“Você sabe que ainda há uma chance para você? Por que há uma faísca em você. E só precisa acendê-la, deixa-la brilhar e apenas dominar a noite como o dia da independência.”
Será que Felipe realmente gostava de Bruno? Por que será que um simples “Plebeu” conseguiu mexer tanto com o coração desse play boy que mulher alguma conseguiu arrancar nem um simples sentimento?
Bem. São tantas perguntas e tão poucas respostas, mais agora esta tudo se clareando! Clareando assim como a visão de Felipe que ia acordando aos poucos, ele ia abrindo os olhos lentamente não sentia mais Bruno em seu peito e ao olhar para o lado também não o viu, Ele estava começando a pensar que ele tinha fugido. Felipe então levantou, foi até ao banheiro fez sua higiene e ao voltar viu um papelzinho encima do criado mudo que dizia o seguinte. “Sei que ficou louco por não me ver no quarto e pensou que eu tinha fugido mais eu não fugi. Fui procurar alguma padaria para comprar nosso café da manhã”.
Ele deu um sorrisinho bobo de quem estava apaixonado, colocou o papel encima da cama e em seguida se deitou novamente para esperar Bruno. Depois de alguns minutos Bruno chega com um monte de sacolas e Felipe corre para a mesa.
Felipe: Então? O que trouxe pra gente comer?
Bruno: Hum... Bom dia pra você também.
Felipe: Ou, desculpa é que eu estou brocado de fome.
Bruno: Sem problemas, pode comer tudo, estou sem fome.
Felipe: Ain. O que foi que eu fiz dessa vez?
Bruno se senta junto com ele na mesa.
Bruno: Nada.
Felipe então começou a comer enquanto Bruno ficava o observando. Mais quando um deles pensou em dizer algo alguém bate na porta. Era Clara, a recepcionista.
Clara: Garotos, o taxi só vai voltar a funcionar depois do meio dia.
Bruno: Nossa!
Felipe: Pode dispensa-lo. Meu chofer vem pegar a gente.
Bruno: Chofer?
Clara: Ok. Mais vocês vão ter que desocupar o carro.
Felipe: Descemos em dez minutos.
Clara sai e Felipe fecha a porta.
Bruno: Pera ai, você tenho um chofer?
Felipe: Tenho. Geralmente toda pessoa rica tem um.
Bruno: E por que diabos você não me contou?
Felipe: A pra que? Pra você se aproximar como tudo mundo faz? Por causa do dinheiro.
Bruno: Você está me chamando de interesseiro?
Felipe: Se a carapuça servil.
Bruno: Há. Agora eu entendi o porquê da sua namorada terminar com você. Seu ogro.
Felipe: E você seu interesseiro.
Bruno: Riquinho mimado.
Felipe: Seu viado atirado.
Bruno: Atirado eu?
E assim eles continuaram com os insultos e cada nova palavra eles se aproximavam mais e mais, até chegar ao ponto que um podia sentir a respiração do outro. Então Bruno resolve cessar a briga.
Bruno: Seu... Seu... Gostoso.
Felipe: Seu... Seu... O que você disse?
Bruno: Gostoso, eu te quero.
Foi o sinal verde para Felipe poder avançar o sinal de novo, Sem pensar duas vezes jogou o garoto em cima da cama e subiu encima dele cuidadosamente começou a beijar seu pescoço e ia subindo mais, e quando ele foi dar um beijo em Bruno alguém bate na porta novamente.
Felipe: Ai, tá de sacanagem né?
Ele sai de cima de Bruno. E vai abrir a porta.
Clara: Já se passaram 20 minutos.
Felipe: Nossa. Eu não tinha percebido? Vamos então Bruno.
Eles foram para a saída do hotel e ao chegar à porta Bruno da de cara com o carro enorme, uma BMW preta esportiva. Felipe abre a porta do passageiro e fala ao motorista.
Felipe: Volta pra casa de taxi que hoje eu estou a fim de dirigir.
Bruno: Não Felipe. Quero te levar em um lugar primeiro, pede pra ele nos esperar.
Felipe: Onde?
Bruno: É uma surpresa. Vem comigo?
Bruno pega na mão de Felipe e tentou puxa-lo, só que não conseguiu e ao olhar para traz ele o viu com a cara fechada e olhando para a suas mãos. Bruno a soltou e pediu desculpa. Ele então foi andando para a entrada de uma reserva florestal e Felipe logo atrás dele.
Bruno: Espera! Se não quiser vir comigo, não precisa.
Felipe: Mais eu quero.
Bruno: Então por que me olhou daquele jeito.
Felipe: Bruno, as pessoas lá fora tem muito preconceito o que iriam achar se vissem o filho do homem mais poderoso de São Paulo de mãos dadas com outro rapaz.
Os dois continuaram andando até que ficaram bastante afastados da cidade então eles chegaram.
Bruno: É aqui.
Felipe: Nossa que lugar lindo, nunca tinha ouvido falar.
Bruno: Geralmente não vem ninguém aqui. Eu sempre digo que esse lugar é só meu.
Felipe: E por que me trouxe aqui?
Bruno: Na verdade nem eu sei. Talvez por gratidão. Sabe? Quando você me salvou daqueles dois. Sabe lá o que eles poderiam ter feito comigo.
Felipe: Só fiz o meu dever.
Bruno: Own. Meu Herói.
Dizendo isso Bruno se senta por cima da grama e dá pequenas palmadinhas no chão em sinal para que Felipe se sentasse ao lado dele. Felipe se sentou, mais não ficou sentado por muito tempo, deitou e puxou Bruno, que se apoiou em seu peitoral.
Felipe: Olha aquela nuvem parece um coração.
Bruno: Felipe! Não acha que nós estamos velhos de mais pra gente brincar disso?
Felipe: A é? E o que gente da nossa idade costuma fazer?
Bruno: Sei lá, talvez jogar golfe.
Felipe: Golfe?
Bruno: É. O que foi? não gosta?
Felipe: Não é isso, é que eu pensei que poderíamos fazer uma coisa melhor.
Bruno: A é? O que?
Felipe sobe em cima de Bruno, chega perto de seu ouvido da uma pequena mordidinha na ponta da sua orelha e cochicha em sua orelha.
Felipe: Que tal terminarmos o que a gente começou lá no quarto?
Bruno passou o braço por cima do pescoço de Felipe.
Bruno: Ótima ideia.
Felipe começa a beijar o pescoço de Bruno. Depois vai subindo, subindo e quando ele encosta seus lábios no de Bruno o celular dele toca.
Felipe: Velho, já é a segunda vez. Tu num vai atender não né?
Bruno: Pode ser importante.
Felipe: Mais importante que o nosso primeiro beijo?
Bruno: á quer saber de uma coisa? Que se dane seja lá quem for.
Bruno desliga o telefone e o joga longe. Felipe chega mais perto, fecha seus olhos e beija Bruno. Foi um beijo calmo que expressava muito amor. Bruno se entregou totalmente a Felipe, e ele fez o mesmo. O clima então começou a esquentar os dois já estavam bastante excitados. Felipe tirou blusa e voltou a beijar Bruno que logo percebeu que Felipe já estava de pau duro. Então ele começou a passar a mão em sua grande volume e ....