CE2/28 – Arco-Íris de Paixão

Um conto erótico de ASmedeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 3821 palavras
Data: 21/09/2012 20:23:36

28 – PISCINA DE ÁGUAS AZUIS, SENTIMENTOS SEM COR

18 de julho de 1999 – domingo.

NO CAPÍTULO ANTERIOR (27):

● A chuva melou o programa no Jardim Zoológico, Amanda chupa o pau de Mário e a irmã entra no quarto para vestir o biquine e pergunta que gosto tinha chupar pau. Amanda brinca e faz a irmã também chupar o tio, mas quando percebe que ele ia gozar sobe e senta, o pau entrou e a irmã se espanta. Amanda manda que ela tire a roupa e sente no rosto de Mário que chupa a bichinha da loirinha e goza, a irmã também goza e sente a xoxota cheia do gozo de MárioO dia amanheceu chuvoso, quando desceram para o restaurante não havia aquela zoeira barulhenta dos outros dias, quase todos pareciam estar com frio e estranharam ao ver as garotas vestidas em biquine.

― Vão para a praia com esse tempo? – Marly sentou junto com eles.

― Essas três são maluquinhas amiga... – Mário sorriu – Dizem que vão para a piscina...

― Que tal o balneário? – Marly olhou para Amanda – Quando estive lá eu gostei...

― Não gostei... Adorei! – a mão debaixo da mesa acariciava a perna de Mário – O tio também gostou muito, não foi Lipe?

Terminaram o café e correram para a piscina, Marly balançou a cabeça sorrindo.

― Sim, ia esquecendo... – abriu a bolsa e tirou um envelope branco – Silvia pediu para te entregar isso... Man-dou um beijão...

Mário abriu, era o convite de casamento e recordou o encontro com a garota maluca quando esteve na URFJ no final de maio.

― Obrigado, mas não sei se conseguirei ir... – leu novamente – Não conheço Arcozelo...

― Não quero desculpas esfarrapadas... – sorriu e segurou sua mão – Nicinha também ordenou que tu vá... E meu cabeludo também... Sobre Arcozelo não tem erro algum, é só dizer o voo que providencio transporte... Olhe lá, não vá fazer essa desfeita...

― Vou ver, quem sabe... – tomou outra xícara de café preto – Não sei é se o noivo vai aprovar...

― Ele não sabe de nada, quero mais é que Januário se exploda... – sorriu – Mas se fosse por mim...

― Já sei... – sorriu – Seria meu nome nesse convite!

― Você é o genro que toda mãe sonha ter... – o rosto ficou sombrio – Não sei o que Silvinha viu naquele pé rapado...

― Não ia dar certo Marly, sou muito velho... – sorriu relembrando a garota maluquinha – Não ia dar conta...

― Claro que ia, a diabinha me contou as aventuras de vocês... – suspirou – Sabe o que mais queria?

― Lá vem besteira!

― Não é besteira não... E se prepare que a propaganda foi grande... – sorriu divertida – E não foi só da Silvia, Nicinha também saiu doidinha por esse tiozão safado...

― Estou com medo, acho que não vou!

― Tenha medo não meu filho, o cabeludo e essa sua amiga lhe protegerão das aves de rapina mineiras... - levantou e abraçou o amigo – Deixa eu ir, meu voo sai dez e meia... Te espero lá, não vá dar cano...

Somente as três tiveram coragem de enfrentar a chuva na piscina, Maria Clara era a mais brincalhona e eufórica depois do gozo da noite, as Amanda’s riam alto a cada nova piada que a loirinha contava. Mário ainda ficou conversando com Nataly antes de pedir a bebida para criar coragem e também cair na piscina.

― Vai encarar a chuva? – a garçonete ouvia as risadas das meninas – As três estão com a corda toda...

Recebeu o copo e bebeu quase de uma só golada, Nataly sorriu e voltou para o bar e, quando retornou, trazia o litro.

― Seu Reinaldo perguntou se o senhor não quer logo o litro... – serviu outra dose e sorriu.

Estavam no pequeno hall de acesso às piscinas e quadras de esporte do hotel, no restaurante apenas um ou dois casais faziam a pequena refeição.

― Prefiro que você sirva as doses... – brincou com a garota – Limpa a vista...

― O senhor é brincalhão e... Mentiroso – olhou para ele – Esta rodeado de gatinhas bonitas...

― Nenhuma tão formosa como você – gostava de brincar com as meninas do hotel – E nem perfumada... – pu-xou a garota e deu um cheiro no cangote.

― Pare com isso seu doido – sentia a pele arrepiada – Seu Reinaldo não vai gostar dessa sua brincadeira... Ai! – Mário puxou mais o braço e ela caiu sentada em seu colo – Alguém pode aparecer seu Felipe...

Mas não levantou, não era somente ela que tinha uma certa tara pelo hospede costumeiro, outras garotas tam-bém adoraria estar em seu lugar e sentir o braço forte lhe abarcando e não fez nada para impedir que ele metesse a mão debaixo de sua roupa e fizesse carinho na xoxota por cima da calcinha já úmida.

― Não faz isso comigo... – se jogou para trás abrindo as pernas – Para, não faz isso...

Ele ainda massageou a xoxota antes de segurar no queixo e beijar sua boca, Nataly suspirou e quase gozou quando sentiu o dedo entrar em sua vagina e deu um pulo ficando de pé.

― Tu és mesmo muito danadinho... – arrumou os cabelos e levantou a minissaia grená do uniforme ajeitando a calcinha – Esse dedo saliente...

Antes de sair segurou seu rosto e beijou sua boca.

― Vou falar pro seu Reinaldo que o senhor deseja ser servido na piscina – sussurrou e meteu a língua em sua boca – Mas a garçonete da piscina de hoje é a Janete...

Mário sorriu, não era devasso como poderiam imaginar, agir daquela maneira tinha suas vantagens e ele sabia mito bem que não eram poucas.

A chuva não parava de cair e entrou para o bar pedindo que guardassem suas roupas.

― Seu Mário Felipe, a Nataly vai servi-lo como o senhor pediu – Reginaldo, o barman amigo de longas datas sorriu e anotou seu pedido – Não vá machucar muito a garota...

Conheceu Reginaldo através de Floriano – sócio proprietário da rede de hotéis – e logo se tornaram amigos e foi através do barman que conheceu a maioria das garçonetes solteiras.

― Suas meninas estão na piscina do arborizo? – perguntou ao retornar e ele falou que não sabia – Aconselho ficarem lá que é mais perto da sauna e das churrasqueiras... O senhor vai fazer sauna?

Não sabia e Reginaldo falou que Nataly arrumaria tudo. Correu pela área em ladrilhos vermelha sentindo a Chuva fustigar com pingos fortes e gelados, arrependeu de não ter levado a garrafa de uísque.

As três estavam onde o amigo havia indicado e não foi direto para elas, antes ficou na churrasqueira tomando coragem para enfrentar o frio da chuva dentro da piscina, a parede de madeira lhe escondia e as garotas não o viram chegar.

― Chuva fria! – Nataly equilibrava a bandeja com os copos – Tu é um sacana Felipe, não tinha nada de pedir pra eu te servir...

Vestia o maio grená com gravatinha borboleta e boné branco, era uma de corpo mais bonito, a cintura bem feita, pernas grossas e torneadas, seios não muito grandes e um capô de fusca que lhe denunciava o tamanho da vagina.

― Janete é um pé no saco... – puxou a loira que sentou em seu colo – Quando vou merecer algo mais que simples beijinhos?

― Deixe disso seu Felipe, suas sobrinhas – soluçou quando ele colocou a mão entre suas pernas – Quem sabe um dia? – levantou e abriu o armário tirando as louças e a toalha – Seu Reinaldo perguntou se o senhor vai fazer sauna.

― Só se você fizer comigo... – passou a mão na bunda arrebitada.

Nataly sorriu e voltou correndo para o bar, tomou um gole e correu para a piscina.

― Finalmente seu Felipe! – Amanda nadou até ele – Tava fazendo o que?

― Coisas da vida minha moreninha, coisas da vida... – ofereceu o copo e ela deu uma golada – E a loirinha?

― Ficou maluquinha... Tua argentina também não para de falar em... – suspirou sentindo a mão bolinando o bico do peito – Olha! Depois não vai arrepender...

― Arrepender de que? – riu e lambeu seus olhos.

Amanda olhou para as meninas e sentiu a barriga esfriar quando ele puxou o laço do biquine e seus seios ficaram livres.

― Depois não reclama, viu? – olhou para as meninas e ouviu a argentina falar.

― Quiero hacer lo mismo, El va dejar?

Nadou para as duas e tirou o corpinho da amiga e da irmã que perguntou se a amiga não tinha vergonha de mostrar os seios para o tio.

― En mi casa me siento avergonzada, pero aquí este diferentes y no tienen.

― Fala como gente, menina! – a loirinha abraçou a amiga pelas costas.

Amanda sorriu e traduziu e voltou para os braços de Mário.

― Essa argentina está colocando as unhas pra fora – abraçou o tio – Acho que ela não é tão santinha como tu imaginas...

― Não basta a Paula, moleca... – acariciou o rosto e ela fechou os olhos.

― E a tua loirinha? – sorriu – Tu viu como ela te olhou?

― Você é uma diabinha, isso sim... – lambeu os lábios e ela sorriu deliciada – Você tinha que meter tua irmã nesse rolo, não é?

― Tu sabes que ela vive dando em cima de ti... Clarinha não é essa criancinha que vocês imaginam...

― Não pode ser assim Amanda, temos que ter freios em nossos desejos... Aquela loucura com essa garota do Maranhão nunca deveria ter acontecido...

― Não tive outro jeito Lipe, ela viu tu lamber meu peito e... Tu achas que eu dou muita bandeira?

― Sobre o que?

― Sobre a gente... Paula disse que desconfiou desde o início... Fala? Tu achas que... – calou, as duas estavam indo na direção deles.

― Tô com frio tio... – Maria Clara se aconchegou, estava tremendo de frio.

― A Nataly está nos servindo, sai um pouco e chama ela...

As três saíram e ele ficou sozinho de molho, o copo estava aguado e pediu que pedissem bebida para ele.

― A gente pede o que pra lanchar Lipe! – Amanda perguntou e ele mandou que escolhessem.

Começou nadar, tinha que fazer alguma coisa e na cabeça apenas o aluvião de sentimentos e de medo por tudo o que aconteceu nos últimos seis anos em sua vida, pensou em Marina e no amor que os unia, em Silvia sempre aprontando, nas garotas cada vez mais atiradas e até em Paula que se mostrou mais safada do que poderia imaginar.

― Seu Felipe! Seu Felipe!

Parou, Nataly estava na beira da piscina com sua bebida, nadou até ela e saiu de dentro da água, sentou e re-cebeu o copo.

― Suas sobrinhas estão na sauna e seu Reginaldo falou que é para mim ficar por aqui mesmo... – acocorou do lado de Mário – As garotas estavam sem o bustiê dos biquines...

― Sei... – olhou para ela que sorria enigmática – Fica aqui comigo, vamos conversar...

― O senhor viu que elas estavam sem... – sentou do lado e olhou para a mão em sua perna – O senhor não acha estranho elas ficarem daquele jeito?

― Porque eu deveria estranhar?

― Sei lá seu Felipe...

― Esquece esse “seu” ou “senhor”... – acariciou a perna bem feita – Já pedi, lembra?

― Não me acostumo nunca, o senh... Você é hospede da casa, temos regras e se seu Reginaldo me ver lhe tratando assim posso até perder meu emprego...

― Não se preocupe, ninguém vai lhe mandar embora e... – olhava para as pernas em feitas, para os cabelinhos quase translúcidos – E se perder eu lhe contrato!

― Pra fazer o que? – sorriu – O senhor tem hotel?

― Não, mas... Quanto você ganha aqui, um salário mínimo? – a garota não respondeu – Vamos dizer que seja um pouco mais, algo em torno de setecentos reais líquidos, é isso?

Nataly suspirou, não era tanto, não chegava a quinhentos reais líquidos, mas não reclamava e gostava de trabalhar no hotel, gostava de conhecer pessoas e, algumas vezes, sonhar.

― Onde eu iria trabalhar?

― Aqui no Rio poderia ser no meu escritório ou em São Paulo...

― Sou de família pobre Felipe, não tenho pai e minha mãe sempre me deu o que eu preciso... – segurou a mão que lhe acariciava as pernas – Trabalho aqui porque gosto de ver as pessoas... Seu Reginaldo é gente boa, o paizão que eu nunca tive... Um dia vou me formar...

― Você estuda o que?

― Faço cursinho nas horas vagas, quero ser engenheira civil... – passou o dedo pela palma da mão pensando que a vida não estava sendo nada legal com ela – Desde menininha sempre sonhei construir casas e, quem sabe, fazer uma casa bonita para minha mãe e meus irmãos...

― Você tem quantos irmãos?

― Cinco... O José Américo já é casado, a Maria Josefa também, o Naldinho... Reginaldo, que estuda na UERJ e faz direito, eu e a Nelinha que ainda faz a oitava série – sorriu – Mamãe trabalhou muito...

― Então em sua casa são somente quatro com sua mãe...

― Quem dera! Mora tudo lá... O Zé tem dois filhos, a Zefinha tem três e o Naldinho tem uma... Doze pessoas atulhadas em um barracão de três quartos...

Mário suspirou, sabia que poucos tiveram sua sorte e que a grande maioria levava uma vida de subsistência e cheia de aperreios.

― Vamos mergulhar? – encruzou os dedos e beijou o dorso da mão.

― Você tá é doido, quer que eu perca meu emprego? – sorriu e olhou para a área que dava acesso ao bar e restaurante – Se alguém me visse conversando com você...

― Não já falei para não se preocupar... Vamos! – deu um impulso e mergulhou, Nataly soltou a mão e continuou sentada, Mário foi para perto – Deixa de ser medrosa garota, vem!

Nataly olhou novamente para a área, estava doida para ter coragem, nunca tinha banhado em nenhuma das piscinas do hotel.

― Vou ficar chateado e triste se você não vier...

A garota respirou fundo, tirou a gravata de borboleta e o boné e mergulhou, a água estava morna e se deixou afundar afundando os pensamentos sabendo que seu emprego estava por um risco.

― Tá morna, pensei que fosse gelada... – jogou a cabeça para trás arrumando os cabelos loiros – Se eu perder o emprego... Ai! Não... Para com isso Felipe...

Felipe puxou a mão da garota e começaram nadar lado a lado, fizeram o percurso duas vezes antes de senta-rem no raso. Nataly estava quase eufórica, já havia sonhado estar nadando como havia nadado, ser hospede e não garçonete, ser rica e não pobre.

― E aí? Está gostando?

― Tu é muito doido mesmo Felipe... – prendeu os cabelos em coque – Sempre sonhei banhar e nadas nessa piscina... Mas... – calou, viu o rosto aproximar e calou e esperou e aceitou a boca colada na dela como se fosse não uma garota que trabalha no hotel, naquele momento pensava e sonhava sonhos de princesa – Gosto de ti, mas isso não está certo...

― Do que você mais tem medo... Perder o empregou ou de mim?

― Dos dois... – suspirou – Preciso sair, o lanche já deve estar pronto... – levantou e sorriu quando ele puxou sua mão – Me deixa seu doido, seu Reginaldo...

Mario puxou com força e ela caiu em seus braços e queria cair e nunca ter de sair, ficaram se encarando e ela sentiu como um choque quando ele abaixou a alça do maiô e seus seios pularam livres.

― Não Felipe, tenho mesmo que ir – mas não impediu que ele chupasse o biquinho de seu peito e nem que metesse a mão entre suas pernas – Para Felipe, para!

Levantou, ajeitou o maiô e saiu caminhando com passos incertos colocando de volta a gravata borboleta. Mário respirou e também saiu e sentou bebendo o uísque de uma só golada. As garotas saíram da sauna quando ele chamou e pediu para que colocassem o biquine completo.

Nataly voltou com os lanches e ficou em pé, ao lado do armário de louças sem ter coragem de olhar para ele, já era dez e quarenta.

― Vou pro quarto tio – a loirinha abraçou o tio pelas costas – Tô com frio...

Também as outras não quiseram mais voltar para a piscina, Nataly recolheu e limpou a mesa e ele ficou só e metido em seus pensamentos se maldizendo pela expectativa que achava ter criado na garçonete.

― O senhor deseja mais alguma coisa?

Tomou um pequeno susto, os pensamentos estavam distantes e não viu quando a garota voltou.

― Quero... Vou fazer sauna...

Nataly entrou no cubículo e recolheu as toalhas, quando saiu ele ainda estava sentado.

― O senhor pode entrar agora...

― Você vai comigo.

― Não posso, é contra as normas do hotel – sentiu o corpo gelar quando ele levantou e pegou o telefone – O senhor vai ligar para fora?

Mário olhou para ela e não respondeu, discou o número do bar.

― Reginaldo! É o Felipe... A Nataly vai fazer sauna comigo... Está bom... Depois a gente fala – virou para ela que parecia uma estatua de cera – Vamos?

Segurou sua mão e entraram na sauna, a garota não falou nada, não sabia o que falar e ficou parada no meio da sauna.

― Você não acredita em mim, não é? – segurou pelos ombros – Falei para você que nada lhe aconteceria e nada vai acontecer...

― Tu és doido cara... Seu Reginaldo vai me mandar embora... – sentia os olhos ardendo, queria chorar – Por-que tu fizeste isso, tu me fez perder o emprego...

Mário viu as primeiras gotas de lágrima pulando dos olhos verdes claros e decidiu verificar se aquele medo que ela sentia tinha fundo de verdade. Abriu a porta e saiu, tornou ligar e conversou com o amigo, voltou e chamou a garota entregando o telefone.

― Natália, sou eu, Reginaldo... Natália? – a garota ouvia sem ouvir, ainda caiam lágrimas de seus olhos - Escute... Não se preocupe, você não perdeu o emprego está ouvindo... O Mário Felipe é um hospede muito mais especial que você possa imaginar e... Não se preocupe... Deixe eu falar com ele – a garota apenas entregou o telefone.

― Fala buchudo!

― Essa menina é muito especial cara, não vai brincar com ela... – desligou.

Olhou para a garota e acariciou seu rosto e tirou, com a ponto do dedo, as riscas que as lágrimas tinham deixado. Beijou sua testa e entrou na sauna tirando o calção de banho e se enrolando na toalha, apagou as luzes, puxou a porta e deitou na bancada de madeira.

Nataly continuou parada, a voz do chefe não tinha lhe dado tanta certeza como gostaria. Olhou para a porta, suspirou, tirou a gravata borboleta e colocou com o boné em uma prateleira de onde tirou uma toalha. Olhou para a porta e entrou, estava escuro, não via nada e imaginou que Mário estivesse deitado. Baixou a alça do maiô e tirou também se enrolando na toalha como tinha visto centenas de hospedes fazer. Tateou a escuridão e tropeçou quase caindo.

― Posso acender a luz? – a voz era de incerteza.

― Claro que pode...

A lâmpada fria iluminou o lugar, ela viu que ele estava deitado com os braços cruzados debaixo da cabeça, a perna direita flexionada e os olhos fechados.

― Posso deitar aqui? – parou ao seu lado segurando a toalha que lhe encobrias os seios.

Mário abriu os olhos, ela sorria e novamente perguntou se poderia deitar ao seu lado. Mário sentou e lhe puxou para entre suas pernas.

― Desculpa... – a voz da garota era quase inaudível – Desculpa...

― Por quê?

― Por eu fazer aquela cena boba – no rosto um sorriso lhe iluminava – Tu me desculpa?

― Você não fez nada, eu é que devo me desculpar...

― Não Felipe, a única coisa que você fez foi realizar meus sonhos – soltou a toalha e ele suspirou – Olha! Mesmo que eu perca meu emprego, esse está sendo o dia mais feliz de minha vida viu? – sentiu algo que não havia sentido ainda, estava nua com um homem também nu – Tira essa toalha...

Mário balançou a cabeça, não tinha sido para aquilo que tinha convidado, apenas queria carinho e um papo amigo sem outro qualquer envolvimento. Nataly entendeu sem que ele tivesse falado, mas ela tinha sonhos que ele não conseguia visualizar.

― Tira... – ela soltou a toalha e abriu – Tu tens que empatar comigo, estou nua e...

Nem foi preciso falar nada, apenas sorriu e entregou a boca e lhe abraçou sentindo seu peito espremido no peito cabeludo dele.

― Espera... Senta mais pra trás... – esperou que ele afastasse e subiu no primeiro degrau – Não me olha as-sim... Fico com vergonha... – sentou em seu colo e lhe abraçou com as pernas – Me beija... Me beija...

Novamente as colas colaram e as línguas invadiram as bocas, não queria que terminasse nunca, queria conti-nuar para toda a vida sentindo a língua carinhosa brigar com a sua e meteu a mão entre seus corpos e segurou o cacete duro, Mário afastou o rosto.

― Não precisa fazer isso, não foi para isso que te convidei...

― Cala a boca Felipe, cala a boca e me beija – abriu a boca e chupou a ponta da língua.

Arqueou um pouco o corpo e colocou o pau no lugar, Mário sentiu o calor morno da vagina melada abarcando seu membro.

― Espera Nataly, não faça isso...

Mas ela fez, sentou e sentiu sendo varada e preenchida como imaginava que seria, não tinha nada além do desejo de outro sonho que se realizava, mas não se mexeu, apenas tinha sentado e estava com o pau todo enterrado na xoxota.

― Sempre quis estar assim contigo... Hum! Hum! Hum! Felipe... Meu deus, Felipe... Ai! Como é bom... Hum! Hum! Hum! Hum! Deita em cima de mim, vai, vem... – levantou e deitou de pernas abertas – Vem assim, vem... – e ele foi e meteu sentindo o canal amaciar seu pau – Ai! Felipe... Eu sempre quis te dar...

― Carioquinha doida... – abaixou a cabeça e lambeu os biquinhos intumescidos dos peitos pequenos.

― Ui! Chupa... Chupa meu peitinho, chupa...

E ele chupou e estocou e ela gemia o gemido do prazer e ele meteu e tirou e novamente meteu.

― Hum! Hum! Ui! Ui! Meu... Meu... Deus... Ai! Ui! Ui!

As pernas levantadas e ele metendo sentindo prazer em ter prazer, em dar prazer e meu e tirou e novamente meu e ela gemia, e ele chupava o peitinho e ela gemia. Não conseguiria mais, ia gozar e tinha de tirar, não quer gozar dentro, mas ela lhe abraçou com as pernas e lhe puxou para dentro e gritou o gozo gozado quando ele gozou e a vagina fremia a cada novo jato explodindo e enchendo a xoxota.

Ficaram abraçados, os corpos banhado de suor e de prazer.

― Obrigado... Obrigado... Obrigado – ela repetia como se fosse um mantra do prazer.

Quando saíram nus a chuva parecia um dilúvio, não conseguiram ver o que estava próximo, mas lhes bastava a certeza da entrega, estavam saciados e felizes...

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NO PRÓXIMO CAPITULO (29):

● No aeroporto de Tancredo Neves (Confins) de Belo Horizonte Mário encontra Silvia que esperava um grupo de amigos. Silvia vai para a casa da irmã e quando Dandara vê Mário grita e se atira em seus braços, Sandra chega pouco antes da irmã sair, a filha já tinha convencido Mário ficar para irem juntos no dia seguinte. Depois de tomar banho a garota chama Mário para seu quarto e entra no MSN para conversar com Fabíola que não sabia que o pai estava em Minas Gerais, Mário se espanta ao ver a filha nua falando sacanagem com Dandara. O clima tenso, a garota morrendo de desejos e ele passando a mão, brincando com o pilotinho do prazer até que...

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