CE2/20 – Arco-Íris de Paixão

Um conto erótico de ASmedeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 3370 palavras
Data: 20/09/2012 09:05:28

A cor do passado é sempre viva

12 de julho de 2001 – quinta-feira.

NO CAPÍTULO ANTERIOR (19):

● Ainda em Candeias Mário conversa com Bruna na cozinha recordando das diabruras vividas com a mãe da negrinha, Bruna entra vestindo apenas uma calcinha folgada. Mário vai para o quarto de Jaqueline que está de ressaca e novamente se entregam e durante a foda Jaqueline fala o nome da filha que assistia sem que ele soubesse. Continua chovendo e as meninas correm para o rio, Nana vestida somente calcinha e Bruna nua. Mário tira a roupa e também mergulha no rio e Bruna fica impressionada vendo o pau duro, Nana fala que ele deveria ser muito gostoso e a amiga pergunta se ela aguentava, a negrinha senta no colo de Mário e geme agoniada rebolando enlouquecida no pau eHá pouco havia deixado Fabíola no apartamento da mãe que, como sempre acontecia se recusou sair do quarto enquanto ele estivesse lá.

– Não ligue para isso filha... – levantou e parou na porta – O importante é que você está bem e que teremos quinze dias só nosso...

– Poxa pai, a mãe parece bicho do mato... Tá bom, não vou ligar pras coisas dela – tentou ensaiar um sorriso – Então amanhã a gente se vê...

Desde as férias no Ceará Fabíola mudara do vinagre ao vinho para desespero da mão que perdeu a ouvinte de suas besteiras contra o pai.

– Não te entendo Fabíola... – Olga olhou para a filha – Você sabe muito bem que seu pai não é flor que se cheire e...

– Para com isso mãe! – gritou sem conseguir aguentar o velho lenga-lenga – Para! Não quero saber e nem ouvir a senhora jogar veneno contra papai... – saiu da sala batendo os pés – Não se preocupe, a senhora vai ter o resto do mês sozinha...

– Ei! Me respeita menina e... Que negócio é esse?... Está saindo de casa...

– A senhora bem que ia gostar... – respirou, o peito tremeu, a raiva incontida se alastrou pelo quarto – Vou! Vou sair desse inferno, não aguento mais dona Olga! – entrou no quarto e puxou a porta que bateu forte como se fosse um estrondo.

Olga olhava para a porta fechada sem saber se soltaria os cachorros ou deixava a filha em paz, respirou fundo e abriu a porta do quarto da filha.

– Você não tem esse direito de falar comigo nesse tom!

– Me deixa em paz mãe! Toda vez é essa confusão... – virou para a mãe com as roupas na mão – Não tenho nada com essa confusão de vocês, não me use como arma contra o papai...

– Ele lhe virou mesmo contra mim... Tu és uma ingrata Fabíola...

– Ingrata eu?! Me diz uma coisa mãe... O que papai fez de tão grave contra a senhora? – o corpo tremia de rai-va – Diz mãe? O que ele fez além de trocar o inferno pelo céu!

Olga sentiu o chão se abrir, cambaleou e se apoiou na parede. Não tinha o que dizer, tudo o que sentia era ódio simples por ter sido abandonada.

– Não sou ingrata mãe... – ia voltar arrumar a mala quando decidiu falar tudo sem medo de magoar a mãe – Mãe olhe em sua volta... Onde está o vovô Lauro, onde estão os Tios Fernando e Zé? – esperou para ver a reação da mãe, mas Olga ficou parada sem conseguir rebater – Da mesma forma que o papai resolveu não mais aguentar suas coisas também toda sua família se afastou e sabe por quê? Porque nem a senhora gosta da senhora, ninguém gosta de quem não gosta de si mesmo...

Olga sentia os pés presos no assoalho, até a filha estava lhe deixando como todos a deixavam, para ela eram todos ingratos e sem coração que não a entendiam.

– Onde você pensa que vai... – a voz mesmo quase inaudível era uma ameaça.

– Não penso, vou passar minhas férias com meu pai...

– Quem disse? – se jogou para frente arrancando as roupas da mão da filha – Você não se governa... Só vai para onde eu quiser que você vá! – estava enlouquecida, pegou a mala e jogou de encontro à parede – E não autorizei... Você não vai, enquanto morar nessa casa, comer e vestir às minhas custas sou eu quem dá as ordens!

– Quer saber de uma coisa dona Olga! – não se deu o luxo de calar – Soca essa casa e tudo o que a senhora tem na bunda... Não preciso de nada disso... – o rosto ardeu com o tapa que a mãe lhe deu.

– Me respeita sua nigrinha! – tornou esbofetear o rosto da filha – Ainda sou sua mãe e você não vai faltar com o respeito... – Fabíola encarou a mãe sem dizer nada, o rosto esbofeteado ardia como se pegasse fogo, não respondeu, apenas virou as costas e ia sair – Onde você pensa que vai!

– Me larga mãe, me deixa... – segurou a mão da mãe – Não quero...

– Não quer o que, heim? Não quer o que, fale!

– Me deixa mãe, pelo amor de deus me deixa... – os olhos ardiam, não queria chorar, não naquele momento – Me larga, vou embora... Pode ficar com sua casa, com as roupas que comprou pra mim... Não quero nada!

– Vai embora e não quer nada é! – segurou na gola do vestido e puxou – Esse também fui eu quem comprou... Não que nada é, vai embora? Pois vá, mas vai como entrou em minha vida, nua... – ia puxar a calcinha quando Fabíola revidou.

– Essa calcinha foi meu pai quem me deu... – olhou para a mãe que segurava o rosto, tinha dado um tapa para se proteger – A senhora nunca me quis como filha, eu sempre fui bucha de canhão para suas brigas com papai...

Saiu do quarto e pegou o seu celular, ia sair de casa vestindo apenas a calcinha quando a mãe chamou.

– Espera Filha... Me desculpa... – Fabíola olhou para ela, a mãe chorava – Não vá, não vá...

Fabíola tinha ligado para a vizinha que, como sempre, tinha escutado tudo.

– Suzana, abre a porta... – saiu.

A amiga vizinha já lhe esperava na porta e se espantou ao ver que Fabíola estava quase nua. No apartamento não lembrou do telefone do pai e ligou para o avô que não demorou chegar e queria tomar satisfação com a filha.

– Não vovô, deixa... Me tira daqui, me leva pra casa... Quero o papai...

Na casa do avô já estavam os tios que também queria tomar satisfação com a irmã, Fabíola não deixou e cho-rou chamando pelo pai.

– Isso não está certo pai – Fernando se afastou com o pai – Olga precisa de cuidados médicos...

– Vamos com calma filho, você sabe como é o gênio de sua irmã e... Tua sobrinha também não fica longe...

– O senhor é culpado pai, sempre passou a mão na cabeça dela e Fabíola é uma boa menina e não merece passar por isso...

Aos poucos os ânimos se acalmaram, Firmina – esposa de José – providenciou roupas para a sobrinha e tentou acalmar o marido que estava possesso.

– Ôi moleca! – Mário atendeu ao telefone – Já tá com saudades do coroa?

Fabíola sorriu, pela primeira vez desde que saíra de casa conseguiu sorrir.

– Vem me buscar pai... Por favor, vem me buscar...

– Que foi? É a Olga não é? – estava trabalhando no quarto do hotel – Faz o seguinte, tranca a porta e vá Assistir um bom filme que ela se aquieta...

– Não pai, não estou na casa dela... Tô na casa do vovô, vem me buscar...

Sentiu que alguma coisa estava errado e vestiu uma bermuda e saiu, quando chegou Fabíola estava na porta conversando com o avô.

– Pai! – correu e se jogou em seus braços.

O avô ficou parado, tinha muito medo da reação do genro. Mas quando soube Mário espantou a todos por não falar nada contra a mãe de sua filha.

– Um dia isso ia acontecer – olhou para os cunhados e sogro – Ela vai comigo, depois veremos o que fazer.

– Está certo Jangalão... – Fernando tentou brincar – Tu vais ficar aqui até quando?

– Nossas passagens estão marcadas para amanhã... Vou levar minha moleca pra conhecer um lugar fantástico e nos divertirmos muito, não é moleca?

No hotel subiram sem falar nada, tanto ele quando ela estavam ainda abalados.

– Sim pai, vamos pra onde?

– Também não sei... – sorriu e abraçou a filha – Só sei que amanhã estaremos longe daqui...

– Fala sério pai... Deixa eu ver as passagens – ele entregou – Vamos pra casa da tia?

– Talvez – tirou a camisa – Ou talvez não... – lembrou da chácara Canaã – Vou fazer umas ligações depois te digo.

Era uma das coisas que maravilhava a garota, o pai sempre conseguia colocar cor e doce em tudo o que fazia, tirou a bermuda emprestada e deitou na cama sentindo-se mais cansada como nunca tinha sentido e quando Mário voltou para o quarto ela já estava dormindo.

Acordaram cedo e foram os primeiros a tomar café, saíram com bastante tempo de antecedência com medo do transito para o Galeão, mas chegaram com bastante folga.

– Pai, preciso de roupa...

Compraram o básico necessário que, depois que vestiu, não só encantou a ele como chamou atenção de quem a via.

– Meu deus! Está uma gatassa... – beijou o rosto da filha – Quando chegarmos compramos o que falta...

– Para onde estamos indo mesmo pai?

– Calma, paciência – puxou seu ombro e foram para a fila.

O voo demorou o de sempre e quando saíram do salão de desembarque Fabíola deixou escapar um gritinho de satisfação ao ver Amanda esperando.

– E aí, onde teu pai maluco vai nos levar?

– Tu também vai? Cadê a tia e Clarinha?

– Devem estar voando agora mesmo – sorriu ao ver o tio – A mamãe quase tem num troço quando falei que tu pediu para eu ficar...

Não era incomum verem um casal se beijando, mesmo que a moça fosse muito mais nova e não foi um simples beijinho de sobrinha e tio.

– Olha a saliência! – Fabíola abraçou os dois – E agora pai, vamos para onde?

– E tu também não sabe?

Não conseguiram falar com Mário já tinha saído se esgueirando por entre a multidão que lotava o aeroporto e não viram que ele estava no balcão da Sertaneja conversando com a gerente, as garotas estavam sentaram no chão ao lado das malas.

– Vamos lá molecas... – chamou seguido pela gerente que falava ao telefone – Já voaram em teco-teco?

– Teco-teco? – Fabíola olhou para o pai – Que diabo é isso pai?

– Não é teco-teco doutor – achou graça do espanto da garota – Não se preocupe, o voo é tranquilo e a aeronave novinha em folha, vamos?

Um rapaz colocou as duas malas no carrinho elétrico e seguiram para o hangar das pequenas aeronaves onde um piloto acenou e os conduziu para um bimotor já ligado. As garotas se entreolharam antes de entrar.

– Te devo mais essa... – Mário deu um tapinha na bunda da moça que sorriu – Quando voltar vou cobrar o jan-tar, viu?

Vanessa olhou desconfiada para os lados e como não viu ninguém deixou que ele lhe beijasse e apertasse sua bunda.

– Deixa de sacanagem professor... – tirou a mão da bunda – E essa loirinha, quem é?

– Você só pensa naquilo? – sorriu e meteu a mão debaixo da saia, o dedo riste fustigou a calcinha – É minha filha!

– Para com isso homem – olhou desconfiada para os lados – Tá bom! Amanda sabe dela?

– Tu és muito maldosa... – puxou pela mão até a porta do avião – Mandinha vem cá! – quando a sobrinha apa-receu apresentou a gerente – Fala pra essa cabeça suja quem é a loirinha aí?

– Fabíola? – olhou para o tio – É minha prima, filho do tio por quê?

– Alguém me chamou? – Fabíola apareceu – Alguma coisa pai?

– Nada não... – sorriu e entrou – Vai, libera logo essa geringonça... – Vanessa travou a porta por fora e liberou a decolagem.

Ainda tiveram que esperar na pista por quase quarenta minutos antes da aeronave taxiar e levantar voo.

– Quem era ela pai?

– Mais uma conquista desse vida mansa... – Amanda atalhou – Ela queria saber quem tu eras...

– Você não perde a oportunidade, né morena? – desafivelou o cinto ao ver a luz ficar verde – Vanessa é gerente da companhia aérea e, por coincidência, foi minha aluna no Dom Carlo...

– Porque ela queria saber quem eu sou?

– Ora por quê? – Amanda também liberou o cinto – Queria saber se não era mais uma putinha do teu pai... – riu e calou, o copiloto saiu da cabine.

– Bom dia, meu nome é Armando, sou copiloto e o piloto é o Comandante Gilberto... – sentou no braço da pri-meira poltrona – Em caso de emergência saltará do teto máscaras de oxigênio, as poltronas são flutuantes... Estamos voando em um Aero Commander modelo Baron-B58 – falou o de praxe e informou que a previsão era uma hora de quarenta minutos até o destino.

– Porra tio, pra onde estamos indo mesmo?

– Calma moleca, vocês não vão se arrepender – levantou e serviu sua primeira dose de uísque e pegou suco para as garotas – Alguma vez eu já levei vocês para algum lugar ruim?

Na porta da cabine de comando havia um monitor de televisão que começou passar um documentário sobre a cidade, Fabíola foi quem assistiu entanto Amanda tinha deitado nas poltronas logo atrás de Mário. O frio gostoso e as cortinas fechada criou um clima de repouso.

– Lipe, vem pra cá... – Amanda chamou baixinho.

Mário olhou para trás, a sobrinha tinha aberto a camisa e mostrava os peitinhos morenos.

– Não começa Mandinha... – colocou o braço para trás e acariciou a perna da garota sempre prestando atenção na filha que parecia cochilar – Espera, você vai adorar para onde vamos...

Mas a garota estava morrendo de saudades, não queria esperar e levantou a saia tipo cigana colocando a mão entre suas pernas.

– Não sua doida, olha a Fabi...

Amanda sorriu, abriu as pernas e afastou a calcinha e ele tocou, ela suspirou e jogou o corpo para cima sentindo o dedo entrar.

– Pai?! – Fabíola viu e olhou para frente – Vocês estão malucos... Para com essa sacanagem Mandinha...

Mário tirou o dedo e lambeu sentindo o sabor que tão bem conhecia, Fabíola fechou a cara e voltou para sua poltrona. Pouco antes de chegarem novamente o copiloto saiu da cabine.

– Gostaram do documentário? – falou e notou que somente a loirinha estava acordada – Você já conhece a região de Candeias?

– Não... É para lá que estamos indo?

– Claro, foi o doutor quem havia pedido que mostrássemos a região – se encostou na porta – Pensei que todos soubessem o destino – sorriu – Por favor, chame o doutor e diga quem em cinco minutos estaremos pousando.

Fabíola chamou o pai e depois a prima que continuava com o seio para fora da blusa.

– Acorda vagabunda, estamos chegando...

No pequeno campo de pouso apenas um taxi esperava por eles e Mário estranhou não ver Jaqueline.

– Doutor, dona Jaqueline não pode vir – entregou um bilhete que explicava o motivo de não estar esperando enquanto o motorista colocou as malas no carro.

– Vamos lá meninas...

Seguiram direto para a Canaã e foram recebidos por Nana que abraçou apertando Mário, as meninas olhavam achando o lugar meio acanhado em se tratar das extravagâncias de Mário.

– Nana essa é minha filha Fabíola e a morena com cara safada é Amanda, minha sobrinha – esperou que se cumprimentassem – E aí, o que foi que aconteceu?

– É a tia Aurora... Parece que está muito mal... – pegou as malas e colocou no quarto de Neto – Tia Jaqueline falou para recebê-lo e que a casa é sua... O senhor não trouxe bagagem?

Falou que a mala preta era a sua e que Fabíola esquecera de despachar a sua.

– Agora um bom banho e depois vamos conhecer o paraíso... – abraçou a filha, Amanda estava deitada arru-mando a mala.

Saiu do quarto deixando as duas se preparando para o banho e foi para o de Bruna onde sabia que Nana tinha deixado a mala.

– Sua filha é muito bonita tio... – Nana virou para ele quando ouviu a porta fechar – Tem quantos anos?

– Quase tua idade... – sentou na cama e a negrinha acocorou em sua frente e tirou seu sapato – E Carminha?

– A mãe melhora e piora... – ajoelhou e desafivelou o cinto – É teimosa como uma jumenta, a tia já quis levar ela pro hospital...

– Depois dou um pulo lá pra matar saudades – acariciou os cabelos – E os bruguelos?

– Os tiçãozinhos tão cada dia mais traquinas – puxou a calça e ele levantou um pouco para ajudar – Como é, aceita ser meu compadre?

– Já aceitei – olhava para ela sabendo muito bem o que queria – E o fogo, ainda está forte?

– Tu não perde a oportunidade né sem safado – tirou o cacete meio mole – Tem dado muita pimbada por aí?

– Que nada, o trabalho não deixa...

– Mentiroso... Tia Jaqueline falou que tu tem mulher em todo lugar... – massageou o pau e lambeu – Fiquei uma semana sentindo doer... – brincou com o pau já duro – Mas tava morrendo de saudades... A Bruna também...

– E ela, como está?

– Tu deixou ela doente viu?

– Só pela chupada?

– Não, língua não machuca ninguém... – tornou lamber e engolir – Tu lascou o cu dela... – olhou para ele – A coitadinha botou até sangue pela bunda, seu malvado...

– Mas não fiz nada...

– Fez sim, tu atolou o dedo nela... – lambeu e engoliu – Ela só não gritou porque a tia apareceu...

Fechou os olhos revendo o aperreio das duas quando Jaqueline gritou avisando que estava descendo, Bruna pulou para o rio parecendo uma perereca e Nana quase não conseguiu levantar.

A negrinha chupou um pouco mais antes de levantar o vestido e sentar em seu colo, estava sem calcinha.

– Ai! Tio... Não acostumo com ele... – rebolou sorrindo – Mais que é bom isso é...

– Safada! – puxou pelo braço e lhe beijou a boca pela primeira vez – Tu não tem medo de engravidar?

– Ia adorar parir um filho teu... – lambeu a ponta do nariz e começou estocar – Tu ia deixar eu ter?

Mário não respondeu, talvez pela incerteza de que seria bom para ela gerar mais um filho e também pelo medo de tornar acontecer igual a Janaina.

– Porra tio... Hum! Hum! Hum! Gosto de teu pau batendo no fundo de minha xixita... – no rosto uma máscara indescritível entre sofrimento e desejo – Ui! Ui! Hum! Hum! Foda gostosa tio...

E era ela quem comandava, dele apenas o pau que lhe arrancava sensações sem igual e a negrinha cavalgou e se esfregou sentindo aquele gosto gostoso pinicando a xoxota e se alastrando pelo corpo.

– Isso é que é pau tio... Hum! Hum! Hum! Ai! Não aguento mais, vai tio, vai... Me enche, me enche...

E ele encheu, gozou sem o espanto da primeira vez. Encheu as entranhas e ela suspirou sentindo o corpo es-tremecer.

– Pai! Pai! – Fabíola bateu na porta – Tu já banhou pai?

Dessa vez Nana não titubeou, saiu de cima dele e pulou a janela e jogou um beijo silencioso sentindo que deveria ser sua sina sempre correr quando ele gozava.

Fabíola ainda bateu na porta por alguns minutos antes de desistir e voltar para o quarto. Mário levantou, tomou banho e saiu, as duas ainda conversavam sentadas na cama.

– O lanche tá servido... – Nana entrou como se nada tivesse acontecido – Sim! Tio, a tia falou pro senhor ir buscar a charrete no Abrãao...

Na mesa da cozinha lancharam conversando animados, Nana logo se enturmou e falou sobre o rio, as monta-nhas e as piscinas naturais no riacho do cachorro.

– E a cidade, o que tem de bom por lá? – Amanda não era muito chegada na vida do campo.

– Ora! Tem um bandão de coisas... Tem o hotel onde o tio ficou, o cinema Aldeota e vai ter também um balneário no pé da serra do angico, mas não dá de ir andando, é muito longe.

Não tinham passado pela cidade, o aeroporto ficava entre a Canaã e Candeias.

– O tio pode levar vocês no rio, ainda dá tempo... Só não vou porque ainda tenho que matar as galinhas pra janta – olhou para Mário – Tio, pode deixar que amanhã no cagar dos pintos pego a charrete viu?

Mário não estava cansado, preferiria ficar deitado em uma rede, mas os apelos carinhosos da filha e da sobrinha lhe deu ânimos...

●●●●●●●●●●

NO PRÓXIMO CAPITULO (21):

● Durante a viagem para Candeias Mário recorda do dia em que Henrique lhe levou para conhecer a nascente do rio e de como tudo tinha virado sacanagem, de como comeu o cuzinho de Jaqueline e da brincadeira com ovo cozido enfiado na bunda e da orgia com a namoradinha, Carminha e Henrique.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive ASmedeiros a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários