• 8 – Faça meus sonhos se tornarem reais
Era uma tarde ensolarada, isso Eu podia perceber. Estávamos no Jardim, Walmir, Eu e... Uma garota que aparentava ter dois a três anos. Estávamos em uma espécie de piquenique familiar. Pude notar os rostos dos pais de Walmir, logo de primeira. Meu pai, Silvia, Marcos, Acácio, Plinio, Pedro, Celina e Sofia também se encontravam sentados à toalha xadrez posta no chão. Todos sorriam e desfrutavam da comida. Em um dado momento, Walmir pôs a garota no colo e correu; em alguns segundos em ouvia os dois me chamando, porém eles não me chamavam de José, mas sim de papai. Por instinto, corri em direção aos dois e a cada vez que Eu me aproximava eles pareciam ficar mais longe e a luz do sol começou a cegar-me a vista. E, de repente, abri meus olhosE o jardim se transformou em cama, e o Walmir que sumira estava ao meu lado, e a claridade ainda me cegava. Como num flashback, comecei a lembrar de todos os fatos que ocorreram na noite de meu aniversário; A ligação, a declaração, a música... Enfim, todo o nosso amor passava-se em um pequeno intervalo de tempo. Percebi que ainda estava pelado e meu pênis pendia para o lado esquerdo, por causa da posição – Conchinha. – em que estava. Ao tornar a plena consciência de tudo o que acontecera, comecei a beijar e passar meu nariz e minha barba na nuca de Walmir, que aos poucos fora chegando mais perto de meu corpo. O cheiro que o quarto exalava e a situação em que estávamos, me fez ficar excitado em questões de segundos. Posicionei a cabeça de meu pênis na entrada daquela gruta que aguentara bastante coisa na noite passada e comecei a forçar. Como só ouvia gemidos abafados vindo do Walmir, não parei a penetração e segui em frente. Com muito esforço, em alguns minutos, meu pau já estava cravado no ânus de Walmir.
– Bom dia, Baixinho. – Gemi sussurrando em seu ouvido.
– Bom dia, meu Grandão. – Ele falava ainda gemendo.
Com o calor da situação, segurei Walmir pela cintura o mais forte que pude e comecei a manter um ritmo rápido e forte. A cada estocava que Eu aplicava, Walmir gemia de prazer. Houve uma hora em que ele jogou seus braços para trás e começou a rebolar, ainda de costas para mim, em meu pau. De repente senti seu ânus contraindo e percebi que ele gozou. Um pouco mais de dez minutos depois Eu gozei. Aquilo fora o bastante para apagar o meu fogo matinal.
– Você não cansa? – Perguntou Walmir virando-se para mim e dando-me um beijo com gostinho de quero mais.
– De você? Nunca. – Segurei-o pela cintura e o pus encima de mim. Não atrevi a levantar meu pau, pois sabia que o Walmir não iria ceder.
Ficamos nos beijando por alguns segundos e depois dirigimo-nos para o banheiro. Tomamos um banho – Dessa vez sem maldade. – demorado e cheios de carícias e beijos. Ao sair do banheiro trocamo-nos e fomos ajeitar a bagunça que havíamos feito na noite anterior. Enquanto Eu trocava os lençóis que denunciavam uma ótima noite de sexo, Walmir fora buscar o desinfetante para limpar o sangue. Sim, ele havia se machucado e não havia me falado o que acontecera. Só vim dar por saber o que Eu fiz quando Eu vi o sangue no chão. Era de se imaginar; estávamos há um mês sem transar, e logo quando transamos nós nos atrevemos a fazer sexo sem camisinha.
Walmir limpou sua mesa de estudo e o chão que estava com esperma e sangue em algumas partes. Quando Eu estava calçando os meus sapatos, Walmir entra pela porta perguntando:
– Você já vai, Grandão? Não vai nem esperar o café?
– Eu não vou agora. Vou comer. Mas também não iria sem fazer uma coisa. – Walmir ficou com uma feição de quem não estava entendendo nada.
Lembrei-me do presente de papai e comecei a procurar. Encontrei-o, por fim, em uma das gavetas do guarda-roupa de Walmir. Sentei-me na cama e fiz menção para que o Walmir se aproximasse. Abri a caixa e vi uma carta. Achei estranho, porém comecei a abrir e ler a carta. Nela papai falava sobre tudo o que ocorrera desde que Eu havia conhecido:
“Olá meu filho. A essa hora você deve estar ao lado da pessoal que você mais ama nesse mundo e não preciso estar aí para saber que você olhou para ele agora. Quero, desde já, agradecer por tudo o que você me fez desde que conheceu o Walmir. Eu havia perdido o meu filho por alguns anos, porém Eu o encontrei. O encontrei mais feliz, mais maduro e mais humilde. Eu nunca imaginei que uma pessoa fosse mudar tanto sua vida. Você deve estar pensando que seu presente de aniversário é essa carta, mas não é. Ao perceber que, aos poucos, você mudava para melhor, comecei a investir em sua educação e bem-estar, ao ver que você se esforçava para tornar-se independente e levar o Walmir para longe daqui, Eu comecei a querer ajudar-te de algum jeito. Sei que você ficará feliz com o seu presente, pois, desde que você era criança, você sempre ansiava por isso. Parabéns meu único e eterno bebê. Com amor, Papai.”
Meus olhos não puderam conter a emoção em meu peito, se Eu estivesse certo aquele presente mudaria a minha vida. Comecei a retirar alguns enfeites da caixa e por fim vi duas chaves no fundo da caixa e o chaveiro com a foto de minha mãe e meu pai segurando-me no braço quando Eu ainda era um recém-nascido. Na chave havia um enderenço que Eu conhecia pouco, mas por ter o nome “Boa Viagem” aquilo já me alegrava. As lágrimas inundaram meu rosto e Eu abracei, por fim, meu Baixinho. Este, por sua vez, apenas retribuiu o abraço sem entender o que acontecera. Ao me desprender do abraço e enxugar minhas lágrimas pude falar:
– Esta aqui é minha mãe. – Falei mostrando o chaveiro para o Walmir. – Mãe, esse é meu Baixinho. – Na hora Eu vi uma lágrima cair do rosto do Walmir. – E Walmir, essa é a chave de minha nova casa.
Nesta hora, ele ainda perplexo me abraçou e falou:
– Parabéns, meu lindo! Agora você é quase independente. – Ele falou e desprendeu-se de meus braços. – Sua casa é no centro? Ou perto da escola? Ou...
– É em Boa Viagem, Baixinho. É no Recife. – Walmir então desfez o sorriso e ficou sério. Olhou para os lados e procurou palavras para poder expressar-se:
– Você vai me deixar? É isso?
– Não. Você vai comigo, não vai?
– José, Eu não posso abandonar minha vida...
– Ótimo! Fica aqui então. – Falei alterado. – Eu largaria tudo por você, largaria tudo pelos seus sonhos, largaria por... – Nessa hora Walmir cola sua boca na minha e vai parando em meio a selinhos.
– Eu não posso abandonar minha vida. E minha vida é você. E não importa para onde você vá, Eu irei com você. Está feliz agora Mr. Drama?
– Pra falar a verdade? Não. Tá faltando meu beijo. E Eu quero agora. – Falei isso puxando o Walmir pela cintura e dando-lhe um beijo.
Sentei-o em meu colo e começamos a nos beijar. O momento fora interrompido com o meu celular tocando encima do criado-mudo.
– Alô?! – Respondi sem ânimo.
– Como é que está o mais novo papai?
– Pedro?! – Exclamei com um cinismo estampado na voz. – Não tinha hora melhor para ligar, não?
– Na verdade não. Não tem hora melhor para te dar a noticia do ano. A Nanny está se mudando para a sua casa. Quem deu seu endereço? Minha mãe. Os pais a expulsaram e foi o único meio que ela encontrou.
– Só isso, Pedro? Recado dado. Tchau! – Finalizei a ligação com o tom mais grosseiro e calmo ao mesmo tempo.
– O que ele queria? – Perguntou Walmir preocupado olhando para mim ainda com seus braços laçados em minha nuca.
– Eu tenho um grande problema. A vadia foi expulsa da casa dos pais e está vindo para cá. Tenho que ligar pro meu pai pra saber se ela pode ficar na casa dele ou se Eu vou ter que arrumar um lugar para ela.
– Ops! Nós temos um grande problema, você quis dizer. Tudo o que diz respeito a você, direciona-se a mim também. Essa é a realidade. – Walmir falou dando um beijo em mim.
– Você é incrível, Baixinho. – Falei dando-lhe um beijo.
– José? – Nesta hora ele corou. – Eu preciso... Eu preciso de mais um filho seu. Faz amor comigo?!
Rá! Ele não precisava nem pedi duas vezes. Joguei-o de lado e cai com meu corpo encima dele. Dessa vez queria ser o mais carinho possível. Desnudei-o aos poucos; tirei sua camisa, sua bermuda e depois sua cueca. Aquela bunda nua na minha frente era a visão de um paraíso. Paraíso este que me proporcionava o maior prazer do mundo. Desci por sua barriga até chegar o seu ânus e comecei a lamber, chupar e mordiscar aquela região do pecado. Enquanto minha língua contornava suas curvas, Walmir contorcia-se de prazer. Não aguentando mais, abaixei minha calça e, com meu pau já ereto, comecei a penetrar de leve. As estocadas dessa vez estavam suaves e Eu podia sentir o ânus de Walmir engolindo cada centímetro de minha vara. Peguei as pernas do Walmir e joguei-as por cima de meus ombros. Deitei-me um pouco por cima dele ainda estocando de leve, porém dessa vez beijando a boca e mordiscando os mamilos de meu Baixinho.
Quando senti minhas bolas encostando-se a poupa da bunda do Walmir, comecei a aumentar o ritmo fazendo com que Eu e ele anunciássemos o gozo ao mesmo tempo. Fiquei estocando ainda de leve lá dentro esperando meu pênis baixar de volume.
– Quantos filhos nós já temos? – Perguntei olhando em seus olhos e beijando sua boca.
– Acho que uns cinco. – Ele falou rindo. – Temos que ter mais cuidado da próxima vez.
– Por que você não gosta de transar sem camisinha? – Perguntei curioso. Aquilo me sufocava.
– Doenças, José. Você sabe que tenho medo.
– Mas Eu sou limpo. Você é limpo. E Eu já te prometi ser fiel por toda a minha vida.
– Okay! Okay! De vez em quando a gente pode fazer isso.
– Eu te amo, meu Baixinho.
– Eu te amo mais, meu Grandão.
Naquela manhã ainda transamos por mais duas vezes. Logo após tomamos café e depois voltamos ao quarto. Dessa vez apenas para dormir.
...
É incrível quando encontramos o amor de nossa vida. Seja paciente! Pois se você não encontrou, um dia irá encontrar. Saiba que, no mundo, sempre há alguém que te quer bem. Alguém pra te amar.