer ir para lá. Sei que tem algo de errado nessa história. Já pode ir me contando de uma vez.

Edu – Não tem nada de mais meu amor. Relaxa! Dessa vez, vou fazer a sua vontade. Olha só que maravilha! Vai ser muito divertido.

Permanecemos mais um pouquinho por lá, mas esse papo bagunçou totalmente a minha cabeça. O Edu sempre pôs vários obstáculos quando o assunto era a minha cidade. De onde surgiu essa vontade repentina de ir para lá? Ah! Que curiosidade! Só esperava receber uma linda surpresa, como tantas outras que já ganhei dele. Não queria pensar na possibilidade de enfrentar outro problema no meu caminho, pois não iria perdoar qualquer pessoa que tentasse me humilhar.

Realmente, meu desejo era está com a minha família, meus amigos... Então, seja qual fosse o plano dele, eu tentaria me divertir, e não deixaria nenhum mal me atingir. Por fim, o final de semana chegou rapidamente. Então, seguimos para Angra sem grandes dificuldades. Essa seria a ocasião ideal para retomar o nosso relacionamento novamente. Nosso momento especial já estava todo planejado na minha mente. Por isso, recebi uma ajuda fundamental de uma amiga para preparar um ambiente tranquilo e confortável para ficarmos juntos outra vez. O Edu permanecia estranho, conversava bem pouco comigo, meio pensativo e totalmente distante. Acho que ele também planejava algo para mim. E agora? Quem iria surpreender o outro primeiro?

Por fim, o tempo passou bem rápido. Aconteceria uma festa naquela noite. Sempre gostei desses eventos, sem regras, diversão, pessoas animadas, enfim, já estava totalmente acostumado com esse ambiente. Dessa vez, o Edu não reclamou, aceitou tudo na maior tranquilidade. Quem sabe isso não seria o início de uma bela mudança? Logo, encontrei meus amigos por lá. Tudo seguia tranquilamente, mas o Edu demonstrava uma intimidade além do normal com o André. Como assim!? Inacreditável! Eu não que eles fossem inimigos, mas essa aproximação me deixou totalmente desconfiado. Não queria questioná-lo, então deixaria rolar. Chega de confusão na minha vida. Mais os problemas sempre me procuravam. Às vezes não conseguia evitar tantas complicações no meu caminho.

André - Vamos dançar cara? Eu ainda consigo fazer alguns movimentos. Que tal relembrar os velhos tempos?

Por que essas coisas só aconteciam comigo? Estranhamente, o Edu me incentivou a aceitar. Ele já estava muito entrosado com as minhas amigas, conversando animadamente. De certa forma, isso me incomodou um pouco. Fiquei completamente sozinho com o André e, dessa vez não houve brigas nem discussões. Ah! Que situação mais confusa! Minha atenção estava direcionada naquele cara tão irritante. Não conseguia disfarçar minha inquietação. Nem me diverti realmente. O que estava acontecendo comigo? Rapidamente, retornei onde eles estavam.

Eu - Sobre o que vocês tanto falam hein? Não enjoam de conversar não? Edu... Eu quero ir para casa.

Edu – Nossa! Que cara mais curioso. Vamos ficar mais um pouco. Vem participar da conversa conosco.

Eu – Não quero ficar mais aqui. Preciso te mostrar uma coisa. Vem comigo?

Edu – Ah! Eu também preparei algo muito especial. Vou dançar para você nessa noite.

Eu – Que piada é essa agora? Você nem sabe dançar. Olha só, não comece com os seus joguinhos.

Edu – Errou de novo. Vou te mostrar o que eu sei fazer. Presta atenção em mim. Acho que você vai gostar.

Agora sim, não faltava acontecer mais nada na minha vida. Não conseguia acreditar que ele estava fazendo isso comigo. Ele começou a dar seu ‘show’, dançando para todos que estavam por ali. Pior do que presenciar essa cena... Foi perceber que os meus amigos estavam envolvidos nesse ‘circo’. Impossível esconder a minha decepção. Eles dançavam sensualmente. O Edu estava empolgado demais, exibindo seu corpo para todo mundo e sorrindo para mim. Como pude ser enganado dessa forma? Que ódio! Virei motivo de piada naquele momento. Que humilhação! Para completar, o André foi convidado á juntar-se nessa palhaçada.

Eu – Você não vai aceitar, não é? André... Pensa na nossa amizade hein.

André - Relaxa cara. É só uma dança. Não tem nada demais.

Realmente, não poderia mais confiar em ninguém nessa vida. Me traíram da forma mais cruel que pudesse existir. Meu sangue já fervia de tanta raiva. Mais tarde, ele retornou onde eu estava... Todo empolgado. Minha vontade era de socar a cara dele até eu me aliviar completamente. Conseguiram destruir a minha noite.

Edu - Porque você não veio dançar comigo? Queria ficar agarradinho contigo hoje. E então... Que nota eu mereço?

Eu – Cara... Vai para o inferno! Você acabou com a minha diversão. Pode ir lá continuar seu ‘showzinho’, que eu vou ficar aqui te aplaudindo.

Edu – Ah! Quanto drama. Você queria que eu me acostumasse com a sua vida, seus amigos... Então, to me esforçando.

Eu - Você nunca dançou na sua vida. Não caio nessa história. Ok? Ficou esse tempo todo tramando com eles.

Edu - Eu nunca te disse que não sabia dançar. To adorando essa festa. E, se reclamar muito... Vou continuar dançando com as suas amigas.

Eu - Você é meu namorado e, não tem que ficar se esfregando nelas. Isso não vai ficar assim Eduardo.

Edu – Chega desse ciúme idiota. Eu só estou me divertindo. Ok? Não vou ficar aqui ouvindo suas ofensas. Quando você se acalmar, a gente conversa.

Nunca fui de demonstrar minhas emoções tão facilmente, mas o Edu tanto se esforçou... Acabou me tirando do sério. Ele desapareceu dali, me deixando totalmente sem ação. Nem eu mesmo me reconhecia. Decidi ir procurá-lo para tentar amenizar essa situação. Me sentia como um verdadeiro idiota por ‘correr’ assim atrás dele. Que tormento!

Eu – Edu. Me perdoa. Eu errei contigo, mas você me provocou.

Edu - Você me acusou sem motivo algum. Não fiz nada demais. Para que tanto ciúmes?

Eu - Tente entender, por favor... Me desculpa. Eu te amo Edu. Não faça isso comigo.

Edu - Não sei se você está merecendo, mas dessa vez, eu vou te perdoar. Vamos para casa.

Eu – Não... Eu tenho uma surpresa. Hoje a noite é nossa! Garanto que você vai gostar.

Por hora, estávamos bem novamente. Tentaria esquecer esse triste acontecimento. Eu queria algo diferente para encerrar aquela noite. Já estava tudo preparado para aproveitarmos esse momento só nosso. Agora a verdadeira festa iria começar.

Edu – Não tem problema nós ficarmos por aqui não? E se aparecer alguém de repente?

Eu - Não. Fique tranquilo. Ok? Agora somos eu e você, a casa é toda nossa.

Edu – Já que é assim, vamos aproveitar. Amor... Me ajuda a tirar a minha roupa.

Tirava peça por peça, deixando- o completamente nu. Em nenhum momento, ele negou meus beijos e o meu carinho. Seria maravilhoso terminar a noite dessa forma: com muito amor e sexo. Porém, rapidamente o Edu me deixou na cama e, saiu dali, mas retornou em seguida, completamente vestido de novo. Acho que esse cara estava querendo me enlouquecer.

Edu - Hoje eu não to a fim. Você me irritou tanto... Que perdi a vontade. Acabou o clima.

Eu – Edu... Você vai mesmo fazer isso comigo? Eu preparei tudo com tanto carinho... Vai me dispensar desse jeito?

Edu – Quer saber? Eu dancei tanto com os seus amigos. To muito cansado cara.

Eu – Tudo bem. Eu já notei qual é a sua. Acho melhor a gente dormir mesmo, não tem mais sentido em ficarmos juntos.

Já me sentia tão mal com essa história. O Edu queria vingar-se de qualquer maneira e, isso não estava certo. Parecia outra pessoa diante de mim. Se a intenção era ‘imitar-me’... Ele seria reprovado nessa farsa, pois nunca lhe tratei assim com tanto desprezo. Ninguém merecia viver essa experiência terrível. No outro dia, acordei de mal humor. Era nítido a minha irritação, nem dava para esconder. O período que fiquei por ali na minha cidade foi muito complicado. Eu tentava agradá-lo de todas as formas possíveis: me declarei, mandei chocolates, mensagens e presentes, mas só recebi ingratidão. Enfim, retornamos ao R.J. Naquele dia, nem sinal dele na faculdade. Pensei que seria mais uma de suas brincadeiras, mas segui até a sua casa e, o encontrei super mal, resfriado... Todo carente. Decidi ficar mais um tempo por ali, tentando animá-lo. Ele não demonstrou nenhuma reação estranha pela minha presença. Então, fiz companhia, cuidei... Enfim, ofereci todo o meu amor para ajudá-lo a se recuperar mais rápido.

Eu – Te trouxe um presente. Agora... Quando estiver triste ou com saudades de mim... Basta você olhar para isso.

Edu – Nossa! Que presente mais estranho é esse amor?

Nossa! Que bela forma de agradecer! Que cara mais difícil. Na intenção de desculpar-me corretamente, comprei uma almofada vermelha no formato de um coração, escrito à frase ‘eu te amo’. Esses presentes não faziam muito o meu estilo, mas o Edu gostava dessas coisas bem românticas. Por isso, resolvi presenteá-lo, mas novamente meus planos falharam.

Eu – Cara... Eu estou me esforçando. Seja mais educado, por favor.

Edu – Relaxa meu amor. Ok? Eu gostei do presente. Vou pôr aqui do meu lado para nunca me esquecer de você.

Eu – Ufa! Até que enfim. Acho que você está fazendo de tudo para eu desistir, mas não vou te dar esse gostinho.

Edu – Seja forte. Não quero que você desista de mim. Continue lutando, uma hora vai dar certo.

Eu – Ok. Então, amanhã eu tenho planos para nós dois. Vamos passar o dia inteiro junto.

Por quanto tempo mais eu conseguiria resistir? Conforme as semanas passavam, mais difícil se tornava a nossa relação. O Edu não facilitava, nem reconhecia minha dedicação. No dia seguinte, acordei disposto a fazer tudo diferente. Segui até a sua casa novamente para lhe fazer companhia, mas quando cheguei por lá... Uma desagradável surpresa... Nem sinal dele por ali. Fiquei esperando por várias horas, e ninguém aparecia. Pensei em desistir naquele mesmo instante, mas decidi suportar por mais um tempo. Já estava entardecendo, quando ele retornou.

Edu - Oi meu amor. Ficou esperando muito tempo?

Eu – Ah! Tá me achando com cara de trouxa? Estou desde cedo aqui. Você já sabia o que eu estava planejando para a gente. Fez tudo de propósito.

Edu - Me desculpa amor. Eu fui malhar e, depois saí com alguns amigos. Me atrasei.

Será que valia mesmo a pena? Já estava farto dessa história. O Edu estava se revelando um cara totalmente frio e vingativo. Tentaria manter o equilíbrio e, seguiria firme no meu objetivo. Disfarcei minha decepção, mas ele me conhecia e, sabia como eu estava me sentindo de verdade.

Eu – Tudo bem. Esquece esse assunto. Vou esperar você se arrumar para a gente dar umas voltas.

Edu – Amor... Agora eu to cansado, sem clima. É melhor você ir para casa. Amanhã a gente faz alguma coisa juntos.

Inacreditável! Minhas forças já estavam se esgotando. O Edu estava destruindo os meus sentimentos. Quanto mais ele me tratava dessa forma, mais minha raiva aumentava. Minhas lágrimas já rolavam de tanto ódio. Que situação! Até quando? Era o que eu me perguntava. Arranquei aquele triste acontecimento do meu pensamento e, no outro dia resolvemos ir ao cinema. Às vezes, nós conseguíamos nos entender e fazer algo realmente bom. Seria necessário muito amor para vencer essa provação. Ele estava mesmo a fim de arruinar a minha vida.

Edu – Nossa! Que filme chato. Bem que você poderia ter escolhido outro hein.

#CHATO.

Eu - Se você não quer esse filme, nós vamos mudar agora.

Na verdade, ele estava curtindo todo o meu esforço em fazê-lo mais feliz. Decidimos assistir outro filme e, às vezes eu percebia o Edu sorrindo, mas logo disfarçava para não ter que admitir minha vitória. Por hora, estava tudo tranquilo. Mais tarde, seguimos para a minha casa. Ele estava cheios de planos novamente para nós. Meu desejo era que não fosse outra desagradável surpresa.

Edu – Temos uma festa para ir no sábado. Você me acompanha?

Eu – Ah! Não sei se eu quero. Não esqueci a humilhação que você me fez passar naquela festa.

Edu – Ainda essa história? Esquece isso, por favor. Dessa vez, é o aniversário do meu avô, na praia... Eu sei que você gosta dessas coisas. Não vai acontecer nada de mais. Ok?

Eu – Se você diz, mas eu vou levar alguém para me fazer companhia. Não vou ficar sozinho outra vez.

Acreditei nas suas palavras e aceitei esse convite. Infelizmente, o Thiago nunca mais estaria ali para me acompanhar e ajudar nesses momentos com a sua família. O Edu agia completamente estranho, me ignorou totalmente na frente de todo mundo. Se fosse para me tratar desse jeito... Para que me convidou? Fiquei arrasado! Apesar dos seus pais ‘brigarem’ com ele pelo tratamento que eu recebia... De nada adiantou. Também não insistiria mais. Acho que a intenção dele era apenas me causar sofrimento, nada mais. Enfim, os dias ali passavam devagar. Queria ir para casa rapidamente, mas não poderia. Precisava conversar com alguém, me desfazer desse fardo tão pesado sobre mim, pois já sentia minha vida desmoronando. Ainda bem que não estava sozinho diante desse problema. Dessa vez, levei uma amiga comigo. Desabafei com ela, contei toda a minha decepção com esse cara e, ainda descobri que todo aquele ‘teatro’ que aconteceu lá na minha cidade... Foi tudo uma armação.

Claro que fiquei muito chateado com essa revelação. O que me machucou profundamente foi perceber que os meus sentimentos já não significavam nada para ele. Enfim, tudo explicado, desculpas aceitas... Depois de conversarmos, eu já me sentia um pouco melhor. Mais tarde, algumas pessoas decidiram ir até a praia e, tal. Já estávamos no verão e, aqui no R.J o clima sempre era muito quente. Então, nada melhor que relaxar e aproveitar esse ambiente. Tudo seguia perfeitamente, até o Edu começar a se exibir para mim. Claramente, queria chamar a minha atenção, mas como não me importei... Ele rapidamente carregou em seus braços uma garota que estava por lá, até chegarem ao mar e, continuou junto dela, cheio de intimidade.

Chega! Não conseguia mais suportar. Desapareci da gente de todo mundo. Só queria ficar sozinho no meu canto, sem ninguém me incomodando. Passei o dia trancado no quarto. Mais tarde, a minha amiga foi ao meu encontro. Ela me aconselhou e incentivou a ir num show que aconteceria a noite aqui na praça da cidade. Eu queria evitar está perto do Edu, mas resolvi aceitar. Precisaria mesmo me distrair, pensar em algo bom. Enfim, segui junto com os outros e, até consegui me divertir apesar de todos os problemas. Ele não se importava mais comigo e, na hora de dormirmos... Praticamente me esnobou. Fiquei no quarto com outros garotos, num ambiente completamente desconhecido para mim. Os pais dele, a todo o momento me questionavam, querendo saber o porquê de tanta frieza, mas não saberia respondê-los. E, assim chegamos ao fim daquele péssimo final de semana.

Já estava segurando minhas emoções, pois eu sentia que a qualquer momento iria explodir por tanta pressão. Permanecemos em silêncio até chegarmos a minha casa. Os dias passavam e, parecia que todas as minhas tentativas de reconquistá-lo fracassavam. Era desanimadora essa situação, mas daria a minha jogada final e, se não desse certo dessa vez... Seria mesmo o fim do nosso relacionamento. Por fim, decidi agir com o coração. Convidei a Clara para me acompanhar nessa difícil missão. Circulamos por várias lojas, na intenção de encontrar algo que demonstrasse todo o amor que sentia por ele. Depois de tanto tempo observando diversos presentes... Ela finalmente avistou algo interessante.

Clara – Tenho certeza que ele vai amar. Fica tranquilo e confia em mim.

Eu - E se ele debochar novamente, achar estranho, brega? Não sei não, acho melhor escolher outra coisa.

Clara – Se ele te provocar de novo... Dou uns tapas nele, rsrs. Relaxa! O Edu vai gostar. Bom... Se esse presente fosse para mim, eu iria adorar.

Ainda bem que eu sempre tinha os meus amigos por perto, mas ela nunca perdia a oportunidade de me deixar tímido, rsrs. A Clara era uma pessoa maravilhosa. Enquanto nós seguíamos para casa, eu recebia dela muitas dicas de como me vestir, e o que fazer para essa ocasião especial. Passei o dia ensaiando uma maneira correta para me declarar. Anoiteceu e, segui ao seu encontro. Ele ficou totalmente surpreso em me ver, já que estávamos ‘brigados’.

Edu – Humm. Você por aqui? O que aconteceu dessa vez? Tá todo arrumado assim para que?

Ah! Quantas perguntas, mas segui a opinião da Clara. ‘abandonei’ meu estilo naquela noite. Me aprontei bem diferente do que o normal. Me sentia como um idiota vestido daquela forma... Todo mauricinho, rsrs. Depois de muito insistir, o Edu aceitou sair comigo. Nem eu mesmo me reconhecia. Levei-o num restaurante muito agradável. Conversamos demais. Por fim, nós caminhamos para um local que era muito especial para ele. Não sabia o que dizer realmente, mas deixaria o amor falar por mim.

Eu – Esse lugar te recorda alguma coisa?

Edu – Claro. Eu te trouxe aqui quando te pedi em namoro. Pena que você estragou tudo.

Eu - Edu. (eu disse pegando sua mão) Eu te amo. Não vamos falar do passado.

Acho que ele ficou meio desconcertado com a minha atitude, mas não poderia dar errado dessa vez. Fiz tudo certo. Ele evitava olhar nos meus olhos, mas não desistiria. Impossível não perceber que o Edu ainda me amava. Eu lutaria com todas as minhas forças por esse amor.

Eu – Sei que falhei muito contigo, mas nunca se esqueça do quanto eu te amo e acredito no nosso amor. Você deu sentido a minha vida.

Meu coração pulsava rapidamente. Já estava completamente nervoso. Nunca pensei em fazer algo desse tamanho por alguém, mas ele queria provas... Então, eu demonstraria verdadeiramente todos os meus sentimentos.

Eu - Edu. Você é o homem da minha vida. Eu te amo de verdade e, é tanto amor, que meu coração fica acelerado quando estou contigo, fico completamente sem ação ao seu lado. Estou disposto a recomeçar. Por favor, me perdoa. Volta para mim.

Poderia ficar por ali dizendo muitas coisas naquele momento. Afinal, nós já passamos por cada situação complicada, mas o meu desejo era que todas as palavras que falei, chegassem rapidamente em seu coração. Por fim, peguei o presente... Um par de alianças, para selar a nossa união. Ele permanecia imóvel, sem expressão, me observando. Nem eu mesmo acreditava no que estava prestes a fazer.

Eu – Eu quero você na minha vida novamente... Aceita namorar comigo?

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Comentários

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Haja Rivotril e Gardenal nessa relação, PQP!!!

Numa situação dessas, daria um pé na bunda de uma vez por todas e iria realmente festejar a vida, com alguëm que me desse valor...

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Diazepam nos dois. ..cara quando eu ler este conto vou precisar de terapia. ..

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Bem que o Diego merece o que o Edu ta fazendo com ele,porque tudo que o Edu ta fazendo o Diego ja fez por ele,mas mesmo assim,eu acho que o Edu ta exagerado.Na minha opinião o amor deles e meio loco,mas o amor é assim,cheio de loucuras,mas é a melhor locura do mundo.To AMANDO o conto.BJSSSSSSSSSSSS

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Muito fofo o pedido do "Diego". Por mais que eu ache que o "Diego" merecesse levar um gelo, realmente algumas coisas que o Edu fez não foram nada legais, é péssimo ser desprezado.E S* você é uma amiga maravilhosa, eles tem sorte de tê-la ao lado deles. =D

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Como sempre perfeito. Concordo com o comentário do Shot, as vezes a vida nos ensina da maneira mais dificil mas é isso ai. Sem contar que ri bastante no inicio do relato com as artes do Edu para com o Dih foi ilario a maneira como ele agiu, mas fiquei um pouco angustiada pelo sofrimento do outro... mas no fundo ele estava vendo apenas o reflexo das proprias atitudes... Sensacional vale mais que 10 e saibam que vcs ja conquistaram o meu carinho grande beijo *----* Ansiosa pela continuação!!!

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Cara Amiga CARPE DIEM! Gostaria de ti pedir um favor. Se realmente o Edu existir, diga-lhe que ele é lindo com todos os seus defeitos, e se um dia Deus me permitir, que eu possa encontrar uma pessoa tão especial como ele. Por favor também diga a Diego que eu entendo tudo que ele fez, pois eu sei o quanto é ruim assumir tantas responsabilidades sem ter o amadurecimento necessário pra isso. Mais... O que o Edu fez com ele...Ainda é muito pouco se for comparar as ações dos dois. Em fim...Gostaria de ti agradecer por este capítulo maravilho a qual me fez lembrar o quanto é importante dar valor a (s) pessoa(s) que está(ão)do nosso lado, pois isso só acontece quando nos perdemos. E também por mim fazer lembrar todas as merdas e besteiras que eu fiz e faço.Agora tenho certeza que darei mais valor ao meu próximo relacionamento, que não terei medo de amar e ser feliz.Obrigado, beijos.

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CARPE DIEM* você é demais! E esses seus momentos filósofos me deixam de queixo caído. Bjão.

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É melhor o Edu tomar cuidado, pois por causa disso ele pode acabar perdendo o Diego. E como um velho ditado (o amor e o odio andam de mãos dadas).

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Se ele não aceitar dá um chute na bunda dele

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Eu era igual ao Diego, e sou um pouquinho ainda, mas tive que mudar meu jeito (mesmo contra a minha vontade) para conquistar o menino que eu tô afim, e estou bem perto disso.Eu odiava ele e hj a gente se dá super bem. Acho que quando se vale apena, toda mudança é bem vinda, ainda mais pelo Edu, que parece ser o homem que TODO MUNDO sonha.Mas também acho que não era necessário um jogo, bastava uma conversa madura e sincera. Porém de qualquer forma, o Diego sede, afinal ele ama o Edu !!!! Bjs

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cara o edu pegou pesado não sei como ele conseguiu fazer isso com vc, mas pelo jeito ele conseguiu oque queria. adoro sua história bjs

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Por incrivel que pareca eu fiquei cm peninha do diegokkkk, to torcendo pro edu voltar pro diego, acho que o dii ja aprendeu a licao.

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